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EXPLICAÇÕES DE ALGUNS VERSÍCULOS BÍBLICOS OBSCUROS:

(1 Co 15:29; Ef 4:9; 1 Pe 3:19, 4:6)

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos,
para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
Espírito; os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus
esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é,
oito) almas se salvaram pela água; no qual também foi, e pregou aos espíritos em
prisão” (1 Pe 3:18-20).

A maior parte dos teólogos crê que esses versículos significam o seguinte: Jesus
em espírito (ou seja, antes de assumir a forma humana) estava em Noé pregando aos
seus contemporâneos para que se arrependessem. Isso pode ser depreendido do cap. 1
v. 10,11 da mesma carta: "Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas, que
profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo, ou que ocasião de tempo, o Espírito
de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam
de vir, e a glória que se lhes havia de seguir". Observe que, na época de Noé, seus ouvintes
eram pessoas comuns, mas na época em que Pedro escreveu a carta, os ouvintes de
Noé já eram "espíritos em prisão". Então é como se o versículo dissesse o seguinte:
"Cristo, em espírito, antes de assumir a forma humana, através de Noé pregou às
pessoas que agora são espíritos em prisão". Por que não podem ser demônios? Porque o
cap. 3 v. 20 diz que esses "espíritos em prisão" eram "rebeldes" quando a paciência de
Deus esperava nos dias de Noé. O texto deixa claro quem são esses personagens, são
os contemporâneos de Noé e não demônios. Mas por que Jesus não pode ter ido a eles
num período entre seu sepultamento e ressurreição? Por alguns motivos:
1) Jesus, quando estava à beira da morte disse: "Está consumado" (Jo 19.30). Isso quer
dizer que Ele não tinha nada mais a fazer. Então, o que Ele ia fazer no inferno, se tudo já
estava concluído?
2) O brado que o Salvador deu na cruz foi: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito"! (Lc
23.46). O espírito de Jesus foi para as mãos do Pai, não para o inferno.
3) Todas as passagens do NT que falam da vitória de Jesus sobre os inimigos de Deus
indicam que essa vitória se deu na cruz, e não depois dela (Cl 1.20; 2.14; Hb 2.14).

Mas sobre o texto de 1 Pe 4.6 que diz: "Porque por isto foi pregado o evangelho, também, aos
mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem
segundo Deus, em espírito", o que quer dizer esse versículo? Observe o contexto anterior,
onde diz que os cristãos estavam sendo rejeitados pela sociedade pagã pelo fato de não
participarem dos seus pecados. A indagação que vinha à mente dos crentes era: "vale à
pena? Nossos irmãos foram fiéis e, no entanto, morreram..." Bem, Pedro está dizendo
que eles morreram sim, na carne, segundo os homens, mas vivem segundo Deus, em
espírito. Daí o raciocínio: "Por isso o evangelho foi pregado também aos que agora estão
mortos (na época em que ouviram o evangelho estavam vivos). Morreram segundo os
homens na carne, mas estão vivos em espírito." Alguns querem que esse versículo esteja
relacionado ao 3:18,19 mas não está. Ali, Pedro fala sobre os antediluvianos; aqui, fala
dos crentes de sua época que já haviam morrido em Cristo. Substitua por essa
interpretação e o texto se tornará claro. 1 Pe 3:18-20 pode ser parafraseado assim:
"Cristo, em espírito, antes de assumir a forma humana, através de Noé pregou às
pessoas que agora são espíritos em prisão". 1 Pe 4:6 assim: "Por isso o evangelho foi
pregado também aos que agora estão mortos (na época em que ouviram o evangelho,
estavam vivos). Morreram segundo os homens na carne, mas estão vivos em espírito."
Deus te abençoe. Cleilson Nogueira Trindade - Vilhena/RO (23/09/2008)
http://www.abiblia.org/perguntasView.asp?id=16
Copiado de lista de discussão na Internet, por Humberto Fontes.
“No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3:19)

Existe uma segunda oportunidade de salvação após a morte?

