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ELETRICIDADE

É uma forma de energia associada aos fenômenos causados por cargas elétricas em repouso
(eletrostática) e em movimento (eletrodinâmica).

1.Eletrostática
Estuda os fenômenos relacionados às cargas elétricas em repouso.
 O átomos estão presentes em qualquer material.
 Os átomos são formados por elétrons, prótons e nêutrons.
 Os elétrons possuem carga negativa e giram em órbitas bem determinadas em torno do
núcleo.
 O núcleo é constituído de prótons e nêutrons.
 Os prótons possuem carga positiva.
 Os nêutrons não possuem carga elétrica.
 Os átomos são, em princípio, eletricamente neutros, isto é, o número de prótons é igual ao
número de elétrons, fazendo com que a carga total positiva anule a carga total negativa.

O princípio fundamental da eletrostática é chamado de Princípio da Atração e Repulsão.

 “Cargas elétricas de sinais contrários se atraem e de mesmos sinais se repelem”.

-
 
Forças de
+  Forças de


F F F + Repulsão+ F
- -

- centrífuga

 A carga elétrica fundamental é simbolizada pela letra q e a unidade


de medida é o Coulomb (C).
 q= 1,6x10-19C.
 Os prótons tendem a atrair os elétrons das órbitas em direção ao +
núcleo, porém, como os elétrons realizam um movimento circular
atração
em torno do núcleo, surgem neles forças centrífugas de mesma
intensidade, mas em sentido contrário, anulando as forças de
atração, mantendo-os na órbita.
 Quanto mais afastado está um elétron, maior é a sua energia,
porém mais fracamente ligado ao átomo ele está.
1.1.Condutores
 Os elétrons da última órbita dos átomos estão tão fracamente ligados aos seus núcleos que,
à temperatura ambiente, a energia térmica é suficiente para libertá-los dos átomos,
tornando-se elétrons livres, cujos movimentos são aleatórios.
 A condução de eletricidade se dá basicamente pela movimentação de elétrons.
 Exemplos: cobre, alumínio, ouro, etc.
1.2.Isolantes
 Os elétrons da última órbita dos átomos estão fortemente ligados aos seus núcleos que, à
temperatura ambiente, a energia térmica liberta apenas alguns elétrons.
 Possuem poucos elétrons livres.
 Não conduzem eletricidade.
 Exemplos: ar, borracha, vidro, etc.
1.3.Eletrização dos corpos
 Através da ionização dos seus átomos, retirando ou inserindo elétrons em suas órbitas.
 Retirando elétrons dos átomos de um corpo, ele fica eletrizado positivamente, pois o número
de prótons fica maior que o número de elétrons, se tornando íons positivos - cátions.
- -
-- - - - -
- - -
+ -
Corpo Carga Corpo Carga
Neutro Positiva 1
Neutro Negativa
 Inserindo elétrons nos átomos de um corpo, ele fica eletrizado negativamente, pois o número
de elétrons fica maior que o número de prótons, se tornando íons negativos - ânions.
 Q= n.q=n.1,6x10-19
n positivo = número de elétrons inseridos.
n negativo = número de elétrons retirados.
• Eletrização por Atrito
Atritando dois materiais diferentes, o calor gerado pode ser suficiente para transferir
elétrons de um material para o outro, ficando ambos eletrizados, sendo o que cedeu se
torna positivo e o que recebeu negativo.
• Eletrização por Contato
Se um corpo eletrizado negativamente é colocado em contato com outro neutro, o excesso
de elétrons do corpo negativo será transferido para o neutro até que ocorra o equilíbrio
eletrostático (não significa que os corpos têm cargas iguais, mas que têm potenciais
elétricos iguais). Porém o corpo neutro passa ficar eletrizado negativamente.
• Eletrização por Indução
Aproximando-se um corpo eletrizado positivamente de um corpo condutor neutro isolado,
os seus elétrons livres serão atraídos para a extremidade mais próxima do corpo positivo.
Dessa forma, o corpo neutro fica polarizado, ou seja, com excesso de elétrons numa
extremidade (pólo negativo) e falta de elétrons na outra (pólo positivo). Aterrando o pólo
positivo desse corpo, ele atrairá elétrons da Terra, até que essa extremidade fique
Corpo Neutro
novamente neutra.
polarizando e Corpo
eletrizando-se eletrizado
+ negativament -
negativament
+
++ -- ++ - - -e- = -- ---
+ + -- + - -
---
-
Corpo -
Positivo

