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“É uma sangueira por todo o terreiro, as damas riem, batem palmas e os touros morrem uns
após outros […] as fontes abertas nos flancos dos touros, manando a morte viva que faz andar a
cabeça à roda, mas a imagem que se fixa e arrefece os olhos, é a cabeça descaída de um touro, a
boca aberta, a língua grossa pendendo, que já não ceifará a erva dos campos, ou só os pastos de
fumo do outro mundo dos touros, como haveremos de saber se Inferno ou Paraíso (?). Paraíso
será, se justiça houver, nem pode haver Inferno depois do que sofrem estes.”
“O estado de Santa Catarina é conhecido por promover um dos piores espetáculos de crueldade
contra animais, a Farra do Boi, que ocorre na Semana Santa. Nela, as pessoas se divertem ao
colocar o animal para correr pelas ruas, e lhe distribuindo pauladas, esfaqueamentos e outros atos
de terror.
... Algumas organizações não-governamentais, como a Arca Brasil, chegam a cogitar a
organização de um boicote turístico nacional e internacional à Santa Catarina, para servir como
forma de pressão e combate à farra do boi naquele estado. “
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“... Antes de entrar na arena, os touros são mantidos nos curros, para onde são conduzidos com
aguilhões e à paulada, e onde os seus chifres são serrados a sangue frio para serem embolados.
Ao entrar na arena, os touros vão já fortemente enfraquecidos e feridos (devido aos chifres
serrados a sangue frio antes da tourada), além de apavorados. O pânico do touro é tão grande,
que fugiria deste cenário aterrorizador, se tivesse essa possibilidade. É possível observar a
expressão de medo e de confusão nos touros sempre que estes entram na arena, e que se agrava
quando a tortura da tourada se acentua, à medida que as bandarilhas e os restantes ferros (que
podem ter comprimentos variáveis entre os 8cm e os 30 cm, além de terem afiados arpões na
ponta, para se prenderem à carne e aos músculos dos animais) rasgam os seus tecidos,
provocando-lhes um sofrimento atroz, além de febres imediatas, acrescidas de um
enfraquecimento acentuado pela perda de litros de sangue...”
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são forçados a se comportar de maneira violenta, não natural. Ferramentas de tortura são usadas
para enfurecer o bicho. Além das competições, que prejudicam a integridade física do animal e que
podem levá-lo à morte, práticas de tortura são usadas para enfurecê-lo.Muitos defensores dos
rodeios argumentam que os animais utilizados não são submetidos a maus-tratos. Por mais
cuidados que eles possam receber, eles estão sendo perseguidos e expostos à tortura”.
“Não é raro cavalos usados em Touradas ficarem tão feridos que tenham de ser abatidos, mas
apenas depois de saírem da vista do espectadores. Em Espanha há a modalidade dos
“picadores”, cavaleiros com lanças que as espetam no touro. Os cavalos são frequentemente
feridos apesar de estarem protegidos com uma capa, que pouco mais faz que esconder as
feridas.Os cavalos são vendados e as suas orelhas tapadas com algodão para evitar que se
assustem com o touro.As suas cordas vocais são cortadas para que este não “grite” quando o
touro ataca.Os toureiros raramente são feridos ou mortos. Nos últimos 50 anos, apenas 10
toureiros morreram”
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Todas as desgraças e pontos negativos do mundo servem para tentar justificar a
existência de touradas:
A fome
A guerra
As doenças
Vandalismo
A existência de matadouros
Experiências em animais
A exploração sexual
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A 1 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou a bula "De salute gregis dominici", ainda em
vigor:
“(...) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça
pública não têm nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes
vergonhosos e sangrentos espectáculos, não de homens, mas do demónio, e tendo em conta a
salvação das almas na medida das nossas possibilidades com a ajuda de Deus, proibimos
terminantemente por esta nossa constituição (...) a celebração destes espectáculos (...)”.
(in "Bullarum Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanorum Pontificum Taurinensis
editio", tomo VII, Augustae Taurinorum, 1862, pág. 630-631.).
- Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis. (Artigo 3º, alínea 1)
- Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem. (Artigo 3º, alínea 2)
- As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a
dignidade do animal. (Artigo 10º, alínea 2)
Do mesmo modo que actualmente se preserva o lince ibérico e a águia-real, nada nos indica que
os touros desapareceriam com o fim das touradas. Os touros poderiam viver livremente em
santuários ou em grandes quintas.
Mas mesmo que a raça se extinguisse, tal seria preferível ao sofrimento que os animais padecem
ao longo da sua vida. O impacto ecológico seria nulo, uma vez que o touro é uma raça
domesticada resultante de selecção artificial feita pelo homem.
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MAS A SANTA IGREJA EM NOME DE UMA BIZARRA BENEFICENCIA...
“SEJA A VOZ DOS ANIMAIS e demonstre o seu repúdio pelo apoio/conivência da Igreja
Católica, ou de pessoas ou instituições a ela ligadas, face às touradas. O seu protesto pode
contribuir para o fim das touradas em Portugal
icne.congresso@patriarcado-lisboa.pt
conv.varatojo@mail.telepac.pt
luzofm@esoterica.pt
vmredaccao@netcabo.pt
(IN http://www.abrigodosbichos.com.br/Forum/Topico249.htm)
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FONTES / REFERENCIAS
http://www.bullfightingfreeeurope.org/
http://www.zoabonito.com/fotos/foto-acidente-na-tourada
http://www.horsetalk.co.nz/features/bullfighting.shtml
http://fightbull.com/blog/category/touradas/
http://ambiente.hsw.uol.com.br/maus-tratos-animais2.htm
http://www.hi5.com/friend/group/410954--8035115--Anti-Touradas--
Igreja+Cat%C3%83%C2%B3lica+--topic-html
http://www.centrovegetariano.org/Article-495-Touradas%253F....html
http://www.peta.org/
http://www.animal.org.pt/
Marilia Miller®
2009