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TRATAMENTOS PARA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Tratar a dependência química é algo complexo, não existe uma única forma de enfrentar
cada tipo de dependência (cocaína, crack, alcoolismo, tabagismo...), e cada individuo /usuário
apresenta um quadro clínico e psicológico diferente, que varia de gênero, classe, idade, e que
atinge as pessoas de várias maneiras não só individualmente mas socialmente, sendo que a seguir
será feita uma exposição sobre algumas formas de tratamento que atualmente vem sendo
desenvolvidas no Rio Grande do Sul, Brasil e no estrangeiro. Também o intuito desta pesquisa
será mostrar as dificuldades e as possibilidades (contradição), no campo das políticas públicas
frente a efetivação e o enfrentamento desta epidemia que a cada dia mais se alastra em nossa
sociedade.
O TRATAMENTO:
O tratamento deve ser dirigido basicamente às pessoas que se tornaram dependentes de
drogas. Da mesma forma que não há qualquer sentido em propor tratamento a alguém que usa
álcool apenas ocasionalmente, também não devemos falar em tratamento para usuários
experimentais ou ocasionais de outras drogas.
Existem diversos modelos de ajuda a dependente de drogas: Tratamento médico; terapias
cognitivas e comportamentais; psicoterapias; grupos de auto-ajuda (dos tipos Alcoólicos
Anônimos); comunidades terapêuticas; etc. Em princípio pode-se dizer que nenhum desses
modelos de ajuda consegue dar conta de todos os tipos de dependências e dependentes. Se alguns
podem se beneficiar mais de um determinado modelo, outros necessitam de diferentes
alternativas.
Os especialistas em dependência vêm realizando pesquisas nos últimos anos para
determinar que tipos de dependentes se beneficiam mais de um ou de outro tipo de ajuda.
(SILVEIRA, Dartiu Xavier e SILVEIRA,Evelyn Doering Xavier 2004; pág. 29 e 30).
Definições:
Toxicomania: uma forma de comportamento que recorre a meios artificiais, " os tóxicos"
ou "as drogas", visa tanto à negação dos sofrimentos coma à busca de prazeres. Foi definida pelo
"Comitê dos especialistas em drogas suscetíveis de causar a toxicomanias " (organização Mundial
da Saúde).(OLIEVENSTEIS, Claude 1988 pág.11)
Hospitalização No estrangeiro:
Nos E.U.A existem dois hospitais estaduais especializados no tratamento dos
toxicômanos: um Lexingtom, Kentucku e o outro em Forth Worth, no Texas. Na opinião de todos
aqueles que os visitaram, o clima reinante em ambos é mais o de uma prisão do que o de um
ambiente terapêutico verdadeiro. Certo número de hospitais, particularmente em nova Iorque,
também abriram salas para os intoxicados. Mas nesses casos também os resultados terapêuticos
são desanimadores, tenham eles utilizado o método, de substituição como o uso de metadona, ou
os métodos psicoterápicos ortodoxos. Como Declara Peter Laurie: " O intoxicado é notoriamente
resistente a psicoterapia comum".( OLIEVENSTEIS, Claude 1988 pág. 89).
E.U.A. - ...hospitalização se faz necessária, os doentes são enviados para os hospitais ou
para um unidade especializada no tratamento de toxicômanos jovens; ou, ainda, para o sistema
psiquiátrico geral. Esta fórmula simples é a que parece obter os melhores resultados atualmente.
Ainda mais original é a experiência de Day top, onde o acolhimento dos doentes é feito
por uma comunidade não médica, constituída por ex-drogados, garantindo ela mesma o desmame
e a pós-cura, dentro de uma vida comunitária.
França:
Não havia uma unidade de tratamento dos toxicômanos... Hospital Sante-Anne unidade
semi-especializada, dentro de um serviço psiquiátrico - clinico... Mesmo após anos e anos de
hospitalização, em 90% dos casos há sempre uma recaída. (OLIEVENSTEIS, Claude 1988
pág.117)
Os problemas da hospitalização:
•Estilos modernos toxicômanos não são doentes no sentido habitual da palavra...
