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Capítulo 4 - Aplicação prática na Arquitetura

Workshop - A utilização de LEDs na iluminação arquitetural: Mitos & Verdades

4.1 - Visão Geral

Os LEDs vêm, cada vez mais, ganhando espaço nas aplicações


arquiteturais, devido principalmente às suas características de economia
de energia, vida longa e ausência de manutenção, como vimos em
capítulos anteriores.

O design de luminárias também tem facilitado muito estas aplicações


quando entregam ao cliente um equipamento com as questões técnicas
que envolvem a utilização da tecnologia (eletrônica, BINs, ótica, dissipação
de calor, etc.) resolvidas e permitem a aplicação direta e de forma
simplificada na arquitetura.

A aplicação de LEDs na arquitetura começa com o projeto e um bom


projeto deveria significar sinergia entre as equipes de projetistas cujo
trabalho interfere umas às outras. É muito comum, por questões de
cronograma e custos, os projetos complementares (hidráulica, ar
condicionado, cabeamento estruturado, elétrica, incêndio, etc)
caminharem quase que isolados e imprevistos de obra acontecem todos os
dias. Imagine que por motivos de força maior (sempre a força é maior) foi
necessário mudar o duto de ar condicionado de posição. O quanto esta
mudança interfere no projeto da iluminação e paginação do teto?
Precisamos alterar o projeto luminotécnico para adequar a esta nova
realidade. É a compatibilização de projetos, assunto tão delicado que foi
objeto de discussão do 2º Encontro de Arquitetos de Iluminação
promovido pela AsBAI no Rio de Janeiro.

Devemos lembrar ainda que além de um projeto luminotécnico de


qualidade e equipamentos de fornecedores confiáveis, um fator
extremamente importante ao bom resultado é a execução. Uma equipe de
instaladores (civíl e elétrica) treinados e qualificados faz a diferença.

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4.2 - Fotometria

Desde que os LEDs foram introduzidos na arquitetura através de sua


utilização em luminárias, uma discussão se tornou constante nos
congressos internacionais de iluminação: Como medir LEDs? Como
compará-los com as fontes de luz já existentes? Os parâmetros atuais são
válidos para a medição? Os instrumentos (espectro-radiômetros,
goniofotômetros, etc), estão calibrados para esta nova fonte de luz?

As técnicas padrão para medidas óticas de radiação são desenvolvidas pela


CIE (comissão internacional de iluminação). O CIE tem sete divisões e a área
de medidas óticas da radiação é coberta pela Divisão 2 (Medida da luz e da
radiação). Os trabalhos de normalização são realizados pelos comitês
técnicos (TCs) atribuídos a cada tarefa. Atualmente vários TCs estão
envolvidos em questões relacionadas a LEDs, confirmando a relevância do
estudo desta fonte de luz.

Em 1997 os parâmetros para medição da intensidade luminosa de LEDs


foram levantados e publicados no boletim de número 127. Recentemente
os parâmetros foram atualizados, em uma revisão (2007) onde foram
introduzidos os conceitos de Averaged LED Intensity e Partial LED Flux,
além de estudos para novas metodologias de medição de IRC (índice de
reprodução de cor) em LEDs.

Conceito do fluxo parcial do LED - LEDs Magazine.

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No exemplo anterior, modificações nos critérios de medição vão permitir
que o fluxo parcial do LED (fluxo emissor dentro de um ângulo dado do
cone) seja considerado.

A próxima sessão da CIE ocorrerá na China, de 4 a 11 de junho de 2007,


onde a divisão 2 terá o tema: LEDs e luminárias.

Neste workshop vamos utilizar os conceitos tradicionais de medição


fotométrica e sugerir a utilização do método ponto a ponto para cálculos
luminotécnicos com luminárias de LEDs.

Grandezas Luminotécnicas Básicas

Fluxo Luminoso - é a potência irradiada por uma fonte de luz, levando-se


em consideração a aptidão de produzir uma sensação luminosa no ser
humano, ou seja, é a quantidade total de luz visível que uma fonte de luz
irradia em todas as direções. Sua unidade é o Lúmen (lm).

Brondani

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Nos LEDs, os fabricantes referenciam-se ao fluxo de forma relativa, devido
às variações de BIN. No exemplo abaixo, os dados são do lançamento da
Lumileds: O LED Luxeon Rebel.

Luxeon Rebel - Lumileds

Intensidade Luminosa - é a medida da radiação emitida por uma fonte de


luz em uma determinada direção. Sua unidade é a Candela (cd).