Qual é o sentido de 1 Pedro 3:19, que se refere à pregação de Cristo aos espíritos
em prisão no Hades? Pregou Cristo a eles, dando-lhes a oportunidade de salvar-se, após
terem morrido? Se examinarmos essa sentença cuidadosamente, em seu escopo total,
descobriremos que a passagem não ensina tal coisa – pois contrariaria Hebreus 9:27: “...
aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.
Na versão NASB, 1 Pedro 3:18-20 foi traduzido assim: “Porque Cristo morreu pelos
pecados, de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus, tendo
sido sentenciado à morte na carne, mas vivificado no espírito; no qual ele foi também e
fez proclamação aos espíritos agora na prisão, que outrora foram desobedientes, quando
a paciência de Deus esperou nos dias de Noé, durante a construção da arca, pela qual
uns poucos, isto é, oito pessoas, se salvaram das águas”. Observamos, pela tradução
acima, que o verbo que se traduz por “pregou” em KJV não equivale ao grego
euangelizomai (“pregar ou levar boas-novas”), que certamente significaria que depois de
sua crucificação Cristo realmente levou uma mensagem de salvação às almas perdidas
no Hades; antes, o verbo é ekéryxen, derivado de kérysso(“proclamar uma mensagem”,
da parte de um rei ou potentado). O que o v. 19 diz na verdade é que Cristo fez uma
proclamação às almas que estavam aprisionadas no “Sheol” – ou Hades.
O conteúdo dessa proclamação não é claro para nós, mas há duas possibilidades:

1) a proclamação feita pelo Cristo crucificado no Hades a todas as almas dos mortos pode
ter sido essa: o preço do pecado havia sido pago, e todos os que haviam morrido na fé
deveriam aprontar-se para subir ao céu, o que ocorreria logo, no domingo da
ressurreição, ou da Páscoa.
2) a proclamação poderia dizer respeito àquela urgente advertência que Noé havia feito à
sua própria geração, no sentido que se refugiassem na arca, antes que o grande dilúvio
destruísse toda a raça humana. Dessas duas opções, a primeira diz respeito a uma
ocorrência real (cf. Efésios 4:8); essa proclamação teria sido feita a todos os habitantes
do Hades, em geral, ou então só aos redimidos, em particular. Mas a segunda parece ter
sido a proclamação que Pedro tinha em mente aqui, visto que a única audiência
mencionada é a geração de Noé, aprisionada no Hades, aguardando o julgamento final.
Esse versículo significa, então, que Cristo, mediante o Espírito Santo, solenemente
advertiu os contemporâneos de Noé, por meio do próprio Noé (conforme descrição em 2
Pedro 2:5) como “pregador [ou ‘arauto’]da justiça”. Observe-se que “pregador” neste
versículo é kéryka, a mesma raiz de ekéryxen a que se refere 1 Pedro 3:19.
Portanto, parece-nos muito evidente que a passagem discutida nos assegura que
até mesmo naqueles tempos antigos, nos dias de Noé, de pré-encarnação, o Verbo
estava interessado na salvação dos pecadores. Assim é que o ato pelo qual a família de
Noé se salvou mediante a arca foi um evento profético, apontando para a provisão
graciosa de Deus pela expiação substitutiva numa cruz de madeira – à semelhança do
instrumento de livramento, a arca, que salvou Noé do julgamento divino sobre a
humanidade culpada. Em ambos os casos apenas os que pela fé se refugiam no meio de
salvação proposto por Deus podem livrar-se da destruição.
Esse relacionamento entre tipo/antítipo é equacionado com clareza em 1 Pedro
3:21: “a qual, figurando [ARA traduz assim antitypon] o batismo, agora também vos salva,
não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação [epérótéma] de uma boa
consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo”. Em outras
palavras, o arrependimento do pecado e a confiança só em Cristo, para a salvação com
base em sua expiação e ressurreição, são os elementos que suprem o livramento do
pecador culpado e tornam possível que esse obtenha “uma boa consciência”, com base
na convicção de que todos os seus pecados foram pagos completamente pelo sangue de
Jesus.
Diante da geração de Noé, correspondendo ao mundo perdido dos dias de Pedro
(e de todas as gerações a partir de então, podemos ter certeza disto), somos forçados a
concluir que a proclamação a que se refere o v. 19 ocorreu, não quando Cristo desceu ao
Hades, após sua morte no Calvário, mas em Espírito, o qual falou pela boca de Noé,
durante aqueles anos em que a arca era construída (v. 20). Portanto, o v. 19 nenhuma
esperança oferece de uma “segunda oportunidade” para aqueles que rejeitaram Cristo
durante sua vida aqui na Terra.

