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Repensando o campo teórico das violências e Intervenção pública no campo das violências é
dos conflitos uma demanda social aguda
Agentes de intervenção vivem quotidianamente
os limites e dilemas das explicações tradicionais
Impotência – Ineficiência
Theophilos Rifiotis
Departamento de Antropologia Polarização – Politização
Laboratório de Estudos das Violências (LEVIS)
UFSC
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Pressupostos do campo Operador que descreve e qualifica
Violência “Violência é uma palavra singular. Seu uso recorrente a
tornou de tal modo familiar que parece desnecessário
Homogeneização defini-la. Ela foi transformada numa espécie de
Exterioridade significante vazio, um artefato sempre disponível para
acolher novos significados e situações. O seu campo
Negatividade semântico tem uma regra de formação: a constante
Indignação diferencial: estigmatização expansão. A aparente unidade deste termo resulta de
uma generalização implícita dos diversos fenômenos
Independência relativa do sentimento de que ela designa sempre de modo homogeneizador e
segurança em relação às violências negativo. “
RIFIOTIS, T. (1999). “A Mídia, o leitor-modelo e a denúncia da violência policial:
o caso Favela Naval (Diadema)”. Revista São Paulo em Perspectiva. SEAD.
Novos modelos de sociabilidade 13(4). (disponível: www.scielo.br)
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Violência e intervenção social
Vontade de saber: objeto de conhecimento Discurso da Indignação
Informações e dados Intervenção: judicialização
Modelos interpretativos
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Judicialização : mecanismo de
Judicialização resolução de conflitos?
Conjunto de práticas e valores, pressupostos em Efeitos diferentes conforme o segmento social / grupo
instituições como a Delegacia da Mulher e, que cultural
consistem fundamentalmente em traduzir o conflito
inter-pessoal numa leitura criminalizadora e Não é o que efetivamente realizado pelas instituições
estigmatizada em torno da polaridade “vítima-agressor” Tampouco corresponde às expectativas das pessoas
ou na figura jurídica do “réu”.
atendidas
T. Rifiotis. “As Delegacias Especiais de Proteção à
Mulher no Brasil e a judicialização dos conflitos
conjugais. Revista Estado e Sociedade, 19(1),
2004. (disponível em www.scielo.br )
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Criminalização Justiça
A criminalização como reconhecimento pelo Estado "[La justice] peut, au moins un temps, canaliser
poderia ser considerada como uma “dádiva
ambivalente”, no sentido dado por J.Butler na sua la dispute en la soumettant à son ordre. Elle est
discussão sobre o reconhecimento do “casamento gay”. impuissante à l’arrêter. Pour arrêter la dispute en
Pois a criminalização da "violência de gênero" exige a justice, il faut donc toujours aller chercher autre
aceitação do tratamento penal dos casos. O que
concretamente implica na polaridade vítima-acusado, chose que la justice. »
sendo que a vítima torna-se testemunha do seu próprio BOLTANSKI, L. L'Amour et la justice comme compétences.
caso no processo. Trois essais de sociololgie de l'action. Paris, Éditions Métailié,
BUTLER, J. "O parentesco é sempre tido como heterossexual ?". Cadernos 1990.
Pagu. (21): 219-260, 2003.
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Legitimidade
«A ordem respeitada unicamente por razões racionais Especificidade e autonomia da lógica do
quanto a fins é, em geral, muito mais instável que a jurídico
orientação que se faz pura e simplesmente em virtude
dos costumes em razão do caráter rotineiro do Modelos implícitos de sociedade
comportamento, que é a atitude íntima mais recorrente.
No entanto, esta ordem é ainda incomparavelmente
menos estável que aquela que se afirma graças ao
prestígio da exemplaridade e da obrigação, quer dizer
da legitimidade. » (M.Weber)
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Sociedade da Ordem
Homologia entre violência e urbano
Desestruturação do tecido social
Repressão e educação
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Sociedade do risco
Complexificação do social, diferentes lógicas
Risco inerente ao sistema
Dissuasão (agressor) e prevenção (vítima)
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Sociedade do Conflito
Violência não é desordem ou falha de
integração
Capacidade de resolução dos conflitos
Co-produção da segurança
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“Novos” paradigmas da violência
Parte da sociabilidade
Expressão de tensões e conflitos
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Enfrentando desafios
Novas formas de sociabilidade
odelos de valorativos de masculinidade
M
struturas de poder na sociedade co-figurativa
E
“Fetalização prolongada” (G. Róheim)
Presenteismo e projetos de vida
Modos de pensar o social: objeto moral e
conflito
Conhecimento e ação: limites éticos
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Muito obrigado.
Deixar de odiar o tempo presente www.cfh.ufsc.br/~levis
(M.Maffesoli)
rifiotis@cfh.ufsc.br
Aprender e ensinar a construir o
futuro.
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