Brondani

A intensidade luminosa (I) e o fluxo luminoso (Φ) são relacionados a um


ângulo sólido: Φ = ω. I

Por exemplo: um círculo tem 360 graus é expresso em radianos 2. π = 6,28


rad. Dada uma superfície de esfera de raio = 1, sua área será 4.π.r², e o
ângulo sólido será ω = 4.π esferoradianos (sr) ou seja 12,57 sr.

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Desta forma, se em uma esfera de raio 1 metro for posicionada uma fonte
de luz que emita 1 cd em todas as direções, o fluxo luminoso será de 12,57
lm , ou seja cada metro quadrado da superfície da esfera receberá 1 lúmen.

É comum aos fabricantes de lâmpadas e luminárias representarem a


distribuição da emissão de luz através de um gráfico denominado Curva de
Distribuição Luminosa (CDL).

CDL - Osram

Este diagrama mostra as intensidades para cada ângulo, como vetores de


origem no centro do diagrama, já que a fonte de luz esta reduzida a um
ponto. Este gráfico é útil para caracterizar a lâmpada ou luminária em
relação a alguns parâmetros luminotécnicos (emissão direta, indireta) e o
tipo de facho.

Nos LEDs a distribuição normalmente é polar e relativa ao fluxo luminoso.

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Luxeon Rebel - Lumileds

Iluminância - é o fluxo luminoso incidente por unidade de área. Sua


unidade é o Lux (lx).

E = Φ / A. É a densidade superficial de fluxo luminoso recebido.

Iluminância - Osram

Por exemplo: supondo que um fluxo de 1 lúmen incida uniformemente


sobre uma superfície de 1 metro quadrado, a Iluminância será de 1 lux.
Entretanto como a distribuição uniforme não ocorre na prática,
consideramos a Iluminância média.

Somente percebemos a luz quando apontada diretamente aos nossos


olhos ou quando rebatida em uma superfície, portanto, nenhuma das
grandezas anteriores são visíveis.

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Luminância (L) - é a intensidade luminosa que emana de uma superfície.
Sua unidade é a candela por metro quadrado (cd/m²). A equação que define
a luminância é:

L = I / A.cosα

Onde L é a luminância em cd/m² , I é a intensidade luminosa, A é a área


projetada em m² e α é o ângulo. Portanto a luminância é dependente do
coeficiente de reflexão de cada superfície (ou refletância). Este coeficiente
é encontrado em tabelas luminotécnicas e é uma função dos materiais e
das cores.

O cálculo luminotécnico deve levar em conta os valores referenciais para as


Iluminâncias médias, que podem ser encontradas na ABNT (NBR 5413) ou
no IES Lighting Handbook. Os métodos de cálculo vão depender da
necessidade de iluminâncias que variam com a precisão e a velocidade das
tarefas, além da idade do usuário.

As metodologias mais comuns são: método dos lumens, método das


cavidades zonais e método ponto a ponto. Como os LEDs são fontes de luz
diminutas, geralmente estão localizados a uma distância no mínimo 5
vezes maior que seu tamanho nos permitindo realizar o cálculo pelo
método da Iluminância pontual.

Se E = I / d²

Catálogo Osram

Onde: E é iluminância em lux , I é a intensidade luminosa para incidência


normal ao ponto, e d é a distância da fonte ao ponto, temos que a
iluminância é inversamente proporcional ao quadrado da distância ou seja
dobrando-se "d" , reduz-se a iluminância a 1/4 de seu valor anterior.

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Caso a incidência for oblíqua:

E = I α. cos³ α / h²

Para o cálculo do ângulo utiliza-se:

tg α = r /h, se β = 2 α, temos:

β = 2 arc tg r / h , e tambem:

D = 2h . tg β / 2

Catálogo Osram

Para exemplificar este cálculo, vamos utilizar os dados do fabricante DGA


conforme CDL abaixo:

Catálogo DGA

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Supondo que os parâmetros do projeto sejam:

Luminária DGA com emissor em LED branco 5000K dotada de lente de 40º.
Fluxo do LED 1W = 25 lumens
Iluminância média: E = 300 lux
Altura h = 0,5 metro
Ângulo α = 10º

Pelos dados do gráfico CDL, a intensidade no centro do facho é I (10º) =


1400 cd, porém este valor se refere a 1000 lumens, então:

I (15º) = 1400 . (25 lumens) = 35 cd


1000

Agora que temos a intensidade no ângulo desejado podemos aplicar a


fórmula dos cossenos:

E = I α. cos³ α / h²
E = 35 . cos³ 10º / 0,25 = aproximadamente 134 lux , ou seja precisaremos
de 2 luminárias de 1W.