1.4.Campo Elétrico ( E )
 É o campo criado por uma carga.
 É representado por linhas de campo radiais orientadas, uma vez que é uma grandeza
vetorial.
 Carga Positiva – campo divergente (saem da carga).
 Carga Negativa – campo convergente (chegam à carga).
Unidade: N/C (Newton/Coulomb).


-

+
E E
 Comportamento das linhas de campo:

 
E - -
+ - E +  + 
E E
1.5.Potencial Elétrico (V)
 A carga geradora de campo elétrico cria ao seu redor potenciais, que
quanto maior a distância d em relação a carga, menor é o potencial elétrico V
V. Q
V
 Carga positiva cria ao seu redor potenciais positivos e uma carga negativa
cria potenciais negativos. V
 Os pontos eqüidistantes em relação à carga geradora, possuem potenciais
iguais (superfícies equipotenciais).
2
 O símbolo deste potencial é V e a sua unidade de medida é o volt (V).

2.Eletrodinâmica
Estuda os fenômenos relacionados às cargas elétricas em movimento.
2.1.Diferença de Potencial - ddp (tensão elétrica, Força Eletromotriz ou Potencial)
 A carga Q cria o campo
 O potencial em B é maior que o potencial em A (dB<dA).
 A carga q negativa (elétron) se movimenta no sentido contrário do campo
 A carga q negativa (elétron) é atraida para Q (força de atração).

Q
+d B
 -
A carga q negativa (elétron) sempre se move do potencial menor para o maior.
q
B
Fatração E
dA A

 A carga q positiva (próton) se movimenta no mesmo sentido do campo


 A carga q positiva (próton) é repelida por Q (força de repulsão).


 A carga q positiva (próton) sempre se move do potencial maior para o menor.
Q

+ d +q
B
B
Frepulsão
dA
E
A

 PARA QUE UMA CARGA SE MOVIMENTE, ISTO É, PRODUZA ELETRICIDADE, É NECESSÁRIO QUE
ELA SEJA SUBMETIDA A UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL OU DDP.
 Unidade: V (volt).
 É a energia necessária para mover uma carga positiva de um ponto à outro.
 É a ddp entre dois pontos.
 Convenção:
o E: para identificar fontes de alimentação contínuas (pilha, bateria, etc.).
o V: para identificar a tensão contínua entre terminais de
outros dispositivos (resistores, + capacitores,
indutores, etc.). +
E - V
• Voltímetro -
o Instrumento que mede tensão elétrica.
o Possui um seletor com valores de fundo de escala em VOLTS.
o Multímetro Analógico – como Voltímetro:
 Resolução: é a menor divisão da escala graduada, conforme o fundo de escala
selecionado;
 Tolerância (±e):
 Valor percentual que dá a margem de erro;


 Escolhe-se a escala que seja mais conveniente, de preferência que as leituras
sejam feitas na região central;
 A leitura deverá ser feita olhando o ponteiro de frente (Erro
de Paralaxe);

X
 Os terminais devem ser ligados em paralelo nos dois pontos do circuito em que
se deseja medir a tensão ou ddp;
 Em CC:

X
 O pólo positivo (vermelho) do voltímetro deverá ser ligado ao ponto de
maior potencial e o pólo negativo (preto), ao ponto de menor potencial;
 Em caso de inversão de polarização, o ponteiro defletirá no sentido
contrário, podendo danificá-lo.
 Em CA:
 Não se leva em consideração a polaridade.
 Exemplo de aplicação:
 Qual o valor das tensão para os voltímetros abaixo:

0 2 4 6 0 2 4 6
8 10 8 10 Escala:
Escala: 200VDC 100mVDC

o Multímetro Digital – como Voltímetro:


 O valor da tensão é feita diretamente no display;
 Resolução: é o dígito menos significativo em relação ao ponto decimal,
conforme o fundo de escala selecionado. Exemplo: 34.81.
 Em CC:
 Não se leva em consideração a polaridade, resultando em valor negativo
no display, caso isto ocorra;
 Em CA:
 Não se leva em consideração a polaridade, resultando sempre em valor
positivo no display.
2.2.Corrente Elétrica
 Unidade: A (ampere).


