Regimento Interno

SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA
Regimento Institucional
Cachoeira, BA
2006
UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA DA IGREJA ADVENTISTA DO 7º DIA
CGC: 01.104.932/001-47 – INSC. ESTADUAL: Isenta – Entidade Religiosa Sem Fins Lucrativos Mantenedora das IASD e
Escolas nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Sob Registro Nº 611,
Folha 35, Livro A-9, em 18/03/1996, Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. Mantenedora do Seminário Adventista Latino-
americano de Teologia Sede-IAENE Credenciado pela Portaria nº 1401 Publicada no Diário Oficial em 13 de maio de 2002.
Curso de Teologia reconhecido pela Portaria nº 356 Publicada no Diário Oficial em 01 de fevereiro de 2006.
REGIMENTO INSTITUCIONAL
Geovani Souto de Queiroz

PRESIDENTE DA UNIÃO NORDESTE DA I.A.S.D. (Mantenedora)
Elias Brasil de Souza

DIRETOR DO SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA
Demóstenes Neves da Silva

COORDENADOR DO CURSO DE TEOLOGIA
Nubiorlândia Rabêlo Pastor Oliveira

SECRETÁRIA
Milton Luiz Torres

REVISÃO
ii
Rua: José Bezerra de Albuquerque, 210 – Bairro de Prazeres – 54315-580 Jaboatão dos Guararapes- Pernambuco – Tel.: (0xx81) 2121.2400
Fax: (0xx81) 3462-2417 – E-mail: uneb@uneb.org.br
SUMÁRIO
TÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO E SEUS OBJETIVOS ............................................................. 5
TÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................................... 6

CAPÍTULO I - OS ÓRGÃOS..................................................................................................................6
CAPÍTULO II - DO CONSELHO SUPERIOR......................................................................................7
CAPÍTULO III - DO CONSELHO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO..............9
CAPÍTULO IV - DO CONSELHO DE CURSO....................................................................................9
CAPÍTULO V - DA DIRETORIA ..........................................................................................................11
CAPÍTULO VI - DA COORDENAÇÃO ...............................................................................................13
CAPÍTULO VII - DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO....................................................14
CAPÍTULO VIII - DOS ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO ................................................15
SEÇÃO I - DA SECRETARIA...........................................................................................................15
SEÇÃO II - DOS SERVIÇOS DE ACOMPANHAMENTO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS E
ADMINISTRATIVAS..............................................................................................................................17
SEÇÃO III - DO PESQUISADOR INSTITUCIONAL.....................................................................17
SEÇÃO IV - DA BIBLIOTECA, VIDEOTECA E AUDIOTECA ....................................................18
SEÇÃO V - DA TESOURARIA E CONTABILIDADE....................................................................18
SEÇÃO VI - DOS DEMAIS SERVIÇOS .........................................................................................19
TÍTULO III - DA VIDA ACADÊMICA ......................................................................................... 19

CAPÍTULO I - DO ENSINO..................................................................................................................19
SEÇÃO I - DOS CURSOS ................................................................................................................19
SEÇÃO II - DA ESTRUTURA DO CURSO ....................................................................................20
CAPÍTULO II - DA PESQUISA ............................................................................................................21
CAPÍTULO III - DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO .......................................................................22
TÍTULO IV - DO REGIME ESCOLAR........................................................................................ 22

CAPÍTULO I - DO ANO LETIVO .........................................................................................................22
CAPÍTULO II - DO PROCESSO SELETIVO DE ADMISSÃO........................................................23
CAPÍTULO III - DA MATRÍCULA ........................................................................................................24
CAPÍTULO IV - DO RECESSO ESCOLAR.......................................................................................26
CAPÍTULO V - TRANSFERÊNCIA E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS................................26
CAPÍTULO VI - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR E DA FREQÜÊNCIA..........28
CAPÍTULO VII - DOS ESTÁGIOS ......................................................................................................30
TÍTULO V - DA COMUNIDADE ACADÊMICA.......................................................................... 31

CAPÍTULO I - DO CORPO DOCENTE..............................................................................................31
CAPÍTULO II - DO CORPO DISCENTE ............................................................................................32
CAPÍTULO III - DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ..........................................................34
iii
TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR .................................................................................. 34

CAPÍTULO I - DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL .................................................................34
CAPÍTULO II - DO REGIME DISCIPLINAR DO DOCENTE ..........................................................35
CAPÍTULO III - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE.........................................36
CAPÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......37
TÍTULO VII - DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS ................................................. 37
TÍTULO VIII - DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA................................... 38
TÍTULO IX - DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 38

CAPÍTULO I - DA REVISTA BÍBLICO-TEOLÓGICA.......................................................................38
CAPÍTULO II - DA ASSOCIAÇÃO ECLESIÁSTICA JÚNIOR DA IASD .......................................39
CAPÍTULO III - DO CENTRO DE PESQUISA E DE LITERATURA BÍBLICA.............................40
CAPÍTULO IV - DO INSTITUTO DE EVANGELISMO ....................................................................40
CAPÍTULO V - DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA ....................................40
CAPÍTULO VI - DO DEPARTAMENTO DE APOIO AO TEOLOGANDO ....................................41
CAPÍTULO VII - DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS.....................................................................41
CAPÍTULO VIII - DO CENTRO DE ESTUDOS ELLEN G. WHITE ...............................................41
CAPÍTULO IX - DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO........................................................42
SEÇÃO I - DO OBJETIVO ................................................................................................................42
SEÇÃO II - DA COMPOSIÇÃO........................................................................................................42
SEÇÃO III - DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES ..............................................................43
SEÇÃO IV - DA METODOLOGIA E OPERACIONALIZAÇÃO ...................................................43
CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ...............................................43
iv
UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
REGIMENTO DO SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO AMERICANO DE TEOLOGIA
TÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO E SEUS OBJETIVOS
Art. 1º O Seminário Adventista Latino-americano de Teologia – SALT, com limite

territorial de atuação circunscrito ao município de Cachoeira, Estado da Bahia,
estabelecimento isolado particular de ensino superior, é mantido pela União
Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia, pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em Jaboatão dos Guararapes,
Estado de Pernambuco e com seu estatuto registrado no cartório de Registro Civil
de pessoa jurídica, 1º Ofício de Jaboatão dos Guararapes/PE, sob o n. 611, folha
35, em 18 de março de 1996.
Art. 2º O SALT rege-se pelo presente regimento, pela legislação de ensino superior e
pelo estatuto da mantenedora, no que couber.
Art. 3º O SALT, como instituição educacional, tem os seguintes objetivos:
I – Preparar profissionais em nível de graduação especialmente em teologia, que

atuem como pastores evangelistas e capelães;
II – Realizar investigação visando aprimorar os conhecimentos teológicos e

melhorar os procedimentos no cumprimento da missão evangélica;
III – Aprimorar a formação profissional dos alunos para servir à comunidade

através de programas eclesiásticos;
IV – Promover o ensino, a pesquisa e a difusão das ciências, estimulando a

criação cultural, através do desenvolvimento do espírito científico crítico e do
pensamento reflexivo;
V – Adotar normas baseadas em princípios democráticos cristãos, não

permitindo, no âmbito de suas atividades, campanhas ou atos isolados em
desacordo com tais princípios,
VI – Proporcionar ao estudante condições e meios para uma educação cristã

integral;
5
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I
DOS ÓRGÃOS
Art. 4º O SALT, para efeito de sua administração, compreende órgãos deliberativos,

consultivos e normativos, órgãos executivos e órgãos suplementares.
I – São órgãos consultivos, deliberativos e normativos do SALT:
a) Conselho Superior;
b) Conselho de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;
c) Conselho de Curso.
II – São órgãos executivos do SALT:
a) Diretoria;
b) Coordenação de curso;
c) Instituto Superior de Educação.
III - São órgãos suplementares do SALT:
a) Coordenação de Centros, Institutos e Núcleos

b) Biblioteca.
Art. 5º Ao Conselho Superior e ao Conselho de Curso aplicam-se as seguintes normas:
I - O Conselho de Curso funciona com a presença de cinqüenta por cento mais

um (50% + 1) de seus membros e decide por maioria dos presentes;
II - O presidente do Conselho de Curso participa da votação e, no caso de

empate, terá o voto de qualidade;
III – As reuniões se realizam em datas pré-fixadas do calendário anual aprovado

pelo Conselho Superior, sendo convocadas com antecedência mínima de
quarenta e oito horas (48h), exceto em caso de urgência, constando da
convocação a pauta dos assuntos;
IV – Nenhum membro do Conselho Superior pode participar de sessão em que se

aprecie matéria de seu interesse particular, salvo se não tiver direito a voto e por
aprovação do Conselho de Curso;
6
V – Lavrada a ata das reuniões, esta será lida e assinada pelos membros
presentes na mesma sessão ou na seguinte;
VI – O presidente do órgão pode pedir rechaço de deliberação do plenário e tem

