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Crnica Expresso.

Era um sbado de primavera chuvosa, e no bar havia uma pseudo-ruiva que me encarava toda vez que eu saia para fazer uma ligao; ela encarava-me e eu encarava o lado de fora da panturrilha de uma garota prxima, tinha uma bela tatuagem de uma carpa ali, ela no era l essas coisas de bonita, mas a garota ao seu lado sim, essa era linda, mas tudo bem acabo com mais um copo da cerveja mais barata e suspiro, no teria nenhuma das duas hoje comigo. Um sujeito com aparncia estranha no alto de seus 35 anos tocava uma guitarra num dos cantos do salo, uns 2 metros a minha frente, as msicas costumavam ser mais animadas ali antigamente, hoje elas no estavam ajudando muito as pobres almas ali, que sozinhas em suas mesas, deliravam ao som de canes de Cazuza, Blindagem e Djavan enquanto esperam que algo acontea de suas vidas; no vai acontecer, no hoje, no mximo aps vrias cervejas perder a conta delas e pagar algumas a mais que o garom colocar na sua conta, sim, isso ainda acontece; mas no comigo, no mais, eu pago minha conta exata, cumprimento o msico, e vou embora, para a chuva e o nada que me aguardam l fora.

Adryano Sergio Quegi

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