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29.04.2005
ICS 29.060.10
Número de referência
ABNT NBR IEC 60529:2005
40 páginas
©ABNT 2005
Cópia não autorizada
© ABNT 2005
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Sumário Página
Prefácio Nacional........................................................................................................................................................v
Introdução ..................................................................................................................................................................vi
1 Campo de aplicação e objetivo ....................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................2
3 Definições.......................................................................................................................................................2
4 Designações...................................................................................................................................................4
4.1 Disposição do código IP ......................................................................................................................4
4.2 Elementos do código IP e seus significados.....................................................................................4
4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP ............................................................................6
5 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos sólidos estranhos
indicados pelo primeiro numeral característico ........................................................................................6
5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas .................................................................................6
5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos..................................................................................7
6 Graus de proteção contra penetração de água indicados pelo segundo numeral característico........9
7 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra adicional...................11
8 Letras suplementares..................................................................................................................................12
9 Exemplos das designações com o código IP...........................................................................................12
9.1 Código IP não utilizando letras opcionais .......................................................................................12
9.2 Código IP utilizando letras opcionais...............................................................................................13
10 Marcação ......................................................................................................................................................13
11 Requisitos gerais para os ensaios ............................................................................................................14
11.1 Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira ........................................................14
11.2 Amostras para os ensaios .................................................................................................................14
11.3 Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio ..........................14
11.4 Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico........................15
11.5 Invólucros vazios................................................................................................................................15
12 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo primeiro numeral
característico ...............................................................................................................................................16
12.1 Calibradores de acesso......................................................................................................................16
12.2 Condições de ensaios ........................................................................................................................16
12.3 Condições de aceitação .....................................................................................................................17
12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam
1 000 Vca e 1 500 Vcc).........................................................................................................17
12.3.2 Para equipamento de alta tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vca e
1 500 Vcc) ..............................................................................................................................18
12.3.3 Para equipamentos com partes mecânicas perigosas: ...................................................18
13 Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral
característico ...............................................................................................................................................18
13.1 Significado do ensaio.........................................................................................................................18
13.2 Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4................................19
13.3 Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4...........................19
13.4 Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6 .............................................19
13.5 Condições especiais para o primeiro numeral característico 5 ....................................................20
13.5.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5 ...................................20
13.5.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5 ................................20
Prefácio Nacional
A ABNT NBR IEC 60529 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Grau de Proteção e Invólucros Pressurizados (CE-03:031.05). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 31.05.2004, com o número de Projeto 03:031.05.003.
Introdução
Esta Norma define um sistema para a classificação dos graus de proteção providos para os invólucros dos
equipamentos elétricos. Durante o tempo que este sistema é apropriado para a utilização da maioria dos tipos de
equipamentos elétricos, não é conveniente considerar que todos os graus de proteção listados são aplicáveis a
um particular tipo de equipamento. O fabricante do equipamento deve ser consultado para determinar o grau de
proteção disponível e as partes do equipamento no qual a condição do grau de proteção é aplicável.
A adoção deste sistema de classificação, onde possível, promoverá uniformidade nos métodos de descrição da
proteção provida ao invólucro e nos ensaios destinados a verificar os diversos níveis de graus de proteção.
Reduziria também o número de tipos de dispositivos de ensaios para ensaiar uma ampla variedade de produtos.
Esta edição da ABNT NBR IEC 60529 considera as experiências com a primeira edição da IEC 60529 e esclarece
os requisitos. Ela fornece uma extensão adicional ao grau de proteção através de letras adicionais A, B, C ou D
quando a real proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas for maior que aquela indicada pelo
primeiro numeral característico.
Em geral, os invólucros com um grau de proteção conforme a primeira edição da IEC 60529 seriam aceitáveis
para a mesma classificação, conforme esta edição.
a) Definições para os graus de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos, considerando:
2) Proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra a penetração de objetos sólidos estranhos.
3) Proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de
água.
d) Ensaios a serem realizados para verificar que o invólucro atende aos requisitos desta Norma.
É de responsabilidade das comissões técnicas pertinentes decidir sobre a extensão e de qual maneira a
classificação será usada em suas normas e definir o “invólucro” na aplicação de seus equipamentos. Entretanto, é
recomendado que, para uma dada classificação, os ensaios não sejam diferentes daqueles especificados nesta
Norma. Se necessário, podem ser incluídos na norma específica do produto, requisitos complementares.
Um guia para os detalhes a serem especificados nas normas específicas do produto é dado no anexo B.
Para um tipo particular de equipamento, a comissão técnica pode especificar diferentes requisitos, prevendo que
no mínimo o mesmo nível de segurança seja garantido.
Esta Norma trata somente de invólucros que, sob todos os aspectos apropriados para sua destinada utilização
como especificado na norma específica do produto e sob o ponto de vista dos materiais e da fabricação,
assegurem que o grau de proteção declarado se mantenha nas condições normais de utilização.
Esta Norma também é aplicada aos invólucros vazios, desde que estejam em conformidade com os requisitos e
ensaios, e que o grau de proteção definido seja apropriado para o tipo de equipamento a ser protegido.
