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TRAUMA ABDOMINAL

ULLY CAROLINE
TRAUMA ABDOMINAL
• DEFINIÇÃO:
– Acidentes que lesam os órgãos situados
na cavidade abdominal.
TRAUMA ABDOMINAL
• Órgãos:
– Ocos: infecção local (conteúdo
eliminado na cavidade peritoneal)
– Sólidos: hemorragia grave (grandes
vasos locais – aorta e v. cava inferior)
TRAUMA ABDOMINAL
• Causas:
– Percussão ou choque (pontapé, coice,
atropelamentos, queda sobre um corpo
duro e efeitos explosivos);
– Pressão ou esmagamento (passagem de
veículo sobre abdome, soterramento);
– Contragolpe ou deslocamentos (queda
sobre os pés, nádegas ou sobre a cabeça);
– Contração muscular brusca (esforço
violento provocando contração súbita dos
músculos da parede abdominal e do
diafragma, ex.: espirro);
TRAUMA ABDOMINAL
• Causas:
– Mecanismo misto (politraumatizados);
– Patologias congênitas (hepatomegalias,
rotura de órgãos ocos ou sólidos)
TRAUMA ABDOMINAL
• Tipos
– Abertos
• provocados por penetração de agente
agressor na cavidade peritoneal, com ou
não exposição de vísceras
• Maioria – intervenção cirúrgica
• Critérios que devem nortear a decisão
cirúrgica:
– Tipo de trauma aberto (PAF, arma branca, corto -
contuso)
– Status hemodinâmico
TRAUMA ABDOMINAL
• Abertos
– Armas de fogo:
• Exploração cirúrgica (90% lesão intra-
abdominal significativa)
– Arma branca:
• < probabilidade de lesar as vísceras
abdominais
• Regiões anterior e lateral do tronco -
anestesia local
• Dorso e flanco – Difícil avaliação (TC triplo
contraste, RX contrastado no cólon e
duodeno)
TRAUMA ABDOMINAL
• Tipos
– Fechados
• Sem penetração
• Os efeitos verificam-se por transmissão da
parede abdominal por contragolpe ou
desaceleração
• Desafio propedêutico: paciente comatoso
(TCE, intoxicação) e/ou lesões
multissistêmicas) – exames complementares
TRAUMA ABDOMINAL
• Avaliação Inicial
– Não visa determinar precisamente o
órgão acometido;
– Existe indicação cirúrgica? (instabilidade
hemodinâmica e/ou sinais peritoneais)
• Recursos propedêuticos específicos
– Exame físico pode ser de pouca
sensibilidade na determinação da
presença de lesão intra-abdominal
(politraumatizado: trauma de crânio –
rebaixamento consciência)
TRAUMA ABDOMINAL
• Sinais e Sintomas
– Dor no local da lesão;
– Pernas fletidas;
– Sinais de escoriações ou marcas de
contusão (socos, volante, cinto de
segurança);
– Pulso rápido e P.A. baixa;
– Náuseas e vômitos;
– Respirações rápidas e superficiais, sem
movimentos abdominais;
TRAUMA ABDOMINAL
• Sinais e Sintomas
– Aumento do volume abdominal;
– Notar o tipo, local e extensão das lesões
parietais e sinal de irritação peritoneal
(abdome agudo, Sinal de Blumberg,
defesa á palpação, rigidez)
TRAUMA ABDOMINAL
• Procedimentos
– Exames primário e secundário,
verificando se há dor abdominal
expontânea ou à palpação;
– Prevenir o choque;
– Vísceras expostas:
• não recolocá-las no lugar,
• Protegê-las com compressa limpa e úmida,
• Acomodando-as com atadura ou bandagem,
• Encaminhar o mais rápido para o hospital.
– Encaminhar o mais rápido para o
hospital.
TRAUMA ABDOMINAL
• Fechados
– Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD):
• Presença de lesões a vísceras abdominais -
em pacientes que de imediato não possuem
indicação cirúrgica, não-responsivos e/ou
hipotensos, sem causa aparente.
• Trauma penetrante (controverso) – arma
branca com penetração peritoneal e exame
físico negativo.
TRAUMA ABDOMINAL
– Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD):
• Catéter na cavidade peritoneal, através de
pequena incisão infra-umbilical, sob visão
direta.
• sensível e específico
• Aspiração inicial: retorno de 20 ml (adulto)
ou 10 ml (criança) – POSITIVO
• Caso isso não ocorra:
– infundir 1000ml S.F 0,9%
– Efluente: 200ml líquido de retorno (análise
bioquímica – dosagem amilase, fosfatase alcalina
e contagem celular)
TRAUMA ABDOMINAL
– Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD):
• LPD POSITIVO – laparotomia exploradora
– >= 100.000 hemáceas/mm3 (10.000 se lesão no
tórax inferior + diafragma)
– >= 500 leucócitos/mm3
– Amilase > 75 UI/L
– Pesquisa + bile ou fibras alimentares
TRAUMA ABDOMINAL
• Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD)
– Baixa especificidade:
• lacerações diafragmáticas, lesão extra-
peritoneal da bexiga, hematomas
retroperitoneais, pequenas lesões intestinais,
lesões em pâncreas, rins e duodeno.
– Falso-positivos:
• sangramentos da parede abdominal
– Baixa acurácia para diagnóstico de lesões de
vísceras ocas
TRAUMA ABDOMINAL
• Lavado Peritoneal Diagnóstico (LPD)
– Contra-indicação absoluta:
• Sinais ou sintomas que por si só indiquem
laparotomia exploradora (pneumoperitônio,
peritonite e trauma penetrante com
evisceração)
TRAUMA ABDOMINAL
• FAST (Focused Assessment Sonography for
Trauma)
• Objetivo principal:
• Identificar líquido livre na cavidade abdominal
• O espaço pleural e o pericárdio também são
observados
• Detecta coleções > 250 mL.
• O LPD torna-se indicado em pacientes
graves, cujo FAST não foi esclarecedor.
TRAUMA ABDOMINAL
• FAST (Focused Assessment Sonography for
Trauma)
• Principais Desvantagens:
• Exame dependente do observador;
• Prejudicado por obesidade e interposição de
gases;
• Baixa sensibilidade para coleções < 500mL;
• Pode fornecer resultados falso-positivos na
presença de injúrias retroperitoneais e lesões de
vísceras ocas.
TRAUMA ABDOMINAL
FAST +
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
• Principal exame para análise detalhada do
traumatismo abdominal
• Grande Vantagem:
• Avaliação adequada do retroperitônio e de lesões
de vísceras maciças
• Grande especificidade para lesões ao fígado,
baço e rins.
• A ESTABILIDADE HEMODINÂMICA DEVE
ESTAR PRESENTE!
• Também são candidatos a TC:
• Achados abdominais não confiáveis e/ou lesões
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
• Contraste VO (Fundamental para o estudo
do abdome e da pelve):
• Opacificação de vísceras ocas
• Contraste EV:
• Identificar coeficientes mínimos de atenuação
entre áreas normais e patológicas.
• O extravasamento do contraste próximo ao hilo
de vísceras acometidas confirma a indicação
cirúrgica.
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
• Principais Desvantagens:
• Baixa sensibilidade para lesões intestinais e
pancreáticas;
• Necessidade de um radiologista treinado para
interpretação das imagens;
• Pobre correlação entre imagens esplênicas e
hepáticas e o subseqüente risco de sangramento
e intervenção cirúrgica;
• Tempo prolongado para realização do exame e a
necessidade de transporte até o setor de
radiologia.
Referências Bibliográficas
• OLIVEIRA, Ricardo Rony de; SOUZA,
Paulo José Barbosa de. Manual
técnico profissional de
emergência médica pré-
hospitalar: primeiros socorros. Vol.
I, Brasília, DF, [200-?]. Cap. VI.
• www.famema.br

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