Fonte: Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, Gleason Archer, Editora Vida, págs. 454-
455.

OUTRA EXPLICAÇÃO:

1 PEDRO 3:19 – Pedro apóia a idéia de que uma pessoa pode ser salva depois da
morte?

PROBLEMA: Em 1 Pedro 3:19 lemos que, após a morte, Cristo “foi e pregou aos espíritos
em prisão”. Mas a Bíblia diz também que “aos homens está ordenado morrerem uma só
vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9:27). Esses dois versículos parecem ensinar
posições mutuamente opostas.

SOLUÇÃO: A Bíblia é clara quanto a não haver uma segunda oportunidade para a
salvação, depois da morte (cf. Hb 9:27). O livro do Apocalipse registra o Julgamento do
Grande Trono Branco, no qual aqueles cujos nomes não são encontrados no livro da vida
são lançados no lago de fogo (Ap 20:11-15).

Lucas nos informa de que, depois da morte, a pessoa vai ou para o céu (para o
seio de Abraão) ou para o inferno, e há um grande abismo entre o céu e o inferno, de
forma que “os que querem passar” de um lado para o outro “não podem” (Lc 16:26). Toda
a urgência que há de se responder a Deus nesta vida, antes da morte, dá ainda um
respaldo adicional ao fato de que não há esperança além do túmulo (cf. Jo 3:36; 5:24).
Há outros modos de se entender essa passagem, sem o envolvimento de uma
segunda oportunidade de salvação após a morte. Alguns alegam que não está claro que a
frase "espíritos em prisão" seja uma referência a seres humanos, argumentando que em
parte alguma da Bíblia essa expressão é aplicada a seres humanos no inferno. Declaram
que esses espíritos são anjos caídos, já que os "filhos de Deus" (anjos caídos, veja Jó
1:6; 2:1; 38:7) foram "desobedientes... nos dias de Noé (1 Pe 3:20; cf. Gn 6:1-4).
Pedro pode estar se referindo a isso em 2 Pedro 2:4, onde ele menciona os anjos
pecando, imediatamente antes de referir-se ao dilúvio (v. 5). Em resposta, argumenta-se
que os anjos não se casam (Mt 22:30), e que certamente eles não poderiam relacionar-se
em casamento com os seres humanos, já que, sendo espíritos, eles não têm os órgãos
reprodutivos.
Uma outra interpretação é que essa seja uma referência a uma proclamação de
Cristo, feita aos espíritos dos que já passaram, quanto ao triunfo de sua ressurreição,
declarando-lhes a vitória que ele alcançou por Sua morte e ressurreição, como é indicado
no versículo precedente (veja 1 Pe 3:18).
Alguns sugerem que Jesus não ofereceu esperança alguma de salvação àqueles
"espíritos em prisão". Apontam para o fato de que o texto não diz que Cristo os
evangelizou, mas que simplesmente proclamou-lhes a vitória da Sua ressurreição.
Insistem em que não há nada nessa passagem que afirme ter havido uma pregação do
evangelho aos que estão no inferno.
Em resposta a essa posição, outros observam que bem no capítulo seguinte Pedro,
aparentemente dando continuidade a esse assunto, diz que "foi o Evangelho pregado
também a mortos" (1 Pe 4:6). Essa posição corresponde ao contexto da passagem em
questão, está de acordo com o ensino de outros versículos (cf. Ef 4:8; CI 2:15) e evita os
maiores problemas da outra posição.

“Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na
verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo
Deus em espírito” (1 Pedro 4:6).

1 PEDRO 4:6 - O evangelho é pregado às pessoas depois de sua morte?

PROBLEMA: Pedro diz que "foi o Evangelho pregado também a mortos”. Isso parece
querer dizer que as pessoas têm uma oportunidade para serem salvas depois de sua
morte. Mas isso entra em conflito com Hebreus 9:27, que afirma categoricamente que
“aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.

