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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

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Para essa reação ocorrer à temperatura do forno da caieira (indústria produtora


de cal) deve ser de, no mínimo, &" °C, mas a eficiência total da calcinação se dá à
temperatura de % a  °C. Essa temperatura é garantida pela queima de um
combustível, que pode ser: lenha (gasogênio), óleo combustível, gás natural, gás de
coqueira, carvão e material reciclado.
Para a obtenção da cal hidratada é necessário promover a reação da cal virgem
com H'O, com o seguinte desprendimento de calor:

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Para se analisar a porcentagem de óxido de cálcio em uma amostra, é comum


que se faça uma titulação com EDTA, que é um agente complexante, naquilo que se
chama de volumetria de complexação.
Nessa titulação ocorre a complexação sucessiva dos íons de cálcio livres na
solução. O último a ser complexado será aquele que estiver ligado ao indicador (por
isso devese adicionar pouco do mesmo), deixandoo livre, sinalizando sua cor. Para
que essa reação possa ocorrer é necessário que o composto indicadormetal seja

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menos estável que o complexo EDTAmetal, para tal, a murexida, foi a escolhida para a
prática deste relatório.
A murexida complexada com o cálcio não é tão instável a ponto de dissociarse
antes do ponto de equivalência, porém é razoavelmente sensível a esse íon metálico,
características desejadas para esse tipo de titulação.
Ao adicionarse o EDTA sobre a solução de cal virgem (solubilizado com HCl),
devidamente tamponada com NaOH (pH em torno de ) e com o indicador,
obteremos uma coloração rosa. Após o ponto de equivalência, o indicador é liberado
do seu composto com cálcio e a solução torna se roxa.
Computado o valor do volume de EDTA gasto na titulação, fazse que o número
de moles no volume gasto da solução titulante é igual ao número de moles de íons
cálcio, já que a reação que ocorre possui estequiometria :.
Dessa forma chegamos ao valor do teor de CaO.

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A maioria da cal produzida no rasil resulta da calcinação de calcários/dolomitos


metamórficos de idades geológicas diferentes; geralmente muito antiga (pré
cambriana) e possui pureza variável. As cales provenientes de calcários sedimentares e
de concheiros naturais recentes participam de maneira subordinada na produção.
Em geral, na região sulsudeste predominam as cales provenientes de dolomitos
e calcários magnesianos, e na região nordestenortecentro, as resultantes de calcários
calcíticos.
O principal produto da calcinação das rochas carbonatadas cálcicas e cálcio
magnesianas é a cal virgem, também denominada cal viva ou cal ordinária. O termo cal
virgem é o consagrado na literatura brasileira e nas normas da Associação rasileira de
Normas Técnicas, para designar o produto composto predominantemente por óxido
de cálcio e óxido de magnésio, resultantes da calcinação, à temperatura de % a '
°C, de calcários, calcários magnesianos e dolomitos. A cal virgem é classificada
conforme o óxido predominante como indicado a seguir:
âV Cal virgem cálcica: óxido de cálcio entre ) e %) dos óxidos totais
presentes;
âV Cal virgem magnesiana: teores intermediários de óxido de cálcio, entre
%) e ") dos óxidos totais presentes;
âV Cal virgem dolomítica: teores de cálcio entre ") e "&) dos óxidos totais
presentes.
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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

