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RESUMÃO BOLADÃO

- ULTIMO RESUMO QUE FAÇO, ANO QUE VEM NÃO FAREI ESSA PORQUEIRA.
- ALÉM DISSO AQUI, ESTUDEM O QUE SELECIONEI DA APOSTILA.

VIDAS SECAS – GRACILIANO RAMOS


Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, publicado
originalmente em 1938. O livro, narrado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes
do sertão brasileiro condicionada a sua vida subumana, diante de problemas sociais como a
seca, a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de sentimentos e emoções
que essa sua condição lhe obriga a viver e a procurar meios de sobrevivência, criando, assim,
uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.
A obra de Graciliano pode ser considerada um marco para a literatura brasileira, em especial o
Modernismo Brasileiro, visto que há a implícita (e, em alguns casos, até explícita) crítica social
a toda pobreza no sertão nordestino, que atinge uma boa parcela da população, e que, de fato,
acaba por prejudicar todo o país, impedindo maiores desenvolvimentos. Há a tentativa,
portanto, de se mostrar a desarticulação dessa região com o resto do país (um Brasil pobre
dentro de todo o Brasil).
O próprio título da obra, se analisado corretamente, nos dará pistas importantes da mensagem
que Graciliano quer passar: "Vidas" se opõe a "Secas" pois a primeira tem sentido de
abundância, enquanto, a segunda, de vazio, de falta, configurando um paradoxo (ou "oxímoro",
oposição de ideias resultando em uma construção de sentido ilógico). Além disso,
denotativamente, o adjetivo "secas" se refere a "vidas", e, dessa forma, teria o sentido de que a
família sofre com a seca. Por outro lado, conotativamente, pode-se relacionar aquele adjetivo a
uma vida privada, miserável.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Drummond, como os modernistas, proclama a liberdade das palavras, uma libertação do


idioma que autoriza modelação poética à margem das convenções usuais. Segue a libertação
proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, acentua-se a
libertação do ritmo, mostrando que este não depende de um metro fixo (impulso rítmico). Se
dividirmos o Modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta,
Drummond faria parte da segunda.

VER TEMAS DE DRUMMOND NA APOSTILA!!!

CLARICE LISPECTOR

Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do coração selvagem. Escrito
quando tinha 19 anos, o livro apresenta Joana como protagonista, a qual narra sua história em
dois planos: a infância e o início da vida adulta. A literatura brasileira era nesta altura dominada
por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando as dificuldades da
realidade social do país na época. Clarice Lispector surpreendeu a crítica com seu romance,
seja pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, seja pelo estilo solto,
elíptico e fragmentário. Este estilo de escrita se tornou marca característica da autora, como
pode ser observado em seus trabalhos subsequentes. Em meados de 1970, Lispector começou
a trabalhar no livro Um sopro de vida: pulsações, publicado postumamente. Este livro consiste
de uma série de diálogos entre o "autor" e sua criação, Angela Pralini, personagem cujo nome
foi emprestado de outro personagem de um conto publicado em Onde estivestes de noite. Esta
abordagem fragmentada foi novamente utilizada no seu penúltimo e, talvez, mais famoso
romance, A hora da estrela. No romance, Clarice conta a história de Macabéa, uma datilógrafa
criada no estado de Alagoas que migra para o Rio de Janeiro e vai morar em uma pensão,
tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. O livro descreve a
pobreza e a marginalização no Brasil, temática que pouco aparece ao longo da sua obra. A
história de Macabéa foi publicada poucos meses antes da morte de Clarice.
Sua narrativa tenta reproduzir o pensamento, sem limites, num ritmo lento e sutil, em que a
cronologia perde a razão de ser.
Suas histórias geralmente se iniciam com o personagem numa situação cotidiana. Aos poucos,
prepara-se “algo”, apenas pressentido, e, finalmente, esse “algo” ocorre, como uma iluminação
que rouba o sentido habitual da realidade, revelando outro, totalmente novo. A esses
momentos de revelação damos o nome de epifania. A partir deles, o personagem já não é mais
o mesmo, embora sua vida continue como antes.
Os temas preferidos de Clarice Lispector são: a condição feminina, as falsas aparências dos
laços familiares, os limites entre o “eu” e o “outro” e a dificuldade do relacionamento humano.
A ficção de Clarice abre uma nova perspectiva para a ficção brasileira: a do aprofundamento
introspectivo, a partir de uma consciência individual.

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