10 (dez) dias para, em nova reunião, dar as razões do pedido ou sujeitá-lo a sua
modificação por aprovação de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho de
Curso;
VII – Os recursos contra atos dos órgãos deliberativos seguirão a seguinte

tramitação, sempre dentro do prazo de 10 (dez) dias da publicação do ato: da
Diretoria do SALT ao Conselho Superior.
VIII – As deliberações dos Conselhos de Curso que importem em alterações de

condições econômico-financeiras ou patrimoniais, ou em gastos não previstos no
plano orçamentário, dependem de prévia aprovação da Entidade Mantenedora ou
da sua homologação;
IX – A ordem e a pauta dos trabalhos de sessões dos órgãos colegiados são da

competência da Presidência do órgão;
X – As deliberações que impliquem em alterações deste regimento só podem ser

acolhidas se aprovadas pelo Conselho Superior, por 2/3 (dois terços) dos
membros existentes.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO SUPERIOR
Art. 6º O Conselho Superior, instância máxima consultiva, deliberativa e normativa do

SALT é constituído:
I – Pelo diretor do SALT, seu presidente nato e preposto;
II – Pelos representantes dos professores titulares escolhidos por seus pares, em

número não superior à metade do número total de membros do Conselho
Superior;
III – Por dois representantes do corpo discente do SALT, que serão,

respectivamente, o presidente da Associação Eclesiástica Júnior da IASD e o
presidente do DATE (Diretório Acadêmico de Teologia);
IV – Pelo Coordenador de curso;
V – Por 1 (um) representante da comunidade eclesiástica adventista, escolhido

pelo Conselho Superior.
7
§ Único - Os representantes dos professores, do corpo discente e da comunidade

eclesiástica adventista têm mandato de 1 (um) ano, podendo se reconduzidos.
Art. 7º O conselho superior reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre, no início
e no fim de cada semestre, e, extraordinariamente, quando convocada por seu
presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços (2/3) dos
membros que o constituem.
Art. 8º Compete ao Conselho Superior:
I – Aprovar o regimento do SALT, com seus respectivos anexos e suas

alterações, submetendo-o à aprovação do órgão competente do Ministério da
Educação;
II – Aprovar o calendário e o plano anual de atividades do SALT;
III – Aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos

orçamentários apresentados pelo Diretor;
IV – Instituir curso, mediante prévia autorização da Mantenedora e do órgão ou

Conselho de Educação competente;
V – Homologar a indicação de professores para contratação pela Entidade

Mantenedora;
VI – Decidir recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria

didático-científica e disciplinar;
VII – Estabelecer diretrizes e normas ao planejamento da Instituição quanto ao

ensino, pesquisa e extensão, nos termos da legislação em vigor;
VIII – Apreciar o relatório anual da Diretoria;
IX – Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades do SALT, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam
submetidos pelo Diretor;
X – Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
XI – Aprovar projetos de natureza didático-científica e pedagógica;
XII – Instituir Centros, Institutos, Núcleos e Sub-Núcleos;
XIII – Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento.
8
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO
Art. 9º O Conselho de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, órgão de coordenação

específica para planejar, organizar, promover, coordenar, supervisionar e
executar projetos de extensão, de forma sistemática e integrada, funcionando
como um elo permanente entre a Instituição de Ensino e a comunidade local,
nomeado pelo Conselho Superior, é constituído:
I. pelo Diretor do SALT, seu Presidente;
II. pelo Secretário Acadêmico;
III. pelo Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, seu
Secretário;
IV. pelo Coordenador de Curso;
V. por dois representantes docentes;
VI. por um representante discente.
Parágrafo Único - Os representantes docentes e discentes têm mandato de um

ano, podendo ser reconduzidos.
Art. 10º Compete ao Conselho de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão:

I. Incentivar docentes e discentes à pesquisa e à extensão;
II. Propor programas de extensão acadêmica, junto à comunidade externa;
III. Direcionar a integração da comunidade acadêmica com a externa,
objetivando o desenvolvimento de canais e veículos de enriquecimento para
ambas;
IV. Intermediar a troca de experiências através da prestação de serviços e de
seus cursos;
V. Favorecer o aprendizado e a formação dos alunos bem como o bem-estar
da comunidade externa;
VI. Apoiar os programas de estágio e práticas profissionais referentes à

preparação profissional dos alunos;
VII. Captar recursos mediante parcerias com outras instituições a serem
aplicados na extensão social bem como fomentar acordos interinstitucionais, de
caráter nacional e internacional.
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO DE CURSO
Art. 11º O Conselho de Curso do SALT é órgão de natureza consultiva deliberativa e

normativa, tendo a seu cargo atividades didáticas, pedagógicas e científicas,
sendo presidido pelo Coordenador de Curso e formado pelos seguintes membros:
9
I – Pelo Coordenador do curso;
II – Pelos Coordenadores de Institutos, Centros e Núcleos.
III – Pelos docentes do curso;
IV – Por dois representantes discentes, sendo um da Associação Eclesiástica

Júnior da IASD e outro do Diretório Acadêmico, com mandatos de 1 (um) ano,
podendo ser reconduzidos.
Art. 12º O Conselho de Curso reúne-se, ordinariamente, de dois em dois meses, por
iniciativa própria ou a requerimento de dois terços (2/3) dos membros que o
constituem.
Art. 13º Compete ao Conselho de Curso:
I – Coordenar e supervisionar os planos e atividades do SALT;
II – Organizar, anualmente, o calendário escolar;
III – Disciplinar, anualmente, a realização do processo seletivo;
IV – Elaborar os currículos plenos dos cursos de graduação nos termos da

legislação vigente, bem como suas modificações, submetendo-os ao Conselho
Superior e à Entidade Mantenedora;
V – Aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e

extensão, bem como seus respectivos planos, de acordo com as normas gerais
estabelecidas pelo Conselho Superior e nos termos da legislação vigente;
VI – Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos;
VII – Aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares;
VIII – Submeter à aprovação da Mantenedora, mediante autorização do Conselho

Superior, acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, que
envolvam os interesses do SALT;
IX – Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades do SALT, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam
submetidos pelo Diretor;
X – Propor ao Conselho Superior a alteração deste Regimento;
XI – Propor ao Conselho Superior a eliminação ou inclusão de Disciplinas;
10
XII – Aprovar os programas das disciplinas elaborados pelos seus respectivos

professores, sob a forma de plano de ensino;
XIII – Sugerir ao Diretor do SALT medidas para aperfeiçoamento didático das

disciplinas do curso;
XIV – Propor os critérios dentro dos quais devam os professores exigir dos alunos
os trabalhos escolares;
XV – Analisar os projetos de ensino, emitindo parecer para posterior aprovação

do Conselho Superior;
XVI – Elaborar, semestralmente, a relação de material didático-pedagógico

necessário, a ser solicitado à Mantenedora;
XVII – Encaminhar ao Diretor proposta de aquisição de obras para a biblioteca;
XVIII – Decidir ou dar parecer sobre outros assuntos previstos neste Regimento
ou nos demais regulamentos do SALT;
XIX – Exercer as demais competências que lhe sejam previstas por lei e neste
Regimento.
CAPÍTULO V
DA DIRETORIA
Art. 14º A diretoria, órgão de superintendência, administração, coordenação e fiscalização

do SALT, é exercida pelo Diretor.
§ Único – Em sua ausência e impedimentos o diretor será substituído pelo

Coordenador.
Art. 15º O Diretor e o Coordenador são designados pela Entidade Mantenedora.

