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Anlise do caso, de acordo com os textos trabalhados em sala.

Segundo Goffman, os gregos criaram o termo estigma para se referirem a sinais corporais com os quais se procurava evidenciar alguma coisa de extraordinrio ou mau sobre o status moral de quem os apresentava. Levando-nos a uma aproximao da AIDS, tambm ela portadora de marcas e sinais inscritos no corpo de seus portadores , seja de forma direta ( na fases mais crticas da doena ou certas caractersticas associadas aos grupos de risco ) ou de forma indireta.

Um atributo que estigmatiza algum pode confirmar a normalidade de outrem, portanto ele no , em si mesmo , nem honroso, nem desonroso.(Goffman, p.13).

Portanto, a condio da soropositividade para o HIV s se torna depreciativa na medida em que ela reafirma a normalidade de outro.

As pessoas infectadas pelo HIV/AIDS sofrem tanto pela doena , quanto pela ignorncia e, ou , conceitos falsos sobre HIV/AIDS e seus modos de contaminao , que levam ao estigma .

A vergonha se torna uma possibilidade central, que surge quando um indivduo percebe que um de seus prprios atributos impuro e pode imaginar-se como no portador dele.(Goffman , p.17).

Essa afirmao de Goffman confirmada no caso descrito acima , em que a pessoa com AIDS esconde isso da famlia , imagina-se sem a doena e se culpa por t-la adquirido. A prpria palavra AIDTICO carrega consigo toda uma sentena de morte e preconceito, alm de evidenciar um simplismo na abordagem do problema. A designao aidtico reduz o indivduo situao de doente de AIDS, marginalizando seus atributos e destruindo a possibilidade de relao e contato corporal que no passe pela doena. Segundo Goffman, o indivduo apresenta-se como portador de um estigma (o HIV + se encontra desacreditado, marginalizado, a partir do momento que ele considerado inabilitado para a aceitao plena). O que acontece que o indivduo no tem uma doena (com sinais e sintomas tratveis), ele no est doente, mas ele um aidtico.

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