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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

Reconhecida pela Portaria Nº 821/MEC D. O. U. de 01/06/1994


IDEPA _ Instituto de Desenvolvimento Educacional do Pará S/S LTDA

Construindo a Ciência
O Trabalho Científico
Parte 1

Devemos tomar cuidado para extrair de uma experiência apenas o conhecimento que ela fornece --- e parar aí;
senão seremos como o gato que se senta na chapa quente de um fogão.
Ele nunca mais se sentará de novo na chapa quente de um fogão --- e isto está bem;
mas ele também nunca mais se sentará em uma chapa fria.
MARK TWAIN

Introdução - Carros eletro-solares

Que belos carros eletro-solares não!?

É comum que, veiculados pelos meios de comunicação, tomemos conhecimento de novos


descobrimentos os quais, sem dúvida, nos causam profundas admirações. Por vezes
ficamos a pensar e a nos indagar: 'Como trabalham os homens e mulheres que realizam
tais descobrimentos?", "Que método seguem até chegar a obter certos resultados que,
além de aceitos e reconhecidos pelos cientistas do mundo todo, se convertem em pontos
de partida para aplicações importantes para a humanidade?".
No exemplo acima, destacamos os magníficos carros eletro-solares, que se movimentam
convertendo energia solar em energia elétrica e a seguir em energia mecânica. No que
tais construtores se basearam para obter energia elétrica a partir de energia solar? Como
realizaram tais trabalhos?
Pois bem, quem inicia sua vida científica fazendo tais indagações, começou bem. Já está
pronto para ser apresentado ao Método que habitualmente caracterizam tais trabalhos de
homens e mulheres que participam da Construção da Ciência, e as reflexões sobre ele.
Nos itens a seguir descreveremos as principais características do trabalho próprio das
ciências experimentais, dos quais, Física e Química tomam parte.

O trabalho científico é um trabalho planejado

O trabalho dos cientistas se caracteriza por ser um trabalho muito bem planejado, com
alguns objetivos iniciais e algumas fases ou etapas que habitualmente, porém não
sempre, ocorrem em certa ordem, uma em continuação de outras. O trabalho planejado
permite aos cientistas abordar problemas, explicar fenômenos, realizar descobrimentos e
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obter conclusões de caráter geral.

fenômeno = qualquer modificação observável e passível de repetição. (Léo)

O trabalho científico objetiva buscar soluções

Quando um cientista ou grupo de cientistas trata de estudar algum fenômeno da


Natureza, normalmente começa por enquadra-lo como uma 'questão' cuja resposta ele
desconhece. Ou seja, o homem de ciência entende que a busca para a explicação de
um fato é tal e qual à apresentação do enunciado de um problema para o qual ele deve
encontrar uma solução.

fenômeno da Natureza = fenômeno que ocorre na Natureza.


fato = fenômeno de reconhecimento indiscutível.

A razão pela qual um cientista decide estudar um determinado fenômeno e não outro,
prende-se ao pessoal interesse que esse fenômeno lhe desperta e com a preparação
acadêmica que tem, ainda que, as vezes, também é influenciado pela real necessidade
da sociedade, uma vez que, um certo trabalho científico tem, em determinadas ocasiões,
um marcante caráter social. assim, por exemplo, o médico britânico Edward Jenner (1749-
1823) investigou a forma de combater a varíola e descobriu uma vacina contra ela,
solucionando assim graves problemas que essa enfermidade produzia na sociedade de
sua época.

varíola = doença contagiosa, já erradicada, provocada por um vírus.


vacina = medicamento que previne o ser vivo a contrair a doença; geralmente feita com o
material do agente causador da doença.

O trabalho científico apóia-se em conhecimentos já existentes

Para realizar seu trabalho, os cientistas não partem de 'zero'. Suas investigações
aproveitam os conhecimentos já consolidados que existem sobre o objeto de seu estudo.
Devido a isso, se diz que a Ciência é acumulativa, quer dizer, que os novos
conhecimentos se constroem sobre os anteriores e, dessa forma, tais conhecimentos vão
se ampliando.

Nas bibliotecas científicas podemos encontrar todo o conhecimento científico acumulado.


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Assim, ainda que Jenner tenha obtido uma vacina para a varíola, não conseguiu
estabelecer a origem para esse mal, e tivemos que esperar até que o francês Louis
Pasteur (1822-1895), baseando-se nos trabalhos de Jenner, descobriu a causa da
enfermidade.

