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Todos sabemos o que que o colectivo Es.col.a fazia naquela edifcio da Fontinha, um bairro no Porto e uma das muitas zonas deprimidas deste Pas. Sabemos? Talvez no. O empreendedorismo oscila entre duas dimenses: a primeira, e mais comum, a fora de algum, em liberdade de iniciativa, executar um projecto e assumir o seu risco, o que, com mrito prprio, lhe poder trazer vantagens financeiras e ascenso social. Um outro tipo de empreendedorismo, aquele que, analogamente ao primeiro, congrega esforos de pessoas em torno de um objectivo, mas que passa pela transformao que pode operar na sociedade e no pelos lucros monetrios. No, no me distanciei ainda do famigerado discurso liberal, mesmo estando a falar de um colectivo do qual fazem parte sujos anarquistas que ocuparam ilegalmente um espao e concerteza nunca envergaram um bom fato na vida. Mas no engano. O presidente da cmara do Porto, Rui Rio, um auto-denominado homem de direita. Tornase muito difcil de compreender que no tenha nenhuma simpatia pessoal por um movimento que vem da sociedade, feito por pessoas que no tiraram nenhum benefcio financeiro do que fizeram e nem sequer oneraram o Estado. surpreendente que a Cmara do Porto no queira apoiar um movimento j existente, e, pelo contrrio, o destrua, incluindo at bens doados por cidados. Toda esta demonstrao de poder e de autoridade com que objectivo? Eventualmente fazer um projecto social. A sociedade civil no s um termo que fica bem nos programas de governo, nem s retrica poltica. Este caso um bom exemplo de poltica de costas voltadas para o cidados e para a dinmica do que conseguem criar, com sacrifcio pessoal.

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