Ao final deste Workshop, como prêmio de participação, a LedPoint irá


disponibilizar uma ferramenta digital para o cálculo de luminárias com
LEDs, simples de utilizar e que vai facilitar muito a especificação de um
projeto luminotécnico.

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4.3 - Instalação Civíl e Elétrica

A instalação de luminárias é a última etapa de um processo que envolve


profissionais de diversas empresas e áreas de atuação, desde o projeto de
arquitetura e light design até a engenharia e construção propriamente dita.

Após meses ou até anos de planejamento, tudo se resume a execução e


infelizmente, por conta de fatores como limitações de orçamento,
cronograma, falta de mão-de-obra qualificada entre outros, o resultado
final pode não ser satisfatório.

Para ilustrar, lembramos do exemplo ocorrido quando a LedPoint realizou


uma venda de 80 luminárias Prime em novembro de 1999 e não
imaginávamos que a instalação destas seria problemática, pois o
procedimento era o mesmo utilizado em luminárias de piso comuns ao
mercado. O projeto previa que as Primes seriam instaladas no piso de
concreto de uma passarela, entretanto, durante a concretagem, os
alojamentos foram deformados pela contração do concreto, além de
desnivelados em relação ao piso acabado, isto é, ora abaixo do nível, ora
acima, o que impossibilitou o encaixe das luminárias. Depois de algumas
intervenções os problemas foram resolvidos.

Passarela - Foto LedPoint

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Para facilitar a compreensão dos diversos aspectos da aplicação de
luminárias em uma obra, vamos exemplificar os casos mais comuns e os
procedimentos recomendados para a correta execução de instalação.

Luminárias de Piso:

Este tipo de luminária geralmente é dotada de um alojamento plástico ou


metálico que é instalado no piso para receber posteriormente a luminária.
O alojamento pode ser enviado a obra antecipadamente para ser instalado,
independente da luminária, facilitando o cumprimento do cronograma.
Como o alojamento é destacado da luminária que só vai entrar no final da
execução, isto garante a integridade da peça evitando danos que poderiam
ser provocados no decorrer obra.

Os alojamentos das luminárias de balizamento LedPoint vêm com uma


tampa alinhadora. Este acessório permite que o instalador assente o
alojamento no piso ou parede nivelado com a superfície acabada,
garantindo o encaixe perfeito da luminária, além de resguardar o interior
do alojamento de excessos de massa ou até mesmo entulho de obra.

Alojamento Prime e Quad Alojamento Laser e Dot

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Esta figura mostra como deve ficar o alojamento em relação a superfície.

Alinhador

Piso acabado

Eletroduto Concreto e contra-piso

Instalação Alojamento - LedPoint

Em relação a conexão elétrica, devemos considerar que existe a


possibilidade de ligação direta à rede (127/220 Vca) ou alimentação
remota via transformador eletromagnético em 12 Vca. Nos 2 casos, as
luminárias devem ser conectadas em paralelo. Na versão de rede (Prime
2065) é possível ligar um grande número de luminárias em um mesmo
circuito, devido ao consumo da luminária ser muito baixo (3 watts). Na
versão 12 Vca (Prime 2465) o limite é a potência do transformador. Se o
trafo for de 50 watts, ele pode alimentar de 01 a 20 luminárias.

As figuras a seguir, mostram os esquemas de instalação elétrica das


luminárias de balizamento descritos acima.

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N N-1 N-2 03 02 01

Rede 127 ou 220 V

Instalação em paralelo - Luminárias Prime 2065 - LedPoint

Rede
20 19 18 02 01 127 ou 220 V

Saída 12 Vca

Instalação em paralelo - Luminárias Prime 2465 - LedPoint

A tabela a seguir sugere a secção dos condutores para uso na saída de 12


Vca dos transformadores eletromagnéticos em função do consumo e
quantidade de luminárias.

Transformadores 1225 - 50W / 1250 - 100W


Seccao fio Quantidade de Luminárias ( 2W)
mm2 até 05 pç de 05 a 10pç de 10 a 20 pç
1,5 50m 30m 10m
2,5 100m 60m 20m
4,0 200m 90m 30m

IMPORTANTE: Medidas até a última Luminária.