Medidas para proteger tanto o invólucro quanto o equipamento interno contra influências externas ou condições
como:
― impactos mecânicos
― corrosão
― fungos
― vermes
― radiação solar
― congelamento
― atmosferas explosivas
e a proteção contra o contato com partes perigosas em movimento externas ao invólucro (tais como ventiladores),
são questões para as normas específicas do produto.
Barreiras externas ao invólucro e que não fazem parte dele, ou obstáculos que tenham sido providos somente
para a segurança do pessoal não são considerados parte do invólucro e não dizem respeito a esta Norma.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.
ABNT NBR IEC 60050(826):1997, Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em
edificações
IEC 60050-195:1998, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) - Part 195: Earthing and protection against
electric shock
IEC 60068-2-68:1994, Environmental testing - Part 2:Tests - Test L: Dust and sand
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1
invólucro
uma parte provendo a proteção do equipamento contra certas influências externas e, em qualquer direção, contra
o contato direto [IEV 826-03-12]*
NOTA Esta definição extraída do Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV) existente precisa das seguintes explicações
sob o campo de aplicação desta Norma:
1) Invólucros providos de proteção para pessoas ou animais domésticos, contra o acesso às partes perigosas.
2) Barreiras, formas de aberturas ou quaisquer outros meios - se agregados ao invólucro ou formado pelo invólucro do
equipamento - apropriados para prevenir ou limitar a penetração dos calibradores de ensaios especificados são
considerados partes do invólucro, exceto quando estes puderem ser removidos sem o uso de chave ou ferramenta.
_______________________
ABNT NBR IEC 60050(826).
3.2
contato direto
contato de pessoas ou animais domésticos com as partes vivas (IEV 826-03-05).
NOTA Esta definição do IEV é dada para informação. Nesta Norma, “contato direto” é substituído por “acesso às partes
perigosas”.
3.3
grau de proteção
nível de proteção provido por um invólucro contra o acesso às partes perigosas, contra a penetração de objetos
sólidos estranhos e/ou contra a penetração de água, verificado através de métodos de ensaios normalizados.
3.4
código IP
sistema de codificação para indicar os graus de proteção providos por um invólucro contra o acesso às partes
perigosas, ingresso de objetos sólidos estranhos, penetração de água e para dar informações adicionais com
relação a cada proteção.
3.5
parte perigosa
uma parte que apresenta perigo ao toque ou a aproximação.
3.5.1
parte perigosa viva
uma parte viva que, sob certas condições de influências externas, pode resultar em choque elétrico
(ver IEC 60050-195, 195-06-05).
3.5.2
parte mecânica perigosa
uma parte que se move, que não seja eixo liso rotativo e que seja perigosa ao toque.
3.6
proteção provida por um invólucro contra o acesso às partes perigosas
proteção de pessoas contra:
– aproximação às partes vivas perigosas de alta tensão a uma distância menor que a distância de isolamento no
interior do invólucro.
3.7
distância de isolamento adequada para proteção contra o acesso às partes perigosas
uma distância para evitar o contato ou a aproximação dos calibradores de acesso a uma parte perigosa.
3.8
calibrador de acesso
um calibrador de ensaio que simule de maneira convencional um membro de uma pessoa ou parte de uma
ferramenta, ou similar, que seguro por uma pessoa é utilizado para verificar a distância de isolamento apropriada
das partes perigosas.
3.9
calibrador
um calibrador de ensaio que simule um objeto sólido estranho para verificar a possibilidade de ingresso num
invólucro.
3.10
abertura
uma ranhura ou abertura existente num invólucro, ou que pode ser formada pela aplicação de um calibrador de
ensaio a uma força especificada.
4 Designações
O grau de proteção provido por um invólucro é indicado pelo código IP da seguinte maneira:
Onde não for requerida a especificação de um numeral característico, ele deve ser substituído pela letra “X” (“XX”
se ambos os numerais forem omitidos).
Letras adicionais e/ou letras suplementares podem ser omitidas sem reposição.
Onde mais de uma letra suplementar for usada, a seqüência alfabética deve ser aplicada.
Se um invólucro for provido de diferentes graus de proteção para diferentes arranjos de montagens pretendidos,
os graus de proteção pertinentes devem ser indicados pelo fabricante nas instruções dos respectivos arranjos de
montagens.
Uma breve descrição dos elementos do código IP é dada na tabela seguinte. Os detalhes completos são
especificados nas seções indicadas na última coluna.
Código de letras IP - - -
Código de letras IP - - -
Os seguintes exemplos são para explicar a utilização e as disposições das letras no código IP.
IPX5/IPX7 - indicação de dois graus de proteção diferentes a um invólucro, contra jatos d’água e imersão
temporária para aplicação “versátil”.
― o invólucro provê a proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas através de prevenção ou
limitando o ingresso de parte do corpo humano, ou de um objeto seguro por uma pessoa;
e simultaneamente
Um invólucro deve somente ser designado com um grau de proteção indicado pelo primeiro numeral característico
se ele também atender a todos os outros graus de proteção menores.
Todavia, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção menores
necessariamente não precisam ser realizados, uma vez que obviamente seriam aprovados, se aplicados.
A tabela 1 fornece breves descrições e as definições para os graus de proteção contra o acesso às partes
perigosas.
Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo primeiro numeral característico
e não por referência à breve descrição ou à definição.
Para atender às condições do primeiro numeral característico, devem ser mantidas as distâncias de isolamento
apropriadas entre o calibrador de acesso e as partes perigosas.