SOLUÇÃO: Primeiro, deve-se notar que não há versículo algum na Bíblia que estenda a
esperança da salvação para após a morte. A morte é o ponto final, e há apenas dois
destinos - o céu e o inferno, entre os quais há um grande abismo, que não pode ser
atravessado (veja os comentários de 1 Pedro 3:19). Assim, seja o que for que a
expressão "pregado a mortos" possa significar, isso não implica que haja salvação após a
morte.
Segundo, essa é uma passagem não clara, sujeita a muitas interpretações, e
portanto nenhuma doutrina deve basear-se numa passagem duvidosa como essa. Os
textos difíceis devem ser sempre interpretados à luz dos que são claros, e não o contrario.
Terceiro, há outras possíveis interpretações dessa passagem que não entram em conflito
com o ensino do restante das Escrituras. (1) Por exemplo, é possível que ela se refira
àqueles que agora estão mortos, e que ouviram o Evangelho no tempo em que estavam
vivos. Em apoio a isso é citado o fato de que o Evangelho "foi pregado"(no passado)
àqueles que estão "mortos" (situação presente). (2) Ou, alguns crêem que essa não seja
uma referência a seres humanos, mas aos "espíritos em prisão” (anjos) mencionados em
1 Pedro 3:19 (cf. 2 Pe 2:4 e Gn 6:2). (3) Ainda outros afirmam que, embora os mortos
sofram a destruição de sua carne (1 Pe 4:6), ainda vivem com Deus em virtude do que
Cristo fez por meio do Evangelho (ou seja, sua morte e ressurreição). Essa mensagem da
vitória foi anunciada por Cristo em pessoa ao mundo espiritual depois de sua ressurreição
(cf. 1 Pe 3:18).

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler


e Thomas Howe, Editora Mundo Cristão, págs. 538-541.

Bíblia Literal do Texto Tradicional, Anotada

“No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3:19)

“PREGOU AOS ESPÍRITOS EM PRISÃO”:

Cristo “PREGOU” no sentido de declarar, proclamar verdade, proclamar o que já


está decidido, não de oferecer uma “2a chance, após a morte”, não há a menor brecha
para isto em toda a Bíblia (ver Lc 16:26,29,31; He 9:27, etc.).
Uma vez que o Hades, então, tinha 2 compartimentos com homens (agora só tem
1, só dos perdidos) e 1 compartimento com um subgrupo dos demônios, há 3
interpretações sobre aonde exatamente Cristo foi pregar:

1a) Interpretação: Cristo foi e pregou no seio de Abraão (o mesmo que Paraíso, ou
Éden) proclamou somente aos salvos do VT o equivalente a “Vencí! Exultai, remi a todos
vós, ireis eternamente para o céu e para a presença minha e de Deus, pois crestes
enquanto vivíeis!”.
. Bem, é seguro que Cristo esteve no Seio de Abraão, pois afirmou “hoje estarás comigo
no Paraíso” (Lc 23:43), afirmou “Pai, em tuas mãos entrego o Meu espírito” (Lc 23:46), e
Ef4:8-9 ensina que Cristo foi ao Paraíso quando este ainda estava no CENTRO da terra,
e depois, uma vez que o débito tinha sido efetivamente pago, trasladou o Paraíso para o
3o céu “... Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, .... 9 Ora, isto - ele subiu - que é,
senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?”
. Mas NADA há na Bíblia levando a esta 1ª. interpretação, i.é que Cristo PREGOU aos já
salvos. Observemos: os espíritos salvos, que estavam no Paraíso, NÃO são os daqueles
que foram rebeldes nos dias de Noé, aos quais se refere 1Pe 3:19, e aos quais é dito que
Cristo pregou!
2a) Interpretação: Cristo foi e pregou no inferno, proclamou aos perdidos do VT o
equivalente a “Vencí! Chorai, todos vós ireis eternamente para o Lago de Fogo, pois
descrestes enquanto vivíeis!”. O inferno (Hades) é o local de sofrimento terrível e
consciente de todos os homens perdidos, mas somente até serem lançados no Lago de
Fogo (Geena), para lá eternamente sofrerem terrível e conscientemente.
. Bem, 1Pe 3:19-20 NÃO se refere a todos os perdidos do VT, mas sim, somente, “aos
espíritos em prisão, 20 Aqueles homens noutro tempo havendo descrido, quando de uma
vez por todas a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, uma arca sendo
preparada”.
. Ah, à luz do fato de que Deus não tem longanimidade para com demônios, que tal mudar
esta 2ª. interpretação para “Cristo foi e pregou no inferno, proclamou àqueles homens,
entre os perdidos do VT, que foram rebeldes à pregação de Noé”?
. Bem, não vemos nenhum indício na Bíblia, nem nenhuma razão, para que Deus tenha
diferenciado tanto assim entre este grupo de perdidos (os homens que se rebelaram
contra a mensagem de Noé) e os demais perdidos do VT, desde Caim, o 1º. Lameque,
Ninrode, os perdidos de Sodoma e Gomorra, Faraó, Balaão, Absalão, Roboão, Acabe,
Jezabel, Etioco Epifânio, etc. (Há pecados maiores e piores? Ver Lc 11:32.). Não vemos
subdivisões para os perdidos que estão no inferno (Hades).

