Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
ANATOMIAS EMERGENTES E BUG MUSCULAR: PEDAGOGIAS DO CORPO NO LIMIAR DO SCULO XXI (RESENHA)
Resenha apresentado como requisito parcial para concluso da Matria de Filosofia Educao Fsica no Curso de Bacharel em Educao Fsica, do Departamento de Educao Fsica, Setor de Cincias Biolgicas, da Universidade Federal do Paran.
CURITIBA 2012
Resenha
O texto inicia a discusso entre bug eletrnico e bug muscular. Bug eletrnico supostamente ocorreria no incio do sculo XXI e bug muscular se tratando aos avanos tecnolgicos na rea do esporte que podem melhorar ou aumentar o desempenho e trazer melhoras de marcas em esportes de auto- rendimento. Na busca de um melhor desempenho, esteroides, anabolizantes e a engenharia gentica se formaram como importantes ferramentas nesse assunto. Apesar do aumento de quebras de recordes e a melhora do desempenho humano, no raro, vemos o aumento de leses por conta dessa exigncia fsica e treinamentos intensos. Por conta disso, muitos tm defendido a liberao do uso de drogas no preparo fsico, porm, as empresas farmacuticas estariam ligadas diretamente esses atletas e teriam um papel dominante do desempenho desses atletas, tal fato, questionada como sempre perigosa pelo autor. O autor utiliza o body building como exemplo para mostrar a evoluo do culto ao corpo atravs dos anos. Para atingirem seus objetivos, muitos utilizam anabolizantes e esteroides para chegar no seu corpo ideal, o que acarreta risco sade, sem falar na utilizao de seringas, o compartilhamento delas leva a uma disseminao da AIDS. Ao fim, o autor alerta para os perigos desta busca incessante pelo corpo, como um bug, uma catstrofe fisiolgica. Por fim, o autor finaliza o texto atestando que o princpio do sculo XXI ambguo, e no cabe estabelecer juzo de valor final sobre atletas de qualquer tipo.
Referncias
FRAGA, Alex Branco. Anatomias emergentes e o bug muscular: pedagogias do corpo no limiar do sculo XXI. In: Soares, Carmen Lucia (Org). Corpo e histria, SP : Autores Associados, 2001. Pg. 61-77