Tabela - LedPoint

Vale a pena observar que, em se tratando de balizador modelo Laser, que


tem o objetivo projetar luz, o perfeito posicionamento da luminária é vital
para o efeito desejado. Destinada a valorização de elementos verticais na
arquitetura como pilares, montantes, etc, a luminária deve estar o mais
próximo possível destes elementos para o melhor aproveitamento do
facho.

No exemplo a seguir, a luminária está cumprindo a função de criar zonas


de luz e sombra em uma parede texturizada.

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Efeito “Grazing” com a Laser

Luminárias para Planos Verticais:

Balizadores verticais normalmente são instalados em paredes, próximos


ao chão para iluminar o caminho e assim evitam o ofuscamento. As
luminárias podem ser de embutir ou sobrepor a superfície. A luminária
Squadro e a luminária Clip são balizadores verticais e devem ser montadas
a uma altura em torno de 30 cm do piso. Como são dotadas de fonte
incorporada bivolt automática, podem ser ligadas diretamente à rede e em
paralelo.

Luminária Squadro - LedPoint Luminária Clip - LedPoint

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A instalação da Clip é bem simples. Como é de sobrepor, basta fixar a base
da luminária à parede ou dry-wall com parafusos e buchas. Depois de
proceder a emenda elétrica é só fechar a luminária com o sistema de engate
rápido por meio de esferas de aço e molas, como um “click” da porta de
armário.
Fixação com parafusos

Sitema de engate rápido

Fixação Clip - LedPoint

Já a instalação da Squadro requer uma intervenção civíl mais profunda,


pois é uma luminária de embutir à parede. Seu processo é similar aos
balizadores. Ela tem um alojamento metálico que deve ser “chumbado” na
parede e depois encaixar a luminária.

Alojamento embutido na parede

Fixação Squadro - LedPoint

A instalação elétrica é similar ao esquema de ligação em paralelo dos


balizadores de piso, já que também são alimentadas diretamente da rede
elétrica comercial.

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Uma luminária “coringa” é a DOT que tanto pode ser instalada no piso
quanto em planos verticais e até mesmo em tetos. Para a instalação em
alvenaria e pisos, ela utiliza o alojamento que neste caso é um acessório.
Para a instalação e forros falsos, dry-wall e marcenaria dispensa o
alojamento.

Piso Acabado

Alojameto

Ø 40
Embutido

Embutimento em pisos e paredes - Utilizar alojamento Embutimento em Mobiliário, Drywall e Tetos de Gesso

No exemplo abaixo, a DOT com emissão em azul foi instalada do teto


compondo a Nave Espacial.

Loja BigBen - Prodomus - LedPoint

A instalação elétrica da DOT é similar a instalação em paralelo com


transformador de 12 Vca dos balizadores de piso. Um transformador de 50
watts para até 20 luminárias.

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A instalação de luminárias de teto, spots ou embutidos segue o padrão das
luminárias tradicionais com lâmpadas incandescentes ou dicróicas.

Definido seu posicionamento, será necessário realizar uma furação com


diâmetro adequado a cada luminária e para tal existem brocas com
padrões que se adaptam a furadeiras que deverão ter controle de
velocidade para evitar trincas no gesso. Os catálogos trazem a indicação do
diâmetro de furação conforme abaixo:

Ø 50
22,4

4
Ø 57

Simbologia para furação

Obs.:
Cotas em milímetros
30° Desenho sem escala

Catálogo LedPoint

Quanto a conexão elétrica, cada luminária ou família de luminárias têm


suas características. Existem luminárias que necessitam de transformador
eletromagnético, outras necessitam de drivers de alimentação e ainda
outros modelos que são ligados diretamente à rede. Vamos caminhar
modelo a modelo.

Luminárias de teto em 12 Vca:

São representantes desta categoria de alimentação os embutidos New Zip e


Foccus por similaridade com as luminárias convencionais de dicróicas e

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assim conseguem também uma pequena profundidade de embutimento. A
instalação é em paralelo e um transformador para até 10 luminárias.
Importante lembrar que não devem ser utilizados transformadores
eletrônicos.

10 09 08 02 01
Rede
127 ou 220 V

Saída 12 Vca

Instalação em paralelo - Luminárias New Zip 4422 - LedPoint

Luminárias de teto com Driver:

Na linha da LedPoint a Disc utliza este tipo de alimentação, pois a luminária


é tão pequena que não há espaço para incorporar uma eletrônica que
receba rede diretamente. Este tipo de luminária tem em sua composição o
LED, ótica secundária e a própria luminária que tem função, dentre outras,
de dissipação térmica. A alimentação é obrigatoriamente em corrente
contínua (CC) e portanto polarizada.

