IC370_QO1_12-3-2012 (ABBF)

Diagrama de orbitais moleculares para o oxignio (O2)

Os modelos simples de ligao covalente que consideram o compartilhamento de pares de eltrons so teis para descrever as estruturas de molculas como gua, metano, hidrognio, flor e nitrognio. Mas este modelo no explica as propriedades paramagnticas do oxignio (O2 um triplete no estado fundamental; tem dois eltrons desemparelhados). Na maioria dos compostos que no os metais, os eltrons esto dispostos aos pares, com spins emparelhados, tnato nos orbitais ligantes, quanto nos no-ligantes; isto resulta em molculas com spin total zero, isto : diamagnticas. Porm o oxignio molecular tem spin total 1. Eis a explicao dada pela Teoria dos orbitais moleculares: Cada tomo de oxignio contribui com 8 eltrons para a molcula. Metade deles ocupa orbitais atmicos 1s e 2s que interagem para formar orbitais moleculares sigma ligantes () e anti-ligantes (), cujas contribuies para a ligao na molcula se anulam mutuamente. Os eltrons restantes ocupam orbitais 2p nos tomos (2px, 2py e 2pz); estes orbitais interagem formando um orbital molecular ligante 2 e um antiligante 2 e dois orbitais ligantes 2 (e dois anti-ligantes 2). So 8 eltrons e somente 3 orbitais moleculares ligantes; logo, 2 eltrons iro para orbital ou orbitais anti-ligantes. Como os dois orbitais antiligantes 2* so degenerados (tm a mesma energia), vale a Regra de Hund: vai um para cada orbital, com spins iguais da o carter paramagntico. Os dois eltrons em orbitais anti-ligantes concelam o efeito de dois dos eltrons em orbitais ligantes sobra um ligao dupla entre os tomos.

(IC370_Doc1_Eletroneg e ligs cov e inica.doc)