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O que é? Para que serve, ou qual sua importância? Quais os elementos, tipos, fases? Como se
faz?
TEORIA –
Dicionário Aurélio:
[Do gr. theoría, ‘ação de contemplar, examinar’; ‘estudo’; ‘deputação solene que as cidades gregas
mandavam às festas dos deuses’; ‘festa solene’, ‘pompa’, ‘procissão’, pelo lat. tard. theoria, mas
conforme a prosódia grega.]
Substantivo feminino
1.Conhecimento especulativo, meramente racional.
2.Conjunto de princípios fundamentais duma arte ou duma ciência.
3.Doutrina ou sistema fundado nesses princípios.
4.Opiniões sistematizadas.
8.Na Grécia antiga, embaixada sagrada que um Estado enviava para o representar nos grandes
jogos esportivos, consultar um oráculo, levar oferendas, etc.
ECONOMIA -
Segundo Oliveira (1976), o termo economia vem do grego e é composto de oikos e nemein, que
quer dizer governo (cuidado) da casa, dos bens de família, do patrimônio familiar.
Dentre algumas definições encontradas para Economia Política (ou, Social, Nacional, Humana,
Industrial, etc.), destacou-se:
- “A Economia Política tem por objeto o estudo das relações tendentes a satisfazer necessidades
materiais, e do bem-estar, dos homens que vivem em sociedade”. Oliveira (1976, p.9).
- Ciência que faz conhecer os meios pelos quais as riquezas se formam, se distribuem e se
consomem.
- A ciência que estabelece os princípios que regem a produção, circulação, distribuição e consumo
da riqueza na sociedade civilizada. Oliveira (1976, p.10).
Discordância entre ciência e arte: a ciência diz como é e o que é o objeto (modo indicativo, com
base nos fenômenos); a arte diz como se faz (modo imperativo, de decisão para confirmar ou
mudar uma direção).
- É toda sensação de falta de que se ressente um organismo, seja para voltar ao seu estado de
equilíbrio ou para aumentar suas condições de funcionamento regular. Oliveira (1976, p.11)
POLÍTICA –
Bens são tudo aquilo que possa servir para satisfazer uma necessidade (pão, ar, lenha, água,
amizade). E, os bens econômicos são os que só podem ser conseguidos por meio do trabalho.
Riqueza é toda coisa útil, material, limitada e permutável, capaz de satisfazer a uma ou mais
necessidades do homem.
Valor é o grau de apreciabilidade das coisas úteis. Valor de uso é a aptidão que tem de satisfazer
as necessidades de cada um; e valor de troca é a aptidão de permuta.
TEORIA ECONÔMICA: leis que explicam o comportamento humano e fazem parte do conjunto de
conhecimentos. Por isso, muitas vezes é sinônimo de “arte de pensar”.
O comportamento humano apresenta caráter estável pela simples determinação da maior chance
associada à tendência das ações da maioria das pessoas da coletividade que se está estudando.
CIÊNCIA ECONÔMICA
ECONOMIA é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos
alternativos e fins competitivos. (Vasconcelos, 2003, p.8).
Embora cada ciência observe e analise a realidade do aspecto material do seu objeto, segundo sua
própria lógica formal, as visões sobre o mesmo objeto acabam se inter-relacionando.
A.ECONOMICO
A. SOCIAL
A.POLÍTICO
REALIDADE –
ASPECTO MATERIAL
DO OBJETO
A.DEMOGRÁFICO
A.HISTÓRICO
A.GEOGRÁFICO
Economia e política – natural e secular, dado pelo papel da política – arte de governar ou exercício
de poder.
Economia e história – a pesquisa empírica sobre os fatos econômicos é levada avante com base
no registro histórico das informações sobre a realidade que se propõe a analisar.
Além destas: Economia e biologia – que exerce atividade econômica é um ser vivo, objeto das
ciências biológicas. A alimentação e o trabalho são interdependentes. É evidente a influência da
nutrição sobre o rendimento do trabalho. (Oliveira, 1976, p.17)
LEI DA ESCASSEZ
Tudo se resume a produzir o máximo de bens e serviços com os recursos escassos disponíveis a
cada sociedade.
