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Paulo Neto
RELENDO A BÍBLIA,
REVENDO A TEOLOGIA
Vo l u m e I I
Apresentação
Prefácio
Paulo Neto
12
11 Nota da Transcrição (N.T.): Por outro lado, dado que os Judeus, submetidos
ao Império Romano, não podiam aplicar a pena de morte aos seus próprios
concidadãos, sem uma autorização explícita do governador imperial, não é
razoável pensar-se que Herodes tenha ordenado a matança, como não é
provável, caso tal tivesse acontecido, que o rei judeu não tivesse sido
castigado pela autoridade romana.
12 RODRÍGUEZ, 2007, p. 110-111.
21
(Josefo, Ant., XVII, XIII, 5; XVIII, 5, 1; II, 1). A inscrição pela qual se tentava
outrora estabelecer que Quirino fez dois recenseamentos é reconhecida
como falsa (V. Orelli, Insc. Lat., nº 623, e o suplemento de Henzen nesse
número; Borghesi, Fastos Consulares [ainda inéditos], no ano de 742).
Quirino pode ter sido núncio por duas vezes na Síria, mas só houve
recenseamento na segunda nunciatura (Mommsen, Res gestae divi
Augusti, Berlim, 1865, p. 111 e seg.). O recenseamento, em todo caso, teria
sido aplicado às partes reduzidas à província romana, e não aos reinados e
tetrarquias, mormente enquanto vivesse Herodes, o Grande. Os textos
pelos quais se tenta provar que algumas das operações de estatística e de
cadastro determinadas por Augusto devem ter se estendido ao domínio de
Herodes ou não têm a importância que se lhes quer dar ou são de autores
cristãos, que tomaram este dado emprestado do Evangelho de Lucas. O
que bem prova, aliás, que a viagem da família de Jesus a Belém não tem
nada de histórico, que é o motivo a ela atribuído. Jesus não era da família
de Davi (ver cap. 15) e, mesmo que fosse, não se conceberia, ademais, que
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seus pais tivessem sido forçados, por uma operação puramente cadastral e
financeira, a ir se inscrever no local de onde seus ancestrais haviam saído
mil anos antes. Impondo tal obrigação, a autoridade romana teria
angariado para si pretensões carregadas de ameaças. (grifo nosso)
29 Cap. 14.
30 Mat., II, 1 e seg.; Luc., II, 1 e seg. A omissão desse relato em Marcos e as
duas passagens paralelas, Mat., XIII, 54 e Marcos, VI, 1, nas quais Nazaré
aparece como “a terra” de Jesus, provam a ausência de tal lenda no texto
primitivo que forneceu o esboço narrativo dos Evangelhos atuais de Mateus
e Marcos. É diante dessas objeções frequentemente repetidas que se terão
acrescentado, quanto ao Evangelho de Mateus, reservas cuja contradição
com o resto do texto não era tão flagrante a ponto de obrigar a correção
dos locais que haviam sido descritos sob um ponto de vista muito diferente.
Lucas, ao contrário (IV, 16), escrevendo refletidamente, empregou, para ser
consequente, uma expressão mais amenizada. Quanto ao quarto
33
(grifo nosso)
Nazareno ou um Nazireu?
Nazareno
de Jerusalém, p. 1705-1706).
(grifo nosso)
1 – Objeções Específicas
1.6 – João não era Elias, mas “o” Elias, ou seja, alguém
com as qualidades de Elias.
2 – Objeções Genéricas
agora.
105 Marcos (anos 65-70), Mateus (anos 70/80) e Lucas (anos 70/80)
(BARRERA, 1999, p. 287-289)
126
107 N.T.: Manuscritos do Mar Morto, The Messianic Rule (1QSa) 2.11-25.
130
108 N.T.: The Demotic Maginal Papyrus of London and Leiden 15.1-6, em The
Greek Magical Payri in Translation, incluing the Demotic Spells, ed. Hans
Dieter Betz (Chicago: University of Chicago Press, 1968).
109 N.T.: Papyri graecae magicae 7.643ff.
131
111 N.T.: Didache 9:1-3, em Bart Ehrman, trad. The Apostolic Fathers, Loeb
Classical Library 24, vol. 1 (Cambridge, Mass.: Harvard University Press,
2003), p. 431.
133
a) Teologia Católica
b) Teologia Protestante
c) Teologia Espírita
130 Esclarece-nos o autor do livro, Dr. Severino que: O termo QAL ou qal é uma
palavra hebraica que significa “Fácil” que tem o sentido gramatical de
“forma fácil” ou “simples” de conjugação do verbo na língua hebraica. O
verbo em hebraico possui sete graus de conjugação (Qal, nif'al, piel, pual,
hif'iil, haf'al e hitpa'el.) Nesse caso específico foi colocado com relação ao
verbo nascer (nolad-em hebraico). O incompleto que é o futuro do verbo na
forma QAL que é a mais simples das conjugações.
147
mera suposição.
em três partes:
22,3-6, 21-23; João 1,33; 11,12-16, para que você, caro leitor,
faça uma análise mais aprofundada.
166 N.T.: São Jerônimo, De situ et nom. Loc. hebr., para a palavra Acheldama.
Eusébio (ibid.) diz ao norte. Mas os itinerários confirmam a lição de São
Jerônimo. A tradição que nomeia Haceldama à necrópole situada no fundo
do vale de Hinon remonta pelo menos à época de Constantino.
167 N.T.: Atos, I, 18-19. Mateus, ou melhor, seu interlocutor, deu aqui um tom
menos satisfatório à tradição, a fim de ligar a isso a circunstância de um
cemitério para estrangeiros, que se achava perto dali, e de encontrar uma
pretensa confirmação em Zacarias, XI,12-13.