No mercado global da cal, a cal virgem cálcica predomina, particularmente, pela


sua aplicação nas áreas das indústrias siderúrgicas, de açúcar e de celulose. Todas elas
são comercializadas em recipientes (plásticos, metálicos e outros) ou a granel, na
forma de blocos (tal como sai do forno), britada (partículas de diâmetro  a  cm) ou
moída e pulverizada (&") a %") passando na pen eira ," mm).
Outro tipo de cal muito comum no mercado é a cal hidratada. Ela é composta
por um pó de cor branca resultante da combinação química dos óxidos anidros da cal
virgem com a água. É classificada conforme o hidróxido predominante presente ou,
melhor, de acordo com a cal virgem que lhe dá origem:
âV cal hidratada cálcica;
âV cal hidratada magnesiana;
âV cal hidratada dolomítica.
A cal hidratada, geralmente, é embalada em recipientes plásticos ou em sacos de
papel Kraft (com &,' kg e  kg do produto), possuindo granulometria de &") abaixo
de .!" mm.
No rasil, as diversificadas áreas de consumo de cal são supridas p or mais de '
produtores distribuídos pelo País. A capacidade de produção de suas instalações varia
de  a  toneladas de cal virgem por dia.
A utilização da cal hidratada é muito difundida, principalmente em argamassas
para assentamento de tijolos e revestimento de paredes, devido a algumas
características da cal, como as relativas a trabalhabilidade e durabilidade das
argamassas.
A cal hidratada tem características aglomerantes como o cimento, sendo que,
enquanto o cimento reage com água (reação de hidratação do cimento), o
endurecimento da cal aérea ocorre pelo contato com o ar. Essa reação transforma a
cal hidratada num carbonato tão sólido quanto o calcário que a originou.
O uso da cal como aglomerante, no rasil, devese: à dispersão geográfica das
suas usinas de fabricação ʹ face às ocorrências de calcários e dolomitos por quase todo
o território nacional, à facilidade e abundância da sua oferta ʹ ainda que para cales
especiais, o suprimento às vezes implique transporte mais longo e ao seu baixo custo ʹ
o menor entre os reagentes químicos alcalinos e os aglomerantes cimentantes.

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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

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As principais aplicações da cal no rasil são nas:


Indústrias:
âV Y   como carga de fabricação de aço nos fornos, como aglomerante,
regulador de pH em tratamento de águas servidas, lubrificante para trefilagem de
vergalhões de aço, dessulfurante das gusas altos em enxofre e refratários básicos
de fornos de aço;
âV ÷      para regenerar a soda cáustica e para branquear as polpas de
papel, junto com outros reagentes;
âV ?   na remoção dos compostos fosfáticos, dos compostos orgânicos e no
clareamento do açúcar;
âV  como pigmento e incorporante de tintas à base de cal e como pigmento
para suspensões em água, destinadas às ͞caiações͟;
âV ? como regeneradora da soda (total de  kg/t de alumina);
âV p   de refratários, cerâmica, carbonato de cálcio precipitado, graxas, tijolos
sílicocal, petróleo, couro, etanol, metalurgia do cobre, produtos farmacêuticos e
alimentícios e biogás.
Outros setores:
âV     na correção do pH, no amolecimento, na esterilização, na
coagulação do alume e dos sais metálicos, na remoção da sílica;
âV      como aglomerante e cimentante (na proporção de " a &)
em volume da mistura solocal);
âV ›                como plastificante,
retentor de água e de incorporação de agregados (com ou sem aditivos, em geral
nas proporções de $ a !) dos volumes);
âV Ô      como neutralizador de acidez e reforçador de propriedades
físicas (em geral, ) das misturas);
âV m        como agente aglomerante e cimentante (em
geral, " a !) do volume do bloco).
âV c      precipitação do O x dos gases resultantes da queima de
combustíveis ricos em enxofre; corretivo de acidez de pastagens de solos
agrícolas; sinalização de campos esportivos; proteção às árvores; desinfetantes
de fossas; proteção à estábulos e galinheiros; e retenção de água, CO ' e Ox.

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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

