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Niterói
2007
RAPHAEL RODRIGUES DOS REIS
Orientador:
Leandro Soares de Sousa
NITERÓI
2007
RAPHAEL RODRIGUES DOS REIS
Banca Examinadora:
.
AGRADECIMENTOS
RESUMO......................................................................................................................6
LISTA DE FIGURAS.....................................................................................................7
LISTA DE TABELAS....................................................................................................8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.......................................................................9
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
2 CONTEXTUALIZAÇÃO...........................................................................................15
2.1 PERFIL DA COMUNIDADE...............................................................................15
2.2 A ENTIDADE.....................................................................................................18
2.2.1 HISTÓRICO................................................................................................18
2.2.2 O LABORATÓRIO .....................................................................................19
2.2.3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO AMBIENTE .......................................20
2.3 HARDWARE......................................................................................................20
3 REQUISITOS TECNOLÓGICOS, PEDAGÓGICOS E SOCIAIS.............................23
3.1 REQUISITOS TECNOLÓGICOS......................................................................23
3.1.1 HARDWARE...............................................................................................23
3.1.2 SOFTWARE................................................................................................24
3.2 REQUISITOS PEDAGÓGICOS E SOCIAIS.....................................................26
4 SELEÇÃO DO SOFTWARE....................................................................................28
4.1 SISTEMA OPERACIONAL E GERENCIADOR DE JANELAS.........................28
4.2 SOFTWARES EDUCATIVOS............................................................................35
4.3 DEMAIS SOFTWARES.....................................................................................48
5 INSTALAÇÃO DO AMBIENTE.................................................................................50
5.1 SISTEMA OPERACIONAL................................................................................50
5.2 SOFTWARE EDUCATIVO................................................................................53
5.3 DEMAIS SOFTWARES.....................................................................................54
5.4 INSTALAÇÃO FINAL.........................................................................................54
6 CONCLUSÕES........................................................................................................57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................58
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1 INTRODUÇÃO
de Formação Nossa Senhora das Graças - CFNSG, situada no bairro Parque Flora,
na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Um bairro periférico numa cidade
periférica, numa região conhecida como Baixada Fluminense. Assim esperamos
proporcionar um ambiente produtivo e criativo para atividades de ensino-
aprendizado e, mais ainda, exploratório, onde as crianças desta entidade possam se
auto-desenvolver. Também esperamos contribuir com a apropriação destas
tecnologias de maneira a aproveitá-las no contexto social local e, quiçá, produzir
tecnologia de acordo com suas próprias necessidades.
Em coerência com esta autodeterminação, não há outra opção a não ser a
utilização de software livre. Um software é livre se ele permite aos usuários as
liberdades de “executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e
aperfeiçoarem o software” [3]. O movimento software livre nasceu da oposição às
restrições de propriedade intelectual em relação aos softwares. Um dos marcos foi,
em 1983, o anúncio do projeto GNU2. Ainda em relação ao software livre vale
ressaltar que “Software Livre é uma questão de liberdade, não de preço. Para
entender o conceito, você deve pensar em liberdade de expressão, não em cerveja
grátis”3.
É fundamental, portanto, para um profissional de ciência da computação,
conhecer e dominar tais tecnologias, pois somente a partir delas poderá exercer
atividades independentes e socialmente úteis.
Como optamos por softwares educacionais, explicitamos que nos norteará
a idéia de “educação integral”, advinda da pedagogia libertária, exemplificada por
Robin [4]:
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GNU é a sigla recursiva para GNU is Not Unix ou, em português, GNU Não é Unix. O Projeto GNU
se iniciou como resposta as crescentes patentes e fechamentos de códigos fonte, pois até então era
normal a cooperação entre programadores. O Projeto GNU se propôs a torná-la possível outra vez,
através da produção de softwares livres, inclusive um sistema operacional livre.
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Esta definição esclarece uma dúvida iniciada com a palavra inglesa “free”, que pode significar livre
ou grátis. Mesmo que em nosso idioma não haja tamanha ambigüidade na expressão software livre,
há quem confunda as duas coisas, ainda mais num momento onde as empresas, visando o lucro e
não a liberdade, adotam o SL como “modelo de negócio”.
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2 CONTEXTUALIZAÇÃO
Taxa de Posição em
Taxa de Posição em
Município Homicídios Homicídios
Homicídios* Homicídios
Juvenis* Juvenis
Variável Valor
2.2 A ENTIDADE
2.2.1 HISTÓRICO
2.2.2 O LABORATÓRIO
iniciar aplicativos, visualizar imagens, gerenciar arquivos e, por fim editar textos. O
sistema operacional utilizado era Microsoft Windows. Este projeto teve duração de
três anos (2003 – 2005), formando 60 crianças. Cabe ressaltar que, desde 2005 até
o presente ano os computadores ficaram sem utilização.
2.3 HARDWARE
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http://www.pcchipsusa.com
21
5
http://www.google.com.br
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3.1.1 HARDWARE
3.1.2 SOFTWARE
espaço utilizado pelo próprio programa, incluindo as instruções, os dados e a pilha de execução. A
parte do programa que não couber naquele momento na memória principal fica armazenada na
memória secundária, normalmente o disco rígido, até ser necessária ao processador.