Interior da Sala de Espelhos de um Museu de Ciências


Na atualidade, os grandes descobrimentos científicos do presente e do passado, junto com
muitos que se supõe conquistar no futuro, podem ser contemplados nos Museus de Ciências

O trabalho científico é qualitativo e quantitativo

O cientista, em seu trabalho, realiza observações do tipo qualitativo apenas naquelas nas
quais não é necessário tomar medidas. Nestas observações se analisa um determinado
fenômeno, procurando-se estabelecer por que motivo ele acontece, que fatores intervêm
nele, que relação tem com outros fenômenos etc. Em geral, esse é um primeiro
procedimento entre o fato observado e a tentativa de descrevê-lo.
Porém, sempre que pode, o cientista efetua também medições rigorosas e precisas
naquelas que quantifica e, se possível, formula matematicamente suas observações e
conclusões. Isso ocorre, sobre tudo, nas ciências experimentais como o são a Física e a
Química. Matemática é ferramenta forte na estruturação das ciências.

O trabalho em Física ou em Química responde a um mesmo planejamento, porém


se caracteriza por utilizar técnicas experimentais diferentes em cada um deles.

Assim, por exemplo, para determinar a velocidade de propagação do som em diferentes


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meios, os cientistas constataram em primeiro lugar que essa velocidade dependia da


massa específica (ou densidade absoluta) do meio (aspecto qualitativo) e logo depois
puderam, com equipamento adequado, medir a velocidade do som em diferentes meios
(aspecto quantitativo), obtendo que, no ar ele se propaga a 340 m/s, na água a 1 500 m/s,
no ferro a 5 130 m/s etc.

O trabalho científico chega a resultados

Quando um trabalho científico termina, os resultados a que chegou têm valor universal, ou
seja, baseando-se neles poderemos predizer que, sempre que se tomem as mesmas
condições em que foi feito o trabalho, se produzirá o mesmo fenômeno que foi observado
e explicado.
Para que uma teoria científica tenha esse valor universal deverá ser comprovada
repetidas vezes nos laboratórios e na realidade, mas, ainda assim, nunca poderemos
estar seguros de que no futuro não possa ocorrer uma dessas experiências na qual a
citada teoria não se confirme. Basta que, apenas em um caso, uma experiência
contradiga uma teoria para que esta torne-se inválida. O histórico da ciência mostra-nos
diversas dessas 'quedas de teorias'e suas substituições por novas. Todas as teorias
científicas têm um caráter provisório, e podem modificar-se quando se encontram outras
que explicam de uma forma mais completa o fenômeno ou fenômenos que pretendiam
explicar.

O trabalho científico é um trabalho de equipe

Ainda que no princípio os cientistas concebessem suas idéias e experimentassem sobre


elas solitariamente, na atualidade essa forma de trabalho está totalmente superada. Hoje
em dia, homens e mulheres de ciência se associam em equipes mais ou menos
numerosas e entre eles labutam organizadamente com a intenção de explicar os fatos e
fenômenos que estudam.

Construindo a Ciência
Fases do Método Científico
Parte 2

Introdução

As ciências experimentais como a Física e a Química, utilizam o denominado método


científico experimental, cujas principais fases iremos analisar a seguir, utilizando-nos de
um caso real. Para tanto, propomos que você se imagine como se já fosse um cientista e
tivesse como incumbência dar uma explicação a um fenômeno natural como, por
exemplo, o arco-íris.
Como você planejaria sua atividade e que passos darias até encontrar resposta a todas
as perguntas que envolvem o fenômeno do arco-íris?
No decorrer desse texto vamos tentar guiá-lo por esse caminho onde você será o principal
protagonista.

A observação do fenômeno
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Observação do arco-íris

Uma vez definido o fenômeno de estudo, a primeira coisa a fazer é observar seu
acontecimento, as circunstâncias em que se produz e suas características.
Esta observação deve ser reiterada (deve ser realizada várias vezes; deve ser
repetida), minuciosa (deve-se tentar apreciar o maior número possível de
detalhes), rigorosa (deve ser realizada com a maior precisão possível) e sistemática (deve
ser efetuada de forma ordenada).

Em que circunstâncias aparece o arco-íris?

