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Você vê uma borboleta e a

toma em suas mãos.

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Você vê sua beleza e
a coloca no seu
coração.

Desejando mantê-la
consigo.
Você fecha as mãos em
torno dela,
com receio de
que voe e se vá.
Com grande alegria você
pensa:
"agora posso tê-la
para sempre".
Logo a alegria se vai, pois
a beleza da
borboleta já não é mais a
mesma.
Parte de sua beleza era a
sua liberdade!

A borboleta sente-se traída.


Em pânico, ela se debate
para libertar-se,
apenas fazendo
você apertá-la mais forte.
Percebendo como a
borboleta deve estar se
sentindo, você abre suas
mãos.
Ela voa novamente para
longe,
agradecida por
sentir-se livre outra vez.
Você, então, pensa em
palavras que
há muito
havia esquecido:

Se você ama alguma


coisa,
deixe-a livre.
Se voltar, é
sua.
Se não voltar,
nunca foi.

Abraços...

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