Situação gerada pela razão de produzir bens com recursos limitados, a fim de satisfazer as
ilimitadas ‘necessidades’ humanas.
(...) No mundo de hoje todos desejam ou pensam que necessitam de geladeiras, esgotos, carros,
televisão, rádios, educação, cinemas, livros, roupas, cigarros, relógios. (Vasconcelos, 2003, p.11).
“Economia é a ciência social que se ocupa da administração dos recursos escassos entre usos
alternativos e fins competitivos, ou que “Economia é o estudo da organização social, pela qual os
homens satisfazem suas necessidades de bens e serviços escassos”.
Pleno emprego – uma situação em que os recursos disponíveis estão sendo plenamente utilizados
na produção de bens e serviços, garantindo o equilíbrio econômico das atividades produtivas.
- Que bens serão produzidos será decidido pela demanda dos consumidores no mercado. O
dinheiro pago ao vendedor será redistribuído em forma de renda como salários, juros ou dividendos
aos consumidores. Assim, fecha-se o circulo. O consumidor sempre procurará maximizar a
utilidade ou a satisfação. (Vasconcelos, 2003, p.16).
- Quanto produzir será determinado pela atuação dos consumidores e dos produtores no mercado
com ajustamentos dados pelo sistema de preço.
- Para quem produzir será determinado pela oferta e demanda no mercado de fatores de produção:
por salários, juros, aluguéis e lucros, que, em conjunto, formam a renda individual, relativa a cada
serviço e ao conjunto de serviços. A produção destina-se a quem tem renda para pagar, e o preço
é o instrumento de exclusão. (Vasconcelos, 2003, p.17).
O mercado é a solução civilizada mais barata, logo, a mais eficiente, para realizar trocas, que, em
última instância, são a essência do problema econômico.
O sistema de mercado descrito acima apresenta falhas de funcionamento que impedem de atingir
suas metas, quais sejam:
- crescimento econômico.
- efeitos externos que o mercado é incapaz de internalizar no cômputo dos seus benefícios e/ou
custos (ex. poluição das fábricas sobre as famílias).
ECONOMIA CAPITALISTA
Exemplo: camponês que habita cabana distante da fonte de água (...) – mãos, balde, adutora.
Precisou destinar tempo e poupar recursos para a ampliação do seu estoque de capital.
(...) Aquilo que a comunidade está disposta a poupar, ou seja, aquilo que ela está disposta a se
abster de consumir no presente e esperar pelo consumo futuro, constitui os recursos que a
comunidade pode, no momento, destinar à formação de novo capital. (Vasconcelos, 2003, p.19).
Propriedade privada – é pela propriedade privada do capital que o capitalismo se apropria de parte
da renda gerada nas atividades econômicas. Dessa forma fica garantido o estímulo à criatividade e
à concorrência.
Capital intangível – conjunto de capital representado por documentos (incluindo-se patentes dos
processos tecnológicos).
As unidades monetárias – real, dólar, peso, euro, libra, e outras – foram introduzidas pelas
economias modernas para simplificar o problema de existência de muitos preços.
ECONOMIA CENTRALIZADA
Aqui os problemas básicos da economia – quê, quanto, como e para quem – são determinados
pelos órgãos planejadores centrais e não pelo sistema de preços como nas economias de
mercado.
O órgão planejador (governo) fixa as metas a serem cumpridas, transmite-as aos órgãos regionais,
e estes, diretamente às unidades produtoras da atividade econômica. (Vasconcelos, 2003, p.21).
Se o governo achar que determinada indústria é vital para a economia do país, essa indústria
prosperará, apesar de apresentar relativa ineficiência de produção e, conseqüentemente, prejuízos.
- Microeconomia (teoria dos preços) – por meio da ação conjunta da demanda e da oferta.