Tabela 1 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pelo primeiro
numeral característico
A tabela 2 fornece breves descrições e as definições dos graus de proteção contra a penetração de objetos
sólidos estranhos, inclusive poeira.
Os graus de proteção listados nesta tabela devem somente ser especificados pelo primeiro numeral característico
e não por referência à breve descrição ou à definição.
A proteção contra ingresso de objetos sólidos estranhos implica que o calibrador até o numeral 2 na tabela 2 não
deve penetrar totalmente no invólucro. Isto significa que o diâmetro total da esfera não deve passar através da
abertura do invólucro. Os calibradores para os numerais 3 e 4 não devem, de maneira alguma, penetrar totalmente
no invólucro.
Os invólucros com proteção contra poeira, para o numeral 5, permitem uma penetração de quantidade limitada de
poeira sob certas condições.
Os invólucros à prova de poeira, para o numeral 6, não devem permitir a penetração de nenhuma poeira.
NOTA Os invólucros designados com o primeiro numeral característico de 1 a 4 geralmente excluem corpos sólidos
estranhos, tanto de forma regular quanto irregular, providos de três dimensões mutuamente perpendiculares ao objeto,
superiores aos valores apropriados da coluna 3 da tabela 2.
Os ensaios para o segundo numeral característico são realizados com água fresca. Operações de limpeza com
alta pressão e/ou solventes podem interferir no resultado final da análise do grau de proteção real do
equipamento.
A tabela 3 fornece breves descrições e as definições das proteções para os graus de proteção representados pelo
segundo numeral característico.
Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo segundo numeral característico
e não por referência a uma breve descrição ou definição.
Até e inclusive o segundo numeral característico 6, a designação implica a conformidade também com os
requisitos, para todos numerais característicos menores. Entretanto, os ensaios de certificação da conformidade
com qualquer um dos graus de proteção menores não precisam ser realizados, uma vez que estes ensaios
obviamente seriam aprovados se aplicados.
Um invólucro designado com segundo numeral característico 7 ou 8 somente é considerado inadequado para
exposição a jatos d’água (designado pelo segundo numeral característico 5 ou 6) e não necessita atender aos
requisitos dos numerais 5 ou 6, a menos que seja duplamente codificado como segue:
Os invólucros para aplicação “versátil” indicados na última coluna devem atender aos requisitos para exposição
tanto para jato d’água como para imersão temporária ou contínua.
Os invólucros com aplicação “restrita” indicados na última coluna são considerados apropriados somente para
imersão temporária ou contínua e não apropriados para exposição a jatos d’água.
― se a proteção real contra o acesso às partes perigosas for superior à indicada pelo primeiro numeral
característico;
― ou se somente a proteção contra o acesso às partes perigosas for indicada, o primeiro numeral característico
é então substituído por um X.
Por exemplo, cada proteção superior pode ser provida por barreiras, formas apropriadas de aberturas ou
distâncias internas no invólucro.
A tabela 4 fornece os calibradores de acesso, considerados, por convenção, representativos das partes do corpo
humano, ou de objetos segurados por uma pessoa e as definições para os graus de proteção contra o acesso às
partes perigosas, indicados pelas letras adicionais.
Um invólucro somente deve ser designado com um determinado grau de proteção indicado pela letra adicional se
o invólucro também estiver de acordo com todos os graus de proteção inferiores. Entretanto, os ensaios de
certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção inferiores não precisam ser realizados, uma
vez que obviamente atenderiam se aplicados.
8 Letras suplementares
Na norma pertinente ao produto, podem ser indicadas as informações suplementares por uma letra suplementar,
após o segundo numeral característico ou letra adicional.
Cada caso excepcional deve estar em conformidade com os requisitos desta Norma de segurança básica e na
norma do produto deve constar claramente o procedimento adicional a ser realizado durante os ensaios para cada
classificação.
Letras Significado
H Equipamento de alta tensão
M Ensaiado para efeitos prejudiciais devidos à penetração de água quando as
partes perigosas móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma
máquina rotativa) estão em movimento
S Ensaiado para efeitos prejudiciais devidos à penetração de água quando as
partes móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma máquina
rotativa) estão estacionários
W Apropriado para uso sob condições ambientais especificadas e fornecido
com características ou processos de proteção adicionais
NOTA Na primeira Edição da IEC60529, a letra “W” com o mesmo significado foi posicionada imediatamente após o código
da letra “IP”.
A ausência das letras S e M implica que o grau de proteção não depende de partes do equipamento que estejam
em movimento ou não. Isto pode exigir a realização de ensaios feitos em ambas as condições. Entretanto o ensaio
de certificação da conformidade com uma destas condições é geralmente suficiente, provido de que o ensaio em
outra condição obviamente atenderia se for aplicada.
(3) - protege pessoas, segurando ferramentas com diâmetro de 2,5 mm ou superior, contra as partes perigosas;
* Entretanto a fim de evitar qualquer duplicação de letras suplementares. O secretariado da Comissão Técnica N° 70, deverá
ser consultado antes de que uma nova letra seja introduzida por outra comissão técnica. No Brasil a comissão técnica
pertinente é a 31.