168 N.T.: Mat. XXVII, 5.
169 N.T.: Atos, l.c.; Pápias, em Ecumenius, Enarr, in Act. Apost., II e em Fr.
Münter, Fragm. Patrum graec. (Hafniae, 1788, fasc. I, p. 17 e seg.;
Teofilacto, em Mat., XXVII, 5.
170 N.T.: Pápias, em Münter, l.c., Teofilacto, l.c.
171 N.T.: II Sam., XVII,23.
188
1 – Quanto ao diálogo:
2 – Quanto à atitude:
3 – Quanto à testemunha:
190 N.T.: O grego diz: Mil e duzentas vezes dez mil, sem nada mais especificar.
191 JOSEFO, 2003, p. 453,
207
Vejamos o episódio:
Ressurreição da Carne?
vivos.
Por outro lado, não foi por mera coincidência que esse
acréscimo esteja no último passo do Evangelho de Mateus;
certamente, como não encontraram outro lugar melhor para
situá-lo acharam por bem colocá-lo ali mesmo, bem no final.
Então, fica aí demonstrado, de forma clara, que essa expressão
Jesus afirma que não falou aos discípulos tudo que era
para ser dito, e que a missão do Espírito da Verdade, o
Consolador, seria também para que fosse completado o seu
ensinamento.
Anunciação do Consolador
Considerando que…
ebook/200-trindade-o-mistrio-criado-por-um-leigo-anudo-pelos-telogos
291
nosso)
235 Algumas traduções trazem tendas, que significa, abrigos rústicos para
residência temporária. (Bíblia Anotada, p. 1209).
301
Será que até aos trinta anos de vida, Jesus não foi
considerado, pelos de Sua época, como sendo Deus, deixando-
se para fazê-lo depois? Ou será que O tornaram Deus
posteriormente? Ficamos com a segunda hipótese.
bom”. Por outro lado, o Jesus do Evangelho de João fala de uma maneira
azeda com os outros judeus e as suas afirmações soam a absurdas na boca
de um judeu, quando tudo o que sabemos sobre ele é que foi um judeu.
Esta autodesignação como filho de Deus não merece, pois,
qualquer crédito, em termos históricos, além de nela ser
claramente evidente a influência da filosofia platónica. Como se
sabe, foi no contexto dessa filosofia que se desenvolveu a cristologia tal
como a conhecemos hoje.
237 RODRÍGUEZ, 2007, p. 178.
307
246 N.T.: Cf. Schonfield, H. J. (1987), Jesús ¿Mesías o Dios?, Martínez Roca,
Barcelona, pp. 188-193.
247 RODRÍGUEZ, 2007, p. 86-87.
316
segue no exemplo.
significa dizer
nojantardanoitepassadaamesaestavaabundante? Isso
seria um acontecimento normal ou extraordinário? ( 252)
(grifo nosso)
obrigados a repetir.
Versões
Texto bíblico 1Tm 3,16 (grifo nosso)
bíblicas
enxergam o óbvio.
265 Bíblia Sagrada – SBTB, Bíblia Anotada, Bíblia Shedd, Bíblia Sagrada – SBB,
Bíblia Sagrada – Paulinas, 9ª, Bíblia Sagrada – Paulinas, 37ª ed. e Bíblia
Sagrada – Barsa.
266 Bíblia de Jerusalém, p. 2132-2133.
351
275 N.T.: Certas passagens, como Atos, II, 22, a excluem formalmente.
276 N.T.: Mat. IV, 10; VII, 21, 22; XIX, 17; Marc. I, 44; III, 12; X, 17, 18; Luc.,
XVIII, 19.
277 N.T.: João V, 18 e seg.; X, 33 e seg.
278 N.T.: João XIV, 28.
279 N.T.: Marc., XIII, 35.
280 N.T.: Mat. V, 9,45; Luc. III, 38; VI, 35; XX, 36; João, 1, 12-13; X, 34-35, Comp.
Atos, XVII, 28-29; Rom. VII, 14-17, 19, 21, 23; IX, 26; II Cor. VI, 18; Gálat. III,
26; IV, I e seg.; Fíl. II, 15; epístola de Barnabé, 14 (p. 10, Hilgenfeld,
segundo o Codex Sinaïticus).e, no Antigo Testamento, Deuter. XIV, 1 e
sobretudo Sabedoria II, 13, 18.1
281 N.T.: Luc. XX, 36.
282 N.T.: Gen. VI, 2; Jó I, 6; II, 1; XXVIII, 7; Salmo II, 7; LXXXII, 6; VII, 14.
358
283 N.T.: O filho do diabo (Mat., XIII, 38; Atos, XIII, 10); os filhos deste mundo
(Marc., III, 17; Luc., XVI, 8; XX, 34); os filhos da luz (Luc., XVI, 8; João, XII,
36); os filhos da ressurreição (Luc., XX, 36); os filhos do reino (Mat., VIII, 12;
XIII, 38); os filhos do esposo (Mat., IX, 15; Marc., II, 19; Luc., V, 34); os filhos
da geena (Mat., XXIII, 15); os filhos da paz (Luc., X, 6), etc. Lembremos que
o Júpiter do paganismo é pater andron te theon te.
284 N.T.: Comp. Atos, XVII, 28.
285 N.T.: Mat. XVIII, 20; XXVIII, 20.
286 N.T.: João X, 30; XVII, 21. Ver, em geral, os últimos discursos relatados pelo
quarto Evangelho, principalmente o cap. XVII, que exprimem bem um lado
do estado psicológico de Jesus, embora não se possa encará-los Como
verdadeiros documentos históricos.
287 RENAN, 2004, p. 260-264
288 EHRMAN, 2008, p. 324.
359
Conclusão Final
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08.05.2009 às 15:02hs.
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