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Em Portugal,

06 vadoras e de fácil acesso.


tem-se cons-
truir sustentável é indiscutivelmente mais uma maior reutilização de muitos dos
truído sem económico. objectos do quotidiano. Por fim a recicla-
O panorama nacional qualidade. Ca- gem, transformando os materiais inú-
da arquitectura sustentável Custos económicos e períodos teis em novos produtos ou matérias-pri-
sas com 10, de retorno dos investimentos mas, de forma a diminuir a quantidade
De Norte a Sul do país, tanto à escala urbana, como da rea- de resíduos, poupar energia e recursos
bilitação ou construção de edifícios, registamos experiên- 15, 20, 25 Tudo começa por uma boa localização e uma naturais valiosos.
cias tidas como boas práticas. Loteamentos como a in- boa orientação solar. A seguir passa-se ao Na construção, podemos optar por materiais
ternacionalmente premiada Urbanização Ponte da Pe- anos, que desenho da forma arquitectónica e ao tra- não compósitos (que mesclam vários ma-
dra, em Leça da Palmeira, do arquitecto Carlos Coelho, tamento do invólucro e desenho/distri- teriais num só) e sistemas “mais limpos”,
um bairro social (!) que adoptou medidas de gestão da constituem buição das aberturas (portas e janelas e “mais secos”, de produção estandardiza-
energia, da água e dos resíduos; edifício de habitação co- clarabóias). Boas opções neste campo po- da- -modulada, que se acoplem por mé-
lectiva, como o projectado pela arquitecta Lívia Tirone
parte significa- dem significar ganhos solares, protecção todo mecânicos que facilitem a sua futu-
no Parque das Nações, em Lisboa; casas em madeira pro- tiva do nosso ao sol e aos ventos, melhor ventilação e ra desmontagem e separação por tipo.
veniente de florestas sustentáveis, projectadas pelo ar- iluminação naturais, sem acréscimo de Este tipo de materiais deverão produzir
quitecto Jorge Lira no Norte; construções em terra da parque habita- custos. Trata-se de aproveitar a nosso menos lixo e apresentar um grande po-
Marca de Terra, no Algarve; construções em estruturas favor o que de melhor tem o nosso cli- tencial de reutilização ou reciclagem no
leves de aço (sistema baseado em estruturas aparafusa- cional, apre- ma: o Sol, o relevo com pendentes soa- final de vida.
das em aço galvanizado e panos verticais e horizontais lheiras, sobretudo a Sul, a presença ame- Um projecto de uma casa ou de um bairro
constituídos por painéis de fibras de madeira, lã de ro- sentam patolo- nizadora das massas de água dos rios e pode ainda contemplar, com custos ra-
cha e gesso cartonado) da Gastedi em Aveiro. dos mares, e os ventos moderados. A zoáveis, a separação de lixos orgânico e
gias, níveis de adopção de medidas que reforçam o iso- o seu reaproveitamento para composta-
O sistema LSF - baixa energia incorporada, reduzidas emis- lamento, a opção por materiais ecologi- gem, bem como, se houver área suficien-
sões e produção de lixo elevado potencial de recicla-
degradação e camente menos impactantes e a intro- te, incluir um sistema natural de depu-
gem de desconforto dução de sistemas de energia solar tér- ração de águas residuais.
mica e de medidas optimizadoras dos
que obrigam a consumos energéticos e de água, podem
representar, feitas as contas finais, um
elevados gas- acréscimo de 5, 10, 15 por cento, no má-
ximo. Ou seja, estamos numa ordem de
tos mensais valores que se podem gerir no projecto.
Se for necessário, poupa-se em outras
com energia, áreas menos importantes para o confor-
to. O projecto sustentável, pela sua natu-
com água e reza, tende a ser mais económico, pois
com frequen- tem na sua génese racionalizar, maximi-
zar ganhos passivos e minimizar perdas.
tes obras de Seja como for, com excepção dos micro-
geradores (fotovoltaicos, geotérmicos e
manutenção. eólicos), tratam-se de investimentos que
apresentam um período de retorno de
três a cinco anos (os outros, seis a 12
anos). Ou seja, gastamos o mesmo, ou
um pouco mais, que recuperamos ra- ■ A educação ambiental deve começar em casa e a
pidamente ganhando dinheiro a partir simples separação doméstica do lixo possui um in-
daí, e, não menos importante, estamos discutível valor pedagógico para as nossas crianças.
a contribuir para salvar o planeta! Existem no mercado caixotes de lixo próprios. Faça
da ida ao ecoponto um hábito e um motivo de or-
Custo aproximado de um sistema solar tér- gulho para toda a família.
mico para uma habitação com quatro
membros: 2.500 a 3.000 euros. Período As directivas europeias
de retorno: 3-5 anos e a legislação nacional
Custo aproximado de um sistema solar fo-
tovoltaico para uma habitação com Os patamares de qualidade dos nosso edifí-
quatro membros: 18 a 21.000 euros. cios têm recebido um forte impulso a
Período de retorno: 6-8 anos partir do quadro normativo que incide
O mau hábito de construir mal Custo aproximado de um sistema de ener- sobre o licenciamento de obras. A partir
gia geotérmica para uma habitação com da transposição de directivas comunitá-
As experiências atrás focadas reforçam a convicção de que a quatro membros: 24.000 a 30.000 euros. rias, actualizaram-se os regulamentos de
construção com preocupações ambientais não tem de Período de retorno: 10-12 anos sistemas de climatização e de comporta-
ser mais cara, nem mais barata, do que a que não reve- Custo aproximado de um sistema de micro- mento térmico e da qualidade do ar - os
la estas preocupações. Em Portugal, tem-se construído geração eólica para uma habitação com novos RCCE e RSECE -, impondo-se pa-
sem qualidade. Casas com 10, 15, 20, 25 anos, que cons- quatro membros: 14 a 16.000. Período râmetros mais adequados e exigentes pa-
tituem parte significativa do nosso parque habitacional, de retorno: 4-5 anos ra o dimensionamento das instalações
apresentam patologias, níveis de degradação e de des- Fonte: empresas da especialidade de climatização, para os isolamentos tér-
conforto que obrigam a elevados gastos mensais com micos, para a ventilação e iluminação na-
energia, com água e com frequentes obras de manuten- A política dos 3R’s - como praticá-la turais. Com o novo pacote legislativo de
ção. Sem surpresa, são casas extremamente poluidoras, em casa e no dia a dia 2006, chegou também a obrigatorieda-
devido à queima de gás e lenha. São também geradoras de de certificação energética e da quali-
de enormes quantidades de resíduos não reutilizáveis e Reduzir, Reutilizar e Reciclar os resíduos são dade do ar interior. Em termos de comu-
não recicláveis na sua construção e no seu fim de vida. as palavras de ordem e por esta sequên- nicação para o público, esta certificação
Apresentam substâncias tóxicas diversas, como formal- cia de importância. O primeiro passo é, assemelha-se à que já se fazia voluntaria-
deído, que aparece nas madeiras coladas ou compos- portanto, reduzir os resíduos produzi- mente para muitos dos nossos electro-
tos orgânicos voláteis (COV) libertados pelas tintas, dos. A produção de produtos com uma domésticos. A partir de 2009, poderemos
vernizes e diluentes. Ora bem, um edifício sustentável maior longevidade e durabilidade é con- valorizar e comparar as casas e aparta-
tem de ser capaz de contornar todos estes problemas, dição importante para a redução. Outra mentos pela sua categoria energética (de
ao menor custo possível. A médio e longo prazo, cons- meta importante é a de contribuir para A a H).

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