 Movimentação dos elétrons contrária ao Campo Elétrico .
 Como I é movimentação de elétrons, o seu valor é negativo:
 VB>VA.
 Corrente Elétrica Convencional:
o Movimentação de prótons no mesmo sentido do Campo Elétrico.
o Universalmente adotado (fluxo de corrente = movimento de + cargas positivas,-
independentemente do fenômeno físico envolvido). VB I VA

• Corrente Alternada
o Abreviação: CA ou AC (Alternate Current).
o A corrente ora circula num sentido, ora no outro.
v i
i(t) VB>V
+ v(t) L=4,5V CIRCUITO
+ -
E Iconv ~i
- 900m ELÉTRICO
t t W (t)
VB Iconv VA

• Corrente Contínua
o Abreviação: CC ou DC (Direct Current).
o A corrente sempre tem o mesmo sentido.
V I + I CIRCUITO
E -
E I ELÉTRICO
I

t t
4
• Amperímetro
o Instrumento que mede corrente elétrica.
o Possui um seletor com valores de fundo de escala em amperes.
o Escolhe-se a escala que seja mais conveniente, de preferência que as leituras sejam
feitas na região central.
o Multímetro Analógico – como Amperímetro:
 Resolução: é a menor divisão da escala graduada, conforme o fundo de escala
selecionado;
 Tolerância (±e):
 Valor percentual que dá a margem de erro;


 A leitura deverá ser feita olhando o ponteiro de frente (Erro de Paralaxe).
 O circuito deve ser aberto no ponto desejado, ligando o instrumento em série,
para que a corrente passe por ele;
 A corrente que passa pelo dispositivo pode ser medida antes ou depois dele, já
que a corrente que entra é a num dipolo é a mesma que sai;
 Em CC:
 O pólo positivo (vermelho) do amperímetro deve ser ligado ao ponto pelo
qual a corrente convencional entra, e o pólo negativo (preto), ao ponto
pelo qual ela sai;
 Em caso de inversão de polarização, o ponteiro defletirá no sentido
contrário, podendo danificá-lo.
 Em CA:
 Em geral, não possui escalas específicas para esse tipo de medida.
 Na prática, se mede a tensão CA ou AC e, por meio da Primeira Lei de
Ohm, obtem-se o valor da corrente CA ou AC.
 Exemplo de aplicação:
 Qual o valor da corrente nos amperímetros abaixo:

0 2 4 6 0 10 20 30
8 10 Escala: 40 50 Escala:
250DCmA 100DCmA
o Multímetro Digital – como Amperímetro:
 O valor da corrente é feita diretamente no display;
 Resolução: é o dígito menos significativo em relação ao ponto decimal,
conforme o fundo de escala selecionado. Exemplo: 34.81.
 Em CC:
 Não se leva em consideração a polaridade, resultando em valor negativo
no display, caso isto ocorra;
 Em CA:
 Em geral, não possui escalas específicas para esse tipo de medida.
 Na prática, se mede a tensão CA ou AC e, por meio da Primeira Lei de
Ohm, obtem-se o valor da corrente CA ou AC.
o Amperímetro Alicate:
 A corrente é medida de forma indireta, a partir do campo magnético que surge
em torno de condutor.
 A medida deverá ser feita olhando o ponteiro de frente (Erro de Paralaxe).
 Não há necessidade de abrir o condutor para realizar a medida, oferecendo
maior proteção para o técnico.
2.3.Bipolos
 Qualquer dispositivo formado por 2 terminais.
• Bipolo Ativo
2.3..1.Gerador

