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caminho
AMANDU
POESIA
O amor e uma cátedra
O meu crochet
O meu ver
Pensei eu vendo a Lua
E com mais força a fixando.
E esta avançando de espanto
E mais vida me mostrando
Daquele leque se abrindo
No escuro desenhado
Desse desenho com força
De sua roda de decágonos
Dessa visão de ser à força
E por todos desenhando
E mais tarde o encontrado
E assim o desejado.
Mas visto que seria mais lindo
O amor é lindo lindo
Neste espanto de chão mais claro
E nesse irmão se abrindo
Do viver com a harmonia.
O amor de uma música
O horizonte
Que será de dizer de tudo isto
Apenas uma palavra
Amante.
Duas almas coladas
Pelas mamas que será que te direi
Um programa de tv novo.
Duas estrelas
O verbo amar.
O coração vendido
Algo dividido.
Verbo é que é sim
O verbo é não.
O ser é que não é assim.
Então preferimos
O mar.
O jogo começa aqui
No centro do relvado.
É aqui no mundo que se escreva amar.
Apenas esta palavra começa
A palavra amor.
Amor está pronto vem jantar.
Deus
Vida
Amor
Deus
Vida.
O amor numa perdiz
Abri o livro
E saiu o Sol
O império estava lá.
E sorriu uma vez mais.
Seria um livro do futuro
Ou um livro do Império.
Resta a mim o saber da verdade
E o livro a me olhar.
O amor de Dom Vaz
Existe um cifrão
Que vindo do céu
Na penumbra da escrita
Separação do horizonte
Se escreveu de ama.
E assim se sentou de novo
Ouvindo e vendo
Quem não está vendo
Ou quem não será do seu tempo.
E a seta de amor enviada
Fugida do seu tempo
Está no seu coração.
O jornal de manhã
Borboletas de biblioteca
Elas deveriam ser assim
Leiam-me por favor diriam
Ou voavam depressa
Com sua asas escritas
Por entre as prateleiras inexistentes
Serão poetisas
Ou antes mapas
Vampirescas
Borboletas lindas se abrindo
Viajadas.
Viajantes
Ou serão ainda mais lindas.
Borboletas com suas formas lindas
E matreiras esperando o seu jornal.
O amor de um santo próspero
Deus
Sou Deus
Sou de Deus.
2009
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