Tornando injustificável pela ausência de uma semiologia que a identifique, essa presença
absolutamente não é tolerada pela equipe responsável e geralmente mal tolerada pela hierarquia
médica que vê tais indivíduos como parasitas e vagabundos...
•...Não levam em conta os prejuízos incalculáveis que a hospitalização em ambiente
psiquiátrico pode causar aos adolescentes com personalidade frágil e mal estruturada.
•Ao mesmo tempo, e por motivos de ordem científica, é indispensável que possam existir
centros mais especializados, onde seja possível efetuar pesquisas sérias num campo arriscado e
pouco conhecido, pesquisas essas permanentes, orientadas para uma visão prospectiva... é preciso
ter uma visão de conjunto dos problemas levantados. Desde já declaramos que não temos
nenhuma opinião definitiva sobre a questão da hospitalização e dos cuidados aos toxicômanos.
(OLIEVENSTEIS, Claude 1988 pág.115).

Rio Grande do Sul: Tratamentos, Políticas Públicas.

O tratamento específico para dependência química no Hospital Psiquiátrico São Pedro


(HPSP): iniciou na década de 40 com uma unidade de Internação Denominada "Pavilhão de
Alcoolista". ( Araújo et al., 2002).
Em 2002, a Unidade de Desintoxicação Jurandy Barcellos, segundo Araújo et al. (2002),
internava pacientes do sexo masculino de Porto Alegre e interior do Estado do Rio Grande do
Sul, com dependência de sustâncias psicoativas. Há registros que, nesta época, a Unidade atendia
em média 40 pacientes por mês. O tempo médio de internação era de 7 a 15 dias, e além de ser
realizada a desintoxicação, havia um tratamento tendo como referencial a Entrevista
Motivacional e o Modelo de Prevenção de Recaída, que fazem parte da Terapia Cognitivo-
Comportamental (Araújo et al.,2002).
No dia 6 de agosto de 2002, tendo como fundamento a Lei da Reforma Psiquiátrica do
Deputado Paulo Delgado, na qual é previsto o progressivo fechamento de leitos em hospitais
psiquiátrico e a substituição destes por leitos em hospitais gerais, foram proibidas novas
internações na unidade Jurandy Barcellos, havendo uma transferência dessas vagas para o
hospital Vila Nova a partir de um convênio firmado entre a Secretaria Estadual da Saúde e a
Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Aqueles pacientes que já estavam internados na Unidade
do Hospital São Pedro ficaram até a sua alta hospitalar, sendo que o fechamento definitivo da
Unidade com a saída do último paciente ocorreu no dia 11 de setembro de 2002.No que diz a
respeito ao tratamento de dependentes químicos, de acordo com Carlini (2002), as necessidades
de leitos, que devem ser guardadas de acordo com as demandas locais e regionais.
Apesar de termos ido ao encontro da Reforma psiquiátrica, quanto a substituição dos
leitos em hospitais psiquiátricos por leitos em hospitais gerais com o número insuficiente de
serviços substitutivos voltados para o dependente químico, grande parte da clientela (usuários)
que vem aumentado, pagou pelo ônus de um planejamento indevido (Araújo,2003).
Em 2004, depois de 2 anos de espera, e atendendo ao solicitado pelo Sindicato Médico do
Rio Grande do Sul (SIMERS), Sociedade de Apoio ao Doente Mental (SADOM) e Fraternidade
Cristã de Doentes e Deficientes do Rio Grande do Sul, em Ação Civil Pública posta contra o
Estado do Rio Grande do Sul, a Justiça determina a reabertura da Unidade Jurandy Barcellos. A
juíza Rosan Garbin, do 1º Juizado da 4ª Vara da fazenda Pública da Capital, acolheu parecer da
promotora de Justiça Marisa Lara Adami da Silva que afirma ser a reativação dos trinta leitos
imperiosa até a implementação por completo do espírito da lei e dos mecanismos ali previstos,
inclusive uma reavaliação na Reforma Psiquiátrica (Aguiar,2006) . Entretanto, a sentença que
determinou a reabertura da Unidade foi cumprida somente no dia 31 de julho de 2006. Até o final
da tarde do dia da reabertura, cinco pessoas já haviam sido internadas (Imprensa/SIMERS).
