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MACRÓFITAS

As plantas aquáticas são conhecidas pelos pesquisadores como


macrófitas aquáticas (macro = grande, fita = planta). São vegetais que
habitam desde brejos até ambientes totalmente submersos (isto é,
debaixo d'água).
As macrófitas aquáticas são, em sua grande maioria, vegetais terrestres
que ao longo de seu processo evolutivo, se readaptaram ao ambiente
aquático, por isso apresentam algumas características de vegetais
terrestres e uma grande capacidade de adaptação a diferentes tipos de
ambientes (o que torna sua ocorrência muito ampla).
Devido ao fato das macrófitas aquáticas constituírem um grupo muito
grande, elas são geralmente classificadas em 5 grupos ecológicos,
baseados em seu modo de vida (biotipo) no ambiente aquático :
-Papel de produção primária;
- Participa da ciclagem e estocagem de Nut.;
-Formação de detritos orgânicos;
-Controle de poluição e eutrofização artificial; -
Diversificação de habitats;
- Cria locais abrigo, desova, alimentos,substrato
natural de perifíton;
- Influenciam a sedimentação e retenção de nut.;
- Características fís. e quimica;
- Fluxo de águá.
Papel bioindicador

As macrófitas aquáticas podem atuar como


bioindicadoras. Indicando tanto o estágio sucessional
quanto o estágio trófico do ecossistema aquático. Por
exemplo, a presença de Taboa ou Junco em um
ambiente é indicativa de que o solo naquele local é
muito úmido, sendo o ambiente brejoso ou pantanoso
(estágio sucessional do ambiente aquático).
.
Taboa

Nome científico: Typha domingensis


Bioindicadora: de ambientes brejosos ou pantanosos.

Assim como o Junco, é uma planta emersa que cresce


nas margens de lagoas e represas, sendo muito
freqüente em brejos e pântanos. Ela ocorre em toda a
América tropical e sub-tropical.
Suas longas folhas, de coloração verde, são utilizadas
para a manufatura de esteiras de dormir, cestas e muitos
outro utensílios.
Apresenta grandes espigas marrons formadas por frutos
de fibra lanulosa. Dela se aproveita a paina para
enchimento de almofadas.
Seu caule, muito rico em amido, após ser moído e
tratado produz um polvílho comestível.
Junco

Nome científico: Eleocharis sp.


Bioindicadora: de ambientes brejosos ou
pantanosos.

É uma planta aquática emersa que cresce em


terrenos brejosos ou alagadiços, tendo larga
distribuição em todo o mundo. Suas folhas são
longas e cilíndricas contendo muitos canais aeríferos
(como uma esponja).
Suas flores são muito pequenas e reunidas em
inflorescências características (na forma de uma
espiguilha).
O junco é muito utilizado como matéria prima na
confecção de diversos materiais artesanais e até
mesmo na construção de pequenas jangadas.
A presença de Aguapé, Alface-d'água e Orelha-
de-rato, são indicadoras de ambientes poluídos
(estado trófico do ambiente aquático), pois estas
espécies costumam se desenvolver melhor em
ambientes eutrofizados (isto é, enriquecidos por
nutrientes), com altas concentrações de matéria
orgânica.
Aguapé
Alface d’agua
Orelha de rato
A presença de Lírio-d'água, elódea e algumas espécies
de Nymphoides, são indicadoras de ambientes menos
poluídos
Elódea
Elódea

Nome científico: Egeria densa


Originária da América do Sul, sendo nativa a leste dos
rios Paraná e Paraguai. É uma planta aquática submersa
enraizada, podendo também viver de forma livre.
Multiplica-se com facilidade por fragmentação do caule,
que é muito frágil, sendo esta sua principal forma de
reprodução.
As flores femininas e masculinas são brancas e
desenvolvem-se em plantas diferentes que nem sempre
se encontram próximas.
Quando intensamente iluminadas liberam grande
quantidade de oxigênio que pode ser observado sob a
forma de pequenas bolhas presas às folhas ou se
desprendendo e subindo para a superfície.
Lentilhas d'água

Nomes científicos: Lemna valdiviana, Spirodela sp.,


Wolffia brasiliensis, Wolffiella sp.
Bioindicadoras: de águas eutrofizadas

Pertencem a uma pequena família de apenas 4


gêneros. São plantas aquáticas flutuantes
extremamente pequenas, sendo as menores
angiospermas do planeta.
Possuem uma porção caulinar de onde saem as
folhas. Dois gêneros, Lemna e Spirodela, apresentam
"raízes" submersas. Wolffia é o que apresenta maior
redução (não apresentando raízes e nem tecido
condutor).
A floração e a frutificação são fenômenos muito raros.
Essas plantas ocorrem em lagos, lagoas e represas de
todo o Brasil, constituindo alimento de aves aquáticas
(como patos e marrecos), pequenos peixes,
caramujos, insetos e outros organismos aquáticos.
São utilizadas (principalmente Lemna) como
despoluídoras de águas, filtro biológico (canalizando
esgoto com 97% de retenção de coliformes, metais
pesados e excesso de nutrientes). Em aquários e
tanques podem ser utilizadas como ornamentais,
abrigo para alevinos e alimento para peixes
herbívoros (sendo excelente fonte de proteína,
inclusive para alimentação humana).
Cabomba

Nome científico: Cabomba sp.

É uma planta aquática submersa fixa, que também pode viver de


forma livre. Ocorre somente no continente americano. Seu caule é
delicado e quebradiço, de colorido avermelhado. As folhas são
multipartidas, formando tufos, verdes, vermelhas ou
arroxeadas. Suas flores são de cor arroxeada (ou branca,
dependendo da espécie). Também apresentam folhas flutuantes, mas
somente durante a floração.
É uma planta muito frágil e de crescimento lento, muito utilizada
em aquários por liberar grandes quantidades de oxigênio na água
(quando intensamente iluminada).
Constitui alimento de algumas aves aquáticas, fornace abrigo para
invertebrados (como insetos, caramujos, caranguejos, etc), Pode
servir de alimento e abrigo para peixes e alevinos.
Suas folhas são utilizadas contra desinteria e hemorróidas.
Musgo d'água
Nome científico: Azolla sp.

A Azolla também é conhecida como samambaia d'água, pois


pertence à mesma Classe das samambaias e avencas
(Pteridófitas). É uma pequena planta flutuante livre (cerca de 2cm)
que se multiplica por esporos ou por fragmentação. Apresentam
caule ramificado densamente coberto por folhas pequenas e
alternadas.
É uma rica fonte de nitrogênio, pois vive em simbiose com a alga
cianifícea Anabaena azollae que habita o interior das cavidades de
suas folhas.
Muito utilizada como adubo (por causa do nitrogênio), e constitui
alimento rico em proteínas para bovinos, suínos, aves, peixes e
organismos aquáticos.
Também atua como despoluidora de águas, podendo ser utilizada
no tratamento de esgotos (inclusive retirada de metais pesados), e
assim como outras macrófitas serve de local de abrigo para
microorganismos e invertebrados aquáticos.
Pinheirinho d’agua
Lírios d’agua

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