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COLÉGIO DE SÃO TEOTÓNIO código


Filosofia 10 | prof A. Franklin | Jan 2009 |prova 03a
Esta prova é constituída por 2 páginas.
NÃO deve escrever o seu nome na folha de resposta mas o código de 3 d ígitos que esco lheu

 I. Questões de resposta múltipla (assinalar nesta folha de respostas as soluções correctas.

1. ASSINALE A(S) AFIRMAÇÕE(S) CORRECTA(S)


A. Os actos de fala são uma forma de acção
B. A acção opõe-se a estático, passivo, indiferente
C. O agir não remete para o agente
D. nenhuma

2. O COMPORTAMENTO HUMANO NÃO SE REDUZ AOS ACTOS HUMANOS:


A. Correcto: além dos actos humanos o homem tem também comportamentos animais, racionais
B. Correcto: o homem é condicionado por motivos que o levam a actuar irracionalmente
C. Incorrecto: o que caracteriza o homem é a sua acção humana
D. nenhuma

Questões de completamento (complete a(s)palavra(s) NESTA FOLHA (cada traço - uma palavra)

3. O____________________ da acção é o que leva o sujeito a agir motivo


4. O que pratica a acção chama-se ___________________ agente
5. O _______________ __________________que implica que o ser humano tenha de «fazer-se» desamp biol
6. O fazer pode relacionar-se com a ___________________ técnica
7. É devido à presença quer da técnica quer da _________________ que o mundo humano é um mundo
diferente do mundo animal. Ética

8. Fazer e agir implicam também a nossa actividade ________________________ linguística

9. Os actos humanos implicam a ___________________ ___________________ decisão consciente

10. A ____________________ajuda-nos a atribuir a acção a um agente. Intenção

 II. Questões de resposta curta

11. Relacione agente, intenção e motivo


12. Caracterize bio-psico-social
13. Distinga actos do ser humano de actos humanos a partir da seguinte afirmação: «Os actos humanos
enquadram-se num projecto de vida mais ou menos consciente».
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 III. Questão de desenvolvimento (escolher uma questão)

14. Mostre em que sentido, utilizando o texto, ser humano é actuar humanamente

15. Mostre, utilizando o texto, que o tema da acção humana pressupõe uma perspectiva integradora e
finalizada

Texto 1
«A noção nuclear na estrutura do comportamento humano é a noção de intencionalidade. (…) Por exemplo,
se quero ir ao cinema e vou ao cinema, normalmente o meu desejo causará o genuíno evento que representa o
ir ao cinema. Em tais casos, existe uma conexão interna entre a causa e o efeito, porque a causa é uma
representação do genuíno estado de coisas que origina. A causa representa e leva a cabo o efeito. Chamo a tais
espécies de relações de causa e efeito casos de ‘causação intencional’. A causação intencional, como veremos,
revelar-se-á crucial par a a estrutura e para a explicação da acção humana. É, de várias maneiras, inteiramente
diferente das explicações da causação que surgem nos livros de textos, onde, por exemplo, uma bola de bilhar
bate noutra bola de bilhar e a faz mover.
Para explicar a estrutura do comportamento humano, preciso de introduzir um ou dois termos técnicos. A
noção nuclear na estrutur a do comportamento é a noção de intencionalidade. Dizer que temos intencionalidade
significa que esperamos que uma coisa aconteça (temos essa crença), ou pretendemos que uma coisa aconteça,
(temos um desejo). Um estado intencional pode ser querer, desejar, esperar ou ter uma intenção. Assim
podemos ter o mesmo resultado para diversos estados intencionais: posso querer sair da sala, julgar que irei sair
da sala ou tencionar sair da sala. Em cada caso temos o mesmo conteúdo para diferentes modos psicológicos:
crença, desejo e intenção, respectivamente.
Por comportamento (…) entendo o comportamento humano voluntário e intencional. Entendo coisas como
caminhar, correr, comer, fazer amor, votar nas eleições, casar-se, comprar e vender, ir de férias, trabalhar no
emprego. Não entendo coisas como digerir, envelhecer ou ressonar. Mas, mesmo restringindo-nos ao
comportamento intencional, as actividades humanas apresentam-nos uma desconcertante variedade de tipos.
Precisaremos de distinguir entre comportamento individual e comportamento social; entre comportamento
social colectivo e comportamento individual dentro de um colectivo social; entre fazer alguma coisa por mor de
outra coisa e fazer alguma coisa por mor de si mesma. E, talvez o mais difícil de tudo, precisamos de explicar as
consequências melódicas do comportamento ao longo ad passagem do tempo. As actividades humanas, ao fim e
ao cabo, não se assemelham a uma série de instantâneos parados, mas sim ao filme da nossa vida.»
John Searle, Mente, cérebro e Ciência. Lisboa, Edições 70 [s.d.]

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