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Chernobyl é uma cidade no norte da Ucrânia, em que o nome significa

‘história negra’.
Em meados da década de 70, foi construída pela
União Soviética uma central nuclear a vinte quilómetros
da cidade de Chernobyl.
Em 26 de Abril de 1986, um reactor da central de
Chernobyl, explodiu, o que fez com que uma nuvem
radioactiva fosse libertada, contaminando pessoas,
animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da
Europa. Ironicamente, o acidente deu-se durante o teste
de um mecanismo de segurança que garantia a produção
de energia em caso de acidentes.

Existem várias versões, de como ocorreu o


acidente, mas a mais viável é a seguinte:
No início da madrugada do dia 26, aproveitando
um desligamento de rotina, procederam-se à realização
de alguns testes para observar o funcionamento do
reactor a baixa energia. Os técnicos encarregues
desses testes não seguiram as normas de segurança e
pelo facto de o moderador de neutrões ser à base de
grafite, o reactor poderia apresentar instabilidade num
curto período de tempo, o que acabou por acontecer.
A explosão causada pelo super aquecimento do
reactor, rebentou a laje do edifício e libertou sobre a
atmosfera gases e partículas radioactivas. O ar que
entrou na central que se estava a queimar, levou à
combustão do grafite que continuou queimando e
libertando material radioactivo por mais dez dias.
Foi quando na Dinamarca detectaram uma elevação nos níveis radioactivos e
então o governo da URSS se propôs a ajudar nas soluções que deveriam ser tomadas.
Carregada pelos ventos, a nuvem radioactiva rapidamente se espalhou pela Ucrânia,
Bielorrússia, Federação Russa, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia.

O número de mortos ainda não é bem definido.


O total de mortos até hoje ainda é motivo de discussão. Para a ONU foram
quatro mil mortos, para a organização ambientalista Greenpeace foram cerca de cem
mil, e um estudo científico britânico avaliou entre trinta e sessenta mil mortos.
Os sobreviventes do acidente enfrentam
graves doenças sendo que a mais comum é o
cancro da tiróide que apresentou mais de quatro
mil casos. A doença foi causada pela grande
quantidade de iodo 131 libertado na explosão,
que ao ser ingerido ou inalado, fica concentrado
na glândula tiróide.
As áreas de pior contaminação ocorreu
em regiões da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia.
Devido a isótopos radioactivos de meia-vida curta
a radiação do ambiente aumentou em 5 a 10 vezes em regiões da Polónia, Alemanha,
Itália, Suíça, França, Bélgica e Holanda.

Uma espécie de "sarcófago" de betão, aço e chumbo foi construída sobre o


reactor que explodiu a fim de isolar o material radioactivo que ali se encontrava. O
combustível nuclear é de 200 toneladas de núcleo do reactor e uma espécie de magma
radioactivo. O acidente fez com que fosse questionado o uso da energia nuclear e
alguns países reduziram e outros quase extinguiram os seus projectos.
Apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente, sendo que alguns
estão vivos até hoje. O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que a
bomba atómica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

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