A observação reiterada e sistemática do fenômeno lhe permitirá constatar que o arco-íris


aparece quando chove (mais tarde você poderá simular uma chuva, em laboratório, e não
precisará mais ficar aguardando 'chover')e, além disso, que há sol (mais tarde, no
laboratório, um boa lâmpada irá simular o Sol). A mesma seqüência de observações fará
com que você perceba que o arco-íris só será visível quando você estiver situado entre o
sol e a chuva, de costas para o Sol. Você anotará em seu caderninho de campo: "O arco-
íris não é visto de qualquer lugar que eu fique e, quando o vejo, estou de costas para o
Sol entre o sol e a chuva". Na ilustração acima, onde você deverá estar? Onde está o
Sol?

Qual é a forma do arco-íris?

A forma do conhecido arco-íris é a de um arco de circunferência. Entretanto, você não


deverá anotar apenas isso em seu caderno de campo. Anote também: "Será que
observado do alto de uma montanha o tamanho desse arco aumenta? diminui? O raio
médio da circunferência se altera? Se eu estivesse num avião teria ele, ainda, a forma de
um arco?"

Que cores ele nos mostra e em que ordem aparecem?

Poderás observar (apenas usando seus olhos) que existe sete cores diferentes no arco-
íris e que são, de dentro para fora do arco: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e
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vermelho.

Em busca de informações

Você não é a primeira pessoa a observar um arco-íris, com certeza. Assim, como passo
seguinte e com o objetivo de confirmar e reafirmar as observações efetuadas, deve-se
consultar livros, enciclopédias ou revistas científicas que já descrevem algo sobre o
fenômeno que está sendo, mais uma vez, estudado. Não esqueça que nos livros
encontram-se os conhecimentos científicos acumulados através da história. Por esse
motivo, a busca de informações e a utilização dos conhecimentos existentes são
imprescindíveis em todo trabalho científico.

Coincidem as informações que encontrou com aquelas obtidas durante suas


observações?

A consulta de qualquer livro de Física Elementar lhe confirmará que as conclusões a que
chegou através de suas observações são corretas. Ou seja:
a) O arco-íris só aparece e pode ser visto quando chove e, além disso, há sol.
b) O arco-íris sempre apresenta as mesmas cores e essas se sucedem na mesma ordem.

Atende para o fato de que esse livro texto elementar não deu resposta ás suas dúvidas
anotadas em seu caderno de campo; talvez outros livros as dêem.

Que outras informações puderam ser colhidas nos livros consultados?

A consulta de livros e revistas poderão lhe informar que, por exemplo, por vezes,
aparecem dois arcos-íris, se bem que um deles é bem mais tênue que o outro e, portanto,
mais difícil de se ver.

Arco-íris principal e secundário.


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A formulação de hipóteses

O cientista formula uma hipótese.

Depois de observar o fenômeno e de reunir documentação suficiente sobre observações


já efetuadas por outros, o cientista deve buscar uma argumentação que permita explicar e
justificar cada uma das características de tal fenômeno. Como primeiro passo desta fase,
o cientista começa a fazer várias conjecturas ou suposições a partir das quais,
posteriormente, mediante uma série de comprovações experimentais, elegerá como
explicação do fenômeno a mais completa e simples, a que melhor se ajuste aos
conhecimentos gerais da ciência no momento. Essa explicação racional, razoável e
suficiente se denomina hipótese científica.

O arco-íris é um fenômeno luminoso?

Parece que sim, posto que só se produz quando existe uma fonte luminosa (o Sol).

Sua existência tem algo a ver com água?

A resposta também é afirmativa, posto que o arco-íris só aparece quando chove.

É um fenômeno de reflexão ou de refração?

Parece que, a princípio, podemos descartar a reflexão, posto que o aparecimento do


fenômeno não se observa em nenhum corpo opaco refletor. Por sua vez, podemos propor
a hipótese de que o arco-íris seja um fenômeno de refração da luz e que seu
aparecimento se dê por causa da decomposição da luz solar quando essa passa através
das gotas de água da chuva. É uma hipótese razoável.

A comprovação experimental
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Uma vez formulada a hipótese, o cientista deve comprovar que esta é válida em todos os
casos e, para tanto, deve realizar experiências nas quais se reproduzam o mais fielmente
possível as condições naturais nas quais se verifique o fenômeno estudado. Se sob tais
condições o fenômeno acontece, a hipótese terá validade, ou seja, será uma proposição
verdadeira nas condições estipuladas.

