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Normalmente, as células da próstata, como a de todos os órgãos têm uma vida útil definida,
o que permite uma renovação controlada das novas células que substituem as velhas.
Quando esse mecanismo perde o controle e a sua auto regulação, as células começam a
proliferar muito rápido e desordenadamente dando origem a tumores.
Quais as causas?
Quais os sintomas?
Pode não haver sintoma algum, na fase inicial. Paulatinamente, vão aparecendo sintomas
relacionados com a dificuldade em urinar, jato mais fino, várias e várias micções durante o
dia, micções que começam a ficar freqüentes à noite, etc. Também existem sintomas
dolorosos, causados pela disseminação da doença nas fases mais avançadas, sem
tratamento, notadamente quando o câncer de próstata atinge os ossos.
Geralmente, há um crescimento local, que não costuma ser rápido; sendo tão mais lento
quanto mais velho o homem acometido pelo câncer de próstata. Depois, esse crescimento
pode sair dos limites da próstata, atingindo a bexiga e outros órgãos vizinhos. Também, com
o crescimento, o tumor pode liberar células cancerosas na corrente sanguínea que vão se
alojar em diferentes órgãos, incluindo os ossos, o cérebro, o pulmão, o fígado, etc.
O diagnóstico é feito através do exame clínico com o toque retal que avalia as características
da glândula, se existem nódulos, áreas de endurecimento, assimetrias e mesmo casos mais
avançados.
O PSA, que é um marcador encontrado no sangue também é útil. Quando ele sobe, o
médico avalia o histórico, verifica se não há apenas uma infecção, e com base nessa
análise, determina ou não a necessidade de uma biópsia ( retirada de pequenos fragmentos
da glândula) para análise pelo patologista. As bíopsias, hoje em dia, são feitas com anestesia,
guiadas pelo ultra-som e em caráter ambulatorial ( entra e sai no mesmo dia).
Qual o tratamento?
O tratamento do câncer de próstata pode ser, nas suas fases iniciais, cirúrgico e
radioterápico ( braquiterapia - um tipo de radioterapia com implante de pequenas sementes
radiotivas diretamente em toda a próstata por meio de agulhas).
Nos casos avançados, normalmente, se utiliza a hormonioterapia que pode ou não incluir a
retirada dos testículos.
Pode . Hoje em dia, a grande maioria das cirurgias pode preservar o feixe vásculo-nervoso
que é responsável pela ereção. Uma minoria de casos pode apresentar disfunção erétil.
Existe prevenção?