- protege o equipamento interno ao invólucro contra a penetração de objetos sólidos estranhos com diâmetro
de 2,5 mm ou maior;
(4) - protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais por água projetada contra o
invólucro de qualquer direção.
- protege o equipamento interno ao invólucro contra o acesso de objetos sólidos estranhos possuindo um
diâmetro de 12,5 mm ou maior;
(3) - protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à água aspergida sobre o
invólucro;
(C) - protege pessoas manuseando ferramentas com ∅ 2,5 mm ou maior, e de comprimento que não exceda
100 mm contra o acesso às partes perigosas (a ferramenta pode penetrar no invólucro em todo o seu
comprimento);
(S) - é ensaiado para proteção contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de água, quando todas as partes
do equipamento estão estacionárias.
10 Marcação
Os requisitos para marcação devem ser especificados na norma pertinente ao produto.
Onde apropriado, cada Norma deve também especificar o método de marcação mais adequado quando:
– uma parte do invólucro tem um grau de proteção diferente de uma outra parte do mesmo invólucro;
Salvo especificação contrária em norma pertinente ao produto, os ensaios devem ser realizados sob as condições
atmosféricas normalizadas descritas na IEC 60068-1.
Salvo especificação contrária numa norma pertinente ao produto, as amostras para cada ensaio devem estar
numa condição limpa e nova, com todas as suas partes montadas e instaladas conforme determinação do
fabricante.
Se for impraticável ensaiar o equipamento completo, podem ser ensaiadas as partes representativas ou
equipamentos menores que possuam os mesmos detalhes de projeto.
― condições de instalação, montagem e posicionamento das amostras; por exemplo, pelo uso de uma
superfície artificial (teto, piso ou parede);
NOTA Isso também se aplica a equipamentos que se pretende utilizar junto a outros equipamentos, por exemplo,
componentes que podem ser utilizados sozinhos ou numa montagem.
A aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para equipamento contendo furos
de drenagem ou aberturas de ventilação é de responsabilidade da comissão técnica pertinente.
A interpretação dos resultados dos ensaios é de responsabilidade da comissão técnica pertinente. Na ausência de
uma especificação de condições de aceitação, deve-se aplicar pelo menos esta Norma.
A designação com o primeiro numeral característico implica que todas as condições de ensaios foram atendidas
para este numeral.
Se o invólucro for ensaiado sem equipamento interno, requisitos detalhados devem ser indicados pelo fabricante
do invólucro, nas suas instruções para a disposição e o espaçamento das partes perigosas ou partes que podem
ser afetadas pela penetração de objetos estranhos ou água.
O fabricante da montagem final deve assegurar que, após fechamento do invólucro do equipamento elétrico, o
invólucro satisfaz o grau de proteção declarado ao produto final.
Os calibradores de acesso para os ensaios de proteção de pessoas às partes perigosas são indicados
na tabela 6.
O calibrador de acesso é empurrado contra ou (em caso do ensaio para o primeiro numeral característico 2)
inserido através de qualquer abertura do invólucro com a força especificada na tabela 6.
Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não superior a
50 V) em série com uma lâmpada apropriada deve ser conectada entre o calibrador e as partes perigosas internas
do invólucro. As partes vivas perigosas cobertas somente com verniz ou tinta, ou protegidas por oxidação ou
processo similar, são cobertas por uma folha metálica eletricamente conectada àquelas partes que estão
normalmente energizadas em operação.
Este método do circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do equipamento de
alta tensão.
Partes internas em movimento podem ser operadas vagarosamente, onde isto for possível.
1 A 50 N ± 10%
Manopla
2 B 10 N ± 10%
Tabela 6 (conclusão)
3 C 3 N ± 10%
Manopla
Batente
4,5,6 D 1 N ± 10%
Manopla
Batente
A proteção é satisfatória se a distância de isolamento apropriada for mantida entre o calibrador de acesso e as
partes perigosas.
Para o ensaio do primeiro numeral característico 1, o calibrador de acesso de 50 mm de diâmetro não deve passar
completamente através da abertura.
Para o ensaio do primeiro numeral característico 2, o dedo-de-prova normalizado pode penetrar até 80 mm do seu
comprimento, mas a face fixa de (∅ 50 mm x 20 mm) não deve passar através da abertura. A partir da posição
reta, ambas as articulações do dedo-de-prova normalizado devem dobrar sucessivamente num ângulo de até 90°
com relação ao eixo da parte adjacente do dedo-de-prova normalizado e este deve ser colocado em todas as
posições possíveis.
12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam 1 000 Vca
e 1 500 Vcc)
Se uma distância de isolamento apropriada for verificada por um circuito de sinal entre o calibrador e a parte
perigosa, a lâmpada não deve acender.
NOTA A comissão técnica pertinente chama atenção ao fato de que, em alguns tipos de equipamentos elétricos, a máxima
tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c da tensão de trabalho) é maior do que a tensão nominal do
equipamento. É conveniente que esta tensão máxima seja considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de
isolamento apropriada forem determinadas.
12.3.2 Para equipamento de alta tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vca e 1 500 Vcc)
Quando o calibrador de acesso é colocado na(s) posição(ões) mais desfavorável(is), o equipamento deve suportar
os ensaios dielétricos, conforme especificado na norma pertinente ao produto.