3a) Interpretação: Cristo foi e pregou no TÁRTARO; proclamou ao subgrupo de


demônios já ali presos (por terem deixado a sua própria habitação), o equivalente a
“Venci! Chorai, ireis eternamente para o Lago de Fogo!” Tártaro é o local de sofrimento
terrível e consciente somente daquele subgrupo de demônios, até serem lançados no
Lago de Fogo para eternamente sofrerem terrível e conscientemente.
. Bem, é seguro que há o Tártaro e há este subgrupo de demônios que já está ali preso,
ver 1Pe 3:18-20, Judas 1:6ss (“E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas
deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao
juízo daquele grande dia;”) e 2Pe 2:4ss (“Porque, se Deus não perdoou aos anjos que
pecaram, mas, havendo-os lançado no TÁRTARO, os entregou às cadeias da escuridão,
ficando reservados para o juízo;”).
Portanto, É ALTAMENTE PROVÁVEL, embora não totalmente seguro e irretrucável, que a
palavra “espíritos” em “pregou aos espíritos” (1Pe 3:19, acima) SE REFIRA ÀQUELE
SUBGRUPO DE DEMÔNIOS, OS QUE JÁ ESTÃO NO TÁRTARO.
Fonte: http://br.geocities.com/lttanotada/

“Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na
verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo
Deus em espírito” (1 Pedro 4:6)
1Pe 4:6 “as boas- novas (o Evangelho) foram PROCLAMADAS aos (agora) MORTOS”:
Enquanto eles estavam vivos, as boas novas do Evangelho lhes foram pregadas pela
criação, pela revelação, pelas Escrituras, pelas palavras de Cristo. Depois de morrerem e
irem para o merecido inferno, não há pregação de boas novas, nem oferecimento de
segunda oportunidade He 9:27.

1Pe 4:6 Este “PARA QUE” exprime o intento, o propósito, a aspiração da pregação, não o
resultado que ocorreu.

Fonte: http://br.geocities.com/lttanotada/

“Ora, isto ele subiu que é, senão que também antes tinha descido às partes mais
baixas da terra?” (Efésios 4:9)

EFÉSIOS 4:9 - Jesus desceu até o inferno?

PROBLEMA: Paulo declara que Jesus desceu "até as regiões inferiores da terra" e o
Credo dos Apóstolos declara que, depois de ter sido morto, Jesus "desceu ao inferno".
Entretanto, quando Cristo estava morrendo, entregou o Seu espírito nas mãos do Pai (Lc
23:46) e disse ao ladrão que este estaria com Ele no "paraíso" (Lc 23:43), ou seja, no
"terceiro céu" (2 Co 12:2, 4). Para onde Jesus foi então: para o céu ou para o inferno?

SOLUÇÃO: Há duas posições a respeito do lugar para onde Jesus foi durante os três
dias em que o Seu corpo permaneceu no túmulo, antes da ressurreição: uns defendem
que Ele foi para o Hades; outros, que foi para o céu.

