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Uma situação de crise econômica tem se manifestado em várias frentes. Vivemos numa época de
crise política, econômica, familiar e outras.
A perda do emprego e suas conseqüências é objeto de estudo desde os anos 30. Para Leon e Iguti
(2003), o desemprego também representa perdas e rupturas nas mais variadas dimensões da vida
do ser humano, sendo que suas repercussões estendem-se não apenas ao indivíduo
desempregado, mas também a todo o seu contexto familiar e social.
As crises produzem estress. Silva (2006) aponta que a perda do vínculo com o emprego formal
pode conduzir o indivíduo a manifestar o surgimento de estresse. O estress é um conjunto de
alterações biológicas e psíquicas em resposta aos aos acontecimentos que perturbam o nosso
equilíbrio pessoal, de alguma forma, no qual o organismo quer se defender, se o estímulo
agressivo é muito longo, haverá exaustão, este extremo cansaço é estresse.
Uma pessoa estressada e em crise não disfruta da sua sexualidade, nem pode fazer seu
companheiro desfrutar. A resposta sexual ( desejo, excitação e orgasmo) são interferidas.
Provávelmente aparecerá dificuldade para excitação, e começa estruturar-se um círculo vicioso
produzindo por sua vez frustação, consequentemente aumento do estress e da crise, podendo até
se transforma-se no balde de águar fria para os casais que trazem preocupação para cama
abalando a relação sexual.
A sexualidade é uma energia que nos carregamos pela vida toda, está energia nos conecta com o
prazer de fazer coisas que gostamos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, "a
sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica
e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. É energia que
motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos
das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos,
sentimentos, ações e integrações, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano
fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. A saúde
sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal
que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras
pessoas e o amor".
Em outubro de 2008 a Revista Forbes publicou publicou um artigo surpreendente chamado “Oito
ameaça para um casamento em momentos difícies “ de Jacqueline Detwiler mostrando um
aumento do estresse ao longo do ano passado, com 14% descrevente aumentou preocupação
sobre a economia, 8% acentuante mais sobre a segurança no trabalho e 6% mais preocupantes
sobre dinheiro. a má notícia para um casamento, uma vez que altas estresse podem causar de
tudo desde irritabilidade para disfunção sexual.
Neste momentos de dificuldade é muito comum os casais terem menos comunicação, mais
resssentimeno e afastamento como resultado do momento delicado pelo qual estão vivendo. A
crise pode gerar um distanciamento sexual. Então, é importante para os casais, não permitir que
crise torna-se também sexual e o desgaste emocional e toda sua energia seja gasta pensando na
crise financeira, interferindo na suas relações, desequilibrando a vida conjugal. Primeiro passo
para começar a resolver é não ficar paralizado, converse com seu conjuge e pesem em possíveis
soluções para fortalecer os laços matrimoniais, emocionais e recuperar o interesse sexual.
Segundo passo “intimidade” o casal precisa ter intimidade para renovar o amor, estabelecer
vínculos afetivos siginificativos para vida conjugal. O carinho, afeto e prazer é importante para
consolidar a relação conjugal. É um desafio que eles precisam enfretarem juntos, sobretudo é
uma oportunidade única de crescer, este crescimento permitirá ao casal viver, por sua vez, com
mais confiança, respeito, carinho e capacidade de lutarem juntos e serem vencedores.
A crise financeira pode chegar na sua casa, mais não pode chegar na sua cama.
Para referir: