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Gradientes de Pressão
Colapso
Fratura
σ =∫ ρ
z
Pressão de
Sobrecarga ov
gdz Densidade da Formação
0 b
– Gradiente de Sobrecarga a uma certa profundidade é a relação entre a pressão
de sobrecarga e esta profundidade.
Gradiente de
S =
ó ov
Sobrecarga
Z Profundidade
0
marítimos, ou a superfície do
solo em poços terrestres, cresce
1000
com a profundidade como
mostrado na figura. Seus valores
2000
(metros)
σ ∫ ρ
z
ov
= gdz
0 b
Precisa-se
σ ov determinar as
densidades
das formações
ρar = zero
Ar Zar ou “air gap”
Nível do Mar
Deve-se
Densidade Água ρw = 8,5 lb/gal ou 1,03 determinar a
da Água gr/cm3 densidade dos
Zw = Lâmina d’água três trechos: Ar,
Água e Rocha
Densidade ρb= Densidade das Rochas
Rocha
das Rocha Valores tipicos: 1,90 a 2,50
gr/cm3
Z = Profundidade
Zair ρair
NM
As densidades do ar e da
água podem ser arbitradas
sem grandes
Zw ρw consequências. Porém, a
Água
insuficiência de dados na
porção superficial rochosa
Zso ρb Arbitrado do poço faz com que as
densidades dessas
formações tenham que ser
Rocha Perfil
Zb1 ρb1 Densidade
arbitradas aumentando-se
a incerteza da pressão de
sobrecarga nessas
Zb2 ρb2 profundidades.
• Perfil Densidade
– Fornece a densidade das formações
– Normalmente corrido nas zonas de interesse
– Impreciso em poços alargados
– Como é corrido a partir do revestimento de superfície, as
densidades das formações superficiais devem ser
arbitrados para profundidades onde o perfil densidade não
é disponível.
σ =∫ ρ gdz
z
ov 0 b
n
σ = 1, 422 ρ Z w + ∑ ρ ∆z , lb / gal
w
ov b
0
Discretizando-se a ρ b
= gr/cm 3
Equação ρ w
= água do mar, gr/cm 3
Z w
= Lâmina d' água, metros
∆z = metros
8 10 12 14 16 18 20
0
1000
2000
Profundidade (metros)
3000
4000
5000
6000
7000
ρ b
= (1 − φ ) ρ + φ ρ
g fl
−
φ oe
K o Z s
φ =
Porosidade Profundidade
abaixo da superfície dos sedimentos ou do fundo do mar
para poços marítimos
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Pressão de Sobrecarga
Porosidade versus Profundidade
Profundidade abaixo
φ
Porosity
da superfície dos
0,010 0,100 o 1,000
0 sedimentos ou fundo
2000 do mar para poços
4000 marítimos
Depth below mud line (ft)
6000
8000
−K
10000
12000
φ = φ oe oZ s
φ
14000
ln
16000 0
18000 φ
=
20000
K o
φ =φ oe
−K
oZs Desenvolvimento
do Método
ρ b
= (1 − φ ) ρ + φ ρ
g fl
σ ∫ρ
z
=
colocada na expressão da pressão de
sobrecarga e assim é efetuada a integração.
