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5 Setembro 2008 27

OPINIÃO
Unidade das comunidades lusófonas EDITORIAL J OÃO DE
Por
NORONHA
Prezados amigos e cidadãos de muitas Pátrias, Entrementes, no seio destas duas nações ibéricas há

A reviravolta
Em relação ao que já foi exposto neste periódico
convém despertar desta vez as “Excelentíssimas
entidades extraordinárias e plenipotenciárias da
um património cultural que tem que ser exaltado com
galhardia que foi a presença dos JUDEUS
SAFARDITAS que fez com que houvesse a gesta dos
comunidade de países de língua portuguesa acreditadas DESCOBRIMENTOS, cumprindo assim deste modo, o Durante dois anos o exemplo vindo de Thetford, através das
pelo governo de Sua Majestade Britânica”, a fim de que tinha sido vaticinado nos LUSÍADAS: DEU instituições que prestavam serviços aos imigrantes, era um toque
promover e incentivar o que está consagrado nos acordos NOVOS MUNDOS AO MUNDO, sendo uma grande invejável e criava a diferença. A comunidade parecia unida e, de uma
que instituíram a “C.P.L.P.” em conformidade do que já parte dos descobridores da estirpe judaica, como: Pedro forma ou de outra, as autoridades iam respondendo às necessidades.
fizeram noutros Países, nomeadamente, no que respeita Álvares Cabral, Cristóvão Colombo, e tantos outros que A META chegou a ser mencionada no Parlamento britânico e o apoio
á “unificação das comunidades imigradas” que fazem contribuíram para a expansão e enriquecimento cultural às comunidades imigradas para esta área era considerado pelos
parte da “Lusofonia”, porquanto só em união poderemos destas duas nações que hoje fazem parte integrante da governantes como o “módulo certo” para lidar com esta população.
encontrar a nossa identidade Cultural, bem como uma União Europeia, cujo continente tinha sido dado como No entanto, de há um ano para cá tudo mudou. A META deixou o seu
interpenetração mais profunda através da miscegenação herança a Jafé, filho de Noé, logo depois do Dilúvio, trilho e foi transformada noutro projecto, o único jornal português da
que começa pela reintegração de cada “Comunidade” no donde provieram as raças arianas ou europeias! Destarte, altura esteve para ser abandonado, sugiram outras agências de apoio e
País de acolhimento! convém relembrar às gerações vindouras, mui acabou a união entre todos. Depois, vieram as eleições para o Conselho
Na verdade, depois de uma descolonização selvagem especialmente aos núcleos de imigrantes que o idioma e as populações do norte foram completamente ignoradas, ao ponto de
patrocinada pelas falanges marxistas socialistas e português é hoje uma das línguas mais faladas do mundo Norfolk ser impedida de votar e em Manchester votaram zero eleitores.
comunistas temos como recompensa o rótulo de com cerca de duzentos milhões e como tal é urgente Constituiu-se um Conselho que, mais uma vez, só representa a
colonizador, perguntando agora a esses “novos estados” despertar desta letargia que nos tem impedido, indo ao comunidade portuguesa em Londres. Tudo pela mão e a batuta do
que com Justiça lutaram pela sua autodeterminação se de encontro dos mais vulneráveis, sobretudo das cônsul geral, Miguel Pires. E se aceitamos que muita coisa corre mal
facto depois das independências as condições de vida Comunidades Lusófonas radicadas no Reino Unido, aqui em cima, temos de admitir que muita coisa está a mudar, em
melhoraram? Certamente que não melhoraram! O que começando já a informar nos locais de trabalho, na Londres. Hoje, o exemplo e o modelo vêm da capital sob a batuta de
presentemente se passa com estes novos Países, foi o Comunidade Local, nas Igrejas, bem como nas um grupo que se prepara para fazer a mudança.
mesmo que se passou com PORTUGAL, em que a Organizações Não Governamentais, não olvidando os Não vale a pena dizer que António Cunha não tem o direito de liderar
classe média teve que emigrar, enquanto que muitos Consulados Gerais dos Países Lusófonos, porquanto o movimento da mudança... porque esse direito foi-lhe dado por cerca
parasitas cognominados de democráticos e de deveriam ser estes os primeiros a dar passos decisivos a de 500 eleitores. Onde estavam no dia das eleições os agora
progressistas se apoderaram do monopólio das empresas fim de criarem Centros de Informação e contestatários? Porque não votaram e mostraram a sua voz? Apenas
e dos sindicatos, apregoando a Paz, a Liberdade e a Aconselhamentos sem que os seus cidadãos tenham que porque a sua luta começa e acaba nas palavras e não nos actos.
Justiça, bem como a Reforma Agrária, quando estes andar de Seca a Meca para resolver os grandes Neste momento, se alguém tem legitimidade, é o líder da lista
mesmos pseudo democráticos, nem sequer sabiam o que problemas que se lhes levantam! De facto, as vencedora. Independente das manobras e das ilegalidades efectuadas
era uma charrua e que pouco e pouco se foram Comunidades Lusófonas, vislumbradas pelo brilho dos pelas entidades oficiais, para evitar que todos pudessem votar... Na
distanciando e mudando de tácticas e de cor como os medos, distraídas com a desinformação instalada, verdade, ganha apenas aquele que marca mais pontos e nisso não
camaleões auto denominando-se os “verdes” acabrunharam-se perdendo a capacidade de reflectir e de temos dúvidas.
comparados como as melancias, verdes por fora e r e s i s t i r, p o r q u a n t o h o d i e r n a m e n t e v e m o s o Para alé do mais, as negociações com o Lambeth Council já vinham
encarnados por dentro! Com efeito, enquanto que dentro homem/mulher cada vez mais introvertido no seio da de longe... antes mesmo das eleições. Meio milhão de libras para
da jurisdição da União Europeia se fala já em restrições Sociedade em que nos encontramos! Onde estão as promover e apoiar a comunidade portuguesa é a única forma de
à emigração ilegal e sem controlo, houve nos dois Países COMUNIDADES LUSÓFONAS? garantir o bem-estar da nossa comunidade em Londres ou noutro lugar
Ibéricos amnistias que beneficiaram milhares de pessoas Saudações Lusíadas, qualquer. Basta que, para isso, haja “arte e engenho”.
que puderam legalizar as suas situações! F. Gonçalves da Silva

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