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No dia 12 de fevereiro, uma reunião na Câmara dos Vereadores de São Paulo discutiu o
veto do prefeito Gilberto Kassab ao Projeto de Lei 440/01, que pune a discriminação
por orientação sexual na capital paulista.
Essa interpretação foi contestada pelos participantes da reunião. “Não é porque o Brasil
assina a Declaração dos Direitos Humanos da ONU ou porque já exista lei estadual que
coíbe a homofobia que o município não possa ter legislação complementar contra atos
de discriminação”, declarou Hélio Wicher Neto. “É inadmissível que um projeto supra-
partidário, apresentado inclusive pelo líder do governo na câmara, o vereador e ex-
Secretário Especial de Participação e Parceria José Police Neto (PSDB-SP), o Netinho,
seja vetado pelo chefe do executivo municipal”, ponderou Giannazi. O projeto foi
apresentado pelos vereadores Giannazi, Soninha e Netinho.
“Creio que esse trabalho deve ser feito pelos militantes, grupos GLBT e pelo Fórum
Paulistano de entidades GLBTT”, afirmou New Maris. Já para Rubens Carsoni é
importante também “mostrar para a população os francos motivos do veto".
Pela lei, deverá ser afixada em todos os estabelecimentos comerciais uma placa dizendo
ser crime discriminar por orientação sexual. A própria Alessandra lembrou na reunião de
uma vez que foi expulsa do prédio onde morava por ser transgênero. “Na hora, eu fiquei
procurando alguma placa como essas sobre o uso dos elevadores que dissesse que eu
tinha o direito de morar ali”.
http://www.soninha.com.br/v2/glbt.php