Como faremos para reproduzir as condições de aparecimento do arco-íris?

Comecemos por simular uma chuva e, para tanto devemos ter água caindo em gotas.
Não é difícil fazer isso, basta pegar uma mangueira de regar o jardim e apertar a
extremidade de saída com as mãos de modo a fazer um jato fino e largo. Máquinas de
lavar, elétricas, permitem o ajuste desse fluxo com facilidade. Dirija o jato para cima e dê
suas costas para o Sol. Pronto, você reproduziu com fidelidade os requisitos
indispensáveis para o aparecimento do arco-íris; simulou uma chuva, há sol e você se
colocou entre ambos.

Que acontecerá quando você realizar essa experiência?

Se seguiu todos os passos descritos acima, poderá comprovar que no horizonte da


'chuva' irá aparecer um pequeno arco-íris.

Poderemos admitir como válida a hipótese formulada?

Tudo indica que sim, porque com as mesmas condições que se dão na Natureza, porém
em escala reduzida (tudo de tamanho menor), conseguimos obter um arco-íris.

Simulação do arco-íris.

Trabalhando no laboratório

Uma das principais atividades do trabalho científico é a de realizar medidas sobre as


diversas variáveis que intervêm no fenômeno que se estuda e que são susceptíveis de
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serem medidas.
Se nos prendermos ao experimento descrito acima dificilmente você poderá tirar alguma
medida, por isso, é conveniente repetir a experiência em um lugar adequado onde isso
possa ser feito, ou seja, num laboratório. Estas experiências realizadas nos laboratórios
se denominam 'experiências científicas' e devem cumprir os seguintes requisitos:
a) Devem permitir realizar uma observação sobre a qual possa-se extrair dados.
b) Devem permitir que os distintos fatores que intervêm no fenômeno (luminosidade, temperatura
etc.)
possam ser individualmente controlados.
c) Devem permitir que se possam realizar (repetir) tantas vezes quanto necessárias e por distintos
operadores.

Habitualmente, em ciências experimentais, os trabalhos de laboratório permitem


estabelecer modelos, que são situações ou suposições teóricas mediante as quais se
efetua uma analogia (formalização)(equivalência) entre o fenômeno que ocorre na
Natureza e o experimento que realizamos.

Como poderemos fazer uma montagem em laboratório na qual se possa efetuar


medidas
sobre o fenômeno arco-íris?

Com a ajuda de seu professor você poderá realizar sem muita dificuldade uma
experiência sobre o arco-íris. Para tanto deverá preparar um modelo no qual se verifique
as seguintes equivalências:
na Natureza no Laboratório
O Sol se substitui poruma fonte de luz (projetor)
um estreito feixe de luz
os raios de Sol se substitui por
procedente da fonte
uma gota de chuvase substitui porum balão cheio de água
o fundo do céu se substitui poruma tela na qual se recolhe a luz

Montagem de laboratório para a observação do arco-íris e seu esquema explicativo.

Efetuando-se a montagem acima ilustrada e dirigindo o feixe de luz proveniente da fonte


para o balão cheio de água (e isso pode ser substituído por um bulbo de lâmpada
incandescente da qual se extraiu seu 'miolo'), poderá observar projetado sobre a tela,
uma em seguida a outra, as cores que formam o arco-íris.
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Como explicaremos o que ocorreu?

Quando o estreito feixe de luz branca atinge a região [A] do balão e penetra na água ele
muda de direção ampliando a abertura do feixe (observe a região interna de [A] para [B]).
Ao chegar na região [B], ao sair da água, novamente ocorre outra mudança de direção e
nova ampliação da abertura do feixe --- é o fenômeno da refração que se faz acompanhar
da decomposição da luz branca. As luzes coloridas provenientes dessa decomposição
atingem a tela. Cada gota da chuva, nas condições citadas, tem esse comportamento.
Devida a essas milhares gotas de chuva que participam dessa decomposição é que se
torna possível ver o arco-íris no horizonte.
Além dessa importante observação, o experimento permite medir os diferentes ângulos de
desvio de cada uma das cores em relação ao estreito feixe incidente inicial. É um
experimento científico, preenchendo os requisitos básicos.
Assim, se comprova que a formação do arco-íris pode ser explicada pelas leis que regem
a refração da luz.