ov
gdz
0 b
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Pressão de Sobrecarga
Método Indireto para Medição da Densidade das Formações (Método
Bourgoyne)
(ρ − ρ ) g φ (1 − KZ )
σ ov
= ρ w
g Z w
+ ρ g
g Z s
− g
K
fl o
e
− s
= 1 , 422 ρ Z
(ρ − ρ )φ
(1 − e
)
σ ρ Z
− KZ
+ − g fl o s
ov
w w g s
K
σ ov
= psi
ρ ,ρ w g
= gr / cm 3
“ Unidades de Campo”
Z w
,Z s
= metros
−1
K = metros
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Pressão de Sobrecarga
Exercício Utilizando o Método de Bourgoyne
0 0
φ
0
500 500 ln
φ =
1000 1000 K o
=
Z s φ 0
= 0 , 41
0 , 41
1500 1500 ln
0 , 075 = 2 , 79 x 10
−4
m
−1
PAFM (metros)
2500 2500
3000 3000
3500 3500
4000 4000
4500 4500
5000 5000
5500 5500
6000 6000
φ
−2 , 71 x10 −4 Z S
6500 6500
= 0, 41e
K
e s
(2,60 − 1,074 )0,41 1 − −2,79 x10 − 4 Z
σ ov = 1, 422
1, 074 Zw + 2 , 60 Zs −
2 , 79 x10 −4
e s
−4 Z
σ ov = 1,53 Z w + 3,70 Z s − 3189 ,00 1 − e
−
2 , 79 x10 s
Z total
= 3 . 048 m, Z w
= 0 m, Z s
= 3 . 048 m
− 4 x 3048
σ
−
= 3 , 70 x 3048 − 3189 , 00 1 − e 2 , 71 x 10 = 9 . 485 psi
ov
Z total
= 3 . 048 m, Z w
= 0 m, Z s
= 3 . 048 m
− 4 x 3048
σ
−
= 3 , 70 x 3048 − 3189 , 00 1 − e 2 , 71 x 10 = 9 . 485 psi
ov
ov
Z w
= 0 m, Z s
= 3 . 048 m, σ ov
= 9 . 485 psi
9 . 485
S = = 18 , 24 ppg
0 ,1706 x 3 . 048
σ
S = = 100 m, = 2 . 948 m, σ = 9 . 306 psi
ov
0 ,1706 Z w Z s ov
Z total
9 . 306
S = = 17 , 90 ppg
= σ ov 0 ,1706 x 3 . 048
0 ,1706 x 3 . 048
Z w
= 1000 m, Z s
= 2 . 048 m, σ ov
= 7 . 749 psi
7 . 749
S = = 14 ,90 ppg
0 ,1706 x 3 . 048
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Pressão de Sobrecarga
Método Indireto para Medição da Densidade das Formações
(Correlação da AGIP)
• Correlação Sônico x Densidade
A falta do perfil densidade é solucionada pela adoção de
correlações que determinam a densidade da formação através da
utilização de outros perfis. A correlação da AGIP é um exemplo
ρ = 3 , 28 − ∆t i
(∆ t > 100 µ sec/ ft )
i
b
88 , 95
ρ = 2 , 75 − 2 ,11 ∆t −∆t
i ma
(∆ t < 100 µ sec/ ft )
b
∆ t + 200i
i
∆t i
= tempo de transito ( µ sec/ ft )
∆t ma
= tempo de transito da matriz ( µ sec/ ft )
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Pressão de Sobrecarga
Tempos de Transito Típicos de Materiais / Fluidos
= 2 , 75 − 2 ,11 ∆ t i
− ∆t m a
ρ (∆t < 100 µ sec/ ft )
b
∆t i
+ 200 i
∆t i
= tempo de transito ( µ sec/ ft )
∆t ma
= tempo de transito da matriz ( µ sec/ ft )
Prof = 2.000 m
∆ t i = 95 ì sec ∆ t ma = 58 , 8 ì sec /f
/ft
95 − 58 , 8
ρ b
= 2 , 75 − 2 ,11
95 + 200
= 2,49 µ sec/ ft
Sea Level
100
1000
2000
3000
3500 metros
8 10 12 14 16 18 20 22
Land
500
100 m
1000
Influência da Lamina
Profundidade (metros)
d’ Água 1000 m
1500
(WD) 2000
2500
3000
3500
3000 m 2000 m
4000
• Imprecisão na superfície
• Importante um bom ajuste do método
• É a base para o calculo de outros gradientes
– Gradientes de pressão de poros e de fratura são função da do
gradiente de sobrecarga
• Grande Influência da Lâmina d’ Água
– Maior a lâmina d’água menor o gradiente de sobrecarga e menor o
gradiente de fratura.
σ ob O soterramento aumenta o
peso sobre o elemento de
rocha, aumentando também o
gradiente de sobrecarga. Por
sua vez, duas outras tensões
são geradas pela
σ
h
impossibilidade do elemento
de rocha se expandir. O
σ H Elemento de espaço poroso é reduzido e
Rocha fluido contido nos poros
tende a escapar.
Compactação
σ h σ h
ocorrendo sobre
σ
um elemento de
σ
H rocha. A
H preesão de
sobrecarga
aumenta com o
Fluido Fluido soterramento
das camadas
Pp = Ph Pp = Ph Pp = Ph
Em um processo de compactação normal, o fluido contido no espaço
poroso escapa a medida que o soterramento aumenta. Neste caso, a
Pressão de Poros fica igual a Pressão Hidrostática do Fluido
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Compactação Anormal ou
Subcompactação
σ o b1
σ ob 2 Num processo de
compactação anormal, o
σ h1
σ h2 fluido não consegue
escapar a medida que o
σ H1
σ H2
soterramento aumenta.