Verificações podem ser feitas tanto por ensaio dielétrico ou por inspeção da dimensão da distância de isolamento
no ar que asseguraria que os ensaios seriam atendidos nas condições mais desfavoráveis de configurações de
campo elétrico (ver IEC 60071-2).
No caso em que um invólucro possuir partes com diferentes níveis de tensão, as condições de aceitação
adequadas para a distância de isolamento apropriada devem ser aplicadas para cada parte.
NOTA A comissão técnica pertinente chama a atenção ao fato de que, em alguns tipos de equipamentos elétricos, a máxima
tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c da tensão de trabalho) é maior do que tensão nominal do equipamento.
É conveniente que esta tensão máxima seja considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de isolamento
apropriada são determinadas.
Se a distância de isolamento apropriada for verificada por circuito de sinal entre o calibrador e a parte perigosa, a
lâmpada não deve acender.
Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos
3 Haste rígida de aço com ∅2,5 mm com extremidades isentas 3 N ± 10% 13.2
de rebarbas
4 Haste rígida de aço com ∅1,0 mm com extremidades isentas 1N ± 10% 13.2
de rebarbas
5 Câmara de poeira da figura 2 com ou sem vácuo - 13.2 + 13.5
6 Câmara de poeira da figura 2 com vácuo - 13.4 + 13.6
O calibrador é empurrado contra todas as aberturas do invólucro com a força especificada na tabela 7.
A proteção é satisfatória se o diâmetro total do calibrador especificado na tabela 7 não passa por qualquer uma
das aberturas.
NOTA Para os primeiros numerais característicos 3 e 4, os calibradores especificados na tabela 7 são projetados para
simular objetos estranhos que podem ser esféricos. Em situações que o invólucro possuir um caminho de entrada indireto ou
tortuoso e que exista alguma dúvida sobre o ingresso de um objeto esférico capaz de movimentar-se, pode ser necessário
examinar os desenhos ou prever acessos especiais para o calibrador a ser aplicado com a força especificada na(s) abertura(s)
onde o ingresso tem que ser verificado.
O ensaio é realizado utilizando-se uma câmara de poeira, incorporando-se os princípios básicos ilustrados na
figura 2, onde a bomba de circulação de poeira pode ser substituída por outro meio capaz de manter o pó de talco
em suspensão numa câmara de ensaio fechada. O pó de talco deve ser capaz de passar por uma peneira
quadrada de fio com um diâmetro nominal de 50 µm e a largura nominal entre fios de 75 µm. A quantidade de
talco em pó a ser utilizado é de 2 kg por metro cúbico do volume da câmara de ensaio. O talco não deve ser
utilizado mais do que 20 ensaios.
NOTA É conveniente que sejam observados os regulamentos de segurança e saúde na escolha e uso do tipo de talco em pó.
Categoria 1: Invólucros onde o ciclo de trabalho normal do equipamento causa reduções na pressão do ar dentro
do invólucro abaixo da pressão do ar das imediações, por exemplo devido aos efeitos de ciclos
térmicos.
Categoria 2: Invólucros onde nenhuma diferença de pressão relativa do ar circunvizinho está presente.
Invólucros de categoria 1:
O invólucro em ensaio é apoiado dentro da câmara de ensaio e a pressão dentro do invólucro é mantida abaixo da
pressão atmosférica das imediações por uma bomba de vácuo. A conexão para sucção deve ser feita num furo
especialmente locado para este ensaio. Caso contrário, se não for especificado na norma pertinente ao produto,
este furo deve estar nas vizinhanças das partes vulneráveis.
Se for impraticável fazer um furo especial, a conexão para sucção deve ser feita num furo para entrada de cabo.
Se existirem outros furos (por exemplo, mais furos para entradas de cabos ou furos de drenagem), estes devem
ser tratados como foram projetados, para uso normal no local.
O objeto de ensaio é succionado do interior do invólucro, por meio de vácuo, com um volume de ar de 80 vezes o
volume da amostra de invólucro ensaiada, sem exceder a taxa de extração de 60 volumes por hora. Em nenhum
caso o vácuo deve exceder 2 kPa (20 mbar) no manômetro mostrado na figura 2.
Se for obtida uma taxa de extração de 40 a 60 volumes por hora, a duração do ensaio é de 2 h.
Se, com um vácuo máximo de 2 kPa (20 mbar), a taxa de extração for menor do que 40 volumes por hora, o
ensaio é continuado até serem succionados 80 volumes ou até transcorrer um período de 8 h.
Invólucros de categoria 2:
O invólucro sob ensaio é apoiado em sua posição normal de operação dentro da câmara de ensaio, mas não é
conectado a uma bomba a vácuo. Qualquer abertura normal de dreno deve permanecer aberta durante o ensaio.
O ensaio será continuado por um período de 8 h.
Se for impraticável ensaiar o invólucro completo na câmara de ensaio, deve ser aplicado um dos procedimentos
seguintes:
― ensaiando as partes representativas do invólucro, compreendendo componentes tais como portas, aberturas
de ventilação, juntas, selos etc., em posição durante o ensaio;
Nos dois últimos casos, o volume de ar a ser succionado do invólucro sob ensaio deve ser o mesmo que seria
especificado para o invólucro em escala 1:1.