O tratamento dos dados

As medidas efetuadas sobre os fatores que intervêm em um determinado fenômeno


devem permitir encontrar algum tipo de relação matemática entre as grandezas físicas
que caracterizam o fenômeno em estudo. Para chegar a essa relação matemática os
cientistas procuram seguir dois passos prévios: a análise dos fatores pertinentes e a
construção de tabelas e gráficos.

1 Análise dos fatores

O estudo em profundidade de um fenômeno requer, em primeiro lugar, a determinação de


todos os fatores que nele intervêm. Para que esse estudo se realize de forma mais
simples, fixa-se uma série de grandezas que não variem (variáveis controladas) e se
estuda a maneira como varia uma dada grandeza (variável dependente) quando se
produz uma variação de outra grandeza (variável independente). Assim, se
reconhecidamente existem 10 fatores intervindo num dado fenômeno, fixam-se os valores
de 8 deles, variamos deliberadamente (de modo muito bem determinado) um dos dois
restantes e se determina, mediante cuidadosas medidas que variação sofreu aquele fator
restante. Isso se repete ciclicamente até esgotar toda a série.
Eis um exemplo prático: queremos estudar o alongamento que uma mola que tem uma
das suas extremidades fixa experimenta, quando colocamos 'pesos aferidos' na outra
extremidade. Há um conjunto de grandezas que, de início, poderão ser consideradas com
valores invariáveis (temperatura do recinto onde se faz o experimento, a pressão
barométrica dentro do mesmo, a umidade relativa do ar etc.), que correspondem ás
variáveis controladas. Nesse caso, a medida da deformação da mola (seu alongamento)
será a variável dependente e o 'peso' (massa aferida ou massor) que colocamos na
extremidade livre será a variável independente (nós escolhemos os valores desses
pesos).

2 A construção de tabelas e gráficos


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A construção de tabelas consiste em ordenar os dados numéricos obtidos para a variável


dependente em correspondência com os dados numéricos da variável independente.
Sempre devemos especificar asunidades com as quais se medem essas duas variáveis
em jogo. Normalmente se utilizam de parêntesis em continuação a seus nomes. No caso
da mola, a tabela poderia ser assim:
massa colocada (g)10 15 20 25 30 35
alongamento (cm) 1,01,52,02,53,03,5
.

Montagem do experimento e a relação linear (y = k.x).

A representação gráfica consiste em transferir os dados das medidas (pares ordenados)


para um sistema de eixos cartesianos ortogonais onde, normalmente, a variável
independente se faz corresponder ao eixo X (eixo das abscissas) enquanto que a
variável dependente se faz corresponder ao eixo Y (eixo das ordenadas).
Denominamos 'ajuste do gráfico' ao procedimento mediante o qual se determina qual a
melhor linha que passa (que se ajusta) por todos os pontos (ou pela maioria deles) do
gráfico, representativo dos pares ordenados. Na maioria dos casos, os gráficos que se
obtém são linhas retas, o que indica que a relação entre as grandezas físicas
representadas é da forma Y = k.X, onde k é uma constante. Veja ilustração acima.
Em outros casos, a relação entre as grandezas pode ser do tipo 'parabólico', o que
matematicamente se representará por Y = k.x2 , ou do tipo 'hiperbólico', cuja expressão
será da forma X.Y = k.

2
Relação 'parabólica' (y = k.x ) e Relação 'hiperbólica' (x.y = k).
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As conclusões e a comunicação de resultados

A análise dos dados e a comprovação das hipóteses levam os cientistas a emitirem suas
conclusões, que podem ser empíricas, ou seja, baseadas na experimentação
ou dedutivas, ou seja, obtidas mediante um processo de raciocínio do qual se parte de
uma verdade conhecida (premissa verdadeira) até chegar á explicação do fenômeno.

A imprensa científica comunica os resultados obtidos pelos investigadores.

Uma vez bem solidifica essas conclusões, estas devem ser comunicadas e divulgadas
para o restante da comunidade científica para que sirvam de ponto de partida para outros
descobrimentos ou como fundamento de uma aplicação tecnológica prática.

Qual o caminho trilhado para se chegar á explicação da formação do arco-íris?

