O documento discute a importância da "leitura de mundo" que precede a leitura formal das palavras. Aprendemos a ler o mundo através de experiências antes de aprender a ler e escrever. A alfabetização deve usar palavras populares e realidades da experiência das pessoas, tornando a leitura escrita uma "releitura" do mundo.
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Análise crítica - A importância do ato de ler, de Paulo Freire
O documento discute a importância da "leitura de mundo" que precede a leitura formal das palavras. Aprendemos a ler o mundo através de experiências antes de aprender a ler e escrever. A alfabetização deve usar palavras populares e realidades da experiência das pessoas, tornando a leitura escrita uma "releitura" do mundo.
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O documento discute a importância da "leitura de mundo" que precede a leitura formal das palavras. Aprendemos a ler o mundo através de experiências antes de aprender a ler e escrever. A alfabetização deve usar palavras populares e realidades da experiência das pessoas, tornando a leitura escrita uma "releitura" do mundo.
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Análise Crítica: “A importância do ato de ler”, de Paulo Freire.
A leitura de mundo precede a leitura da palavra.
Aprendemos a ler e escrever na escola por volta dos 5 anos, porém o mundo já nos tem nomes e nós já o sabemos ler antes mesmo de descobrir a escrita. Ainda mais nesta idade de curiosidade, onde a criança aprende a perguntar “por quê”, a capacidade de aprendizado em qualquer situação que ela esteja é incrível. Então já se sabe que antes mesmo de ter contato com os textos escritos, já houve experiências com os textos escritos e visuais que o mundo apresenta. Os analfabetos só não sabem decifrar estes pequenos signos que chamamos de letras, porém tal qual nós eles sabem ler tudo que lhes alcançou a vida. Porque para saber o que significa “mar” é preciso mais que palavras ou até fotografias; é necessario ter estado numa praia para saber o verdadeiro significado de ver o mar e ter a impressão de sua infinitude no horizonte. Devido a tais fatores, podemos observar que o coloquialismo não está errado, a não ser que o texto exija formalidade; afinal, a fala coloquial foi a primeira alfabetização e a mais prática e familiar de todos os seres humanos. Deste modo, Paulo Freire incita que a alfabetização deveria vir carregada de palavras populares, de realidade, assim como foi o nosso primeiro aprendizado de leitura de mundo. Assim utilizando-se da experiência existencial das pessoas no processo de alfabetização, de certa forma tornando a leitura escrita uma “releitura” do mundo.