5
 Quando a corrente sai pelo terminal de potencial maior e entra pelo terminal de menor
potencial.
 Símbolo:

 Pillha (fig.1):
I I
 Comum;
-- v +
 Recarregável (carregada).
 Bateria: associação de pilhas em um único invólucro, com a finalidade de aumentar a
tensão (fig.2):
 Comum;
 Recarregável (carregada).
 Fontes de alimentação eletrônica (fig.3).
 Convertem tensão alternada da rede elétrica em tensão contínua;
 As tensões e correntes podem ser ajustáveis ou não.
 Associação em Série:
 De pilhas;
 Bateria.
+ +
+ + I CIRCUITO
1,5V Fig. 9,0VFig. I E E Fig.
- 1 - 2 ELÉTRICO
- - 3

2.3..2.Receptor
 Quando a corrente entra pelo terminal de potencial maior e sai pelo terminal de menor
potencial.
 Símbolo:

 Pilha ou bateria descarregada. I I


-- v +
• Bipolo Passivo ou Receptor
o Quando a corrente sai pelo terminal de potencial menor e entra pelo terminal de maior
potencial.
o Símbolo:

I I
o Exemplos: Determinar os sentidos de I e V (lâmpada).
-- +
v
1.

+ L=4,5V/900mWV=4,5V
E=4,5V - I (receptor)
(gerador)

2. Determine se o componente está absorvendo ou fornecendo potencia e


quanto. -2A
4A

- +
2V 2V
+ -

2.4.Terra (GND) ou Potencial de Referência


 Considerado um ponto de referencial zero volts.
 Geralmente o pólo negativo da fonte de alimentação.
 Ligado a carcaça e ao pino terra da tomada de alimentação.
 Simbolos:

6
+ + L=4,5V/900mWV=4,5V
L=4,5V/900mWV=4,5V I
(gerador-
E=4,5V - I E=4,5V
(receptor) (receptor)
(gerador) )

2.5.Lei de Ohm (Georg Simon Ohm)


• Resistência
o É uma característica elétrica dos materiais, que representa a oposição à passagem da
corrente elétrica.
o É provocada pela dificuldade de os elétrons livres se movimentarem pela estrutura
atômica dos materiais.
o Os elétrons livres chocam com os átomos provocando a transferência de parte de sua
energia para eles, que passam a vibrar com intensidade, aumentando a temperatura
do material – Efeito Joule.
o Depende da natureza dos materiais, de suas dimensões e da temperatura.
o Unidade: Ohm (Ω)=V/A.
• Resistor
o É um bipolo passivo linear, cuja característica elétrica fundamental é a resistência, que
sob condições normais, permanece constante.
o Símbolo:
R
o Tipos:
 Filme carbono: de 1 a 10MΩ (anéis coloridos - barra de cores).
(valor real)
RN: valor nominal, indicado pelo fabricante.
±r%: tolerância, margem de erro.
Rm≤R≤RM.
De 1% e 2%: 5 anéis (resistores de precisão).
De 5% e 10%: 4 anel.
De 20%: 3 anéis (raros).

4 anéis (5% e
10%)

5 anéis (1% e
2%)

Cores 1ºDígito 2ºDígito 3ºDígito Múltiplo Tolerânci


a
Preto 0 0 X1 ±1%
Marrom 1 1 1 X10 ±2%
Vermel 2 2 2 X102
ho
Laranja 3 3 3 X103
Amarel 4 4 4 X104
o
Verde 5 5 5 X105
Azul 6 6 6 X106
Violeta 7 7 7 X107
Cinza 8 8 8
Branco 9 9 9
Ouro X10-1 ±5%
7
Prata X10-2 ±10%
Ausênci ±20%
a
Exemplos:
1. 680Ω±2%:
2. Laranja, laranja, preto, laranja, ouro:
3. Vermelho, marrom, verde, prata:
4. 75 Ω:
5. 2k2Ω±1%:
6. 2R7Ω±1%:
 Fio: 1 a 1kΩ
 SMD (Surface Mounting Device – Dispositivo de Montagem em Superfície): de 1
a 10MΩ
 O diodo é um resistor não-linear.
o Valores Comerciais:

8
Décadas de Valores Comerciais de Resistores
1% 5 10 1% 5 10 1% 5 10 1% 5 10
2% % % 2% % % 2% % % 2% % %
20 20 20 20
% % % %
• Resistor 1 10 10 1 3 5
Variável 0,0 8,7 3,2 7,6
1 1 3 5
0,2 9,1 4,0 9,0
1 1 3 6
0,5 9,6 4,8 0,4
1 2 20 3 6
0,7 0,0 5,7 1,9
1 11 2 36 62
1,0 0,5
1 2 3 6
1,3 1,0 6,5 3,4
1 2 3 6
1,5 1,5 7,4 4,9
1 22 22 3 6
1,8 8,3 6,5
1 12 12 2 39 39 68 68
2,0 2,1
1 2 3 6
2,1 2,6 9,2 8,1
1 2 4 6
2,4 3,2 0,2 9,8
1 2 4 7
2,7 3,7 1,2 1,5
1 13 2 24 4 7
3,0 4,0 2,2 3,2
1 2 43 7 75
3,3 4,3 5,0
1 2 4 7
3,7 4,9 3,2 6,8
1 2 4 7
4,0 5,5 4,2 8,7
1 2 4 8
4,3 6,1 5,3 0,6
1 2 4 82 82
4,7 6,7 6,4
1 15 15 27 27 4 47 47 8
5,0 7,0 2,5
1 2 4 8
5,4 7,4 7,5 4,5
1 2 4 8
5,8 8,0 8,7 6,6
1 16 2 4 8
6,0 8,7 9,9 8,7
1 2 51 9
6,2 9,4 0,9
1 30 5 91
6,5 1,1
1 3 5 9
6,9 0,1 2,3 3,1
1 3 5 9
7,4 0,9 3,6 5,3
1 3 5 9
7,8 1,6 4,9 6,5
1 18 18 3 56 56 9
8,0 2,4 7,6
1 33 33 5 9 9
8,2 6,2 8,8
o Possui um haste para o ajuste manual da resistência.
o Possui 3 terminais, sendo que a resistência entre as duas extremidades é o seu valor
nominal RN, sendo que a resistência ajustada é obtida entre uma das extremidades e o
terminal central ou cursor.
o Símbolo:
RN

o Tipos:
 Trimpot: uso interno com atuação não acessível pelo usuário.
 Um volta: não há precisão no ajuste.
 Multivoltas: há precisão no ajuste.
 Potênciometro: uso externo com atuação constante pelo usuário:
 Rotativos: possui um haste rotativo para o ajuste manual da resistência.
 Deslizantes: possui um haste linear para o ajuste manual da resistência.
 Reostato: resistência variável de alta potência.
 Década resistiva:
 É utilizada em laboratório, fornecendo resistências com valores precisos
para a realização de determinados experimentos
 Linear: variação linear da resistência: R(Ω)
RN

≌ ≌350 R(Ω)
 Logaritmico: variação logarítmica da resistência: RN
α

α
o Valores Comerciais: ≌ ≌350°

Décadas para Resistências


Variáveis
10 20 22 25 47 50 • Ohmímetro
o Instrumento que mede resistência elétrica.
o É necessário desconectar o dispositivo do circuito para a medida da sua resistência:
 Podem existir tensões ou correntes envolvidas, podendo danificar o
instrumento;
 Pode acarretar erro de medida.
o Para medida, os terminais do ohmímetro devem ser ligados em paralelo com o
dispositivo ou circuito a ser medido.
o Tanto faz a polaridade dos terminais do ohmímetro.
o Nunca segure os dois terminais do dispositivo a ser medido com as mãos, pois a
resistência do corpo humano pode interferir na medida, causando erro.
o Multímetro Analógico – como Ohmímetro:
 Resolução: é a menor divisão da escala graduada, conforme o fundo de escala
selecionado;
 Tolerância (±e):
 Valor percentual que dá a margem de erro;


 Possui um seletor com valores de escala graduada: x1, x10, x100, x1k, x10k e
x100k;
 A escala graduada é invertida (inicia com R=∞, extremidade esquerda, e
termina com R= 0, na extremidade direita) e não-linear;
 Escolhe-se a escala que seja mais conveniente, de preferência que as leituras
sejam feitas na região central;
 A leitura deverá ser feita olhando o ponteiro de frente (Erro de Paralaxe);

10
 Curto-circuitam-se os terminais do ohmímetro, provocando a deflexão total do
ponteiro;
 Ajusta-se o potênciometro de ajuste de zero até que o ponteiro indique R=0;
 Caso o ponteiro não atinja o ponto zero, significa que a bateria do multímetro
está fraca, devendo ser substituida;
 Abrem-se os terminais e mede-se a resistênica;
 A leitura é feita multiplicando o valor indicado pelo ponteiro pelo múltiplo da
escala selecionada.
o Multímetro Digital – como Ohmímetro:
 Resolução: é o dígito menos significativo em relação ao ponto decimal,
conforme o fundo de escala selecionado. Exemplo: 34.81.
 Possui um seletor com valores de fundo de escala;
 O valor da resistência é feita diretamente no display.
o Exemplos de aplicação:
 Um resistor de 5% de tolerância com valor desconhecido foi medido por um
ohmímetro digital e um analógico. No digital, com a escala selecionada em
20kΩ, o valor mostrado pelo display foi 15,35 e no analógico, calibrado
corretamente na escala selecionada, o valor mostrado pelo ponteiro foi 14,5.
 Qual escala foi selecionada pelo ohmímetro analógico?
 Qual é o provável valor nominal desse resistor?
 Quais são os erros percentuais dos valores medidos em relação ao valor
nominal para ambos os ohmímetros?

 Um resistor de 5% de tolerância com valor desconhecido foi medido por um


ohmímetro analógico, calibrado corretamente na escala selecionada, o valor
mostrado pelo ponteiro foi de:

∞ 50 30 20 10
0 Escala: x100

• 1ª Lei de Ohm
o A tensão em um resistor é diretamente proporcional à corrente que flui através dele.
o A resistência é a constante de proporcionalidade entre a tensão e a corrente.
o
o Curva Característica:
o Exemplos de aplicação:
1. Num experimento, levantou-se a curva característica VRxIR de um resistor.
Qual o valor de R?
8 •
A
6 • +
E I R V
-
4 •

2 • VR
IR
11
1 2 3 4
2. Determine as cores dos resistores do circuito ao lado. A
R1=1%
R2=5% A
A1=1,42mA V2
A2=33,63mA IDEAIS
+
E I1 R V1 I2 R
V1=12V -
V2=12V

• 2ª Lei de Ohm
o Estabelece a relação entre a resistência de uma material com a sua natureza e
dimensões.
o A resistência é a constante de proporcionalidade entre a tensão e a corrente.

o
: resistividade do material à temperatura T (Ω.m);
L: comprimento;
S: seção transversal;
o Resistividade: depende da temperatura ► (Ω.m)
: resistividade do material à temperatura T (Ωm);
O : resistividade do material à temperatura TO (Ωm);
ΔT=T-TO: variação de temperatura (°C);
Α: coeficiente de temperatura do material (°C).

(Ω.m)

Classifica Material Resistividade – Coeficiente – α (°C-1)


ção (T=20°C) (Ω.m)
Prata 1,6x10-8 0,0038
Cobre 1,7x10-8 0,0040
Metal
Aluminio 2,8x10-8 0,0039
Tungstênio 5,0x10-8 0,0048
Latão 8,6x10-8 0,0015
Liga
Constantã 50x10-8 0 (valor médio)
Niquel-cromo 110x10-8 0,00017
Carbono Grafite 4000 a 8000x10-8 -0,0002 a -0,0008
Água pura 2,5x103
Vidro 1010 a 1013
Porcelana 3,0x1012
Isolante Mica 1013 a 1015
Baquelite 2,0x1014
Borracha 1015 a 1016
Âmbar 1016 a 1017

12
o Exemplos de aplicação:
1. Deseja-se montar um resistor de precisão de 2,43Ω, com um fio de níquel-
cromo de 1mm de diâmetro. Qual deve ser o comprimento desse fio?