O primeiro cientista que estudou de forma rigorosa a decomposição da luz foi Isaac
Newton (1642 - 1727) e suas publicações serviram para que, posteriormente, a formação
do arco-íris pudesse ser bem explicada. Mais adiante ainda, a tecnologia aproveitou o
fenômeno da refração da luz e foram inventados numerosos instrumentos ópticos, como
máquinas fotográficas, projetores etc. em cujo funcionamento intervêm esse fenômeno.

A elaboração de Leis e Teorias

O estudo científico de todos os aspectos de um fenômeno natural leva á elaboração de


leis e teorias.
* Uma lei científica é uma hipótese que tenha sido comprovada sua validade.
* Uma teoria científica é um conjunto de leis que explicam um determinado fenômeno ou grupo
deles.

Assim, por exemplo, a hipótese comprovada de que o arco-íris se forma devido á refração
que a luz branca (solar) experimenta ao atravessar as gotas de chuva, é uma lei
integrante de um conjunto de leis que regem outros fenômenos luminosos (reflexão,
dispersão, difração etc.). Esse conjunto é conhecido como a Teoria sobre a luz.
Tanto as leis como as teorias devem cumprir os seguintes requisitos:
a) Devem ser gerais, ou seja, não devem explicar apenas casos particulares de um fenômeno.
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b) Devem ser comprovadas, ou seja, devem estar alavancadas


(avalizadas)(corroboradas)(assentadas)
pela experimentação.
c) Devem, quando possível, estar 'matematizadas', ou seja, devem poder expressar-se mediante
funções matemáticas.

As teorias científicas têm validade até que sejam incapazes de explicar determinados
fatos ou fenômenos, ou até que algum descobrimento novo comprovado se oponha a
elas. A partir de então, os cientistas começam a elaborar outra teoria que possa explicar
esses novos descobrimentos. A Ciência é conhecimento evolutivo e não estacionário.

A que conclusão você chegaria se viesse a ver um arco-íris em um dia sem chuva?

De acordo com o que até agora foi estudado, a teoria da luz exige que, para que se
produza o arco-íris é preciso que chova, para que as gotas de água possam decompor a
luz solar em suas sete cores. Se no ambiente não houver água, teremos que repensar
sobre a mencionada teoria e tentar completá-la com outros argumentos (novas hipóteses,
novas comprovações) que passem a explicar o fenômeno observado. Se tal não for
possível toda teoria cairá por terra.

Trabalhos Escolares
(Exemplos de relatórios)

Devemos incentivar nossos alunos para a realização de trabalhos práticos.


Normalmente o professor faz isso e não esquece de recomendar a confecção de um
RELATÓRIO DO TRABALHO. Tal Relatório é o assunto dessa série de artigos.
Via de regra, os Relatórios tradicionais, baseados no rigor científico, fogem à
maturidade do aluno de 5a à 8a série. A proposta aqui apresentada é a de
simplificação, sem perder os objetivos.
Preparamos alguns modelos desses relatórios (de experimentos reais), como se
fossem escritos pelos alunos. Em cada um deles o professor poderá notar a
seqüência e a consistência da proposta. Cada um deles serve, também, como
sugestão para trabalhos práticos.

Relatório 1
Título do Projeto
Germinação do feijão
Trabalho de Investigação do Aluno
...
Escola | Série
... | .6.
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Professor
...
I. PROPÓSITO DO PROJETO E HIPÓTESE

Eu gostaria de apresentar aos colegas de escola uma pesquisa científica envolvendo o


brotamento de feijões. O propósito do projeto será verificar "quem brota primeiro": feijão
umedecido com água de torneira, com chá ou com água salgada.
Minha hipótese é que os grãos de feijão umedecidos com água de torneira irão brotar
mais rapidamente do que aqueles umedecidos com chá ou com água salgada.

II. METODOLOGIA

Primeiro eu apresentei meu propósito e destaquei minha hipótese.


Para iniciar meus experimentos, separei três feijões bem formados; coloquei um deles
envolvido com algodão embebido em chá, outro em algodão embebido em água de
torneira e o último em algodão embebido em água salgada.
Diariamente eu examinei os feijões e mantive, cada um deles, com seu algodão
devidamente embebido (chá, água e água salgada). Com isso, pude observar qual feijão
brotou em primeiro, em segundo e em terceiro lugar.
Repeti o experimento mais duas vezes, começando desde o princípio, pela escolha de
três feijões bem formados.
Feito isso, analisei meus dados e preparei esse Resumo, sua Conclusão e Aplicação.

