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por todos os lados, afirma que tudo, desde as asas da


borboleta até a sucessão das estações, é fruto do acaso, tem
de renunciar simultaneamente ao uso da razão para fazê-lo.
Se puséssemos dez bolas de loteria numeradas de 1 a 10
naquela espécie de gaiola rotativa que usam, as fizéssemos
girar e depois as tirássemos uma a uma, sem olhar, a
probabilidade de que saíssem na ordem certa _ 1, 2, 3, até
10 - seria de uma em dez milhões. Pelo menos, é o que
dizem os matemáticos, não eu. Ora bem, se partíssemos do
princípio de que todo esse sistema tremendamente intrincado
de células, glândulas e órgãos que constitui um ser vivo é
fruto do acaso, nem mesmo o mais sofisticado computador
da última geração seria capaz de calcular as probabilidades
de estar errada essa suposição...

Está certo, mas... como fica a evolução? Que dizer de toda


essa impressionante teoria segundo a qual o Universo teria
milhões e milhões de anos de idade, e teria começado por
ser uma enorme massa de gás incandescente (ou um
minúsculo ponto de energia pura a temperaturas
inimagináveis)? A terra não passaria de um ínfimo fragmento
dessa enorme massa, que teria ido esfriando ao longo de
eras inteiras até se transformar em rocha sólida; na
superfície desse planeta, umas reações químicas teriam dado
origem à água e à terra firme, e depois a moléculas
orgânicas; na água, essas moléculas orgânicas ter-se-iam
combinado, dando origem a uma forma de vida ainda muito
simples, uma célula microscópica; dessa forma de vida
primitiva, teriam derivado gradativamente todos os seres
vivos, passando pelos invertebrados, pelos peixes, répteis,
aves e mamíferos, até que a certa altura uma espécie de
antropóide, hoje extinta, se teria transformado numa criatura
pensante chamada Homo sapiens ou “ser humano”... Que
dizer de tudo isso?
Leo J. Trese
Nasceu em Port Huron, Michigan, em 1902. Depois de ter
cursado o seminário de Mt. St. Mary em Norwood, Ohio, ordenou-
se em 1927, e no ano seguinte graduou-se como Master of Arts
pela Universidade de Detroit. Foi pároco em Detroit até 1950,
tornando-se depois capelão de uma escola de religiosas.
Doutorou-se em Psicologia Infantil em 1957. De estilo fluído e
agradável, foi por muitos anos editor de uma revista e
correspondente de inúmeras outras, e suas obras sobre doutrina
e espiritualidade têm sido publicadas no mundo todo. Faleceu em
1970. Desde que foram escritas, as suas obras maiores vêm-se
divulgando cada vez mais em todo o mundo; em português
encontram-se publicados. A fé explicada (9ª ed.), Não vos
preocupeis (3ª ed.), A caminho do céu e Vaso de argila.

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