Assaltante de banco procurado estados levava vida de milionrio

Jornal da Paraba

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Dillyan Muniz de Queiroz foi preso em Petrolina e era procurado em 15 estados.

O acusado de assaltar bancos Dillyan Muniz de Queiroz, preso no ltimo fim de semana pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Campina Grande, continua sendo alvo de investigaes da Polcia Civil. O campinense foi preso em Petrolina, Pernambuco, onde residia com patrimnio milionrio, em casa de luxo, com cartes de crdito ilimitados e empresa com faturamento anual em torno de R$ 500 mil. Um segundo inqurito ser instaurado para analisar a movimentao financeira de Dillyan, conhecido tambm como Monstro. Em entrevista coletiva na manh de ontem, a DRF detalhou a investigao de quatro meses que culminou na priso de um dos principais assaltantes de banco do pas. Dillyan procurado por crimes em 15 Estados, pelas prticas de assalto a bancos e carros fortes, sequestro, homicdio, latrocnio e trfico de drogas, alm de ter ligaes com a faco Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele estava foragido desde 2009, quando quebrou o albergue em Petrolina, onde cumpria pena em regime semi-aberto. Porm, sua participao em grandes crimes contra o patrimnio iniciou em 2001, em assalto ao antigo banco Paraiban, em Joo Pessoa. Desde ento, ele confessa ter participado de 20 assaltos, alm de ordenar execues no presdio do Serroto que no chegaram a ocorrer e coordenar roubos a bancos e o trfico de drogas entre a Paraba e Pernambuco. O modus operandi dos assaltos praticados pelo grupo do Monstro era sempre o mesmo. Eles utilizavam armas de fogo de grosso calibre, refns como escudo, e aps os assaltos queimavam veculos na fuga para interditar as estradas e jogavam grampos para

dificultar as buscas policiais. Dillyan foi preso pela 5 vez e deve cumprir ainda mais 38 anos e nove meses de priso, sem contabilizar seus assaltos realizados no Banco do Brasil de Aroeiras, em uma lotrica dentro de um shopping e a agncia Unicred em Campina Grande. Porm, a unidade prisional para onde o acusado ser encaminhado ainda no foi definida. Nosso objetivo era no deixar acontecer na Paraba o que eles faziam no resto do pas. O trabalho acabou sendo coroado com a priso deste indivduo de altssima periculosidade. Ser instaurado outro inqurito, apurando uso de laranjas, movimentao financeira e lavagem de dinheiro, afirmou o Delegado Regional da Polcia Civil de Campina Grande, Andr Rabelo.