Hoje o HPS atende principalmente a demanda de fora da Capital. Os pacientes internados
são encaminhados pelas 1ª, 2ª e 18ª coordenadorias regionais de saúde, envolvendo grande Porto
Alegre, Litoral e municípios como Camaquã e Montenegro. A intervenção judicial também
manteve os leitos abertos no Hospital Vila Nova (Imprensa/SIMERS, 2006).
A ala destinada à desintoxicação dos dependentes químicos atualmente, além dos 30
leitos, possui quatro consultórios, sala de convivência com televisão, mesa do pingue-pongue
para entretenimento, oficinas de reabilitação, área para atividades de terapia ocupacional, além de
sala de procedimentos de enfermagem equipada com medicamentos desfibrilador. A equipe que
oferece assistência é composta por profissionais das mais diversas especialidades. Em acordo
com a direção interna do hospital apenas estão sendo aproveitados 20 leitos. Hoje, a demanda de
dependência química no setor de admissão, para fins de internação, costuma ultrapassar 50% da
procura. O tratamento para desintoxicação varia de 7 a 30 dias em ambiente protegido,
propiciando motivação a abstinência e a tratamento externo (Governo do Estado do Rio Grande
do Sul). De 31 de julho a 31 de dezembro de 2006 internaram 155 pacientes, havendo uma média
de 51,6 internações por mês. (Leonel Tesch Formiga, Rafael Corrêa da Silva Santos, Tiago
Sacchet Dumcke, Renata Brasil Araújo; 2006).
Redução de Danos ou diminuição dos prejuízos:
"Prejuízos" podem ser entendidos como danos, riscos, perigos... Dessa forma, diminuição
de prejuízos é um conjunto de medidas dirigidas a pessoas que não conseguem ou não querem
parar de consumir drogas. Essas estratégias têm por objetivo reduzir as conseqüências negativas
que o uso de drogas pode ocasionar. Um bom exemplo seriam as campanhas orientando as
pessoas a não dirigirem após consumir bebidas alcoólicas. Outro exemplo seriam os programas
de troca de seringas dirigidos a usuários de drogas injetáveis. Sabemos que a forma de
transmissão mais perigosa do vírus da AIDS é a passagem de sangue contaminado de uma pessoa
para outra.
Nos programas de troca de seringas, são recolhidas as usadas e colocadas novas a
disposição. Por meio desses procedimentos ocorre redução importante da infecção pelo vírus da
AIDS, assim como de outras doenças contagiosas. Ao contrario do que se temia inicialmente, os
programas de troca de seringas não induzem as pessoas a utilizar drogas injetáveis. Além disso,
eles constituem uma medida de saúde pública da maior importância para o controle da epidemia
mundial de AIDS..(SILVEIRA,Dartiu Xavier e SILVEIRA,Evelyn Doering Xavier ; 2004 pág.
29).
Redução de Danos CRACK Brasil
Em outros requisitos, o atendimento a usuários de crack requer muita criatividade para
superar as grandes dificuldades decorrentes da marginalização e da vulnerabilização dessa
população...deve-se levar sempre em conta as especificidades de cada situação e a necessidade de
uma postura respeitosa para com os indivíduos e seus valores.
Em 1996, a equipe da CETAD (Centro de Estudos e terapia do abuso de Drogas), que
desenvolvia projetos de redução de danos para usuários de drogas injetáveis em Salvador,
começou a observar um crescente número de usuários de crack nas suas intervenções de rua. Este
fato motivou a equipe a pesquisar estratégias preventivas a serem implementadas entre esse novo
grupo de usuários. De inicio optou-se pela apresentação de vídeos na rua, o objetivo desta
atividade foi oferecer produtos socioculturais alternativos no próprio contexto social dos
usuários, que estimulassem a reflexão, reformulação e/ou questionamento sobre os
conhecimentos e comportamentos de risco para as DST/AIDS, outras doenças infectocontagiosas,
o abuso de drogas tais como o crack. Junto com tal atividade foi feita uma pesquisa buscando
conhecer o perfil psicossocial dos usuários de crak naquela cidade, determinar o consumo desta e
outras drogas e ainda conhecer as práticas sexuais de tais usuários.