Para o Hades. Os partidários dessa posição afirmam que o espírito de Cristo foi ao
mundo espiritual, enquanto o Seu corpo permanecia no túmulo. Crêem que Jesus "pregou
aos espíritos em prisão" (1 Pe 3:19), que estavam num lugar de cativeiro temporário,
aguardando a Sua chegada para "levar cativo o cativeiro", isto é, levá-los para o céu.
De acordo com essa posição, havia dois compartimentos no Hades (ou Sheol), uma para
os salvos e outra para os perdidos. Eles estavam separados por "urn grande abismo" (Lc
16:26), que ninguém podia ultrapassar. A seção dos salvos era chamada de "o seio de
Abrãao" (Lc 16:23). Quando Cristo, "sendo ele as primícias" da ressurreição (1 Co 15:20),
ascendeu, Ele levou esses santos do AT consigo pela primeira vez.
Para o Céu. Esse parecer sustenta que as almas dos crentes do AT foram diretamente
para o céu, no momento de Sua morte. Em favor disso têm-se os seguintes argumentos.

Primeiro, Jesus afirmou que o Seu espírito estava indo diretamente para o céu, quando
disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23:46).

Segundo, Jesus prometeu ao ladrão na cruz: "Hoje estarás comigo no paraíso" (Lc
23:43); mas "paraíso" é definido como sendo "o terceiro céu" em 2 Coríntios 12:2, 4.

Terceiro, quando os santos do AT deixaram esta vida, foram diretamente para o céu.
Deus tomou a Enoque para si (Gn 5:24; cf. Hb 11:5) e Elias foi tornado "ao céu" quando
partiu (2 Rs 2:1).

Quarto, "o seio de Abraão" (Lc 16:23) é uma descrição do céu. Em nenhum ponto ele é
descrito como sendo o inferno. É o lugar para onde Abraão foi, que é o "reino dos céus"
(Mt 8:11).

Quinto, antes da cruz, quando os santos do AT apareciam, era do céu que vinham, como
aconteceu com Moisés e Elias no Monte da Transfiguração (Mt 17:3).

Sexto, os santos do AT tiveram de esperar a ressurreição de Cristo para que seus corpos
fossem ressuscitados (1 Co 15:20; cf. Mt 27:53), mas suas almas foram diretamente para
o céu. Cristo foi o Cordeiro morto "desde a fundação do mundo" (Ap 13:8), e eles para lá
foram pelos méritos que Deus sabia que Cristo cumpriria.

Sétimo, a expressão "até as regiões inferiores da terra" não é uma referência ao inferno,
mas ao túmulo. Até mesmo o ventre de uma mulher é descrito como sendo "profundezas
da terra" (Sl 139:15). A expressão significa simplesmente covas, túmulos, lugares
fechados na terra, em oposição a partes altas, como montanhas. Além disso, o inferno
não se localiza nas partes mais baixas da terra - mas "debaixo da terra" (Fp 2:10).
Oitavo, a frase "desceu ao inferno" não constava do Credo Apostólico primitivo. Ela foi
acrescentada somente no século IV a. D. Além disso, um credo como tal não é inspirado,
mas apenas uma confissão humana de fé.

Nono, os "espíritos em prisão" não eram salvos, mas seres perdidos. Na verdade, essa
pode ser uma referência a anjos, não a seres humanos (veja os comentários de 1 Pedro
3:19).
Finalmente, quando Cristo "levou cativo o cativeiro", não estava levando amigos para o
céu, mas trazendo inimigos a uma prisão. É uma referência à Sua vitória sobre as forças
do inimigo. Os cristãos não são "cativos" no céu. Não somos forçados a ir para lá contra a
nossa própria e livre escolha (veja Mt 23:37; 2 Pe 3:9).

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler e Thomas Howe,
Editora Mundo Cristão, págs. 483-484.

“Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os


mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?” (1 Coríntios
15:29)

Em 1 Coríntios 15.29 que significa batismo pelos mortos?