§ Único – O diretor terá mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reconduzido
por igual período até duas vezes.
Art. 16º Compete ao Diretor do SALT:
I – Apresentar anualmente, à Mantenedora, relatório de suas atividades;
II – Representar o SALT junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;
III – Convocar ou presidir as reuniões do Conselho de Curso, com direito a voto

de qualidade;
11
IV – Elaborar o plano anual de atividades do SALT, e submetê-lo à aprovação do

Conselho Superior;
V – Elaborar, em conjunto com o representante da mantenedora, proposta

orçamentária e o plano de aplicação dos recursos orçamentários;
VI - Encaminhar aos órgãos competentes do Ministério da Educação, os dados e

informações solicitadas;
VII – Conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
VIII – Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e

horários;
IX – Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito do SALT,

respondendo por abuso e omissão;
X – Sugerir à Entidade Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal

docente e técnico-administrativo;
XI – Autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade do

SALT;
XII – Instruir os processos oriundos do Conselho de Curso para deliberação do

Conselho Superior;
XIII – Preparar toda a documentação necessária para a avaliação periódica dos

cursos, seja esta realizada pela Comissão Própria de Avaliação, pela Associação
Adventista de Acreditação ou pelo Ministério da Educação;
XIV – Preparar, com auxílio dos servidores administrativos, os processo de

recredenciamento do SALT;
XV – Estabelecer convênios acadêmicos e científicos com instituições nacionais

ou estrangeiras, mediante autorização da Mantenedora;
XVI – Decidir assuntos que lhe são afetos pelos regimentos e regulamentos;
XVII – Comparecer às reuniões, às quais deve estar presente;
XVIII – Resolver os casos omissos neste Regimento ad referendum do Conselho

Superior;
XIX – Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento.
12
CAPÍTULO VI
DA COORDENAÇÃO
Art. 17º A Coordenação, órgão de apoio técnico e acadêmico do curso, é exercida pelo
Coordenador de Curso.
Art. 18º A Coordenação será exercida por profissional com formação e titulação coerentes
com a natureza do curso.
Art. 19º Compete ao Coordenador de curso:
I – Substituir o Diretor do SALT em seus eventuais impedimentos;
II – Coordenar as atividades didático-pedagógicas do curso;
III – Supervisionar a elaboração e execução dos programas e planos de ensino

das disciplinas do Curso;
IV – Zelar pelo cumprimento das ementas das disciplinas;
V – Zelar pela melhoria do acervo bibliográfico;
VI – Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos

transferidos e diplomados;
VII – Atender ao corpo docente e discente, em assuntos relacionados à didática

do curso;
VIII – Opinar sobre a admissão, promoção e afastamento de seu pessoal

docente;
IX – Propor a admissão de monitor;
X – Acompanhar a atuação do corpo docente em relação à qualidade e à

presença;
XI – Sugerir, ouvido o Conselho de Curso, a contratação ou dispensa de pessoal

docente e técnico-administrativo;
XII – Incentivar os docentes à atualização e ao aperfeiçoamento no magistério;
XIII – Incentivar os docentes à pesquisa e à publicação científica;
XIV – Participar em eventos acadêmicos, contribuindo para a melhoria do curso;
13
XII – Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento.
CAPÍTULO VII
DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Art. 20º O Instituto Superior de Educação terá uma coordenação formalmente constituída,
a qual será responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto
institucional de formação de professores.
§ 1º O Coordenador será designado pela Mantenedora, por indicação do Diretor
Geral do Centro, devendo ter titulação compatível com aquela prevista na
legislação.
§ 2º O corpo docente do Instituto participará, em seu conjunto, da elaboração,
execução e avaliação dos respectivos projetos pedagógicos específicos.
Art. 21º O Instituto Superior de Educação tem como objetivos:
I – A formação de profissionais para a educação infantil;
II – A promoção de práticas educativas que considerem o desenvolvimento

integral da criança até os seis anos, em seus aspectos físicos, psicossocial e
cognitivo e lingüístico;
III – A formação de profissionais para o magistério dos anos iniciais do ensino

fundamental;
IV – A formação de profissionais destinados à docências nos anos finais do

ensino fundamental e no ensino médio; e
V – A adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras

linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política,
de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir dos seis anos.
Art. 22º O Instituto Superior de Educação pode ministrar as seguintes modalidades de

cursos e programas:
I – Curso normal superior, para licenciatura de profissionais em educação infantil,
e de professores para os anos iniciais do ensino fundamental;
II – Cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do

ensino fundamental e do ensino médio;
14
III – Programas de formação continuada, destinados à atualização de

profissionais da educação básica nos diversos níveis e modalidades;
IV – Programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de

diploma de nível superior;
V – Cursos de pós-graduação, de caráter profissional, voltados para a atuação na

educação básica;
§ 1º O curso normal superior e os demais cursos de licenciatura incluirão

obrigatoriamente parte prática de formação, estágio curricular e atividades
acadêmico-científico-culturais, na forma da legislação vigente, oferecidos ao
longo de estudos, vedada a sua oferta exclusivamente ao final do curso.
§ 2º A parte prática da formação será desenvolvida em escolas de educação

básica e compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no
trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da
escola, incluindo a relação com a família dos alunos e a comunidade;
§ 3º Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica,

poderão ter redução de carga horária do estágio curricular supervisionado, nos
termos da legislação em vigor.
§ 4º A duração da cara horária dos cursos de formação de professores,

obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos anuais dispostos na LDB, será
integralizada em, no mínimo, 3 (três) anos letivos.
CAPÍTULO VIII
DOS ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
DA SECRETARIA
Art. 23º A secretaria é o órgão de apoio ao qual compete centralizar todo o movimento
escolar e administrativo do SALT, dirigido por um secretário, sob a orientação do
Diretor.
Art. 24º Compete ao secretário:
I – Chefiar a secretaria, fazendo a distribuição eqüitativa dos trabalhos aos seus

auxiliares, para o bom andamento dos serviços;
15
II – Comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e lavrando

as respectivas atas;
III – Organizar e manter atualizados os arquivos e prontuários dos alunos;
IV – Redigir os editais do Processo Seletivo, chamadas para exames e

matrículas;
V – Divulgar, com discrição e de acordo com este Regimento, as notas de

aproveitamento de provas, dos exames e a relação de faltas, para o
conhecimento dos devidos interessados;
VI – Organizar as informações e os documentos necessários para a elaboração

dos relatórios aos órgãos competentes;
VII – Redigir e fazer expedir toda a correspondência oficial do SALT pertinente

aos registros acadêmicos;
VIII – Manter atualizada a coleção de leis, regulamentos, instruções, ordens de

serviços e despachos de livros de escrituração escolar;
IX – Apresentar ao Diretor, em tempo hábil todos os documentos que devam ser

assinados e vistados;
X – Comunicar à Tesouraria, para fins de registro e orientação, imediatamente

após a escrituração, as disciplinas, bem como os números atribuídos aos alunos
que sejam matriculados e daqueles que tenham sido transferidos;
XI – Encaminhar mensalmente à Tesouraria a relação de alunos cujas matrículas

tenham sido canceladas;
XII – Manter o sigilo exigido pela função;
VII – Cumprir e fazer cumprir as determinações da Direção do SALT e exercer as

demais funções que lhe forem confiadas.
Art. 25º Aos auxiliares de Secretaria compete executar os serviços da Secretaria Geral
que lhe forem atribuídos pelo Secretário Acadêmico ou por ordem superior, bem
como atender, com solicitude, às recomendações e observações feitas no
interesse do aprimoramento do serviço.
16
SEÇÃO II
DOS SERVIÇOS DE ACOMPANHAMENTO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS E
ADMINISTRATIVAS
Art. 26º O serviço de Acompanhamento Psicopedagógico, que faz parte do Programa de

Orientação e Apoio Acadêmico do SALT, destina-se ao acompanhamento e à
orientação do acadêmico, mediante encaminhamento via Coordenação de Curso.
§ Único – O Serviço de Acompanhamento Psicopedagógico é desenvolvido por

profissional habilitado e está ligado operacionalmente à Coordenação do Curso.
Art. 27º O Serviço de Acompanhamento de Egressos é responsável por estabelecer o

vínculo com o egresso do SALT, oferecendo subsídios para o seu Programa de
Acompanhamento e Avaliação Institucional e oportunizando aos egressos a
continuidade do usufruto do meio acadêmico.
§ Único – O Serviço de Acompanhamento de Egressos é desenvolvido por

profissional habilitado e está ligado operacionalmente à Direção do SALT.
Art 28º A Ouvidoria é um serviço oferecido com a função de contribuir para o

desenvolvimento institucional e defender o compromisso ético no âmbito
acadêmico do SALT, ensejando uma maior efetividade dos serviços oferecidos e
do atendimento prestado.
§ 1º – A Ouvidoria está ligada operacionalmente à Direção do SALT, resguardada

sua independência funcional e de linha de atuação, podendo fornecer subsídios
ao Conselho Superior.
§ 2º – O Ouvidor do SALT é responsável por receber, analisar, encaminhar e

acompanhar as solicitações da comunidade acadêmica, assim como informar os
devidos encaminhamentos decorrentes, sendo resguardados ao interessado o
sigilo e a preservação de sua identidade.
SEÇÃO III
DO PESQUISADOR INSTITUCIONAL
Art. 29º O Pesquisador Institucional do SALT, conforme preceitua a legislação em vigor, é

o interlocutor e responsável pelas informações da Instituição junto à Diretoria de
Estatística e Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
17
§ 1º – Compete ao Pesquisador Institucional a responsabilidade pela coleta de

dados e pelo preenchimento do questionário eletrônico do Censo de Educação
Superior no Sistema Integrado de informações da Educação Superior – SIED-sup,
assim como a manutenção da senha Master que lhe permite acesso ao Sistema.
§ 2º – Os subsídios produzidos pelo Pesquisador Institucional poderão ser

usados pela Comissão Própria de Avaliação do SALT, desde que se façam
necessários à mesma.
§ 3º – Cabe ao Diretor do SALT designar profissional habilitado para a função de

