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Cunhas ocultas -Arrependimento

“A tempestade de neve, de modo geral, não era destrutiva. É verdade que derrubava
algumas cercas e fazia com que os acidentes nas estradas aumentassem. Tornava-se
difícil e desagradável caminhar pelas ruas. O tempo era ruim, mas nada de sério.
Normalmente, a grande nogueira resistiria ao peso que se formara em seus galhos. Foi
a cunha de ferro incrustada nela que causou o estrago.
A história da cunha de ferro começou há muitos anos, quando o fazendeiro de cabelos
brancos ainda era um rapaz, morando na propriedade rural de seu pai. A serraria
acabara de sair do vale, e os colonos ainda encontravam ferramentas e pedaços de
equipamento quebrado espalhados pelo local.
Naquele dia, em particular, ele encontrou uma cunha de lenhador—larga, achatada e
pesada, com mais ou menos 30 cm de comprimento, entortada por vigorosas batidas.
O caminho que saía do pasto sul não passava pelo telheiro de lenha, e, como ele já
estava atrasado para o jantar, colocou a cunha (...) entre os galhos da nogueira nova
que o pai havia plantado perto da porteira principal. Guardaria a cunha logo depois do
jantar, ou quando fosse para aquele lado.
Ele pretendia mesmo fazer isso, mas nunca o fez. Lá estava ela entre os galhos, um
pouco apertada, quando ele se tornou homem. Estava lá, já firmemente presa, quando
ele se casou e passou a tomar conta da fazenda de seu pai. Estava lá, quase toda
coberta pelo tronco, no dia em que a equipe de debulhadores jantou sob a árvore (...).
Toda envolvida pelos galhos, a cunha ainda estava lá no dia da tempestade de neve.
No silêncio daquela noite de inverno, quando a neve caía como chuva e se congelava
no chão, um dos três troncos principais soltou-se da árvore e espatifou-se no chão. Isto
tirou o equilíbrio da copa restante, fazendo com que toda a árvore caísse. Quando
passou a tormenta, nenhum ramo da árvore orgulhosa permanecia de pé.
Na manhã seguinte, bem cedinho, o fazendeiro foi chorar sua perda. ‘Daria um milhão
de dólares para que isso não tivesse acontecido’, disse ele. ‘Era a árvore mais bela do
vale.’
Foi então que seus olhos depararam com um objeto que se encontrava entre o que
restara da árvore. ‘A cunha’, murmurou ele, consternado. ‘A cunha que eu encontrei no
pasto sul.’. Um olhar lhe revelou o motivo da queda de sua árvore. Com a lâmina
voltada para cima, a cunha impedira que as fibras dos ramos se entrelaçassem como
deviam.” (Samuel T. Whitman, “Forgotten Wedges”, citado por Spencer W. Kimball,
Conference Report, abril de 1966, pp. 70–71; ou Improvement Era junho de 1966, pp.
523–524.)

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