III. ANÁLISE DOS DADOS

O feijão na água de torneira brotou em segundo lugar no primeiro ensaio, em primeiro


lugar no segundo ensaio e em terceiro lugar no terceiro ensaio (2 o , 1o e 3o).
O feijão na água salgada brotou em terceiro lugar no primeiro ensaio e em segundo lugar
nos dois ensaios seguintes (3o , 2o e 2o).
O feijão no chá brotou em primeiro lugar no primeiro e terceiro ensaios e em terceiro lugar
no segundo ensaio (1o , 3o e 1o)

IV. RESUMO E CONCLUSÃO

Como o feijão embebido em algodão com chá ganhou a parada, tendo brotado em
primeiro lugar em dois dos três ensaios, eu rejeito minha hipótese na qual havia declarado
que o feijão embebido em água de torneira brotaria em primeiro lugar. Feijão regado a chá
brota mais rapidamente que o regado com água de torneira ou com água salgada.

V. APLICAÇÃO

Considerando que agora eu tenho essa nova informação, poderei orientar melhor quem
precisar dela. Os japoneses, por exemplo, que cultivam muito o broto de feijão poderão se
utilizar dessa informação.
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Relatório 2
Título do Projeto
Descongelamento de substâncias Diferentes
Trabalho de Investigação do Aluno
...
Escola | Série
... | .6.
Professor
...

I. PROPÓSITO DO PROJETO E HIPÓTESE

Eu gostaria de descobrir se o descongelamento de substâncias diferentes ocorre em


tempos iguais ou não.
Minha hipótese é que o gelo derreterá mais rapidamente que o vinagre, xampú, suco e
óleo de milho, após congelados.

II. METODOLOGIA

Eu apresentei meu propósito, indiquei minha hipótese e dei uma revisada nesse texto que
levei ao professor.
Para desenvolver o projeto separei: uma forma plástica para fazer cubos de gelo, água,
vinagre, xampú, suco de laranja e óleo de milho. No próximo passo, derramei
cuidadosamente os líquidos nos casulos da forma plástica, enchendo 3 casulos com
água, 3 com vinagre etc. Coloquei os líquidos para congelarem e deixei por 24 horas.
Depois de 24 horas, tirei a forma do congelador, coloquei sobre uma mesa e passei a
observar e registrar os tempos para descongelarem totalmente. Os resultados foram
colocados numa tabela pré preparada assim:
Substância cubo 1 cubo 2 cubo 3

água ......... min. ......... min. ......... min.


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Reconhecida pela Portaria Nº 821/MEC D. O. U. de 01/06/1994
IDEPA _ Instituto de Desenvolvimento Educacional do Pará S/S LTDA

vinagre ......... min. ......... min. ......... min.

suco ......... min. ......... min. ......... min.

Óleo de milho ......... min. ......... min. ......... min.

xampú ......... min. ......... min. ......... min.


Prestei bastante atenção para anotar o tempo de derretimento de cada cubo, observando
até o último pedacinho de sólido virar líquido. Após o derretimento de todos os cubos,
repeti o experimento mais duas vezes e calculei a média dos dados anotados. Demorou 4
dias para fazer tudo isso.
Finalmente, escrevi o resumo Resumo e Conclusões, e passei a aplicar o resultado de
meus experimentos para a realidade dos fatos, no dia a dia.

III. ANÁLISE DOS DADOS

O gelo derreteu no tempo de ... minutos, ... minutos e ... minutos, para uma média de ...
minutos.
O vinagre derreteu no tempo de ... minutos, ... minutos e ... minutos, para uma média de
... minutos.
O suco derreteu no tempo de ... minutos, ... minutos e ... minutos, para uma média de ...
minutos.
O xampu derreteu no tempo de ... minutos, ... minutos e ... minutos, para uma média de
... minutos.
Só a gordura no óleo de milho congelou e em todas as tentativas derreteu em ... minutos.
(menor tempo!)

