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pelo:
Manuel C. C. Bucar C. Real
Introdução
Como uma nação mais nova no terceiro milénio, precisa de uma constituição, assim
foram realizadas eleições nacionais para uma Assembleia Constituinte que previsto no
dia 30 de Agosto de 2001.
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1. Analisas Empírica: Ciclos Políticos e Economia
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De acordo com Nordhaus (1975), o ciclo económico de curto prazo em uma economia
pode ser caracterizada como uma curva de Phillips normal, acrescentando-se às
expectativas dos eleitores quanto a sua evolução. O comportamento endógeno dos
políticos é sempre buscar-se manter no poder. O dilema económico desta forma, pode
ser representado como uma escolha pública entre o trade-off desemprego e inflação. Os
políticos no governo são sempre tentados a fazer a escolha que maximize a busca de
votos, como reduzir o desemprego, se estiverem próximos da eleição e em uma situação
de desvantagem junto ao eleitorado. Caso o governo resolva intervir na economia, ele
tornará a curva de Phillips de curto prazo mais favorável, contudo, esperasse que a
longo prazo torne se mais desfavorável. Os eleitores não têm informação sobre a
natureza do trade-off entre estas variáveis macroeconómicas fundamentais.
Após as eleições, o governo tem que adoptar uma política económica mais restritiva. O
aumento de taxa da inflação, derivada do desequilíbrio provocado, tende a produzir
perdas futuras no bem-estar da sociedade.
Foram realizadas várias críticas ao modelo de Nordhaus (1975). Uma crítica mais
empírica centra-se na capacidade real dos governos de interferir na economia. Nos casos
de países onde a política monetária é gerida por bancos centrais independentes, ela é
bastante restrita. Mas, a crítica mais séria refere-se ao comportamento irracional dos
votantes.
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Hibbs (1997) promove a primeira revisão do modelo de Nordhaus, suas critica centram-
se especialmente em duas premissas básicas do Modelo Oportunista Adaptivas, de que
os eleitores têm idênticas preferências e que o comportamento dos governos é sempre
oportunista. Seu modelo adopta a seguinte premissa: os políticos são motivados por
ideologias diferentes, e procuram ganhar eleições para adoptar um programa de governo
partidário.
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Caso a vitória seja de um partido de esquerda, para Hibbs vai ocorrer uma mudança na
política económica. O novo governo adoptará medidas expansionistas até atingir o
ponto de baixo desemprego e inflação acima do ponto de equilíbrio.
Esta estrutura bipolar (directa e esquerda) é enganosa, haja vista que nas democracias
raramente posições ideológicas extremas têm ampla base no eleitorado. Na maioria das
vezes partidos e votantes de centro decidem a eleição. Outro fato importante a ser
observado, é que as políticas económicas não são adoptadas apenas em função do
resultado da escolha do eleitorado. Alternância democrática não significa mudanças
económicas radicais.
A primeira eleição livre de Timor Leste foi realizada em 30 de Agosto de 2001. A sua
organização pertence ao UNTAET que tiveram de realizar os recenseamentos da
população e o eleitoral e o registo dos partidos políticos e dos candidatos. Mais difícil é
assegurar a paz a uma população que tem a recordação viva da destruição que se seguiu
aos resultados da consulta popular organizada pelas ONU em 1999. O Conselho
Nacional da Resistência Timorense (CNRT), liderado pelo Xanana Gusmão, coligação
de forças que conduziu o território até as portas da independência, auto dissolveu-se,
deixando o terreno livre aos partidos políticos. O CNRT pediu aos partidos para assinar
um pacto pelo qual renunciariam à violência que marcou os últimos 25 anos e
prometeriam aceitar o resultado da eleição: 14 dos 16 partidos legalizados aceitaram
assina-lo. É a primeira vez que os partidos timorenses vão disputar uma eleição. O
resultado é por isso imprevisível. Poderá estar mais virado para passado, exprimindo o
reconhecimento a posteriori para os que lutaram pela independência, a pensarem no
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futuro. A eleição destina-se a escolher os 88 membros da Assembleia Constituinte mas
o seu resultado, que deve ser conhecido em 10 de Setembro de 2001, servirá também
para o Administrador das ONU designar os membros do Governo de Transição que
levará o país até a independência - a Assembleia Constituinte poderá transformar-se na
primeira Assembleia Legislativa do novo Estado.