O assunto discutido em 1 Coríntios 15:16-32 é a validade da esperança cristã


quanto à ressurreição do corpo de todos os verdadeiros cristãos. A opinião então corrente
nos círculos filosóficos gregos e entre os saduceus era que tal reconstituição do corpo era
impossível, a partir do momento em que a morte ocorresse. O aparecimento de crentes
do AT, ressurretos, em forma corpórea, a muitos habitantes em Jerusalém, após a morte
de Jesus (Mateus 27:52) aparentemente foi descartado como mera alucinação, fruto de
superstições grosseiras.
Todavia, por todo esse parágrafo o apóstolo demonstra que a ressurreição do
corpo antes do arrebatamento da Igreja e no final dos tempos foi garantida pelo
ressurgimento do próprio Cristo.
É nesse contexto que Paulo parte para a discussão da aplicação pessoal dessa
alegre perspectiva dos crentes. Quando os mais idosos caíam doentes e ficava cada vez
mais certo de que o fim se aproximava, chamavam seus entes queridos à beira da cama e
apelavam aos que ainda não eram crentes para que endireitassem seus caminhos diante
de Deus. "Logo deixarei vocês todos, meus queridos", diziam os santos às portas da
morte, "mas desejo vê-los outra vez a todos, no céu. Devem, portanto, encontrar-se
comigo lá! Lembrem-se de que ninguém poderá ir ao Pai senão mediante a fé viva no
Filho. Entreguem seus corações a Jesus".
Quando os parentes saíam de perto da cama, profundamente emocionados pela
admoestação sincera e ardente, muitos dos que ainda não haviam assumido um
compromisso de fidelidade a Cristo passavam a dar a devida atenção ao convite do
Evangelho e recebiam Jesus como Senhor e Salvador. Despertados pelo ente querido
que partiu, e bem lembrados de suas últimas palavras, preparavam-se para a confissão
pública e o batismo, de acordo com a prática da igreja. Quando, mais tarde, compareciam
perante as testemunhas para submeter-se ao batismo, em um sentido muito real faziam-
no "por causa dos mortos", isto é, "por amor dos mortos" (a preposição hyper significa
"por amor de" em vez de "em prol de" ou "em lugar de", neste contexto particular, ainda
que a principal motivação fosse endireitar suas veredas diante de Deus, como pecadores
que precisavam de um Salvador).
Nenhum crente do século I, que lesse a carta de Paulo, poderia interpretar
erroneamente a expressão hyper tõn nekrõn ("por amor dos mortos"), como se quisesse
dizer que a fé de uma pessoa viva poderia ser atribuída a um incrédulo morto, fosse
parente ou não daquele cristão. Por todas as Escrituras está muito claro que a graça
salvadora não é concedida a alguém mais senão àquela pessoa que crer e exibir sua fé
pessoal. Mas alguém que tenha ficado profundamente comovido pelo testemunho de um
santo de Deus, à hora da morte, certamente pode ser levado a unir-se ao moribundo, na
mesma fé, no mesmo arrependimento, na mesma fidelidade ao Senhor, e na alegre
expectativa de encontrar seus queridos na ressurreição. É isso, pois, que ficou implícito
no v. 29: "Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos [por amor dos]
mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa
[por amor] deles?" O v. 30 transmite o mesmo pensamento: "E por que também nós nos
expomos a perigos a toda hora?" E a seguir no v. 32 Paulo conclui: "Se, como homem,
lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam
[fisicamente, de suas sepulturas], comamos e bebamos, que amanhã morreremos".
Em outras palavras, se a esperança da ressurreição corpórea dos cristãos é uma
ilusão, o próprio Cristo não poderia ter ressuscitado fisicamente da sepultura. E se o
Senhor nunca ressuscitou, a proclamação do Evangelho é uma fraude, e não há
libertação do pecado, da morte e do Inferno. "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa
fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados" (v. 17). Portanto, a doutrina da ressurreição
corpórea não é uma questão de opinião para o cristão; é a própria essência da salvação.
Mas a salvação está à disposição apenas dos que pessoalmente reagem com
arrependimento e fé ao chamado do Mestre. Não existe conversão por procuração.
Jamais encontraremos tal ensino em parte alguma das Escrituras, sendo inteiramente
estranho ao que a Bíblia ensina a respeito da salvação.

Fonte: Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, Gleason Archer, Editora Vida, págs. 430-
432.