É interessante examinar um projeto pioneiro desenvolvido entre usuários de crack
buscando tratamento no Programa de Orientação e Atendimento aos Dependentes na universidade
Federal de São Paulo (PROD/UNIFESP). Nesses estudos foram acompanhados 24 indivíduos do
sexo masculino por 12 meses "referiam nas primeiras consultas que vinham usando maconha
como uma forma de atenuar os sintomas de abstinência do crack" ... Os cannabis, projetos de
substituição encontram grande resistência por parte das autoridades de saúde e de médicos em
geral, tornando-se de difícil execução e replicação, o que é lamentável tendo em vista as
dificuldades apresentadas pelo tratamento clínico da dependência de crack e a necessidade de
novas maneiras de abordá-lo.(SILVEIRA, da Dartiu Xavier e MOREIRA, Fernanda Gonçalves
"Panorama Atual de Drogas e Dependências" 1ª edição -Editora Atheneu, São Paulo, 2006 pág.
375)
Roteiro Terapêutico:
 Acolhimento: Pode-se ser realizado em grupo ou individualmente, e o objetivo é
garantir um espaço de troca, onde as angustias seja acolhidas no "aqui e agora".
 Avaliação e acompanhamento psiquiátrico
 Triagem: constituído pela avaliação clinica e psiquiátrico do paciente que procura
tratamento para dependência..(SILVEIRA, da Dartiu Xavier e MOREIRA,
Fernanda Gonçalves, 2006 pág. 375)
Foram analisados os registros dos pacientes atendidos em dois serviços ambulatoriais
públicos da cidade de São Paulo, no período de 1990 a 1993. Os dois ambulatórios estudados
(PROAD e UDED) são setores especializados no tratamento de abuso e dependência de drogas.
O PROAD (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes de Drogas) é um setor do
Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina (EPM), e a UDED (Unidade de
Dependência de Drogas), um setor do Departamento de Psicobiologia da EPM. Ambos oferecem
tratamento gratuito.
As duas clínicas usam uma entrevista inicial padronizada, que, embora em sua forma e
aplicação sejam diferentes, possuem algumas variáveis em comum, permitindo a análise dos
dados agrupados.(. http://www.scielo.br/; 2008).

FASC encaminha dependentes de drogas para tratamento

Desde que teve inicio, em fevereiro de 2007, projeto da Fundação de Assistência Social
e Cidadania (FASC) retirou das ruas de Porto Alegre 106 dependentes de drogas, encaminhando-
os para tratamento em fazendas terapêuticas da Região Metropolitana. O projeto de parceria com
comunidades terapêuticas para tratamento da população adulta de rua é coordenado pelo químico
José Vicente Lima Robaina, que amanhã, 14, toma posse como vice-presidente do Conselho
Municipal de Entorpecentes, com representante titular da FASC.
Atualmente, há 23 pessoas em tratamento, distribuídas em cinco comunidades
terapêuticas: Vida Plena, em Parobé/ Pacto e Novos Rumos em Viamão; Créd Cara Limpa, em
Arroio dos Ratos; e Marta e Maria (só para mulheres), em Porto Alegre. Após avaliação, elas são
encaminhadas pelo Program de Redução de Danos (PRD), da Secretaria Municipal de Saúde, e
pelos equipamentos da Fasc que fazem o atendimento à população adulta de rua _ Albergue
Municipal, Casas de Convivência, Abrigos Marlene e Bom Jesus. “Também recebemos demandas
originários dos Centros Regionais de Assistência Social da Fasc”, completa Robaina.