Assim, a pressão nos
poros fica maior que a
pressão hidrostática
Fluido Fluido porque parte da pressão
de sobrecarga é
Pp = Ph Pp = Ph Pp > Ph transmitida ao fluido da
formação
=
P p
G p
0 ,1706 Z
lb/gal m
• Desequilíbrio de Compactação.
• Diagenesis
• Pressão Diferencial
• Migração de Fluidos
A desidratação da
Montmorilonita antes
Montmorilonita e
da diagenese.
transformação desta
Águra liberada migra
80% Montmorilonita 20% Outros em Ilita faz com que
para as formações
mais água seja
vizinhas.
liberada.
Fluxo através
de um
Fluxo através vazamento no
de uma falha Vazamento no revestimento de
Falha
geológica Geológica
Revestimento um poço
abandonado ou
em produção
• Poço Fluindo
Cascalhos
Cascalhos provenientes de
provenientes de zonas
zonas desmoronadas
anormalmente por alívio de
pressurizadas tensões
Área do Pará
Área do Pará
Note que o aumento
da inclinação das
retas tangentes à
curva de temperatura
indicam a entrada em
uma zona de pressão
anormalmente alta
Sobrecarga
Tempo
de
Trânsito
Fratura
Reta de
Compactação
Normal
Poros
Normal
Trend
Line Gp
Parâmetro
Trend
Normal
Profundidade
Gp
Tempo de
Trânsito
tn to
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Estimativa da Pressão de Poros
Dados Sísmicos
Perfil Sônico
Tempo Trânsito
Eaton Normal
tn
3,0
= − (G − G )
G P G ov ov n
t0
Tempo Trânsito
Overburden Grad. Normal Observado
1500 1500
2000 2000
Profundidade (metros)
Profundidade (metros)
2500 2500
3000 3000
3500 3500
4000 4000
4500 4500
5000 5000
5500 5500
−4 Z
σ
−
= 1,53 Z w + 3 , 70 Z − 3189 , 00 1 − e 2 , 79 x 10 s
ov s
Z total
= 3 .048 m, Z w
= 1 .000 m, Z s
= 2 .048 m
− 4 x 2 .048
σ ov
−
= 1, 53 x1 . 000 + 3 , 70 x 2 . 048 − 3189 , 00 e
1 − 2 , 71 x10 = 7 .749 psi
TP
log Rotação da
= 60 N Broca
D o
12 PSB
log Peso Sobre a
6
Broca
10 D h
Expoente D Diâmetro de
Broca
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Estimativa da Pressão de Poros
Durante a Perfuração
Expoente D
Normal
G = G n parâmetros de
P n perfuração e por
D o mudanças litológicas
Expoente D
Grad. Normal Observado
0,50 0,70 0,90 1,10 1,30 1,50 1,70 1,90 0,50 0,70 0,90 1,10 1,30 1,50 1,70 1,90
2000 2000
2500 2500
Traçado da
“Trend Line”
3000 3000
Profundidade (metros)
Profundidade (metros)
3500 3500
4000 4000
4500 4500
Z = 5.000 m
do = 0,80
5000 5000
dn = 1,70
D
5500 5500 = n
G P G n
D o
1 , 75
G = 8 , 34 = 18 ,2 ppg
P
0 , 80
Zona de Perda de
Circulação
3613 m Kick
Lama
Poros
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Correlação de Curvas
Sigmalog
Z
σ ov
As tensões in situ originam-se
na maioria das vezes como
resultado da pressão de
sobrecarga atuando sobre um
z
σ h
elemento de rocha como
mostrado na figura. Esta
tensão atuando neste
σ
x ambiente confinado gera por
x
y H sua vez duas outras
componentes normalmente
y Rocha horizontais que podem ser
iguais ou não.
σ
altera o estado de tensões
z na sua vizinhança. As
z
σ
tensões geradas ao redor
θ do poço são funções de
σ ov
r
vários fatores que
incluem as tensões in situ,
σ
Fluido de as propriedades das
σ H
σ h
Perfuração
r rochas e a pressão dentro
do poço. A pressão
exercida pelo fluido de
In Situ θ perfuração não
Stresses Poço Vertical restabelece o estado
original de tensões.
z σ
σ ov
r
A inclinação e a direção
de um poço podem levar
z
σ
a situações desfavoráveis
quanto instabilidade das
σ r
σθ
ob
paredes do poço. Em
algumas situações a
σ H σ h perfuração de um poço
Fluido de direcional ou horizontal
In Situ
Perfuração
θ pode ser mais estável do
que a perfuração de um
Stresses Poço Inclinado poço vertical.
