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• O tema escolhido para o nosso trabalho é

“Bocage”.
• Pretendemos dar a conhecer quem foi o poeta
Bocage, a sua vida e um pouco da sua obra. Em
primeiro lugar abordaremos a biografia de
Bocage nos seus aspectos fundamentais; em
segundo lugar iremos apresentar alguns dos seus
poemas.
• Manuel Maria de Barbosa l´Hedois Du Bocage, nascido em
Setúbal às três horas da tarde de 15 de Setembro de 1765,
falecido em Lisboa na manhã de 21 de Dezembro de 1805.
Seu pai, José Luís Soares de Barbosa, que nasceu em
Setúbal, em 1728 e foi preso, quando ele tinha seis anos e
permaneceu na cadeia seis anos. Sua mãe, D Mariana
Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, segunda
sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Marie Anne
Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton,
imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da
tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos
"A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de
Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen, acabou
por falecer quando este tinha apenas dez anos. A sua
infância foi infeliz.
Assentou praça como voluntário em 22 de
Setembro de 1781 e permaneceu no Exército até
15 de Setembro de 1783. Nessa data, foi admitido
na Escola da Marinha Real. No final do curso
desertou, mas, ainda assim, aparece nomeado
guarda-marinha por D. Maria I. Nessa altura, já a
sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni. Fez
escala na Ilha de Moçambique (início de
Setembro) e chegou à Índia em 28 de Outubro de
1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos
regulares de oficial de marinha. Foi depois
colocado em Damão, mas desertou em 1789,
embarcando para Macau.
• 1786 - Viajou para a Índia, passando pelo Rio de
Janeiro no Brasil e em Goa na Índia.
• 1790 - Foi convidado e aderiu à Academia das
Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adoptou o
pseudónimo Elmano Sadino.
• 1791 - Foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
• 1797 – A Polícia Pina Manique deu ordem de
prisão a Bocage por ser “desordenado nos
costumes”. Ficando preso no Limoeiro até 14 de
Novembro de 1797.
• 1798 – Deu entrada no calabouço da Inquisição,
no Rossio.
• 1799 a 1801 - trabalhou sobretudo com Frei José
Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro,
politicamente bem situado e nas boas graças de
Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para
traduzir.
• 1801 (Até á sua morte) - viveu em casa por ele
arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o
n.º 25 da travessa André Valente.
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste da facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno.

Incapaz de assistir num só terreno,


Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno:

Devoto incensador de mil deidades


(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades:

Eis Bocage, em quem luz algum talento;


Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.

Bocage
Invocação à
Noite
Ó deusa, que proteges dos amantes
O destro furto, o crime deleitoso,
Abafa com teu manto pavoroso
Os importantes astros vigilantes:

Quero adoçar meus lábios anelantes


No seio de Ritália melindroso;
Estorva que os maus olhos do invejoso
Turbem d'amor os sôfregos instantes:

Tétis formosa, tal encanto inspire


Ao namorado Sol teu níveo rosto,
Que nunca de teus braços se retire!

Tarda ao menos o carro à Noite oposto,


Até que eu desfaleça, até que expire
Nas ternas ânsias, no inefável gosto.
Bocage
Sonho

De suspirar em vão já fatigado,


Dando trégua a meus males eu dormia;
Eis que junto de mim sonhei que via
Da Morte o gesto lívido e mirrado:

Curva fouce no punho descarnado


Sustentava a cruel, e me dizia:
<<Eu venho terminar tua agonia;
Morre, não penes mais, ó desgraçado!>>

Quis ferir-me, e de Amor foi atalhada,


Que armado de cruentos passadores
Aparece, e lhe diz com voz irada:

<<Emprega noutro objecto teus rigores;


Que esta vida infeliz está guardada
Para vítima só de meus furores.>>

Bocage
• Gostámos de realizar este trabalho pelo facto de
ser um tema bastante interessante e por fazer
parte do património da nossa cidade. Bocage é
um poeta bastante importante por isso
resolvemos escolhê-lo para conhecermos um
pouco da sua vida e sua obra.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Maria_Barbosa
_du_Bocage
• http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/bocage.html
• http://purl.pt/1276/1/liberdade.html
• http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/bocage
/
• http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_jan2006/p
ag_17.html
• Livro: Bilac, Olavo, Bocage, 2001, centro de
Estudos Bocagianos.
Trabalho Realizado
por:
Ana Brito Nº2
Andreia Picoto nº3
10ºI

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