Pesquisador Institucional, devendo estar operacionalmente ligado ao mesmo.
SEÇÃO IV
DA BIBLIOTECA, VIDEOTECA E AUDIOTECA
Art. 30º Os serviços da Biblioteca, Videoteca e Audioteca são dirigidos por um

bibliotecário devidamente habilitado e por auxiliares designados pela entidade
Mantenedora.
Art. 31º A biblioteca deve ser organizada segundo os princípios mais modernos da
biblioteconomia, sendo regida por normas especiais, baixadas pelo SALT.
SEÇÃO V
DA TESOURARIA E CONTABILIDADE
Art. 32º A Tesouraria e a Contabilidade são organizadas e coordenadas por profissional

qualificado, contratado pela Entidade Mantenedora, a quem cabe designar-lhe as
funções e encargos.
Art. 33º Compete ao contador:
I – Apresentar, para o exercício letivo, balanço das atividades financeiras do

SALT;
II – Cooperar com o diretor na elaboração da proposta orçamentária para o

exercício seguinte.
18
SEÇÃO VI
DOS DEMAIS SERVIÇOS
Art. 34º Os serviços de manutenção, de limpeza, de portaria, de protocolo e expedição,

vigilância e segurança, realizam-se sob a responsabilidade da Direção do SALT,
funcionando o Diretor do SALT como orientador do processo onde necessário, e
como fiscalizador da execução, em termos de atendimento e qualidade.
TÍTULO III
DA VIDA ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO ENSINO
SEÇÃO I
DOS CURSOS
Art. 35º Para realização de suas finalidades de ensino, pesquisa, pós-graduação e

extensão o SALT ministrará cursos compreendidos nas seguintes categorias e
modalidades: graduação, pós-graduação profissional e acadêmica, extensão,
livres e seqüenciais, na modalidade presencial e/ou na modalidade a distância,
atendidos os requisitos legais de cada caso;
Art. 36º O Curso de Graduação, aberto a portadores de certificado ou diploma de

conclusão do ensino médio, ou equivalente, que hajam obtido classificação em
Processo Seletivo, destina-se à formação profissional em nível superior e
obedece à duração legal, às diretrizes curriculares e ao projeto pedagógico
aprovado pelo órgão competente;
Art. 37º Conforme informação constante dos editais de processo seletivo do SALT, a
Instituição reserva-se a prerrogativa de não oferecer modalidades de cursos,
quando o número de candidatos vier a não corresponder às diretrizes econômicas
administrativas ou pedagógicas estabelecidas pela Entidade Mantenedora em seu
planejamento anual.
Art. 38º O SALT, observada a legislação em vigor, pode organizar outros cursos de
duração plena ou de curta duração, para atender às exigências de sua
programação específica ou às necessidades do mercado de trabalho, bem como
aos interesses nacionais de desenvolvimento.
Art. 39º Os cursos de especialização e aperfeiçoamento, abertos a portadores de diploma

de graduação ou equivalente, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada
19
caso, destinam-se à formação de especialistas, mediante aprofundamento dos

estudos superiores ou treinamento em técnicas especializadas.
Art. 40º Os cursos de extensão, abertos àqueles que preenchem os requisitos exigidos em
cada caso, destinam-se à divulgação e atualização de conhecimentos e técnicas,
visando à elevação do nível cultural da comunidade.
SEÇÃO II
DA ESTRUTURA DO CURSO
Art. 41º O Currículo Pleno do curso de graduação é integrado por disciplinas teóricas e
práticas.
§ Único – O cumprimento do Currículo Pleno, tal como formalizado, habilita à

obtenção do diploma.
Art. 42º Entende-se por disciplina um conjunto homogêneo e delimitado de

conhecimentos ou técnicas correspondentes a um programa de estudos e
atividades, que se desenvolvem em determinado número de horas-aula ao longo
do semestre letivo.
Art. 43º O programa de cada disciplina, juntamente com a respectiva ementa, conteúdos
programáticos e bibliografia básica, é elaborado pelos professores que a
ministram, e encaminhado ao Conselho de Curso, sob a forma de plano de
ensino, para posterior aprovação.
§ 1º – É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e carga horária mínima

estabelecidos no plano de ensino de cada disciplina.
§ 2º – A duração da hora-aula para qualquer turno não poderá ser inferior a

cinqüenta (50) minutos, observado o disposto na legislação em vigor.
Art. 44º As matérias do curso de graduação são desdobradas em disciplinas de duração

semestral.
§ 1º – As disciplinas obrigatórias, exigidas para todos os alunos do curso de

graduação, constituem-se de matérias do respectivo currículo mínimo, fixadas
pelo órgão competente, outras entendidas como necessárias, as de caráter
optativo, além das atividades de prática, estágio e complementares.
Art. 45º As matérias do curso de graduação têm por finalidade habilitar a obtenção de
graus acadêmicos ou que correspondam a profissões regulamentadas em lei,
estando estruturadas de forma a atender:
20
I – Ao currículo mínimo e às condições de duração e integralização fixados pelos

órgãos competentes;
II – Ao progresso dos conhecimentos, à demanda e às peculiaridade das

profissões, mediante a complementação do currículo mínimo;
III – À diversificação de ocupações e empregos, e à procura de educação em

nível superior.
Art. 46º A integralização curricular é feita pelo sistema seriado semestral e o seu controle
pelo sistema de horas-aula, por disciplina.
§ Único – As disciplinas oferecidas em caráter de dependência obedecem à carga

horária regulamentar e ao sistema de avaliação dos cursos regulares, podendo o
SALT estabelecer período e/ou horário especial, diferente do horário do curso
regular, para o seu oferecimento, observado o que dispõe a legislação em vigor,
mormente no que esta se refere à integralização do curso.
Art. 47º O Currículo Pleno será integrado por disciplinas teóricas e práticas, com a
periodização estabelecida, carga horária respectiva e duração total de prazos de
integralização.
§ 1º – O cumprimento do Currículo Pleno e a elaboração do trabalho de conclusão

de curso (TCC), se aprovados, habilitam o aluno à obtenção do diploma.
§ 2º – É obrigatório, para todos os alunos, para a obtenção do diploma, o

cumprimento de carga horária estabelecida no respectivo Plano de Ensino,
relativa às atividades práticas, sob a forma de Estágio Supervisionado, e às
atividades complementares.
CAPÍTULO II
DA PESQUISA
Art. 48º O SALT incentiva docentes e discentes à pesquisa por meio da concessão de
auxílio para a execução de projetos, da concessão de bolsas especiais, da
formação de pessoal pós-graduado, da promoção de congressos, do intercâmbio
com outras instituições, da divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e
de outros meios ao seu alcance.
§ Único – Os projetos de pesquisa serão coordenados pelo Centro ou Núcleo a

que esteja afeta sua execução, sob a supervisão do Coordenador de Pós-
graduação, Pesquisa e Extensão.
21
CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Art. 49º O SALT manterá atividades de extensão cultural para a difusão de conhecimentos
e técnicas pertinentes às áreas de seus cursos.
§ Único – As atividades de extensão são coordenadas pelo Centro ou Núcleo a

que esteja afeta sua execução e sob supervisão do Diretor do SALT e/ou do
Coordenador da Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I
DO ANO LETIVO
Art. 50º O regime escolar do SALT tem por objetivo principal proporcionar a realização de
estudos de graduação através de disciplinas de duração regular e intensiva,
desde que o número de alunos atenda às diretrizes econômicas, administrativas
ou pedagógicas do SALT, observando o prazo mínimo de integralização do curso
determinado pelo Conselho Nacional de Educação.
Art. 51º O ano letivo, independentemente do ano civil, abrange pelo menos duzentos (200)
dias, distribuídos em dois períodos letivos regulares, cada um com, no mínimo,
cem (100) dias de atividades escolares efetivas, não computados os dias
reservados a exames.
§ 1º – O período letivo prolongar-se-á, sempre que necessário, para que se