σ
Poço Vertical
ov σ ov
σ
σ σ
H
σ h
H h
σ H σ H
σ h σ h
σ h σ h
σ
Deformação do
σ
Poço H
σ σ
H
H h
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Estado de Tensões ao Redor do Poço
Importantes Aspectos
σ 2 σ σ 2 2 σ σ 2 2 σ 2
σ σ σ
a
1 1 1
σ <σ 1 < σ 1
a b c
A figura representa de forma esquemática um poço e as tensões atuantes em suas paredes. Note
que a deformação das paredes do poço poderá levar a seu colapso. Caso isso aconteça, pedaços
da formação irão se precipitar para dentro do poço podendo levar a prisão da coluna de
perfuração com sérias consêquencias econômicas. Este modo de ruptura por tensões
compressivas é chamada falha por colapso e é normalmente é causada por insuficiência de peso
de fluido de perfuração.
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Modos de Ruptura de uma Rocha
(Ruptura por Tração ou Fraturamento Hidráulico)
P m
P m
P m
Pm
A figura representa esquemáticamente um poço. Note que suas paredes na verdade estão
plenas de pequenas fissura de comprimento limitado que podem permitir que o fluido de
perfuração entre nelas. O excesso de pressão exercida pelo fluido de perfuração pode fazer
com que essas fissuras se extendam causando o que chamamos de fratura da formação. Esse
modo de ruptura é causado por tensões de tração e podem levar a sérios problemas tais como
severas perdas de circulação.
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Modos de Ruptura de uma Rocha
(Ruptura por Tração ou Fraturamento Hidráulico)
A figura mostra de maneira esquemática a propagação de um fratura
partindo da parede do poço e em duas direções opostas. De um mdo
geral se observa que essa propagação se dá perpendicular a menor tensão
atuante e na direção da maior tensão.
σhmin
σHMAX σHMAX
σhmin
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Gradiente de Pressões
• Pressão de Fratura - σ f
– Pressão no interior do poço que causa a fratura da formação.
• Pressão de Colapso - σ c
– Pressão no interior do poço que causa o colapso (desmoronamento)
das paredes do poço.
• Gradiente de Colapso
– Comportamento do Poço
K =
σ ( h
− Pp )
(σ max
− Pp ) F = K (σ max
− P p ) + P p
σ = K (σ
h max
− Pp ) + Pp
Assume − se aqui que a pressão de Pressão de
fratura é igual a tensão mínima Fratura
Gradiente de Poros
G Frat
= G p
+ K (G ov
− G p
)
Fratura
Constante
Gradiente de Poros
G Frat
= G p
+ K (G ov
− G p
)
G Frat
= 10 , 5 + 0 , 6 ( 18 , 7 − 10 , 5 ) = 15 , 4 ppg
Pa
V o l u m e Pressão
Pressão
Dfrat
ρ mud
(Bbl)
V1
(Psi)
P1
V2 P2
Dh Vn Pn
Volume
Gfrat
P
Assume-se o gradiente de ρ equi
= ρ mud
+ a
0 , 1706 D
fratura igual a densidade frat
equivalente ρ frat
= ρ equi
Pressão (psi)
1400
1,5 460
1200
2,0 640 1000
2,5 810 800
3,0 1000 600
400
3,5 1150
200
4,0 1350 0
4,5 1400 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
5,5 1400
6,0 1350
Luiz Alberto S. Rocha, Ph.D.
Solução
2000
1800
1600
Pressão (psi)
1400
1200
Pa
1000 ρ equi = ρ mud +
0 , 1706 D frat
800
1350
600
ρ equi
= 12 , 4 +
400 0 , 1706 x 3200
200 ρ frat
= ρ equi
= 14 , 87 ppg
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
Volume (Bbl)
8 10 12 14 16
2000
2500 Fratura
Profundidade (metros)
Gradientes de
3000 Fluido de Fratura e Colapso
Perfuração determinados
3500 pela a observação
do
4000 comportamento
Colapso
do poço.
4500
5000
Gradientes de Pressão
σ ov
Profundidade
σ H σ h
Overburden
Poros
In Situ Stresses
Colapso
Fratura