Existem dois tipos de ligação para esta luminária.

- A ligação Um para Um - que utiliza um mini driver para cada luminária,


assim a instalação elétrica trata a luminária como bivolt e fica simples, pois
a instalação é em paralelo e não há limite de luminárias por circuito.

n n-1 n-2 02 01

Rede
DRIVER

DRIVER

DRIVER

DRIVER

DRIVER

127 ou 220 V

Instalação com Driver Um para Um - Luminária Disc 3022 - LedPoint

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- A ligação em série - neste caso se utiliza um único driver para alimentar
várias luminárias. O número de luminárias é limitado pela potência do
driver e a instalação requer muito cuidado e atenção, pois uma luminária
invertida faz com que todo o conjunto permaneça apagado.

n n-1 n-2 02 01

+ + + + Rede
127 ou 220 V

DRIVER
MÚLTIPLO

+
Instalação em série com Driver Múltiplo - Luminária Disc 3022 - LedPoint

Luminárias de teto diretamente na rede:

Estas luminárias já tem um driver bivolt interno e recebem energia


diretamente da rede elétrica. A instalação mais uma vez é em paralelo o
que facilita sobremaneira a vida do nosso amigo instalador de iluminação.
Plug and Light!

As representantes desta categoria são: A Orbit e o Spot Trio BR (9W)

Orbit Spot TRIO BR

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Painel de Controle

Luminária N Interface N
(Max. 04)
também é em paralelo.

Veja o esquema a seguir:

Luminária 01 Interface 01
Cabo de Conexão

Saida12 V.

Trafo
Entrada 127 ou 220 V.

Função dos Botões


Saida AC comandado

Diagrama de Inatalação Colormix LEDs - LedPoint


(cabos azuis) Liga e desliga o sistema

Aumenta e diminui a intensidade


Entrada AC (cabos brancos) de cada cor (RGB) individualmente no modo manual

Seleciona modo manual ou automático


Atenção
Unidade de Controle
127 ou
Entrada em 127 V. - Saída em 127 V. Aumenta e diminui a velocidade
220 volts de transição das cores no modo automático.
Entrada em 220 V. - Saída em 220 V.
Mesmo assim, o sistema foi facilitado, pois até a distribuição do sinal
pois além de energia, temos que levar o sinal de controle a cada luminária.
O Spot TRIO tem a versão Colormix, o que muda um pouco a instalação,

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Algumas luminárias exigem cuidados especiais, pois dependem do design
associado ao projeto, da execução e da atenção aos detalhes como é o caso
da Orion, que é a luminaria na qual a tecnologia de fibras óticas está
associada ao LED.

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Comprimento do feixe de fibras - 1 metro

Ø 26
Exemplo de Instalação

Forro em Ligar ao
Gesso Driver LP 350/1
Obs.:
Cotas em milímetros
Desenho sem escala

Catálogo LedPoint

Este modelo de luminária é como a DISC, precisa de um driver remoto e


suas instalação elétrica é exatamente igual.

A instalação física tem algumas dicas importantes:

- Fure o forro com uma broca da espessura da fibra;


- Passe cada fio de fibra pelo furo deixando uns 4 ou 5 cm de sobra na parte
inferior;
- Cole a fibra pelo lado interno;
- Instale o iluminador no driver e o mesmo na rede elétrica;
- Coloque a placa do forro no lugar;
- De o acabamento e pinte o teto por cima das sobras das fibras;
- Depois de seca a pintura, corte a fibra rente a superfície com um alicate de
corte afiado;
- A luz surgirá na extremidade da fibra.

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As fotos abaixo exemplificam estas dicas.

Cola

Fixação da fibra pela parte interna

Deixar sobrar uns 4 ou 5 cm

Vista lateral

Cortar rente após a pintura

Teto sendo preparado para pintura

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Interligação com dimmers e controles de cena

Apresentamos a seguir as opções para ligação de luminárias LedPoint aos


dimmers ou controladores de cena do mercado. É importante salientar que
a restrição de dimerização em alguns modelos não impede sua instalação,
entretanto recomendamos que este circuito opere no modo on-off (por
relé), os seja, contato seco.