completem os dias letivos previstos, bem como para o integral cumprimento do
conteúdo e carga horária mínima estabelecidos nos programas das disciplinas
durante ele ministradas.
§ 2º – Durante e/ou entre os períodos letivos, são executados programas de

ensino extracurriculares, programas de ensino e extensão, objetivando a
utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis, respeitadas todas as
conduções pedagógicas constantes deste Regimento.
Art. 52º As atividades do SALT são escalonadas anualmente em calendário escolar, do

qual constarão, pelo menos, o início e o encerramento da matrícula, início e fim
dos períodos letivos, períodos de provas substitutivas, início e encerramento de
matrículas, assim como as datas das reuniões do Conselho de Curso.
22
§ 1º – O trabalho acadêmico efetivo é o conjunto de atividades, exercícios e

tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como aulas
propriamente ditas, estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação,
participação em programas de extensão ou de pesquisa e monografia de curso.
§ 2º – Entre os períodos letivos regulares podem ser executados programas de

ensino e pesquisa, de modo a assegurar o funcionamento contínuo do SALT.
§ 3º – O SALT, por meio de um catálogo de cursos, informará aos interessados,

antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes
curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos
disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas
condições
Art. 53º O ano letivo escolar pode ser prorrogado, para o fiel cumprimento da
programação estabelecida, por motivos de greve, calamidade publica, guerra
externa, convulsão interna e, a critério dos órgãos competentes, por outras
causas excepcionais, independentemente da vontade do corpo discente.
§ Único – O Diretor do SALT tem autorização para efetuar alterações ad

referendum no calendário semestral, devendo submete-las à apreciação posterior
do Conselho Superior.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO DE ADMISSÃO
Art. 54º As inscrições para o Processo Seletivo são abertas em edital, do qual constarão
os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a
documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de
classificação e demais informações úteis.
§ Único – O edital deve ser publicado em lugar próprio do SALT, no Diário Oficial
da União, até 15 (quinze) dias antes do início das inscrições, de acordo com a
legislação em vigor.
Art. 55º O Processo Seletivo abrange um exame de conhecimentos bíblicos e teológicos,

de acordo com os conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do
Ensino Médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados em
provas escritas e entrevista.
Art. 56º O Processo Seletivo faz-se pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem
os níveis mínimos estabelecidos.
23
§ 1º – A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o

qual se realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato
classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a
documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados.
§ 2º – Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderão realizar-se novos

concursos até que sejam preenchidas, ou poderão ser recebidos alunos
transferidos ou portadores de diploma de graduação.
Art. 57º A entrevista enfatizará a aferição dos conhecimentos humanístico-cristãos do

candidato, e avaliará sua vocação para o exercício da prática religiosa.
Art. 58º Têm direito a preferência de matrícula, dentro do limite de vagas fixado, os
candidatos que atinjam o maior número de pontos.
§ Único – Havendo empate na classificação, o desempate será feito segundo os

critérios pré-estabelecidos pela Comissão de Vestibular.
Art. 59º O SALT poderá celebrar convênios com outras Instituições especializadas,
visando à realização de seu Processo Seletivo.
§ Único – As condições de desempate na classificação e na ordem de chamada

obedecerão, nesse caso, às normas fixadas no convênio firmado.
CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA
Art. 60º A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação ao SALT, realiza-se
na secretaria, em prazos estabelecidos no calendário escolar, instruído o
requerimento com a seguinte documentação:
I – Certificado ou diploma de curso de Ensino Médio, ou equivalente;
II - Cópia do histórico escolar;
III – Prova de quitação com o serviço militar (para os aprovados no Processo

Seletivo que sejam do sexo masculino);
IV – Cédula de identidade;
V – Certidão de nascimento ou casamento;
24
VI – Título de eleitor (para os aprovados no Processo Seletivo que sejam maiores

de dezesseis anos);
VII – CPF;
VIII – 1 foto;
IX – Assinatura de Contrato Padrão de Prestação de Serviços Educacionais, nos

termos da lei vigente e comum a todos os aprovados no Processo Seletivo;
X – Assinatura demonstrando ciência do Código de Ética do SALT e

comprometendo-se a cumpri-lo.
Art. 61º O ato da matrícula estabelece entre o SALT e o aluno vínculo contratual de
natureza bilateral, gerando direito e deveres entre as partes e a aceitação pelo
matriculado das disposições deste Regimento, do Estatuto da Entidade
Mantenedora, do Código de Ética do SALT, do Regulamento da Biblioteca do
SALT, do contrato de prestação de serviços e das demais normas aprovadas
pelos órgãos competentes.
§ 1° – A matrícula realiza-se na Secretaria do SALT em período previamente

assinalado.
§ 2º – No caso de graduado portador de Curso Superior, para matrícula em curso

de graduação em Teologia, é exigida a apresentação de diploma, devidamente
registrado, acompanhado do respectivo histórico escolar.
§ 3º – A carga mínima para o aluno matricular-se no SALT será de três (3)
disciplinas de pelo menos 2 (dois) créditos cada uma.
§ 4º – Para alunos estrangeiros, será requerida a apresentação da documentação

para permanência e estudos no Território Nacional, conforme a legislação em
vigor.
Art. 62º No dia imediato ao fixado para o encerramento da matrícula lavrar-se-á o

competente termo de encerramento, o qual deve ser assinado pelo Secretário
Acadêmico e visado pelas autoridades competentes.
Art. 63º A matrícula é renovada a cada semestre letivo, em período estabelecido no

Calendário do SALT, mediante o pagamento de taxa de matrícula correspondente
até ao valor de uma mensalidade.
§ 1º – A falta de matrícula implica em abandono do curso.
§ 2º – Configurado o abandono, a que se refere o parágrafo primeiro deste artigo,

para retornar, o aluno deve, observada a existência de vaga, solicitar formalmente
o retorno, que lhe será concedido ou não a critério do Diretor do SALT.
25
Art. 64º É concedido o trancamento da matrícula pelo efeito de interrupção temporária dos
estudos, mantendo-se a vinculação do aluno ao SALT e o seu direito de
renovação de matrícula desde que haja vaga.
§ Único – Ao estudante é permitido, quando necessário, trancar sua matrícula

respeitando-se os seguintes critérios:
I – Tempo máximo pra manter trancamento ininterrupto: dois (2) anos;
II – Tempo máximo pra manter trancamento intercalado: máximo de quatro (4)

anos, respeitando-se o tempo de limite máximo para integralizar o curso que é de
sete (7) anos.
CAPÍTULO IV
DO RECESSO ESCOLAR
Art. 65º Existindo razões que prejudiquem, sobremaneira, o funcionamento regular de um

curso ou mais, o Diretor do SALT poderá propor ao Conselho Superior a
decretação de recesso escolar, por prazo indeterminado, que perdurará até que
cessem as razões que o autorizem.
§ 1º – Durante o período do recesso escolar, os membros do corpo docente

deverão permanecer nas dependências do SALT nos horários de aula.
§ 2º – O período de recesso escolar não é considerado período letivo.
§ 3º – Reiniciadas as atividades escolares, o Calendário Escolar poderá ser

refeito, para que o número de aulas dos dias letivos seja integralmente cumprido,
bem como o programa proposto no início do ano letivo seja integralmente
desenvolvido.
§ 4º – Será dado conhecimento aos membros do corpo discente das alterações

havidas no Calendário Escolar.
CAPÍTULO V
TRANSFERÊNCIA E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 66º O SALT aceitará a transferência de alunos regulares, para cursos afins, na
hipótese da existência de vagas, e mediante processo seletivo.
26
§ 1º – Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas,

inclusive seus dependentes, removido ex officio para a sede do SALT, é
concedida matrícula independentemente de vagas e prazos.
§ 2º – O requerimento de matrícula por transferência é constituído com a

documentação exigida neste Regimento, além do histórico escolar do curso de
origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas com
aprovação, e documentação exigida na legislação vigente.
§ 3º – A documentação pertinente à transferência, necessariamente original, não

poderá ser fornecida pelo interessado, tramitando diretamente entre as
instituições.
§ 4º – A matrícula do aluno transferido só poderá ser efetivada após prévia

consulta, direta e escrita do SALT à instituição de origem, que responderá,
igualmente, por escrito, atestando a regularidade ou não da condição do
postulante ao ingresso.
Art. 67º O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de
origem.
§ 1º – Será exigido do aluno transferido, para integralização do currículo pleno, o

cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total.
§ 2º – O cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, será exigido

para efeito de integralização curricular, em função do total de horas obrigatório à
expedição do diploma pelo SALT.
§ 3º – No caso de discrepância entre o número de créditos da(s) disciplina(s)