O invólucro deve ser considerado como categoria 1, a menos que a norma pertinente ao produto especifique que
o invólucro do equipamento é categoria 2.
A proteção é satisfatória se, em inspeção, o talco em pó não se acumular em quantidade ou localização tal que,
como qualquer outra espécie de poeira, possa interferir na operação correta do equipamento ou prejudicar a
segurança. Exceto para casos especiais a serem claramente especificados na norma pertinente ao produto,
nenhuma poeira pode estar depositada onde ela levaria a conduzir ao trilhamento elétrico ao longo das distâncias
de escoamento.
O invólucro deve ser considerado de categoria 1 se reduções de pressão abaixo da pressão atmosférica estiverem
ou não presentes.
A proteção é considerada satisfatória se nenhum depósito de poeira for encontrado no interior do invólucro ao final
do ensaio.
Segundo Condições
Duração do
numeral Significado do ensaio Vazão de água de ensaio,
ensaio
característico ver
0 Não é necessário ensaio - - -
Caixa de gotejamento
1 Figura 3 1 mm/min 10 min 14.2.1
Invólucro sobre mesa giratória
Caixa de gotejamento
2,5 min para cada
Figura 3
2 3 mm/min posição de 14.2.2
Invólucro fixado em 4 posições
inclinação
com inclinação de 15°
Tubo oscilante 0,07 L/min ± 5% 10 min 14.2.3 a)
Figura 4 por furação,
Aspersão a ± 60° da vertical multiplicado
com distância máxima de 200 mm pelos números
3 de furos
ou
Bico de aspersão 1 min/m2 por pelo 14.2.3 b)
Figura 5 10 L/min ± 5% menos 5 min
Aspersão a ± 60° da vertical
Detalhes relativos à conformidade de graus de proteção - em particular para o segundo numeral característico 5/6
(jatos d’água) e numerais 7/8 (imersão) são dados na seção 6.
Durante os ensaios para IPX1 a IPX6 a temperatura da água não deve diferir por mais do que 5 K da temperatura
da amostra sob ensaio. Se a temperatura da água for maior do que 5 K abaixo da temperatura da amostra, uma
pressão de equilíbrio deve ser provida para o invólucro. Para IPX7, os detalhes da temperatura da água são dados
em 14.2.7.
Durante o ensaio, parte da mistura contida dentro do invólucro pode condensar-se. O orvalho depositado não deve
ser confundido com a penetração de água.
Para o propósito dos ensaios, a área de superfície do invólucro é calculada com uma tolerância de 10%.
É conveniente que sejam tomadas precauções adequadas de segurança quando o equipamento for ensaiado na
condição energizado.
O ensaio é realizado com um dispositivo que produz um fluxo uniforme de queda de gotas de água sobre toda
área do invólucro.
A mesa giratória sobre a qual o invólucro é colocado tem uma velocidade de rotação de 1 rpm e a excentricidade
da montagem (distância entre eixo de mesa giratória e eixo da amostra) deve ser de aproximadamente 100 mm.
O invólucro sob ensaio é colocado em sua posição normal de operação embaixo da caixa de gotejamento. A base
da caixa deve ser maior do que a do invólucro. Exceto para invólucros projetados para montagem em parede ou
teto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser menor do que a base do invólucro.
Um invólucro normalmente fixado a uma parede ou teto é fixado em sua posição normal de uso em uma tábua de
madeira com dimensões iguais àquelas da superfície do invólucro que está em contato com a parede ou teto com
o invólucro montado como em uso normal.
NOTA Quando a base da caixa de gotejamento for menor do que a do invólucro sob ensaio, a base do invólucro pode ser
dividida em diversas seções, devendo a área de cada seção ser grande o suficiente para ser coberta pelo gotejamento de
água. O ensaio é continuado até que toda área do invólucro tenha sido borrifada durante o tempo especificado.
O dispositivo de gotejamento é o mesmo especificado em 14.2.1, ajustado para fornecer a vazão de água
especificada na tabela 8.
A mesa na qual o invólucro é colocado não gira como no caso do ensaio para o segundo numeral característico 1.
O invólucro é ensaiado por 2,5 min em cada uma das quatro posições de inclinação.
Estas posições são de 15° em ambos os lados da vertical em dois planos perpendiculares entre si (ver figura 3b).
14.2.3 Ensaio para o segundo numeral característico 3 com tubo oscilante ou bico de aspersão
O ensaio é feito usando-se um dos dois dispositivos descritos na figura 4 e na figura 5 de acordo com a norma
pertinente ao produto.
A vazão total é ajustada como especificado na tabela 9 e é medida com um medidor de vazão.
O tubo oscilante é provido de furos para borrifar por cima com um arco de 60° por ambos os lados do ponto
central. O suporte não é perfurado.
O invólucro a ser ensaiado deve ser colocado no ponto central de um semicírculo. O tubo deve oscilar em um
ângulo de 120°, 60° em ambos os lados da vertical. O tempo para uma oscilação completa (2 x 120°) deve ser
de aproximadamente 4 s e o tempo de duração do ensaio de 5 min.
O invólucro é então girado num ângulo horizontal de 90° e o ensaio é continuado por mais 5 min.
Se por um determinado tipo de aparelho não for possível molhar todas as partes do invólucro em ensaio, o
suporte do invólucro deve poder ser movido para cima ou para baixo. É conveniente que, de preferência, o
dispositivo manual da figura 5 (bico de aspersão) seja usado em tais casos.