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cma boa argamassa, além de ser dosada, deve ser composta por materiais de
boa qualidade. Tradicionalmente, sempre se utilizou cal como um dos constituintes
das argamassas. Atualmente, com o uso de aditivos cada vez mais difundido, a cal tem
sido abandonada em muitos casos. No entanto, sabese que essa prática afeta a
durabilidade de revestimento, como já observado em alguns países da Europa, como
por exemplo a rança, que tem a cal como um dos vários constituintes das argamassas.
No estado fresco, a cal propicia maior plasticidade à argamassa, permitindo
melhor trabalhabilidade e, conseqüentemente, maior produtividade na execução do
revestimento. Outra propriedade no estado fresco é a retenção de água, importante
no desempenho da argamassa, relativo ao sistema alvenaria/revestimento, por não
permitir a sucção excessiva de água pela alvenaria.
No estado endurecido, a cal apresenta a capacidade de absorver deformações
devido ao seu módulo de deformação. Esta propriedade é de extrema importância no
desempenho da argamassa, que deve acompanhar as movimentações da estrutura. A
cal possibilita a diminuição da retração gerando menor variação dimensional, além de
carbonatar lentamente ao longo do tempo, tamponando eventuais fissuras ocorridas
no endurecimento, no caso de argamassa mista.
Todas estas propriedades permitem dizer que a qualidade da cal é
absolutamente essencial para uma boa argamassa.

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âV O rasil é o sexto país no planeta com res ervas naturais de calcário;


âV A busca de matérias primas de baixo impacto faz com que esse, e outros
materiais, sejam, aos poucos, vistos como sustentáveis e, portanto mais
utilizados, e aos poucos substituindo, em alguns casos, outros como o cimento,
por exemplo;
âV O uso de argamassas de revestimento em intervenções de conservação e ou
restauro de construções históricas, é definitivo em vários países, e, aos poucos,
se consolidando no rasil;
âV Em decorrência da influência do uso de materiais modernos, a maioria dos
profissionais perdeu contato com o manejo de materiais como a cal, por
exemplo, assim, tornase necessário o desenvolvimento de políticas de
capacitação para que esses profissionais, sobretudo os que atuam e pretendem
atuar em obras de restauro, possam estar atuando e transmitindo suas
experiências.

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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

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a)V Análise Granulométrica


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M = mármore C = concha

A partir dos dados obtidos, foram selecionadas duas frações para a continuação
dos experimentos: & e ' mesh para o mármore e & e ! mesh para a concha.
Além destas, foram recolhidos pequenos pedaços inteiros das amostras.

b)V Preparação das amostras para a calcinação


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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

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Os pesos das amostras foram anotados diretamente com a diferença do


cadinho, por isso tais dados não constam na tabela acima.

c)V Análise Química (Titulação)


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G = baixa granulometria (& mesh)


MG = média granulometria (! mesh (C) ou ' mesh (M))

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Nos experimentos feitos foi possível a observação da influência clara da


granulometria, da temperatura de calcinação e da origem do calcário. As amostras da
concha produziram maior quantidade de cal que as do mármore, provavelmente pela
origem deste mármore, que pode conter teores significativos de carbonato de
magnésio e impurezas.
Tanto para o mármore quanto para a concha, a calcinação à temperatura de
%°C se mostrou mais completa do que à !°C, podendo o produto desta conter
carbonato ou hidróxido de cálcio, além de impurezas. A reação, por ser endotérmica, é
deslocada no sentido dos produtos, ou seja, é favorecida a temperaturas mais altas.

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Avaliação dos Parâmetros de Otimização de Obtenção de Cal

Quanto à granulometria do mármore, foi possível ver que quanto mais fino,
maior a porcentagem de cal formada. Isso se deve à maior área disponível para a
reação.
Quando a calcinação ocorreu à !°C, produziu em média $) de cal, contra
aproximadamente ' e &) nas outras duas granulometrias. A %°C, a diferença
entre a baixa e a média granulometria foi cerca de ), com um intervalo semelhante
da média granulometria para a Inteira.
Para a concha, os melhores resultados também foram da baixa granulometria,
sendo que a %°C a média granulometria obteve resultado similar. Para a baixa
granulometria, as porcentagens médias foram de !) (!°C) e %%) (%°C). Para a
média granulometria, $) (!°C) e %!) (%°C). Para a Inteira, "") (!°C) e %')
(%°C).

 V $% &

È*V Cal, Wikipedia. <Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal  Acessado em


%//'+.

È'*V Apostila do Departamento De Química Analítica c , professores arai de
Alcantara, Gerson da ilva Carneiro e Maria Lucia Couto.



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