cursada(s) no estabelecimento de origem e o da(s) disciplina(s) constante(s) da
matriz curricular do SALT, o SALT poderá exigir complementação de carga
horária por decisão da Coordenação ouvido o professor da disciplina.
Art. 68º No caso de matérias não cursadas integralmente, o SALT poderá exigir
adaptação, observados os seguintes princípios gerais:
I – Os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de

programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se
à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades
inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
II – A adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial de

estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de
aprendizagem do aluno;
27
III – A adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação, dela

excluindo-se o Processo Seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas
pelo aluno para ingresso no curso;
IV – Não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que
lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente da
existência de vaga, salvo quanto às matérias do currículo mínimo cursadas com
aproveitamento, na forma constante deste Regimento;
V – Quando a transferência se processar durante o período letivo, serão

aproveitados conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na
instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado.
Art. 69º No caso de aluno portador de diploma ou que solicite aproveitamento de estudos
realizados em curso inconcluso, o aproveitamento de estudos far-se-á mediante
solicitação à Coordenação dentro dos prazos fixados no calendário acadêmico,
dependendo da aprovação de banca constituída para esse fim e formada pelo
Coordenador e o professor da disciplina, reservando-se ao Diretor do SALT o voto
de qualidade.
Art. 70º O aluno com notório saber em uma língua moderna ou antiga, vernácula ou
estrangeira, por motivo de residência em país estrangeiro ou realização de cursos
livres ou estudos independentes, poderá solicitar à Coordenação de Curso, dentro
dos prazos fixados pelo calendário acadêmico, a realização de um exame de
nivelamento elaborado por uma banca composta por dois professores do SALT e
presidida pelo professor de maior titulação.
Art. 71º Mediante a apresentação da declaração de vaga emitida pelo estabelecimento de

destino, o SALT concede transferência de aluno nele matriculado.
§ Único – Não é concedida a transferência a aluno que se encontre respondendo

por irregularidades administrativas, cumprindo sanções disciplinares ou cuja
documentação entregue por ele à Secretaria Acadêmica esteja incompleta.
Art. 72º Aplicam-se à matrícula de diplomados e de alunos provenientes de outros cursos

de graduação de instituições congêneres as normas referentes à transferência.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR E DA FREQÜÊNCIA
Art. 73º A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
freqüência e o aproveitamento.
28
§ Único – Os alunos que obtenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

aferido através de provas escritas, trabalhos publicados de relevância para o
curso, e argüições orais, por uma banca examinadora de 4 (quatro) professores
doutores, representativa da ênfase da área do curso, poderão ter abreviada a
duração de seu curso, conforme preceituam as normas dos sistemas de ensino
em vigor.
Art. 74º A freqüência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
§ 1º – Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado

reprovado, na disciplina, o aluno que não obtenha freqüência a, no mínimo,
setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais atividades programadas.
§ 2º – A verificação e registro de freqüência é da responsabilidade do professor, e

seu controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
§ 3º – Os alunos convocados para integrarem o Conselho de Sentença em

Tribunal de Júri, prestarem serviço militar obrigatório ou serviço à Justiça Eleitoral,
assim como portadores de doenças infecto-contagiosas e gestantes, têm direito a
atendimentos especiais na forma da legislação em vigor.
Art. 75º O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares de verificação de
aprendizagem.
§ Único – Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios de

verificação de aprendizagem e determinar os demais trabalhos, bem como julgar-
lhes os resultados.
Art. 76º Haverá em cada semestre letivo, obrigatoriamente, duas (2) verificações de
aproveitamento.
§ 1º – As datas de verificações de aproveitamento serão fixadas pelo professor da

disciplina de acordo com o Calendário Escolar.
§ 2º – As notas serão graduadas de zero (0) a dez (10) pontos, permitindo-se o

fracionamento decimal do inteiro.
Art. 77º A nota final do aluno, em cada disciplina, verificada ao término do período letivo,
será a média aritmética simples entre as notas das duas verificações de
aproveitamento.
29
Art. 78º Conceder-se-á segunda chamada para as provas de verificação de

aproveitamento, desde que requerida em três dias úteis que se seguirem à
realização daquelas, uma vez justificada a ausência, com comprovação do motivo
alegado.
Art. 79º Atendida em qualquer caso a freqüência mínima de setenta e cinco (75%) por
cento e demais atividades escolares, é aprovado o aluno que obtiver nota de
aproveitamento não inferior a sete (7) na média das duas verificações de
aproveitamento.
Art. 80º O aluno reprovado por não ter alcançado seja a freqüência, sejam as notas
mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas
exigências de freqüência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento.
§ Único – O aluno que for reprovado em determinada disciplina pela terceira vez
por não ter alcançado a média mínima sete (7), será excluído do curso, sendo seu
retorno ao curso possível, unicamente, pela aprovação em novo Processo
Seletivo.
Art. 81º É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da

série cursada, admitindo-se a promoção com dependência em até três (3)
disciplinas desse período.
§ Único – O aluno promovido em regime de dependência poderá matricular-se

nas disciplinas de que depende, observando-se, no novo período, a
compatibilidade de horários, aplicando-se a todas as disciplinas as mesmas
exigências de freqüência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores,
desde que a soma total dos créditos de disciplinas regulares e dependências não
ultrapasse o número máximo de vinte e cinco (25), sendo-lhe vedada a matrícula
em dependências no 8º período.
CAPÍTULO VII
DOS ESTÁGIOS
Art. 82º Os Estágios Supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional,

exercidas em situações reais de trabalho, sem, contudo, estabelecer vínculo
empregatício.
§ Único – Para cada aluno é obrigatória a integralização de carga horária total do
estágio prevista no Currículo Pleno do curso, nela se podendo incluir as atividades
destinadas ao planejamento, orientação e avaliação.
30
Art. 83º Os Estágios Supervisionados são coordenados pelo Coordenador de Curso e

supervisionados por docentes para isso habilitados e indicados pelo Conselho de
Curso.
§ Único – A coordenação consiste no acompanhamento dos relatórios mensais e
na apreciação dos relatórios finais e pareceres dos professores sobre os
resultados, além de acompanhamento do trabalho de supervisão.
Art. 84º Os Estágios Supervisionados obedecerão a regulamentos próprios aprovados

pelo Conselho Superior do SALT, de acordo com a legislação pertinente.
Art. 85º As atividades de prática ministerial serão exercidas em situações reais de trabalho
na área específica do curso, sendo supervisionada pelo professor da respectiva
disciplina.
TÍTULO V
DA COMUNIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 86º O Corpo Docente do SALT se distribui entre as seguintes classes de magistério:
I – Professor Substituto;
II – Professor Auxiliar;
III – Professor Assistente I e II;
IV – Professor Adjunto I e II;
V – Professor Titular;
VI – Professor Efetivo.
§ Único – A título eventual e por tempo estritamente determinado, o SALT pode

dispor de concurso para professores visitantes e professores colaboradores, estes
últimos destinados a suprir a falta temporária de docentes integrantes da carreira.
Art. 87º Os professores são contratados pela Entidade Mantenedora, segundo o regime
das leis trabalhistas, observados os critérios e normas deste Regimento.
31
Art. 88º A admissão do professor é feita mediante seleção, procedida pela Direção do
SALT e homologada pelo Conselho Superior, observados os seguintes critérios:
I – Além da idoneidade moral do candidato, serão considerados seus títulos

acadêmicos, didáticos e profissionais, relacionados com a matéria a ser por ele
lecionada;
II – Constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação

correspondente a curso que inclua, em nível não inferior em complexidade,
matéria idêntica ou afim àquela a ser lecionada.
Art. 89º São atribuições do professor:
I – Elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação da

Coordenação de Curso;
II – Orientar, dirigir e ministrar o ensino presencial de sua disciplina, com sua

freqüência obrigatória, cumprindo-lhe integralmente o programa e carga horária;
III – Organizar e aplicar os instrumentos de avaliação de aproveitamento e julgar

os resultados apresentados pelos alunos;
IV – Entregar à secretaria os resultados das avaliações de aproveitamento

escolar, nos prazos fixados;
V – Observar o Regimento Institucional e o Código de Ética do SALT;
VI – Elaborar e executar projetos de pesquisa;
VII – Participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados aos quais
pertencer e de comissões para as quais for designado;
VIII – Orientar, caso seja solicitado, a elaboração de Trabalhos de Conclusão de

Curso por parte dos alunos concluintes;
IX – Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste

Regimento.
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
Art. 90º Constituem o Corpo Discente do SALT os alunos regulares formando uma só
categoria, aqueles inscritos nos cursos de graduação.
32
Art. 91º São direitos e deveres dos membros do Corpo Discente:
I – Freqüentar as aulas e demais atividades curriculares aplicando a máxima

diligência ao seu aproveitamento;
II – Utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pelo SALT;
III – Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;
IV – Observar o Regimento Institucional, o Código de Ética do SALT e comportar-

se dentro das características confessionais da Igreja adventista do Sétimo Dia;
V – Zelar pelo patrimônio do SALT.
Art. 92º O Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico,
mantido pelas contribuições de seus associados e doações patrimoniais do SALT,
regido por estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado, conforme legislação
vigente.
§ 1º – A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade

acadêmica e o aprimoramento do SALT, vedadas as atividades de natureza
político-partidária bem como a participação em entidade alheia ao SALT.
§ 2º – Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com

direito a voz e voto, nos órgãos colegiados do SALT, vedada a acumulação;
§ 3º – Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as

seguintes disposições:
I – São elegíveis os alunos regulares, matriculados em, pelo menos, três

disciplinas, importando a perda dessas condições em perda do mandato;
II – O exercício da representação não exime o estudante do cumprimento

de suas obrigações escolares.
§ 4º - Os representantes discentes assumem suas funções junto aos órgãos

colegiados, após designação pelo Diretório Acadêmico, com antecedência mínima
de 3 (três) dias de sua indicação.
§ 5º - Os representantes discentes integram os órgãos colegiados do SALT com

direito à voz e voto, na proporção de dois (2) representantes para cada órgão, e
mandato de um ano, permitida uma recondução.
§ 6º - É vedado o acúmulo de representação por um mesmo acadêmico em mais

de um órgão.
33
§ 7º - As convocações para as reuniões dos conselhos são dirigidas aos

respectivos representantes estudantis
Art. 93º O SALT pode instituir monitoria, nela admitindo alunos regulares, com a
aprovação do Conselho de Curso e a homologação do Diretor, reconhecendo,
para tal, sua idoneidade e aptidão para as atividades auxiliares de ensino e
pesquisa.
§ Único – A monitoria não implica em vínculo empregatício e será exercida sob

orientação de um professor, sendo vedado ao aluno monitor ministrar aulas
teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular de disciplina
curricular.
Art. 94º O SALT pode instituir prêmios, como estímulo à produção intelectual de seus
alunos, conforme estipulado pelo Conselho de Curso.
CAPÍTULO III
DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Art. 95º O Corpo Técnico-Administrativo, constituído por todos os servidores não

docentes, tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento do
SALT.
§ Único – O SALT zelará pela manutenção de padrões e condições de trabalho,

condizentes com sua natureza de instituição educacional, bem como por oferecer
oportunidade de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus funcionários,
conforme consta do Plano de Carreira de Pessoal Técnico-administrativo.
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL
Art. 96º O ato de matrícula e de investidura em cargo ou função docente e técnico-

administrativo importa em compromisso de respeito aos princípios éticos que
regem o SALT, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do
ensino, neste Regimento, no Código de Ética do SALT e, complementarmente,
baixadas pelos órgãos competentes e pelas autoridades que deles emanam.
34
Art. 97º Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo
anterior.
§ 1º – Na aplicação das sanções disciplinares será considerada a gravidade da

infração, à vista dos seguintes elementos:
I – Primariedade da infração;
II – Dolo ou culpa;
III – Valor do bem religioso, moral, cultural ou material atingido;
§ 2º – Ao aluno, docente ou funcionário será sempre assegurado o direito de

defesa.
§ 3º – A aplicação ao aluno, docente ou funcionário de sanção que implique

afastamento temporário ou definitivo das atividades acadêmicas ou profissionais,
será precedida de uma avaliação administrativa, coordenada pela Diretoria do
SALT.
§ 4º – Em caso de dano material ao patrimônio do SALT, além da sanção

disciplinar, a pessoa envolvida estará obrigada ao ressarcimento.
CAPÍTULO II
DO REGIME DISCIPLINAR DO DOCENTE
Art. 98º Os membros do Corpo Docente estão sujeitos às seguintes penalidades

disciplinares:
I – Advertência oral e sigilosa por:
a) Inobservância do horário das aulas;

b) Atraso no preenchimento dos diários de classe;
c) Ausência injustificada às reuniões dos órgãos do SALT.
II – Repreensão por escrito por:

a) Reincidência nas faltas previstas no item I;
b) Desvio no desenvolvimento do programa da disciplina.
III – Dispensa por:

a) Reincidência nas faltas previstas no item II;
b) Incompetência didática ou científica;
c) Prática de ato incompatível com o Código de Ética do SALT.
35
Art. 99º São competentes para a aplicação das penalidades:
I – De advertência, o Coordenador do Curso e o Diretor do SALT;
II – De repreensão, o Diretor do SALT;
III – De dispensa, a Mantenedora, por proposta do Diretor do SALT.
§ Único – Até dez (10) dias da aplicação das penalidades de advertência,

repreensão, suspensão e dispensa , cabe recurso ao Conselho Superior.
CAPÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE
Art. 100º Os alunos estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:
I – Advertência verbal por:

a) Desrespeito ao Diretor, a qualquer membro do Corpo Docente ou a
servidor do SALT;
b) Desobediência a qualquer ordem emanada do Diretor ou de qualquer
membro do Corpo Docente no exercício de suas funções.
c) Violação do Código de Ética do SALT.
II – Repreensão por escrito por:

a) Reincidência nas faltas previstas no item I;
b) Ofensa ou agressão a outro aluno, ou perturbação da ordem no recinto do
SALT;
c) Dano ao patrimônio do SALT.
III – Suspensão por:

a) Reincidência nas faltas previstas no item II;
b) Ofensa ou agressão a membro do Corpo Docente ou servidor do SALT;
c) Incitamento à perturbação da ordem no SALT;
d) Improbidade na execução de atos ou trabalhos escolares.
IV – Desligamento por:
a) Reincidência nas faltas previstas no item III;
b) Falsificação de documento para uso junto ao SALT.
c) Atentado violento ao pudor.
Art. 101º – São competentes para a aplicação das penalidades:
I – De advertência, o Coordenador de Curso e o Diretor do SALT;
36
II – De repreensão, suspensão e desligamento, o Diretor.
§ Único – Da aplicação das penalidades de advertência, repreensão,

suspensão até dez (10) dias e desligamento, cabe recurso ao Conselho
Superior.
Art. 102º O registro da penalidade será feito em documento próprio, não constando do
histórico escolar do aluno.
§ Único – Será cancelado o registro de sanção, advertência e/ou repreensão, se

no prazo de um (1) ano de sua aplicação, o aluno não incorrer em reincidência.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 103º Aos membros do Corpo Técnico-Administrativo, aplicam-se as penalidades

previstas na legislação trabalhista.
§ Único – A aplicação das penalidades é de competência do Diretor do SALT,

ressalvada a de dispensa ou rescisão do contrato, de competência da
Mantenedora, por proposta do Diretor.
TÍTULO VII
DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS
Art. 104º Estará apto a colar grau o estudante com média geral não inferior a sete (7).
§ 1º – O diploma será assinado pelo Diretor, secretária e diplomando;
§ 2º – O concluinte cuja média geral for superior a 9,0 (nove) poderá solicitar ao
Conselho de Curso menção honrosa que lhe será ou não concedida por voto da
maioria dos membros do Conselho, cabendo ao Diretor do SALT o voto de
qualidade.
Art. 105º Os graus acadêmicos serão conferidos pelo Diretor, em sessão solene e pública,
na qual os graduados firmarão compromisso de decoro profissional na forma
aprovada pelo SALT.
Art. 106º Ao concluinte de curso de especialização, aperfeiçoamento ou extensão será

expedido o respectivo certificado pelo Diretor e/ou Chefe de Departamento, sob
cuja responsabilidade tenha sido ministrado o curso.
37
TÍTULO VIII
DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA
Art. 107º A UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA é responsável, perante as autoridades

públicas em geral, pelo SALT, cabendo-lhe tomar todas as medidas necessárias
ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e deste Regimento, a
liberdade acadêmica dos Corpos Docente e Discente e a autoridade própria de
seus órgãos deliberativos e executivos.
Art. 108º Compete precipuamente à Mantenedora prover meios adequados para o

funcionamento das atividades do SALT, disponibilizando os suficientes recursos
financeiros de custeio.
§ 1º – À Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira do

SALT, podendo delegá-la em todo ou em parte ao Diretor.
§ 2º – Dependem da aprovação da Mantenedora as decisões dos órgãos