OUTRA EXPLICAÇÃO:

1 Coríntios 15:29 – Quando Paulo falou de se batizar pelos mortos, ele não está
contradizendo o ensino de que cada pessoa individualmente tem de crer?

PROBLEMA: Paulo disse: “que farão os que se batizam por causa dos mortos?” Isso
parece dizer que, se alguém se batiza por uma pessoa morta, então esse morto é salvo.
Mas isso está em total conflito com o claro ensino das Escrituras de que todos – que têm
idade suficiente para entender – têm de crer por si mesmos para serem salvos (Jo 3:16;
Rm 10:9-13; cf. Ez 18:20).

SOLUÇÃO: Essa é uma passagem obscura e isolada. Não é sábio basear nenhuma
doutrina numa passagem assim. Antes, deve-se sempre usar as passagens claras das
Escrituras para interpretar as que não são claras.
A Bíblia é enfática na questão de que o batismo não salva (veja os comentários de
Atos 2:38). Somos salvos pela graça mediante a fé, não por obras (Ef 2:8-9; Tt 3:5-7; Rm
4:5). Além disso, nada podemos fazer para obter a salvação para outra pessoa. Cada um
tem de pessoalmente crer (Jo 1:12). Cada pessoa tem de fazer a sua livre escolha (Mt
23:37; 2 Pe 3:9).
Os eruditos têm diferentes opiniões quanto ao que Paulo quis dizer nessa
passagem. As seguintes interpretações são possíveis:
Alguns crêem que Paulo esteja se referindo a uma prática herética que havia entre
os coríntios, que tinham ainda muitas outras falsas crenças (cf. 1 Co 5:12). Com efeito,
Paulo estaria dizendo: "Se vocês não acreditam na ressurreição, por que então se
empenham na prática de se batizarem pelos mortos? Vocês são inconsistentes em suas
próprias crenças." Os que entendem assim pensam que, por ser tal prática - o batismo
pelos mortos - tão obviamente errada, Paulo nem precisou condená-la de modo explícito.
Observam ainda que Paulo disse que "eles" (subentendido) se batizam por causa dos
mortos; ele não disse "nós" nos batizamos pelos mortos (v. 29).
Outros sugerem que Paulo está se referindo simplesmente ao fato de que o
batismo de novos convertidos está suprindo as vagas deixadas pelos crentes que já
morreram e foram estar com o Senhor. Se for isso, então o sentido dessa passagem será:
"Por que vocês continuam a encher a igreja de novos convertidos, que são batizados, que
tomam o lugar daqueles que já morreram, se vocês realmente não crêem que há
esperança para eles além do túmulo?"
Ainda outros acham que Paulo está apontando o fato de que o batismo simboliza a
morte do crente com Cristo (Rm 6:3-5). A palavra grega traduzida como "por causa dos"
(eis) pode ter o sentido também de "com vistas a". Assim, ele estaria dizendo: "Por que
vocês se batizam com vistas à sua morte e ressurreição com Cristo, se vocês nem
mesmo crêem na ressurreição?"
Outros mais há que mostram que a preposição grega (huper) significa, como as
versões de Almeida traduzem, "por causa dos" não no sentido de "pelos" mortos, mas
expressando um ato feito "para os" que estão mortos. Eles se baseiam no fato de que
Paulo diz: "Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa
deles?" (v. 29).
Como era comum no tempo do NT a pessoa ser batizada assim que recebia o
Evangelho, o batismo era um sinal de sua fé em Cristo; portanto, Paulo estaria dizendo:
"Por que ser batizado, se não há ressurreição? Por que batizar para ficar morto?" Pois
mais tarde ele diz que se não há ressurreição, então "comamos e bebamos, que amanhã
morreremos" (v. 32).
Qualquer que seja a correta interpretação, não há razão para acreditar que Paulo
estivesse contradizendo o seu claro ensino feito em outras partes da Escritura, ou o
ensino de toda a Bíblia, segundo o qual é patente que cada pessoa tem de, por sua livre
vontade, receber ou rejeitar o dom gratuito de Deus, que é a salvação.

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler


e Thomas Howe, Editora Mundo Cristão, págs. 469-471.

(Copiado por Humberto Fontes)

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