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7.072.742-9
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A
MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO >*
Agravantes:
Tope Participações Ltda. e outra
Agravada:
Magyrus Fomento Comercial Ltda.
Processo n° 3937/2002
3a Vara Cível da Comarca de Sorocaba
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3. DefeHda a sucessão, compareceram as "novas" exe-
cutadas e:
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3.2.No agravo de instrumento n° 1.347.674-7, a decisão foi exatamente
igual (confiram-se, por favor, as anexas cópias).
3.4.Ou, pelo menos isto: o fato de ter havido a compra e venda do imóvel
(NÃO HOUVE!) não bastaria para que se decretasse a sucessão, de modo
a transferir às agravantes a responsabilidades por dívidas que não
constituiu, e de que não se beneficiou.
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"A exeqüente não aceitou o bem indicado à penhora
pela executada (fls. 173/175), alegando que não foi
observada a ordem legal do art. 655 do Código de
Processo Civil. Assim, defiro a penhora incidente
sobre o numerário existente na conta-corrente men-
cionada, limitada a 30% (trinta por cento) do saldo,
ou até o montante da execução, intimando-se a exe-
cutada do prazo para embargos, na forma do art. 669
do CPC. Expeça-se carta precatória. Antes, porém,
apresente a credora memória discriminada e atuali-
zada do débito. Após, tornem conclusos para apreci-
ação da exceção de pré-executividade".1
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Aliás, é curioso: se as agravantes, como diz a agravada, ocupam o imóvel da verdadeira devedora, em
Sorocaba, porque expedir-se carta precatória?
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5.1.Ora, o fundamento da inserção das requerida no pólo passivo da
execução é a aquisição do imóvel onde estava a devedora original, a
DIRASA.
5.5.Neste caso, por exemplo, em que há, para dizer o menos, indícios
veementes de que as executadas nada devem à exeqüente, a penhora de
dinheiro será extremamente injusta e danosa. Isto, até, sem que se
mencione que a exeqüente é empresa de factoring e, a julgar
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pelos títulos que instruem a inicial, deu crédito à empresa DIRASA
quando esta estava em situação crítica (decerto à busca de altos juros) e,
agira, quer desfazer-se do prejuízo às custas de terceiros, com quem nun-
ca manteve nenhum contato.
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STJ, 6a Turma, REsp 621.404/GO, Rei. MIN. HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, julgado em 7.2.2006,
DJ 15.5.2006 p. 311.
3
STJ, 4a Turma, AgRg no Ag 688.511 /RS, Rei. MIN. ALDIR PASSARINHO JÚNIOR, julgado em
06.10.2005, DJ 21.11.2005 p. 252
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5.9.E íião será demais acrescentar-se que a conta-corrente indica à
constrição é aquela onde a agravante DIBRACAM realiza as suas
operações diárias, donde tira o pagamento de seus fornecedores e de seus
colaboradores.
u
6.4. Estará a agravante, sem disfarces, perdendo impor-
tante parcela do seu patrimônio, por conta de dívida de outrem, sem ter
tido o seu day in the Court, sem ter havido o devido processo legal (que,
no caso, consubstanciar-se-ia na análise da exceção de pré-
executividade).
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dindo-se a danosa e injusta penhora de conta-corrente, tudo como medi- "^
da da sempre almejada
J U S T I Ç A !
São Paulo, 19 de maio de 2006.
Mauro Caramico
OAB/SP n* 111.110
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