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O documento discute o método cartesiano de buscar a verdade através da razão e da dúvida. O método envolve quatro regras: duvidar de tudo que não pode ser analisado claramente, dividir problemas em etapas simples, resolver problemas simples antes dos complexos, e avaliar cautelosamente as conclusões. O método descarta os sentidos como fonte de verdade devido à possibilidade de engano, e enfatiza a dúvida para checar veracidade através do argumento do deus enganador.
O documento discute o método cartesiano de buscar a verdade através da razão e da dúvida. O método envolve quatro regras: duvidar de tudo que não pode ser analisado claramente, dividir problemas em etapas simples, resolver problemas simples antes dos complexos, e avaliar cautelosamente as conclusões. O método descarta os sentidos como fonte de verdade devido à possibilidade de engano, e enfatiza a dúvida para checar veracidade através do argumento do deus enganador.
Droits d'auteur :
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
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O documento discute o método cartesiano de buscar a verdade através da razão e da dúvida. O método envolve quatro regras: duvidar de tudo que não pode ser analisado claramente, dividir problemas em etapas simples, resolver problemas simples antes dos complexos, e avaliar cautelosamente as conclusões. O método descarta os sentidos como fonte de verdade devido à possibilidade de engano, e enfatiza a dúvida para checar veracidade através do argumento do deus enganador.
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A busca pela verdade fez parte constantemente da vida de Descartes,
por conta disso o método cartesiano é caracterizado por o enaltecimento da
razão com a intenção de obter certezas e evidências acerca das coisas. É importante ressaltar que ao escrever o discurso do método, Descartes deixa bem claro que sua vontade não era criar um método para conduzir a razão dos outros, mas para conduzir a própria razão, porém ela também poderia ser seguida pelos outros.
O discurso do método é dividido em quatro regras importantes:
A primeira regra é SUSPEITAR! Não devemos aceitar como certo nada
que antes, não tenha passado por nossa análise. É preciso ter um pensamento claro e distinto; A segunda regra do método é dividir para resolver. É necessário dividir o problema em etapas, para simplificá-lo, desencadeando na sua solução; O terceiro passo constitui-se da resolução. Esta regra completa a anterior. Resolvem-se os problemas simples e, posteriormente os mais difíceis; A quarta regra serviria de fase avaliadora, ela pode ser entendida como um alerta é preciso ter calma para averiguar tudo que foi concluído. Deve-se avaliar de maneira cautelosa a fim de constatar se há necessidade do acréscimo de algo.
Para Descartes tudo que aprendemos é resultado de apreensões que
fazemos pelos órgãos dos sentidos ou, ao menos por meio deles. Porém, algumas vezes esses sentidos podem nos conduzir ao engano. Por exemplo, quando observamos algo distante podemos nos equivocar quando este se torna presente. Os sentidos próximos podem nos enganar também. Não devemos dar crédito a tudo que nos possa levar ao erro. Logo, os sentidos estão descartados como possibilidade de chegar até a verdade.
A grande preocupação de Descartes era não deixar nada duvidoso no
pensamento, por conta disso, enfatizou a dúvida e criou um argumento para checar a veracidade do que parecia ser verdadeiro é o caso do Argumento do Deus enganador, onde evidenciou-se que não existe uma verdade absoluta, tudo é motivo de dúvida.
O pensamento cartesiano é comparado com o socrático pelo fato dos dois
pensadores seguirem linhas semelhantes em relação ao caminho traçado para chegar à verdade. Ambos diziam que cada um era digno de encontrar a verdade, os dois concebiam que o saber está dentro de nós e que temos de buscá-lo, pois dessa forma o ganharemos.