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TELEVISO PBLICA
acontecem no Parlamento. As televises esto muito presas ao que a agenda imposta por agentes polticos, sociais, econmicos, aos jornais da manh e aos onlines dos outros. A direco de Informao ter de alterar a sua estratgia com o anncio da reestruturao? O processo est a comear. Ainda no fomos chamados a participar, nem temos guidelines. Vamos ver o que a reestruturao vai implicar na estratgia de informao e contedos. Fala-se em despedimentos. A informao que esta direco quer faz-se com menos gente? No limite tudo se faz com menos meios. A questo saber quais os meios com que se faz e como se faz. Ainda precoce avaliar isso. Depender do que seja, na Informao, essa reestruturao dolorosa, na qual tambm temos de participar, porque no pode haver zonas privilegiadas. O ministro disse que a privatizao poder avanar daqui a dois anos. Isso deixa uma incerteza permanente? No. Isto fecha este dossier,
ponto. Acaba com a incerteza e a privatizao pode ser uma deciso mais longnqua. No curto e mdio prazo h uma estabilidade. Na informao relativamente fcil: os critrios jornalsticos so aplicados, independentemente de o accionista ou dono ser A ou B. No condiciono nenhuma deciso ao que se discute em termos polticos. A empresa precisa mesmo de uma reestruturao. A iniciada por Morais Sarmento durou dez anos. No chegou? No foi profunda e no foi reestruturao. A empresa adaptou-se ao que foi o novo contrato de servio pblico, sua nova governao e modelo de receitas. Mas quem conhece o seu funcionamento interno percebe que tem de ser melhorado. At que ponto o facto de ter um pblico mais velho, de classe social mais baixa, condiciona o tipo de programas de informao? Ns sabemos que temos essa audincia e, se trabalharmos s a pensar nela, no fazemos renovao. Para evoluirmos para outra audincia mais urbana,