Apesar de ter havido uma recuperação em muitos sectores, a maior onda de crescimento
deu-se em Díli (Capital), principalmente na construção, reconstrução e expansão de
serviços de apoio aos funcionários internacionais. Mas, este é apenas um impulso
temporário e transformar-se-á num refluxo com a retirada gradual do pessoal das
Nações Unidas durante o ano de 2002. Na altura da conclusão do mandato da UNTAET,
cerca de 75% do staff internacional terá já sido retirado. Díli sofrerá o embate deste
refluxo particularmente nos hotéis, restaurantes e serviços domésticos, bem como nos
rendimentos provenientes das rendas das casas. Espera-se, no entanto, que esta
inevitável contracção seja compensada por melhorias noutras áreas, como a agricultura
8.7% (2001) e 6% (2002). Para 2002 o crescimento global PIB seja -6.5% (veja tabela 3
em anexo). A partir daí uma forma de desenvolvimento mais equilibrada e sustentável
poderá lançar o país numa senda de crescimento mais estável.
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ministro com mandato de cinco anos. Durante quatro anos do mandato, surgiram muitos
problemas em diversas áreas. Um dos problemas era o desemprego, um factor
importante que contribui à instabilidade política. O desemprego total em Díli foi
estimado em 2005 para ser 27 por cento, com o desemprego de juventude (idades 15-
24) estimado em 40 por cento de acordo com o IMF em 2004. Outro, era incapacidade
de gerir/minimizar o problema social e a segurança, que afecta as FALITIL–Forcas
Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) - conhecida por movimentos dos Peticionários 2006.
Era o inicio da crise política até hoje em dia (2008). O Primeiro Governo Constitucional
caiu nos anos 2006. Foram governados por Segundo Governo Constitucional, liderado
por Dr. Ramos Horta (2006) e a seguir pelo Terceiro Governo Constitucional, por Eng.
Estanislau da Silva (2007).
A segunda eleição de parlamentar em 2007 foi realizada por STAE com o controlo de
CNE, com participação máximo de todos os eleitores, que eram 415,605 ou 97.5% (veja
tabela 2 em anexo). Conforme prevista na constituição RDTL, artigo 106 ponto 1, "O
Primeiro-Ministro é indigitado pelo partido mais votado ou pela aliança de partidos com
maioria parlamentar e nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos
políticos representados no Parlamento Nacional". Para formar um Governo
Constitucional é preciso uma maioria absoluta de 50% + 1, para o preenchimento de 65
lugares no Parlamento Nacional (Constituição RDTL, artigo 93, ponto 2). O resultado
da distribuição dos mandatos por esses lugares foi a seguinte: FRETILIN 21; CNRT 18;
C-ASDT/PSD 11; PD 8; PUN 3; C-KOTA/PPT 2; UNDERTIM 2 (veja tabela 1 em
anexo).
Conclusões
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era socialista pura. Depois do mandato UNTAET tornou-se como partido esquerda
moderada.
A economia Timor-Leste sofreu muito em 1999 por causa da destruição total dos
imoveis fisicos pelas milicias pro-Jacarta (Indonésia). Foi recuperada no ano 2000 e
2001, com o crescimento económico de 15% e 6.4%. Diminuiu para -6.5% (2002) e -
4.4% (2003) por causa do mandato de UNTAET, cerca de 75% do staff internacional
terá já sido retirado. Díli sofrerá o embate deste refluxo particularmente nos hotéis,
restaurantes e serviços domésticos, bem como nos rendimentos provenientes das rendas
das casas.
O partido Fretilin com ideologia esquerda, ganhou a eleição de 2001. Não conseguia
resolver muitos dos problemas. Depois do ano de 2006 surgiu a crise nacional que dava
impacto negativo à economia. Depois do segundo mandato que foi liderado pela AMP,
estava-se acelerar os esforços para resolver a crise.
Referência Bibliográfica
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ROGOFF, Kenneth, e SIBERT, Anne. Elections and Macroeconomic Policy
Cycles. Review of Economic Studies, nº 55, 1988, p.1-16.
Anexos:
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