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Argumento
Como um navio que cruzou a Linha(1) foi levado por Tempestades para o gélido País na direção do Polo
Sul; e como de lá fez seu curso para a latitude Tropical do Grande Oceano Pacífico, e das coisas estranhas
que aconteceram; e de que maneira o Velho Marinheiro voltou para o seu próprio País.
PARTE I
Um velho Marinheiro encontrou três nobres convidados em uma festa de casamento, e deteve um deles.
É um velho Marinheiro
E ele parou um dos três:
‘Por tua longa barba e teu olhar cintilante
Porque razão tu me paraste agora?
O convidado do casamento é hipnotizado pelo olhar do velho homem do mar, e sente-se obrigado a ouvir
seu conto.
O Marinheiro conta como o navio zarpou em direção ao Sul com um bom vento e tempo agradável, até
que alcançasse a Linha.
A terra de gelo, e de sons assustadores onde nenhuma criatura viva poderia ser vista.
Até que um grande pássaro marinho, chamado O Albatroz, veio através da neblina de neve, e foi
recebido com muita alegria e hospitalidade.
E sim! O Albatroz provou ser um pássaro de bom presságio, e seguiu o navio enquanto ele retornava ao
Norte através da neblina e do gelo flutuante.
E um ótimo vento meridional surgiu por trás;
O Albatroz seguiu,
E todos os dias, por comida ou diversão,
Vinha à cabina do Marinheiro!
PARTE II
Seus companheiros gritaram contra o velho Marinheiro, por ele ter matado o pássaro de boa sorte.
Mas quando a neblina se dissipou, eles o perdoaram, e assim se fizeram cúmplices do crime.
A boa brisa continuava, o navio entra no Oceano Pacífico, e veleja em direção ao Norte, até alcançar a
Linha.
Um espírito havia seguido eles; um dos invisíveis habitantes deste planeta, não são almas penadas nem
anjos; diz respeito a quem o sábio judeu, Josephus e o Platônico de Constantinopla, Michael Psellus,
podiam consultar. Eles são numerosos, e não há clima nem elemento sem um ou mais.
Os tripulantes, em sua dolorosa tristeza, poderiam tranqüilamente colocar toda a culpa no velho
Marinheiro: em sinal disso eles penduraram o pássaro morto no pescoço do Marinheiro.
PARTE III
E quanto mais se aproximava, parecia ser um navio; e como em um doce resgate ela libertou a fala das
garras da sede.
Um instante de alegria;
E o horror continuava. Como pode ser um navio, se segue em frente sem vento ou maré?
Morte e Vida em Morte haviam jogado dados pela tripulação do navio, e ela (a última) venceu o velho
Marinheiro.
A carcaça se aproximou
E o par estava jogando dados;
‘O jogo acabou! Eu ganhei! eu ganhei!’
Disse ela, e assobiou três vezes.
Ao levantar da Lua,
Um após o outro,
PARTE IV
Mas o velho Marinheiro o assegurou da vida do seu corpo, e procedeu relatando seu horrível castigo.
Em sua solidão e determinação ele suspirou à Lua viajante, e às estrelas que ainda brilhavam, e ainda se
moviam; e em todo lugar o céu azul a elas pertencia , é a sua moradia e seu país nativo e seu próprio lar
natural, no qual elas entram sem anunciar, como nobres que são certamente aguardados e ainda há um
silêncio alegre à sua chegada.
PARTE V
Mas não pelas almas dos homens, nem pelos demônios da terra ou ar, mas por uma tropa abençoada de
espíritos angelicais, mandados pela invocação do guardião santo.
O Espírito solitário do pólo sul carrega o navio até a Linha, em obediência à tropa angelical, mas ainda
queria vingança.
Sob a quilha, a nove toesas de profundidade,
Da terra da névoa e neve,
O espírito deslizava: e era ele
Que fazia o navio andar.
As velas ao meio dia perderam força,
E o navio ficou parado também.
Os colegas demoníacos do Espírito Polar, os habitantes invisíveis do elemento, tomaram parte em seu
erro; e dois deles comentaram, um para o outro, que o castigo longo e pesado para o velho Marinheiro
fora concedido pelo Espírito Polar, que retornou em direção ao Sul.
PARTE VI
PRIMEIRA VOZ
SEGUNDA VOZ
O Marinheiro fora posto em transe; para que o poder angelical fizesse a embarcação ir para o norte
mais rápido do que a vida humana poderia agüentar.
PRIMEIRA VOZ
SEGUNDA VOZ
‘O ar é cerceado antes,
e fechado por trás.
O movimento sobrenatural é retardado; o Marinheiro acorda e seu castigo começa outra vez.
PARTE VII
O Eremita da Floresta,
O Velho Marinheiro suplicou fervorosamente para o Eremita perdoá-lo; e a pena da vida cai sobre ele.
E várias vezes por toda sua futura vida uma agonia forçava-o a viajar de um lugar a outro;
E para ensinar, através de seu exemplo, amor e respeito à todas as coisas que Deus fez e amou.
1797-1798, primeira versão publicada 1798, 1800, 1802, 1805; edição revisada, incluindo adições de
suas notas marginais, publicadas em 1817, 1828, 1829, 1834.