IV. RESUMO E CONCLUSÃO

Eu rejeito minha hipótese, pois afirmei que o gelo derreteria mais rapidamente que os
outros sólidos e, entretanto, o óleo de milho derreteu mais rapidamente. Deve-se notar
que não foi necessário incluir nos experimentos nenhum detalhe sobre as condições do
tempo, local de degelo, temperatura do dia, umidade relativa etc., pois trata-se
de comparações. Em locais mais quentes do que aquele onde fiz os experimentos os
tempos de derretimento devem diminuir todos numa mesma proporção (espero que essa
minha hipótese seja verdadeira ¾ mas, vale a pena investigar!).

V. APLICAÇÃO

Se uma pessoa gorda faz regime e vai preparar alguma receita que contenha óleo de
milho, ela poderá extrair a gordura desse óleo, separando-a dos outros ingredientes,
porque a gordura congela e os outros ingredientes do óleo continuam no estado líquido.

Relatório 3
Título do Projeto
Planos Inclinados e Bola de Pingue-Pongue
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Trabalho de Investigação do Aluno


...
Escola | Série
... | .8.
Professor
...
I. PROPÓSITO DO PROJETO E HIPÓTESE
Eu pensei em fazer um projeto de pesquisa científica para ver se a inclinação de um
plano inclinado vai afetar a distância que uma bola de pingue-pongue rolará depois que
sair do plano por sua base. Minhahipótese é que a bola irá mais longe depois de percorrer
os 90 cm do primeiro plano inclinado do que dos dois outros, um de 60 cm e o outro de 30
cm, todos com a mesma elevação. Veja minha figura do experimento.

II. METODOLOGIA
Primeiro, eu escrevi o que pretendia, fiz uma revisão de ortografia e gramática e coloquei
minha hipótese(aquilo que eu acho que vai acontecer). Tudo conforme o professor
explicou para a classe toda.
Para fazer os experimentos, fui até a marcenaria de minha rua e consegui, de graça, 3
pedaços de tábua, todos de mesma largura (15 cm): um de 90 cm de comprimento, outro
de 60 cm e o terceiro de 30 cm. Comprei uma bola de pingue-pongue.
Cada uma dessas tábuas foram usadas como planos inclinados, os quais eu levantei uma
das extremidades de 20 cm do piso da varanda (usei caixa vazia para isso). Então, eu
soltei (sem empurrar) a bola do alto do plano inclinado e deixei a bola rolar até parar. Com
uma trena medi a distância da bola até a parte de baixo do plano inclinado. Fiz isso com
cada um dos planos, 6 vezes. Anotei tudo numa tabela.
Depois de tudo anotado, escrevi meu resumo e conclusão, procurando descobrir onde
isso que conclui pudesse ser útil do uso do dia a dia.

III. ANÁLISE DOS DADOS

Para o plano inclinado de 30 cm meus resultados foram:


TENTATIVA 1 - TENTATIVA 2 - TENTATIVA 3 - TENTATIVA 4 - TENTATIVA 5 - TENTATIVA 6 -
40 cm 41 cm 36 cm 29 cm 25 cm 32 cm

dando uma média de 34 cm.


Para o plano inclinado de 60 cm meus resultados foram:
TENTATIVA 1 - TENTATIVA 2 - TENTATIVA 3 - TENTATIVA 4 - TENTATIVA 5 - TENTATIVA 6 -
67 cm 70 cm 60 cm 61 cm 63 cm 64 cm

dando uma média de 64 cm.


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Reconhecida pela Portaria Nº 821/MEC D. O. U. de 01/06/1994
IDEPA _ Instituto de Desenvolvimento Educacional do Pará S/S LTDA

Para o plano inclinado de 90 cm meu resultados foram:


TENTATIVA 1 - TENTATIVA 2 - TENTATIVA 3 - TENTATIVA 4 - TENTATIVA 5 - TENTATIVA 6 -
90 cm 98 cm 85 cm 50 cm 50 cm 59 cm

dando uma média de 72 cm.

IV. RESUMO E CONCLUSÃO

A bola rolou mais longe, depois de sair do plano inclinado de maior comprimento, o que
mostrou que minha hipótese está correta.

V. APLICAÇÃO

Eu poderia indicar esses resultados para uso prático dizendo que, se alguém quiser
construir escorregadores inclinados em seu quintal, aqueles feitos para crianças mais
jovens devem ser mais curtos que aqueles feitos para crianças mais velhas.

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