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O budismo tem sua origem nos ensinos expostos pelo Buda

Sakyamuni na Índia, há aproximadamente 3.000 anos. Este grande


homem de sabedoria, embora nascido como um príncipe, deixou seu
palácio e título, dedicando incessantes esforços para atingir a
iluminação, e lançou a luz da felicidade humana sobre o povo indiano.
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Após o nascimento de seu filho, que poderia tornar-se seu sucessor, Siddhartha tentou
separar-se de sua família e do trono. Ele estava destinado a encontrar a solução para os
sofrimentos humanos - velhice, doença e morte.
No dia da renúncia, Siddhartha pensou em dar uma olhada em seu filho, e dirigiu-se aos
aposentos de Yasodhara. Sua esposa estava adormecida em seu leito, com sua mão
descansando suavemente sobre a cabeça de seu filho. Siddhartha parou antes de entrar
no aposento e pensou: "Se levantar a mão de Yasodhara e abraçar meu filho, ela
acordará e minha partida será impedida. Retornarei e vê-lo-ei após ter atingido a
iluminação.
Ele viajou uma grande distancia para visitar Magadha, então o
centro cultural e político da índia, determinado a buscar novos
pensamentos e cultura. Em Magadha vários monges sérios
estavam reunidos de todos os cantos do país. Entre eles estavam
as seis principais figuras que tinham começado a destruir o
sistema de valor estabelecido pelo bramanismo. Ele viu-se
descontente com o extremo negativismo e os rigorosos
mandamentos deles, e procurou instrução de duas outras
autoridades brâmanes, mas também viu que de nada adiantava.
Convenceu-se de que a prática de meditação deles não devia ser
considerada o próprio fim, mas os meios pelos quais atingiria a
iluminação para o verdadeiro significado da vida e da morte.

A procura de algo mais profundo, Siddhartha deixou o eremitério


da Rajagrha, a capital de Magadha, e recolheu-se na floresta
próxima de Uruvilava-grama, uma vila situada às margens do rio
Nairanjanana. Visto que o ascetismo rigoroso era visto como algo
essencial para se atingir a iluminação, ele submeteu-se a uma
severa e rigorosa disciplina durante seis anos. Comeu apenas um
grão de arroz ou uma semente de gergelim por dia, praticou a
redução da sua respiração, submetendo-se a um ascetismo tão
extremo, que alguns pensaram que ele havia morrido em razão do
seu aspecto desgastado e raquítico, Todavia, ele possuía a
convicção de estar praticando a mais completa forma de
automortificação, sem paralelo no passado, presente e futuro.
Entretanto, tudo isso levou-o apenas a concluir que esse
ascetismo não era o caminho para a iluminação ou liberação. A
seguir, renunciou à prática da automortificação, não
abandonando porém, o seu objetivo; pelo contrário, sua renúncia
constituiu o passo mais significativo para a sua iluminação.
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Naquele exato momento, Sakyamuni compreendeu que a vida se estende por todo o universo, desde
o passado sem limites até o eterno futuro. Ele não somente compreendeu a essência da vida do
universo, como percebeu que a sua própria vida estava respirando em perfeita harmonia com todo o
ritmo cósmico. Sakyamuni mostrou então ser um Buda, o Iluminado. Ele compreendeu totalmente a
lei da causalidade: o destino de toda a humanidade que permeia as três existências da vida. Naquele
momento, nasceu o budismo, que começou a expandir as ondas de sua imensurável influência na
história da humanidade.
Com a iluminação, ele havia sem dúvida encontrado o meio
de superar todos os sofrimentos humanos - o nascimento, a
velhice, a doença e a morte.
Simultaneamente, descobriu ainda que, o que havia
experimentado estava além da descrição por palavras,
embora não fosse nada sobrenatural ou além da capacidade
humana. Sakyamuni percebeu que todos os sofrimentos
provém de as ilusões e a natureza obscura dos homens
ocultarem o estado de Buda que todos possuem. O Buda
compreendeu, todavia, que as pessoas jamais poderiam
compreender a real profundidade da Lei Mística da vida, se
esta lhes fosse diretamente apresentada. Ele se preocupou
em como fazer com que a lei da causalidade fosse
compreendida por todos aqueles que sofrem das miríades de
dores espirituais e doenças físicas. Como se fosse um
excelente médico, o jovem de trinta anos surgiu diante de
seus pacientes abatidos e explicou-lhes a lei da vida, de
acordo com a seriedade de suas moléstias.
O Buda foi um filósofo e mestre de inigualável sabedoria; era
dono de coragem sem igual em sua prática religiosa. Ele foi
um extraordinário mestre que guiou os corações do povo
indiano.
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O bramanismo havia estabelecido um rígido sistema de castas, onde apenas os brâmanes eram considerados
legítimos intermediários entre o homem e Deus.

O povo indiano era dividido em quatro classes, sendo proibida a mistura de elementos de castas diferentes. As
normas sociais implantaram as raízes de uma atitude resignada nas profundezas do coração do povo.

O Buda era totalmente contrário à dominação por classes e ensinava que todos os homens eram
fundamentalmente iguais, apesar de suas diferentes habilidade. Isto fez com que as pessoas de todos os níveis,
desde os brâmanes aos sudras (na época, a classe mais baixa na sociedade da índia), se convertessem ao
budismo. Um outro ponto inédito e essencial dos ensinos do Buda foi a lei da causalidade - o ciclo eterno do
existente e do potencial.

Dessa forma, o budismo espalhou-se por toda a Índia, devido à sua natureza democrática e lógica, recebendo o
apoio dos plebeus e dos reis, dos pobres e dos ricos, através de todo o território. É digna de nota a conversão do
rei Bimbisara, de Magadha, além de outros eminentes brâmanes que tiveram grande influência no futuro
desenvolvimento do budismo.
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Sakyamuni teve que continuar lutando tenazmente
contra as ameaças incessantemente fomentadas
pelos brâmanes, assim como pelo seu próprio primo,
Devadatta. As grandes adversidades sofridas por
Sakyamuni e seus seguidores serviram ainda mais
para demonstrar o resultado real da prática baseada
no espírito de abnegação.

Sem o desafio corajoso e tenaz em sua vida, uma


pessoa não pode ter esperanças ou progressos
futuros. Apesar de encontrar inúmeras dificuldades,
Sakyamuni foi destemido em seu objetivo de
propagar a iluminação e a felicidade entre seu povo.
Apesar de perceber claramente as contradições
inerentes no sistema de castas, Sakyamuni não
procurou causar uma mera revolução no sistema
social.

Sabendo que a causa direta do sofrimento não se


encontrava em outro lugar senão no coração de cada
pessoa, procurou ensinar a todos o caminho pelo
qual poderiam transformar seus próprios destinos.
Foi muito caloroso com seus discípulos, e ao mesmo
tempo rigoroso, afim de ensinar-lhes as verdadeiras
responsabilidades como seres humanos e levá-los a
uma existência perfeitamente livre. Ele estava ciente
de que somente a felicidade individual generalizada
poderia resultar na segurança da sociedade como um
todo.
Para ensinar seu conceito iluminado de humanismo, o
Buda viajou por rotas de caravanas durante toda a sua
vida.

Em seus últimos dias, tristes eventos ocorreram. Seus


dois discípulos de maior confiança, Sharihotsu
(Shariputra) e Mokuren (Maudgalyayana) faleceram.
Estes dois líderes freqüentemente auxiliaram as
pregações do seu mestre e, nos momentos críticos,
protegeram-no das tramas de Devadatta.

Apesar de entristecido com a morte desses dois


discípulos, Sakyamuni encorajou os seguidores que
estavam igualmente em desespero, ensinando-lhes que
não deveriam jamais se abalar com os aspectos
mutáveis da vida, mas esforçarem-se sempre para
desenvolverem seu caráter.

Nesse meio tempo, o Reino Sakya caiu sob o domínio


de Kosala. A terrível situação serviu somente para
estimulá-lo a continuar sua jornada para que todos
pudessem reconhecer o indestrutível mundo interno
que ele havia descoberto.
Após a queda de sua terra natal, Sakyamuni
retornou a Rajagrha, em Magadha, onde
permaneceu por um certo período. No Pico
da Águia, a certa distância da cidade,
continuou a pregar diversos ensinos aos
seus discípulos e compilá-los mais tarde no
que seria o Sutra de Lótus.

Tendo recuperado as forças na montanha, o


Buda recomeçou as viagens, apesar de
contar com oitenta anos de idade.
Juntamente com Ananda, cruzou o delta do
Ganges, em direção a Vaishali, continuando
a pregação as pessoas com quem
encontrava, de Vaishali, dirigiu-se a Pava,
parando numa floresta, cujo proprietário era
um homem de nome Cunda.
Entusiasmado por ouvir os ensinos do
Buda, Cunda, um ferreiro, convidou-o
para comer em sua casa, onde preparara
uma refeição com toda a sinceridade.

Entretanto, após a refeição, foi acometido


de uma terrível enfermidade. Porém,
lúcido e com pleno controle, suportou-a
sem lamentações. após uma leve
recuperação, juntou suas energias para
prosseguir, mas foi impedido por uma
recaída. Kusinagara, a sudeste de sua
terra natal, Kapilavastu, foi o local de seu
último suspiro.
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O seu mais elevado pensamento foi incorporado no Sutra
de Lótus, ensinado durante seus últimos oito anos da vida.
Antes de revelar o verdadeiro ensino, ou a total
profundeza de sua iluminação, Sakyamuni sentiu que
deveria antes propor expedientes temporários que
estivessem de acordo coma capacidade do povo.

Nos primeiros ensinos do Buda, conhecidos como budismo


Hinayana, ele fez advertências as pessoas que procuravam
a felicidade nos prazeres materiais e físicos, permitindo-
lhes perceber a inutilidade e a transitoriedade dessas
vidas. O budismo Hinayana foi um sistema rigoroso e
complexo que exigia a prática de severas austeridades
para extinguir os desejos mundanos.

A seguir, o Buda revelou a felicidade eterna no budismo


Mahayana provisório, através de citações de um paraíso
em um outro mundo, onde os homens entrariam após a
morte. Então, no seu mais elevado ensino, o Sutra de
Lótus, tornou claro que, para aquele que percebe a
realidade última em sua vida, o seu próprio mundo se
transforma numa terra eternamente iluminada.

Qual e a realidade última da vida! O próprio Sakyamuni


permaneceu calado a esse respeito. Especialmente para
resolver esta questão, muitos estudiosos budistas
passaram todas as suas vidas buscando a essência da
iluminação de Sakyamuni. Foi somente com o advento do
Buda Original Nitiren Daishonin, que esta realidade última
foi esclarecida. Daishonin revelou o Gohonzon como sendo
a realidade última da vida, para que toda a humanidade da
época atual, denominada Mappo, pudesse igualmente
despertar para o caminho da iluminação.
Pesquisa, desenhos e animações de Sandro Neto Ribeiro
sandro@vertex.com.br – http://www.vertex.com.br/users/san/

Ao trabalhar com este arquivo nas horas vagas durante alguns meses, meus filhos me
perguntavam porquê estava fazendo este trabalho, se ninguém me pediu para fazê-lo. Posso
responder que o motivo é puramente gratidão, uma profunda gratidão aos budas e ao
budismo.

O Buda Nitiren Daishonin expressou bem este espírito de gratidão dizendo:

“Mesmo que reuníssemos toda água dos quatro grandes oceanos para umidecer
tinteiros, que queimássemos todas as árvores e plantas para fazer bastões de
carvão, que coletássemos o pêlo de todos os animais para fazer pincéis, que
empregássemos todas as superfícies dos mundos das dez direções como papel
e, com tudo isso gravássemos expressões de gratidão, como poderíamos saldar
nossa dívida ao Buda?” (Nitiren Daishonin - As quatro dívidas de gratidão)

Este trabalho pode ser distribuído livremente e foi montado sem nenhum tipo de
fim lucrativo, gostaria que ele se espalhasse levando a mensagem dos budas em
todas as dez direções.

Sandro Neto Ribeiro

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