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Caro Sr. Senador, nós estudantes da Geografia da Universidade Estadual de Maringá, entendemos que temos
o direito a uma profissão de verdade. Entendemos que a Lei 7.399 e o Decreto 92.290 representam ameaças
aos geógrafos, quando institui que poderão exercer a profissão de geografo “os portadores de títulos de
Mestre e Doutor em Geografia, expedidos por Universidades oficiais ou reconhecidas” (Inciso II Artigo 1º,
Decreto 92.290/86).
Caro Sr. Senador, o Senhor é geógrafo, e compreende, assim como nós a necessidade de defendermos nossa
profissão, defendemos junto com Sr o Projeto de Lei, e por meio deste estamos nos comprometendo em nos
dirigirmos à todo o movimento estudantil de geografia, bem como para os profissionais e docentes da área,
para que defendam conosco o direito a ter uma profissão. A luta pela regulamentação profissional não é de
hoje e por isso não vamos descansar até ver aplicado o PL citado, que representa um verdadeiro avanço.
Nos dirigimos ao Sr para que em primeiro lugar, tome conhecimento de que existe apoio por parte do ME de
Geografia ao PL de sua autoria, e para que em segundo lugar não deixe de batalhar conosco por nossa
profissão. Juntos defenderemos o direito à ter uma profissão digna!
Saudações Geográficas,
É sabido que há um parecer jurídico do CREA – RJ afirmando que a atual situação do curriculum da
geografia acaba por não construir dois projetos pedagógicos distintos nas IES, acabando com a identidade
das habilitações (licenciatura e bacharel) bem como com a identidade dos profissionais da geografia.
Exmo Ministro, para nós o funcionamento da comissão construída em parceria com o CONFEA/CREA têm
urgência de iniciar os trabalhos. Sabemos que não podemos ter uma estrutura curricular construída a toque
de caixa, mas não podemos esperar mais para ter cursos que sigam as mesmas diretrizes e que permitam a
mobilidade acadêmica, que proporcionaria à nação menos carteiras vazias.
Entendemos que a Universidade deve estar apoiada na necessidade de com a pesquisa contribuir com a
nação. Entendemos que é preciso regulamentação dos cursos e regulamentação das profissões, bem como o
direito a um diploma profissional. Não com outra ambição nos dirigimos ao MEC, ao Ministro da Educação
para que a comissão constituída inicie com urgência seus trabalhos.
Em consonância com a Jornada de Lutas da União Nacional dos Estudantes, aprovado no 12º CONEB, o
CAGEO-UEM, deverá levantar a bandeira pelo reajuste imediato da bolsa-auxílio, bem como o aumento
numérico dos estudantes bolsistas. Avaliamos que a atual situação de assistência estudantil não garante a
permanência dos estudantes.
Defendemos uma universidade voltada para a nação, para a soberania nacional, por isso acreditamos que
garantir a assistência estudantil é uma necessidade urgente. Os estudantes precisam ter as condições de
produzir conhecimento para uma nação soberana, e as atuais condições não permitem isso.