Tratamento - Nas fazendas terapêuticas, os dependentes químicos permanecem de nove a
12 meses. O tratamento é baseado num tripé terapêutico que envolve espiritualidade, trabalho e
disciplina. "Eles têm horário para tudo: acordar, cuidar dos animais na fazenda terapêutica, fazer
a higiene pessoal, tomar café da manhã, almoçar, jantar, dormir", conta. "Precisam obedecer às
regras para contrastar com a vida desregrada que levavam como usuários de drogas, morando nas
ruas", explica. O desenvolvimento da espiritualidade consiste de orações e estudos inter-
religiosos.

O trabalho é parte fundamental do tratamento. São eles que fazem todas as tarefas
domésticas, até porque não há funcionários nas fazendas, apenas monitores, alguns dos quais ex-
internos. Em sistema de rodízio, a rotina diária é plantar e colher os alimentos que vão preparar
depois, cuidar dos animais, tirar leite das vacas e fazer o pão. Após completarem o tratamento,
sua reinserção na sociedade é acompanhada por técnicos da Fasc.
"As dificuldades são muitas, pois trata-se de pessoas em situação de extrema
vulnerabilidade social, sem vínculos", ressalta Robaina. "Mas os resultados podem ser
considerados satisfatórios e deixam otimistas os envolvidos no projeto". Recentemente, seis
completaram o tratamento na Vida Plena e já estão inseridos na comunidade. Um deles atua no
PRD, com possibilidade de, ao final do estágio, tornar-se um redutor de danos.
Comen
A nova composição do Conselho Municipal de Entorpecentes (Comen-Poa) toma posse
amanhã, 14, às 10h, em solenidade no Salão Nobre da prefeitura. O Comen-Poa foi criado pela
Lei Complementar n° 241, de 04 de janeiro de 1991, pela Câmara Municipal, como órgão
normativo de deliberação coletiva, com a finalidade de auxiliar a administração municipal na
orientação, planejamento, fiscalização e controle da prevenção ao uso de tóxicos e recuperação de
dependentes de drogas no município. É vinculado, administrativa e financeiramente, à Secretaria
Municipal da Saúde, conforme dispõe a Lei Complementar n° 328, de 06 de setembro de 1994.
Composto de 17 conselheiros, seis são originários da sociedade civil, escolhidos por voto
direto em assembléia do Fórum Porto-alegrense de Prevenção à Dependência Química, órgão que
congrega as Organizações Não-Governamentais. Quatro Sao indicados pelo Conselho Municipal
de Saúde, dois pelas Federações de Associações de Círculos de Pais e Mestres (Estadual e
Particular), dois de Centrais de Trabalhadores; um da Secretaria Municipal da Saúde, um da
Secretaria Municipal de Educação e um da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc)
(http://www2.portoalegre.rs.gov.br/; 2008).
Exemplos de Intervenção Terapêutica
Grupos de Inclusão Social: “Desafio Jovem”.
Trata-se de uma intervenção terapêutica em diferentes vertentes: física, psicológica, social
e espiritual. Logo, o Programa compreende o envolvimento do aluno em várias atividades
laborais, acadêmicas, psicossociais, lúdicas e espirituais. O objetivo é proporcionar aos residentes
a aquisição de conhecimentos técnicos, profissionais, sociais e outras competências que, por sua
vez, o ajudarão na inibição dos consumos, assim como facilitarão a sua integração sócio-
profissional na sociedade.
FASES DO PROGRAMA TERAPÊUTICO
1ª Fase - Fase de motivação: Abandono da Antiga Maneira de Viver.
2ª Fase – Aprendendo uma Nova Maneira de Viver.
3ª Fase – Vivendo uma Nova Forma de Vida.
4ª Fase – Reentrada. Esta fase é um tempo de avaliar o desenvolvimento do aluno no programa
de Reabilitação, e avaliar se o interno alcançou estabilidade emocional, social, espiritual e
conseqüentemente obtendo a necessária independência para retornar ao convívio da sociedade. É
um estagio com menos regras para que o interno desenvolva seu potencial individual.