O conjunto contrapeso e anteparo móvel deve ser utilizado para este ensaio.
A pressão da água é ajustada para a vazão especificada. A pressão para alcançar esta vazão está
compreendida entre 50 KPa a 150 KPa. É conveniente que seja mantida constante durante o ensaio.
A duração do ensaio é 1 min/m2 da área da superfície calculada do invólucro (excluindo superfícies montadas),
com duração mínima de 5 min.
14.2.4 Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de aspersão
O ensaio é feito utilizando um dos dois dispositivos de ensaio descritos na figura 4 e na figura 5, de acordo com a
norma pertinente ao produto.
O tubo oscilante tem furos para aspergir em todo 180° do semicírculo. A vazão total é ajustada conforme
especificado na tabela 9 e é medida com um medidor de vazão.
O tubo deve oscilar num ângulo de 360° (180° em ambos os lados da vertical) e o tempo para uma oscilação
completa (2 x 360°) é de cerca de 12 s.
Caso não seja especificado na norma pertinente ao produto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser
perfurado de modo a evitar que confunda o resultado e o invólucro deve ser aspergido em todas as direções
através de oscilações do tubo ao limite de seu curso em cada direção.
b) Condições para quando o dispositivo de ensaio da figura 5 for usado (bico de aspersão):
O contrapeso e anteparo são removidos do bico de aspersão e o invólucro é aspergido de todas as direções
praticáveis.
A vazão de água e o tempo de aspersão por unidade de área são especificados em 14.2.3.
O ensaio é feito aspergindo o invólucro em todas as direções praticáveis com um jato de água de um bico de
ensaio normalizado conforme mostrado na figura 6.
― a duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro susceptível de ser aspergido: 1 min;
O ensaio é feito por aspersão do invólucro, de todas as direções possíveis, com jatos de água de um bico de
ensaio normalizado tal como indicado na figura 6.
― consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 120 mm de diâmetro a uma distância do bico
de 2,5 m;
― a duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro susceptível de ser aspergido: 1 min;
14.2.7 Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m e 1 m
O ensaio é feito imergindo completamente o invólucro em água na sua posição de operação como especificado
pelo fabricante de forma que sejam satisfeitas as seguintes condições:
a) o ponto mais baixo do invólucro com uma altura inferior a 850 mm é localizado 1 000 mm abaixo da superfície
da água;
b) o ponto mais alto do invólucro com uma altura maior do que 850 mm é localizado 150 mm abaixo da
superfície da água;
d) a temperatura da água e a do equipamento não devem diferir em mais do que 5 K. Entretanto, caso a norma
pertinente ao produto exija que os ensaios sejam realizados com o equipamento energizado e/ou com partes
em movimento, essas temperaturas podem diferir em mais do que 5 K.
14.2.8 Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo
A menos que a norma pertinente ao produto especifique outros requisitos, as condições de ensaios estão sujeitas
a um acordo entre fabricante e usuário, mas elas devem ser mais severas do que aquelas prescritas em 14.2.7 e
devem levar em consideração a condição que o invólucro estará continuamente imerso, em utilização normal.
Após os ensaios de acordo com os requisitos de 14.2.1 a 14.2.8, o invólucro deve ser inspecionado para verificar
a penetração de água.
É de responsabilidade da comissão técnica pertinente especificar a quantidade de água que pode ser permitida
penetrar no invólucro e os detalhes de ensaio de distância dielétrica, se existir.
― depositar-se nas partes isoladas, onde ela levaria a conduzir ao trilhamento ao longo da distância de
escoamento;
― acumular-se nas proximidades dos terminais dos cabos ou penetrar nos cabos, se existirem.
Se o invólucro for provido de furos de drenagem, é conveniente que seja verificado por inspeção que qualquer
quantidade de água que penetra não se acumule e que possa sair sem efeitos prejudiciais ao equipamento.
Para os invólucros sem furos de drenagem, a norma pertinente ao produto deve especificar as condições de
aceitação, se a água acumulada alcançar partes vivas.
Os calibradores de acesso para verificar a proteção de pessoas contra o acesso a partes perigosas são dados na
tabela 6.
O calibrador de acesso é aplicado contra todas as aberturas do invólucro com uma força especificada na tabela 6.
Se o calibrador de acesso penetrar parcial ou totalmente, ele deve ser colocado em todas as posições possíveis,
mas em nenhum caso o batente do calibrador de acesso deve penetrar totalmente através da abertura.
Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não superior a
50 V) em série com uma lâmpada adequada deve ser conectada entre o calibrador e as partes perigosas dentro
do invólucro. As partes vivas perigosas revestidas somente com verniz ou pintura, ou protegidas por oxidação ou
por um processo similar, são cobertas por uma folha metálica conectada àquelas partes que são normalmente
vivas em operação.
Este método para o circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do
equipamento de alta tensão.
Partes móveis internas devem ser operadas lentamente, onde isto for possível.
A proteção é satisfatória quando uma distância de separação apropriada for assegurada entre o calibrador de
acesso e as partes perigosas.
