Comentário à tabela-matriz de António Oliveira Coelho
Na verdade, o António ao apresentar este trabalho sustenta uma forte mudança no
sistema. Essa sua tónica assenta numa reflexão do conhecimento que mostra sobre a realidade de algumas das nossas bibliotecas escolares.
A inovação, a disponibilidade, e a “aprendizagem contínua são factores críticos de
uma boa gestão e da prestação de serviços de qualidade”. Esta ideia de empenho persistente, imagem de renovação e “provocador”, tal como afirma, permite conduzir-nos a novos desafios.
A sua apresentação baseada e fundamentada na mudança despertou a minha
atenção uma vez que é transversal nos vários domínios que todos nós reflectimos.
O António, ao assumir uma série de aspectos críticos ao sistema actual,
responsabiliza individual e colectivamente a “necessidade de construir (…) o futuro, recuperando o tempo perdido e antecipando-se à mudança”. Este é um passo que considero crucial em todo este processo. Ou seja, se a nossa maneira de pensar não evolui, então, permaneceremos na mesma eternamente… É deveras importante acompanharmos conscientemente o ritmo e os desafios que espreitam, mas, com a preparação e formação adequada para que o façamos perspectivando sempre na qualidade e melhoria do sistema, “Gerir um serviço significa gerir expectativas, definir políticas, planear e projectar num determinado horizonte temporal em perspectiva”…As indiscutíveis ideias de partilha, o debate de experiências assumem-se como ideais na construção do conhecimento no trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes, que como o António refere, “é ameaçado pelo individualismo de muitos docentes”. Aqui, temos de reflectir sobre o que nos limita a que isso aconteça…
A sua ideia de liderança, competência inerente ao professor bibliotecário, “líder
transformacional”, associada às práticas a modificar, com o objectivo de uma melhoria no processo do conhecimento, acreditando nas suas capacidades de mudança, determinaram a minha selecção…
Tal como Ross Todd afirma: A aprendizagem deve ser um processo activo envolvendo directamente os alunos para que os conhecimentos adquiridos façam sentido…