01 02 n-1 n

DRIVER

DRIVER

DRIVER

DRIVER
Saída On/Off

Diagrama de ligação entre controladore e luminárias - LedPoint

As saídas On-Off dos controladores de cena funcionam como interruptores


convencionais. Nunca ligue luminárias que utilizam drivers de corrente
constante nas saídas de dimerização dos controladores.

01 02 n-1 n
DRIVER

DRIVER

DRIVER

DRIVER

Saída Dimerizável

Diagrama de ligação entre controladore e luminárias - LedPoint

Algumas luminárias da linha atual da LedPoint como a DOT e a LedLine


permitem dimerização e é muito prudente consultar as especificações
técnicas de cada luminária antes de conectá-las aos controles de cena. Os
drivers dimerizáveis são uma tendência e estarão disponíveis em breve.

109
Conforme mostrado no capítulo 3, os controladores de cena têm a opção
de saída para reatores eletrônicos dimerizáveis, onde é utilizado o
protocolo analógico 1-10 Vcc. As luminárias colormix utilizam o mesmo
protocolo e poder ser ligadas ao controle de cena. Para cada cor, utiliza-se
um canal dimerizável, ou seja, é necessário disponibilizar 3 canais. O
negativo (fio preto) é comum a todos os canais e se utiliza uma saída On-Off
para ligar e desligar o circuito (transformador). A seguir demonstramos o
esquema de ligação:

Interface 01
Interface N

Trafo
Saida12 V.

Entrada 127 ou 220 V.


Luminária 01
Luminária N
(Max. 04)

Diagrama de Inatalação Colormix LEDs - LedPoint

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Ao longo de nossa experiência em instalações elétricas podemos
colecionar casos de projetos bem sucedidos e outros em que ocorreram
problemas. Como este workshop é abrangente em termos de público-alvo,
nossa proposta é de informar aos profissionais do ramo algumas boas
práticas que ao longo do tempo se mostraram eficazes:

Áreas externas:

- Em instalações externas de balizadores de piso utilize sempre a opção


em baixa tensão, ou seja , com transformador remoto;
- Sempre utilize eletrodutos e caixas de passagem para as conexões.
Jamais realize conexões que se destinem a parte interna dos
eletrodutos;
- Sempre utilize o fio terra fornecido pela luminária. Não o ligue ao
neutro e sim ao aterramento da instalação;
- Quando for necessário realizar emendas, utilize conectores
apropriados (barras de terminais) ou se possível solde os fios e os isole
adequadamente;
- Utilize a tampa do alojamento como alinhador e somente a remova no
momento da conexão elétrica, evitando o acúmulo de sujeira no
alojamento;
- Evite que a água entre nos eletrodutos, utilize da técnica de massa
seladora nos possíveis acessos.

Creder

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Áreas internas:

- Podem ser utilizadas luminárias de ligação direta a rede elétrica;


- As luminárias devem ser conectadas ao fio neutro e a fase que vem do
interruptor;
- Quando realizar instalação em gesso, posicionar ao transformador ou
driver um local de fácil acesso para o caso de eventual manutenção;
- Utilizar cores diferentes para os diversos circuitos quando ligados a um
controlador de cena;
- Evitar a passagem de fios de alimentação junto a cabos de rede de
computadores, sonorização, etc.

Este assunto é bastante dinâmico, pois a cada período são lançados novos
equipamentos com características e especificações técnicas diferentes.

Para obter o melhor resultado e nas suas instalações, recomendamos uma


atualização periódica dos catálogos e manuais de instalação, fique atento
as normas de segurança e utilize sempre mão-de-obra qualificada.

Segurança do Trabalho - Autor desconhecido

Até o próximo capílulo onde veremos aplicações de LEDs no mundo e no


Brasil.

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4.4 - Bibliografia

BRONDANI S. A. – A percepção da luz artificial no interior de ambientes


edificados. Tese de doutorado em Eng. de produção – UFSC 2006.

CREDER, HÉLIO - Instalações elétricas - 14 edição - LTC editora - 2002

DGA Illuminazione - Catálogo On_line. Disponível em:


<http://www.dga.it/index.php> acesso em 30 de março de 2007.

LEDs Magazine - Standardization of LED measurements – November 2004.


Disponível em: < http//www.ledsmagazine.com> acesso em 01 de março
de 2007.

Manual luminotécnico Prático – Osram.

Technical Datasheet DS 56 Luxeon Rebel – Lumileds 2007.

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