2. Considere o circuito com a escala graduada do miliamperímetro.


R= 100Ω (a 20°C)
= 110.10-8Ω.m (a 20°C)
mA
α= 0,00017°C-1
T60mA=? + I R
E=10V
T100mA=? -
T140mA=?

• Associação de Resistores
o Série V V V
 Estão ligados de forma que a corrente que passa por eles seja
a mesma.
R R Rn
 A tensão total é a somatória das individuais aplicadas em
cada resistor. I
E
 + -



o Paralela
 Estão ligados de forma que a tensão total aplicada ao circuito seja a mesma em
todos os resistores.
 A corrente total é a somatória das individuais aplicadas em cada resistor.


V V 13 V
R R Rn
+
E - I1 I2 In


o Mista
 Estão ligados em série e paralelo, não existindo equação geral para a
resistência equivalente, pois ela depende da configuração do circuito.
 Exemplos de aplicação:
1. Determine a resistência equivalente para o circuito abaixo:
15Ω 10Ω 5Ω

A
30Ω
30Ω 10Ω
30Ω
B 15Ω 10Ω 10Ω

2. Sabendo-se que V1=7,6V em cima de R1 e I=20mA, determine E, R1 eReq:


220Ω 470Ω

+
E R1 120Ω

2.6.Potência e Energia Elétrica


 Quantidade de energia elétrica desenvolvida num intervalo de tempo.


 Unidade: W (watts)
 Aplicando a Lei de Ohm:

o
2.7.Leis de Kirchhoff
• Ramo
o Qualquer parte de um circuito elétrico composta por um ou mais dispositivos ligados
em série.

14
• Nó
o Qualquer parte de um circuito elétrico no qual há a conexão de 3 ou mais ramos.

• Malha
o Qualquer parte de um circuito elétrico cujos ramos formam um caminho fechado para a
corrente.

2.7..1.Lei das Correntes ou Lei dos Nós


 “A soma algébrica das correntes em um nó é igual a zero” ou “A soma das correntes
que chegam a um nó é igual à soma das correntes que saem desse nó”.
 Correntes que chegam ao nó: POSITIVAS.
 Correntes que saem do nó: NEGATIVAS.

2.7..2.Lei das Tensões ou Lei das Malhas


 “A soma algébrica das tensões em uma malha é zero” ou “A soma das tensões que
elevam o potencial do circuito é igual à soma das tensões que causam a queda de
potencial”.
 Bipolos Ativos ou Geradores: POSITIVAS.
 Bipolos Passivos ou Receptores: NEGATIVAS.
 Adota-se um sentido arbitrário de corrente para análise de uma malha.

2.7..3.Exemplos de Aplicação
 No circuito abaixo, identifique os seus nós, ramos e malhas.

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 No circuito abaixo, são conhecidos os valores de I1, I2 e I4. Determine I3, I5 e I6 por meio
da Lei de Kirchhoff para Correntes.

 No circuito abaixo, são conhecidos os valores de E1, E2, V3 e V4 . Determine V1 e V2 por


meio da Lei de Kirchhoff para Tensões.

 No circuito abaixo, são conhecidos os valores de E 1, E3, V1, V2 e V4 . Determine E2 e V3


para que a Lei de Kirchhoff para Tensões seja válida.
 As polaridades de V1, V2 e V4 não são conhecidas.

2.8.Gerador de Tensão
2.8..1.Ideal
o Tensão de saída é sempre constante, independente da carga alimentada.

2.8..2.Real
o Possui uma resistência interna (Ri), que correspondem as perdas, fazendo com que a
tensão de saída caia.
 Em aberto:

• 16
 Em curto-circuito:

 Com carga (RL):

o Reta de Carga e Ponto Quiescente.

o Menor a resistência interna (Ri), melhor o desempenho.


o Rendimento (η) :

2.8..3.Exemplo de aplicação
 Mediu-se a tensão em aberto de um gerador de tensão, obtendo-se 10V. Com
uma carga de 450Ω, a tensão de saída caiu para 9V. Determine:
 A corrente de carga;
 A perda de tensão na resistência interna do gerador;
 A sua resistência interna;
 A corrente de curto-circuito;
 O rendimento;
 A equação característica do gerador válida para qualquer RL.