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CPU, do inglês Central Processing Unit, ou Unidade Central de Processamento. Nos
computadores pessoais os elementos da CPU estão contidos na pastilha do microprocessador.
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Normalmente o termo utilizado é velocidade, porém, não é tão preciso, primeiro porque a unidade
apresentada é de freqüência, segundo porque nem sempre um processador de maior freqüência
processará mais rapidamente um determinado conjunto de instruções, dependendo de outros
fatores relativos a sua arquitetura, como pipeline ou paralelismo.
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Espaço em disco para implementação da memória virtual. No Linux pode-se criar uma partição
otimizada para uso exclusivo da memória virtual.
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de padrões abertos é viável uma transição suave para qualquer outra solução
que adote os mesmos padrões.
• possuir código fonte aberto – desta forma é possível, com o
conhecimento necessário, auditar o programa utilizado, garantindo, por
exemplo que ele não esteja realizando “computação traiçoeira”11.
• poder utilizá-lo para qualquer fim – é fundamental que não hajam
restrições ao uso. Por exemplo, devemos poder utilizar um software para fins
educativos, mesmo que não tenha sido criado para isso, sem ter de pedir
nenhuma licença, nem pagar nada a mais por isso.
4 SELEÇÃO DO SOFTWARE
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Máquina virtual ou máquina estendida, no contexto de sistemas operacionais, é uma abstração
provida ao programador e ao usuário final que encapsula diversas complexidades de se lidar
diretamente com o hardware real.
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13
O HURD é o sistema operacional do projeto GNU. O Linux é um projeto independente.
14
A distribuição Ubuntu envia Cds e DVDs para sua casa, bastando pedir no sítio.
15
Kernel, palavra inglesa que significa núcleo. Neste caso define o núcleo funcional do sistema
operacional.
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16
No Linux, a maioria das distribuições disponibiliza alguma ferramenta que permite a instalação de
programas através de pacotes, onde um pacote é um arquivo que encapsula um ou mais arquivos
(como biblioteca, manual, código fonte) e informações sobre sua instalação.
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19
Família de computadores compatíveis com o modelo IBM-PC que utilizavam processadores
80386, fabricados pela Intel.
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monitor que acabara de ser doado. Neste momento observamos que a máquina que
havia sido deixada fazendo boot com o Dizinha estava pronta para uso, ou seja não
houve travamento, apenas a imagem desapareceu do monitor. Realizando então
alguns testes percebemos o monitor entrava em modo de espera quando o sistema
carregava o servidor gráfico. Descobrimos também que os comandos indicados para
carga do boot em modo texto não estavam funcionando, e, por isto, o monitor
apagava mesmo quando achávamos estar iniciando em modo texto.
Reiniciamos a máquina novamente com a Dizinha e, como esperado, o
sistema carregou completamente, visto seus requisitos mínimos e lembrando que
neste momento estávamos com 64 MB disponíveis. Neste momento testamos o
teclado e o som através de alguns jogos, todos funcionais. O mouse serial não foi
reconhecido, mas conseguimos configurá-lo manualmente no arquivo
/etc/X11/xorg.conf , onde percebemos que ele reconheceu como existente um
mouse USB:
• Tux Paint [26] - o Tux Paint, apresentado na figura 4.1, provê uma
ferramenta de desenho simples, do ponto de vista de configurações de
resolução, tamanho do desenho e formatos do papel, porém com diversos
recursos criativos, como carimbos com figuras e ferramentas "mágicas", que
implementam efeitos visuais. Diversas opções tem um retorno sonoro quando
selecionadas.
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Figura 4.3: O navegador Dillo, tão leve que roda em handhelds com Linux
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Plugins são scripts, código fonte ou binários, que adicionam funcionalidade a um determinado
programa. Talvez a principal característica seja a leveza do tamanho (em bytes) e funcionalidade
em relação ao programa principal.
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• Jogo no estilo pong, mostrado na figura 4.7, para até dois jogadores
via teclado. Trabalha a coordenação motora e a noção implícita de ângulos de
reflexão.
Figura 4.15: Jogo cujo objetivo clicar na figura associada àquele som.
Figura 4.16: Na cascata de letras o objetivo é teclar a letra antes que caia.
5 INSTALAÇÃO DO AMBIENTE
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Do inglês Basic Input and Output System, ou Sistema Básico de Entrada e Saída. É o primeiro
programa executado na máquina, e se encarrega de testar dispositivos e controladoras, configurar
o hardware e prepará-lo para o que o sistema operacional assuma o comando.
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$ apt-get update
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IP, de Internet Protocol, ou em português, Protocolo da Intenet. O IP é um protocolo da camada de
rede.
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$ apt-get upgrade
$ apt-get update
# starticewm
tuxpaint tuxpaint-data
tuxpaint-stamps-default tuxpaint-config
tuxpaint-stamps
dpkg -i pacote.deb
# cd /var/cache/apt/archives
$ gzip -9 Packages
$ apt-get update
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS