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ALCOOLISMO

Departamento de
Saúde do Trabalho
Grupo Mil
ÁLCOOL

HISTÓRIA DO ÁLCOOL
ALCOOLISMO

O QUE É ALCOOLISMO?

É uma doença crônica, com


aspectos comportamentais,
caracterizada pelo consumo
compulsivo de álcool.
PADRÕES DE CONSUMO
Pela OMS

Consumo Aceitável:

Homens: 15 doses / semana


Mulheres: 10 doses / semana

* Dose = 8 a 13 gramas de etanol.


SINTOMAS
Segundo CID-10

1.Desejo intenso para ingerir bebidas


alcoólicas

2.Necessidade de doses crescentes

3.Abstinência
4.Abandono de outros interesses

5.Desejo de reduzir ou controlar o


consumo do álcool, sem sucesso

6.Persistência no consumo de álcool,


mesmo em situações contra-indicado
ALCOOLISMO NO TRABALHO
CAI PRODUÇÃO AUMENTA
PREOCUPAÇÃO.

Quando há uma interação do


alcoolismo com o trabalho os
danos são muitos, tanto para a
empresa, funcionário e família.
Cai a produção e a qualidade de
vida.
SITUAÇÕES QUE CONTRIBUEM
PARA O ALCOOLISMO NO
TRABALHO.

Profissões que provocam fadiga


mental ou física devido ao ritmo de
desgaste intenso; trabalhos por
turnos(horários desencontrados da
família e dos colegas); mau
ambiente de trabalho (inadaptação)
e falta de motivação.
CONSEQUÊNCIAS

Há um maior índice de acidentes de


trabalho, são registradas quedas na produção,
avolumam-se problemas financeiros, de saúde,
aparecem até mesmo casos de agressões,
cresce o número de aposentadorias por
invalidez, entre outros males.

Obs: Muitas empresas utilizam o Programa de


Alcoolismo na Empresa (PAE), que visa um
diagnóstico precoce, com encaminhamento dos
trabalhadores a um tratamento.
“Álcool: um solvente
maravilhoso. Dissolve:
família, casamento,
emprego, amizade e conta
bancária, mas não os
problemas”.
ALCOOLISMO

TRATAMENTO
TRATAMENTO
• Não existe tratamento para o Alcoolismo.

• Na maioria dos casos, o próprio paciente


não consegue perceber o quanto está
envolvido com a bebida.
TRATAMENTO
• Tratamento envolve 2 etapas
 Desintoxicação
Geralmente realizada por alguns dias sob
supervisão médica, permite combater os efeitos
agudos da retirada do álcool. Dados os
altíssimos índices de recaídas, mas o
alcoolismo não é doença a ser tratada
exclusivamente no âmbito da medicina
convencional
 Reabilitação

Depois de controlados os sintomas agudos


da crise de abstinência, seja por meio de
internação ou de tratamento ambulatorial,
os pacientes devem ser encaminhados
para programas de reabilitação. Cujo
objetivo é ajuda-los a viver sem alcool,
como os grupos de auto ajuda (A.A)
TIPOS DE TRATAMENTO
• Tratamentos Psicossociais
Faz revisões dos resultados na literatura sobre
terapias comportamentais cognitivas, terapias
comportamentais, terapias
psicodinâmicas/interpessoais, intervenções breves,
terapia conjugal e familiar, terapia de grupo, aftercare
e grupos de auto-ajuda.
• Terapias Comportamentais
Estratégias de autocontrole incluem estabelecimento
de metas, automonitorização, análise funcional dos
antecedentes do alcoolismo e possibilidades de
aprendizagem de alternativas para enfrentamento de
situações conflitivas.
TIPOS DE TRATAMENTO
• Terapias Comportamentais
A terapia comportamental individual e a
conjugal têm demonstrado efetividade para
pacientes com transtornos causados pelo
uso do álcool.
• Terapias psicodinâmicas / interpessoais
Concluíram que houve poucas evidências
empíricas de estudos controlados de que a
psicoterapia orientada pelo insight ou
aconselhamento são tratamentos efetivos
para o alcoolismo.
TIPOS DE TRATAMENTO
• Terapia Conjugal e Familiar
O estado do relacionamento do paciente com
familiares ou outras pessoas igualmente
significativas pode ser fator crítico no ambiente
pós-tratamento para pacientes que sejam casados
ou que vivam com a família.
• Intervenções Breves
As intervenções breves, em geral, são oferecidas
por uma a três sessões e incluem uma avaliação
abreviada da gravidade do alcoolismo e de
problemas relacionados e fornecimento de
feedback motivacional, além de aconselhamento.
Alcoólicos Anônimos
• Dentre as formas de tratamento mais indicadas, estão os
programas baseados nos 12 passos (A.A.)
• “Os Doze Passos” são a essência do programa de A.A. para a
recuperação pessoal do alcoolismo. Mão são teorias abstratas:
baseiam-se na experiência , nos êxitos e fracassos dos primeiros
membros de A.A. Descrevem as atitudes e as atividades que foram
importantes para ajudá-los a alcançarem a sobriedade. A aceitação
dos “Doze Passos” de forma alguma é obrigatória....”
• 1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool - que
tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
• 2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos
poderia devolver-nos a sanidade.
• 3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de
Deus, na forma em que O concebíamos.
• 4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós
mesmos.
• 5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro
ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
• 6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse
todos esses defeitos de caráter.
• 7. Humildemente, rogamos a Ele que nos livrasse de nossas
imperfeições.
• 8. Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem
tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a
elas causados.
• 9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais
pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las
significasse prejudicá-las ou a outrem.
• 10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando
estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
• 11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar
nosso contato consciente com Deus, na forma em que O
concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua
vontade em relação a nós, e forças para realizar essa
vontade.
• 12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a
esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos
alcoólicos e praticar esses princípios em todas as nossas
atividades
DEPOIMENTO
“Fui direto para o bar. Bebi três dias sem parar”

Paulo, 63 anos, funcionário público aposentado e membro do AA há


19 anos.

Comecei a beber para valer por volta dos 20 anos.


Era professor e dizia que os pais dos meus alunos eram
vagabundos por beberem às 6 horas da manhã. Só não percebia
que o mesmo problema crescia em mim.
Com 15 anos de casamento, minha esposa me alertou para o
alcoolismo.
Não dei bola. Acreditava que estava cumprindo meu papel de
chefe de família de pagar as contas. Só não me dei conta que
deixei de dar o principal a ela e aos meus filhos: companheirismo.
Quatro anos depois, nos separamos.
DEPOIMENTO

“Saí de casa em uma sexta-feira e fui direto para o bar. Bebi


três dias sem parar. Foi assim por mais dois anos. Um dia
assinei 22 folhas de cheques e não sei até hoje para onde foi
esse dinheiro. Também cheguei a comprar um carro pelo
equivalente a R$ 11 mil de manhã e no mesmo dia, à noite,
vendê-lo por R$ 5 mil.
Em um fim de semana, fiquei três dias desaparecido. Disse
para minha irmã que não sabia onde estive. Ela chegou a me
procurar no IML e saber disso foi a pior sensação da minha vida.
Tive noção do tamanho do estrago que estava causando à
minha família e aceitei ser internado.”
DEPOIMENTO

“No hospital, a médica me perguntou se eu bebia. Respondi


“um pouquinho”. Ela me disse que se eu bebia pouco não
precisava estar ali. Desabei de chorar.
Fiquei 36 dias internado e certo dia apareceu um membro do
AA no hospital.
Vi que a história dele antes de parar era como a minha.
Guardei o endereço do AA e resolvi conferir. No primeiro dia no
AA, não tomei o café que me ofereceram. Tinha medo que
tivesse remédio para parar de beber. Mesmo desconfiado,
frequentei as reuniões por 20 dias.”
DEPOIMENTO

“Um dia fiquei desesperado para beber. Liguei para um


membro do AA que havia me deixado o telefone. Mesmo sendo
3 horas da madrugada de uma noite fria, ele veio me encontrar.
Me acalmou, dizendo que já havia passado por aquilo, e
conversamos a noite toda. Fiquei me perguntando: como pode
um sujeito que mal me conhece deixar a família numa
madrugada fria para me ajudar?
No outro dia ingressei no AA.
Quem mais me ajudou no começo foram os membros mais
pobres. Até porque, para quem tem instrução, como eu, é difícil
aceitar a doença. Nunca me esqueço de um morador de rua que
chegava todos os dias sorridente à reunião. Ele foi meu
exemplo. Se aquele sujeito, que nem cama tinha para dormir,
estava feliz sem álcool, eu também poderia.”
VIDEOS
DEPOIMENTO

SABRINA SATO

JACQUELINE SABURIDO

O ALCOOLISMO
OBRIGADA

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