REINSERÇÃO: Esta é uma fase avançada no programa, é a fase que o aluno entrará após ter
concluído com sucesso o programa de recuperação com duração mínima de 12 meses. Na
reinserção o aluno é trabalho para retomar a sua vida social, tendo condições de administrar a sua
vida e planejar o seu futuro. Nesta fase o aluno terá oportunidades de capacitação profissional
através dos projetos desenvolvidos grupo (www.giseda.com.br ;2008).
O tratamento da dependência química consiste em mudar um comportamento
problemático que dificilmente o paciente assume, uma tarefa que exige grande esforço de toda
equipe e do paciente, pois em geral envolve sair da “área de conforto” que pode gerar resistência
e ansiedade nas quais o paciente não está habituado.
O que é Terapia Motivacional?
A terapia motivacional encarrega-se de melhorar a forma como as pessoas percebem sua
própria capacidade para superar obstáculos e dificuldades. O método envolve compreender as
emoções misturadas que as pessoas sentem, quando estão prestes a enfrentar mudanças.
O papel do terapeuta motivacional é ajudar os pacientes a reconhecer esses sentimentos
contraditórios e a discuti-los, de tal forma que consigam pender a balança para o lado da
transformação. Mudar um comportamento problemático - por exemplo, uma dependência de
drogas ou álcool, um distúrbio alimentar ou uma forma de ansiedade social - pode parecer difícil
e causar ansiedade, porque em geral envolve sair da "área confortável" com a qual o paciente está
habituado.
A terapia motivacional tem como objetivo melhorar a percepção que as pessoas têm de
suas próprias capacidades, aumentando a confiança em sua própria habilidade para recorrer a
recursos e forças, na superação da dependência de álcool ou drogas.
Uma das técnicas consiste em ensinar o paciente a visualizar alguma coisa que lhe traga
uma sensação de força, para que consiga transformar suas próprias expectativas em realidade
(http://www.clinicadrogasealcool.com.br/ ;2008).
Em vista destes aspectos, observa-se que existem muitos tipos de tratamento para
dependência química, mas especificamente para o Crack, são muito raros de se encontrar. Foram
aqui citados apenas alguns tipos de tratamento para dependência química, mas estes nos serviram
de exemplos para dar visibilidade às alternativas que possuímos no Brasil e no Exterior, sendo
que também ficou explicitado através da pesquisas que existem movimentos por parte do Estado
e do setor privado em busca de criar projetos e políticas públicas que dêem conta desta demanda
crescente, que a cada dia mais preocupa nossa sociedade.

BIBLIOGRAFIA
•SILVEIRA,Dartiu Xavier e SILVEIRA,Evelyn Doering Xavier "Um guia para a Família" 5°
Edição; série Diálogo nº 1-SENAD Brasília, DF, 2004, pág. 29 e 30.
•OLIEVENSTEIS, Claude " A droga: drogas e toxicômanos" 3º edição; Editora brasiliense -
1988 pág. 89.
•Leonel Tesch Formiga, Rafael Corrêa da Silva Santos, Tiago Sacchet Dumcke, Renata Brasil
Araújo Trabalho de Conclusão do Curso, " Comparação do perfil de dependentes químicos,
internados na unidade de dependência química Jurandy Barcellos do hospital Psiquiátrico São
Pedro em 2002 e 2006.
•SILVEIRA, da Dartiu Xavier e MOREIRA, Fernanda Gonçalves "Panorama Atual de Drogas e
Dependências" 1ª edição -Editora Atheneu, São Paulo, 2006 pág. 375.
•. http://www.scielo.br/pdf/ramb/v43n1/2068.pdf data: 05/11/2008 hora: 18:30
•www.giseda.com.br 05/11/2008 hora 19:00
•http://www.clinicadrogasealcool.com.br/programa_terapeutico.html data 05/11/2008 hora:
19:15.
•http://www2.portoalegre.rs.gov.br/cs/impressao.php?reg=93964&p_secao=3&di=2008-08-13
data: 07/011/2008 hora: 15:51.

Nome: Ana Claudia Lopes da Silva.

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