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2.9.Gerador de Corrente
2.9..1.Ideal
o Corrente de saída é sempre constante, independente da carga alimentada.

2.9..2.Real
o Possui uma resistência interna (Ri), que correspondem as perdas, fazendo com que a
corrente de saída caia.

o Maior a resistência interna (Ri), melhor o desempenho.


o Rendimento (η) :

2.10.Equivalência entre Geradores de Tensão e de Corrente


• Gerador de Tensão:

• Gerador de Corrente:

• Equivalência:

• Exemplo de aplicação:
o Considere o gerador de tensão abaixo, alimentando uma carga de 95Ω:
 Determine a corrente e a tensão na carga, bem como o seu rendimento;
 Converta esse gerador de tensão no seu gerador;
 Determine a corrente e a tensão na carga, fornecidas pelo gerador de corrente,
bem como o seu rendimento.
18
2.11.Ponte de Wheatstone
É um circuito muito utilizado em instrumentação eletrônica, pois por meio dela é possível medir,
além de resistência elétrica, diversas outras grandezas físicas, como temperatura, força e
pressão.

• Ohmímetro em Ponte
o Liga-se um milivoltímetro de zero central entre os pontos A e B;
o Substitui-se um dos resistores da ponte pela resistência desconhecida RX como, por
exemplo, o resistor R1;
o Substitui-se um outro resistor por uma década resistiva RD, como, por exemplo, o
resistor R3;
o Ajusta-se a década resistiva até que a ponte entre em equilíbrio, isto é, até que o
milivoltímetro indique tensão zero (VAB=0), anotando o valor de RD;

o Calcula-se RX pela expressão de equilíbrio da ponte, ou seja: ;


o Se R2=R4, a expressão de RX se resume a RX=RD;
o A vantagem do Ohmímetro em Ponte em relação ao Multímetro, é que no primeiro,
pode-se medir a resistência sem a necessidade de desconectá-la do circuito, o que em
alguns casos práticos é mais conveniente. Por exemplo, se deseja medir a resitência do
sensor de temperatura de um forno, esta não pode ser retirada do local, para o
ohmímetro em ponte isso não é um problema, no entanto, para o multímetro é inviável,
pois o valor da resistência obtida será diferente do valor real.

• Exercícios de Aplicação
o No circuito ao lado, qual o valor de RX, sabendo que no seu equilíbrio RD=18kΩ?

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o Projetar um termômetro eletrônico para medir temperaturas na faixa de -40°C e
+40°C. Para isso, dispõe-se de um sensor de temperatura Rt e de um milivoltímetro de
zero central, conforme as figuras abaixo.
 Adote valores para R2, R3 e R4 para o milivoltímetro marque a tensão nula à
temperatura de 0°C.

Rt(kΩ)
3,0
2,0
1,0

-50 0 50 T(°C
)

2.12.Metodologias de Análise de Circuitos


2.12..1.Método da Superposição
o Baseado no Teorema da Superposição de Efeitos e se aplica nos casos em que
desejamos analisar o comportamento elétrico (tensão e corrente) num único dispositivo
ou ramo de um circuito, sem precisar determinar as tensões e correntes nos demais.
o “Num circuito elétrico formado por vários bipolos lineares, o efeito causado pelos
geradores num determinado ramo ou dipolo é equivalente à soma algébrica dos efeitos
causados por cada gerador individualmente, eliminados os efeitos dos demais”.

o Para eliminar o efeito causado num circuito por um gerador de tensão, ele deve ser
substituído por um curto-circuito.
A A
E

B B
o Para eliminar o efeito causado num circuito por um gerador de corrente, ele deve ser
substituído por um circuito aberto.
A A
I

B B

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