No caso do ensaio para letra adicional B, o dedo-de-prova normalizado pode penetrar o seu comprimento de
80 mm, mas a face fixa do dedo-de-prova normalizado (∅ 50 mm x 20 mm) não pode atravessar a abertura.
A partir da posição reta, ambas as articulações do dedo-de-prova normalizado devem sucessivamente dobrar num
ângulo de até 90° com relação ao eixo da parte adjacente do dedo-de-prova normalizado e devem ser colocadas
em todas as posições possíveis.
No caso dos ensaios para letras adicionais C e D, o calibrador de acesso pode penetrar no seu comprimento total,
mas o batente do calibrador de acesso não deve penetrar totalmente através da abertura. Ver anexo A para
esclarecimentos adicionais.
As condições para verificação das distâncias de isolamento apropriadas são idênticas àquelas dadas em 12.3.1,
12.3.2 e 12.3.3.
Manopla
Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira (câmara de pó)
Dimensões em milímetros
Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água caindo verticalmente
(caixa de gotejamento)
Dimensões em milímetros
NOTA A distribuição dos furos é mostrada considerando o segundo numeral característico 3 (ver 14.2.3 a)).
Figura 4 – Aparelho de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções d’água; segundo
numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante)
Anteparo móvel
(Alumínio)
Dimensões em milímetros
Dimensões em milímetros
Figura 6 – Aparelho de ensaio para verificar a proteção contra jatos d'água (bico de ensaio normalizado)
Anexo A
(informativo)
0X - 0X
1X A 1X
1X A 1X
1X A 1X
1X B 1XB
1X B 1XB
1X D 1XD
1X D 1XD
2X B 2X
2X B 2X
2X C 2XC
2X D 2XD
2X D 2XD
2X D 2XD
4X D 4X
IP0X
0 - - - -
(1)
IP1X IP1XB IP1XD
1 - -
(2,3,4) (5,6) (7,8)
IP2X IP2XC IP2XD
2 - -
(9,10) (11) (12)
IP3X IP3XD
3 - - -
(13) (14)
IP4X
4 - - - -
(15)
NOTA Os numerais entre parênteses são as referências deste anexo.
Anexo B
(informativo)
O código IP para classificação dos graus de proteção providos pelos invólucros é destinado para ser usado para a
maioria dos tipos de equipamentos elétricos.
Não é conveniente considerar que esta Norma seja apropriada para cobrir todos os detalhes específicos dos
vários tipos de equipamentos.
É de responsabilidade das comissões técnicas pertinentes, especificar nas suas normas de produtos todos os
detalhes convenientes à aplicação do código IP para um tipo particular de equipamento.
Marcação com o código IP significa uma declaração de conformidade com todos os requisitos aplicáveis desta
Norma e também com qualquer outro requisito complementar especificado na norma pertinente ao produto.
A seguinte lista é fornecida a título de guia para os detalhes das informações a serem especificadas nas normas
pertinentes aos produtos:
1) extensão e maneira como o grau de proteção dever ser usado (ver seção 4);
2) definição de “invólucro” como ele se aplica para um tipo particular de equipamento (ver seção 2);
4) grau de proteção aplicado às partes perigosas em movimento (tais como ventiladores) externas ao invólucro
(ver seção 2);
5) a faixa de aplicação, se os invólucros forem expostos a imersão temporária ou contínua (ver seção 6);
6) a aplicação de “letras adicionais” para proteção contra as partes perigosas, provida de barreiras internas ou
distância internas, se necessário (ver seção 7);
7) informação suplementar para ser dada por "letra suplementar", se existir (ver seção 8);
8) o secretariado da comissão técnica 70** deve ser consultado antes que qualquer nova letra suplementar seja
introduzida e que procedimento do ensaio adicional seja estabelecido (ver seção 8);
11) estado e condições das amostras, se diferentes de "requisitos gerais para os ensaios" (ver 11.2);
– número de amostras
– pré-condicionamento
– se energizado ou não
13) aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para furações de drenos e
aberturas de ventilação (ver 11.3);
14) roteiro para interpretação dos resultados dos ensaios e para as condições de aceitação (ver 11.3);
16) a categoria do invólucro indicando se a diferença da pressão, devido aos efeitos cíclicos térmicos, está
presente ou não (ver 13.4);
17) a localização da furação de sucção para o ensaio de poeira, se não estiver nas vizinhanças das partes
vulneráveis (ver 13.4);
18) a quantidade e a localização de depósitos de poeira permitidas sem afetar a operação segura (ver 13.5.2);
19) o dispositivo de ensaio para IPX3 ou IPX4 (tubo oscilante ou bico de aspersão) (ver 14.2.3 e 14.2.4);
20) o tipo de suporte para o invólucro (se não perfurado) durante o ensaio IPX4 (ver 14.2.4);
21) a temperatura da água, se o equipamento estiver energizado ou em movimento durante o ensaio de imersão
(ver 14.2.7 d));
23) as condições de aceitação segundo os ensaios de água, em particular a quantidade de água em que pode
ser permitida penetrar e os detalhes de todo o ensaio dielétrico (ver 14.3);
24) as condições de aceitação, se a água puder acumular e atingir as partes vivas (ver 14.3).
Bibliografia
IEC 61032, Protection of persons and equipment by enclosures – Probes for verification
IEC 61140, Protection against electric shock – Common aspects for installation and equipment