Conselho de Cursos que importem aumento de despesas.
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DA REVISTA BÍBLICO-TEOLÓGICA
Art. 109º O SALT publicará uma revista que abordará temas das áreas de teologia
aplicada, bíblica e sistemática dentro da filosofia confessional da Igreja Adventista
do Sétimo Dia.
§ Único – A revista será dirigida pelo seguinte conselho editorial:
I – Editor: professor do SALT, escolhido pelo Conselho Superior.
II – Editores associados: os professores do SALT.
III – Colaboradores: membros da comunidade acadêmica.
38
CAPÍTULO II
DA ASSOCIAÇÃO ECLESIÁSTICA JÚNIOR DA IASD
Art. 110º O SALT organizará uma associação com a finalidade de prover adequado
treinamento aos estudantes nas práticas eclesiásticas da Igreja Adventista do
Sétimo Dia. Sua composição dar-se-á mediante eleição pelos pares em mandato
de 1 (um) ano, não podendo haver recondução.
§ 1º – O nome dessa entidade será Associação Eclesiástica Júnior da IASD.
§ 2º – A Associação Sênior da Igreja Adventista do Sétimo Dia em cujo território

estiver o SALT indicará à Associação Eclesiástica Júnior da IASD a sua área
geográfica de atuação pastoral.
§ 3º – A Associação Eclesiástica Júnior da IASD atuará em harmonia com os

planos da Associação Sênior da IASD.
Art. 111º Um professor da área de Teologia Aplicada, indicado pelo Diretor do SALT, será
o conselheiro da Associação Eclesiástica Júnior da IASD.
Art. 112º O corpo diretivo da Associação Eclesiástica Junior da IASD, composto de

presidente, secretário e tesoureiro, será escolhido pelos alunos do 5º semestre
em assembléia.
§ 1º – Os demais colaboradores serão escolhidos pelo núcleo administrativo da

Associação Eclesiástica Júnior da IASD, de acordo com as necessidades do
trabalho.
§ 2º – Os eleitos sob a liderança do seu presidente apresentarão ao grupo de

professores e alunos o plano de ação para o ano seguinte, observando os
seguintes itens:
I – Atenção às responsabilidades requeridas na igreja da instituição-base;
II – Atuação como auxiliares de pastores distritais;
III – Liderança de grupos ou igrejas com a permissão do pastor distrital e da

comissão da igreja local;
IV – Participação em cruzadas evangelísticas ou outros projetos de

evangelização;
V – Participação em outras atividades pastorais e eclesiásticas.
39
§ 3º – Os recursos financeiros para tais atividades serão providos pelas doações

dos membros da Associação Eclesiástica Júnior da IASD, da Associação Sênior
da Igreja Adventista do Sétimo Dia onde está situado o SALT, da União Nordeste
Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia e do SALT.
CAPÍTULO III
DO CENTRO DE PESQUISA E DE LITERATURA BÍBLICA
Art. 113º O SALT manterá um Centro de Pesquisa e Literatura Bíblica (CEPLIB) que tem
por objetivo envolver, incentivar e guiar os estudantes do SALT na área de
pesquisas científicas da literatura bíblica.
§ Único – O CEPLIB será coordenado por um professor do SALT indicado pelo

Conselho Superior.
CAPÍTULO IV
DO INSTITUTO DE EVANGELISMO
Art. 114º O SALT manterá um Instituto de Evangelismo (INEV) que tem como objetivo
capacitar, orientar e dar apoio aos estagiários e aos líderes da comunidade
evangélica no ministério das igrejas locais e no evangelismo, sendo responsável
pela elaboração e produção dos materiais e recursos necessários para tal.
§ 1º – O Instituto de Evangelismo será coordenado por um professor indicado pelo

Conselho Superior.
CAPÍTULO V
DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
Art.115º O SALT manterá o Departamento de Educação Continuada (DEDUC), que tem

como objetivo envolver, incentivar e guiar os estudantes do SALT no estudo e
pesquisa sistemática de doutrinas bíblicas; disponibilizando material teológico de
apoio a ex-alunos atuando na atividade pastoral; e promover atividades de
extensão na modalidade de curso livre na área teológica de acordo com o
interesse da comunidade adventista.
§ 1º – O DEDUC será coordenado por um professor do SALT indicado pelo

Conselho Superior.
40
CAPÍTULO VI
DO DEPARTAMENTO DE APOIO AO TEOLOGANDO
Art. 116º O SALT manterá um grupo de apoio aos teologandos (GATE), com o objetivo de
promover e coordenar ações estudantis, oferecendo orientações sobre trabalho
com vistas à manutenção dos alunos durante o curso, e intermediando e
organizando o fornecimento de cestas básicas, material escolar e bolsas de
estudos a alunos cadastrados pelo departamento.
§ 1º – O GATE será coordenado por uma diretoria composta por três membros do
corpo discente, eleitos em assembléia.
§ 2º – O GATE será coordenado por um professor do SALT indicado pelo

Conselho Superior
§ 3º – As verbas para o GATE serão oriundas do orçamento do SALT e das

doações da comunidade.
CAPÍTULO VII
DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
Art. 117º O Instituto de Geociências é um espaço reservado para o estudo e observação de

peças paleontológicas e artefatos arqueológicos.
§ Único – O Instituto de Geociências será coordenado por um professor indicado

pelo Conselho Superior do SALT.
CAPÍTULO VIII
DO CENTRO DE ESTUDOS ELLEN G. WHITE
Art. 118º O Centro de Estudos Ellen White é um núcleo que tem como objetivo o estudo e a
pesquisa de obras relacionadas com a memória e a história da Igreja Adventista
do Sétimo Dia.
§ Único – O Centro de Estudos Ellen G. White será coordenado por um professor

indicado pelo Conselho Superior do SALT.
41
CAPÍTULO IX
DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
SEÇÃO I
DO OBJETIVO
Art. 119º A Comissão Própria de Avaliação – CPA do SALT tem como objetivo a
coordenação e a articulação dos processos internos de avaliação institucional,
conforme diretrizes e critérios emanados do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES.
§ Único – O SALT também considera a Sistemática de Avaliação Interna de cada

curso, enquanto instrumento que contempla, de forma especial e comum, as
demais Faculdades do Sistema Adventista, a racionalidade, os valores e a cultura
da Instituição.
SEÇÃO II
DA COMPOSIÇÃO
Art. 120º A Comissão Própria de Avaliação do SALT é constituída:

I. por um coordenador, indicado pelo Conselho Superior;
II. pelos coordenadores de curso;
III. por um gestor de Sistemas;
IV. por um representante docente de cada curso;
V. por um membro do corpo técnico-administrativo;
VI. por um representante discente de cada curso;
VII. por um representante da sociedade civil organizada.
§ 1º - Os representantes docentes e discentes serão eleitos por seus pares, para

um mandato de um ano, podendo ser reconduzidos uma única vez.
§ 2º - O representante da sociedade civil organizada é escolhido de lista tríplice

apresentada pelo coordenador da CPA ao Conselho Superior, para um mandato
de um ano, podendo ser reconduzido uma vez.
§ 3º - O mandato dos demais membros é de cinco anos, podendo ser

reconduzidos uma vez.
42
SEÇÃO III
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Art. 121º Compete à Comissão Própria de Avaliação do SALT:

I. Conduzir, de forma sistemática e contínua, a auto-avaliação institucional do
SALT;
II. Implementar os procedimentos da Sistemática de Avaliação Interna de
cada curso;
III. Constituir grupos de trabalho, quando e quantos se fizerem necessários
aos procedimentos de auto-avaliação;
IV. Fornecer subsídios à Avaliação Externa e ao Conselho Superior do SALT;
V. Formular propostas de desenvolvimento do SALT, com base nas análises
produzidas no processo de avaliação;
VI. Acompanhar, quando houver, o pacto de ajustamento de conduta firmado
entre o SALT e o Ministério da Educação e Cultura – MEC;
VII. Divulgar amplamente, na comunidade universitária, a sua composição e
agenda de atividades.
SEÇÃO IV
DA METODOLOGIA E OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 122º O modelo de referência metodológico utilizado pela Comissão Própria de

Avaliação do SALT obedece ao parâmetro comum definido na Sistemática de
Avaliação Interna de cada curso.
Art. 123º A operacionalização da auto-avaliação institucional do SALT é conduzida pela

Comissão Própria de Avaliação, tendo como base as etapas definidas na
Sistemática de Avaliação Interna de cada curso.
Art. 124º A Comissão Própria de Avaliação reúne-se regularmente, de acordo com o

cronograma aprovado pelo Conselho Superior, e, extraordinariamente, quando
convocada por seu coordenador, por iniciativa própria ou a requerimento de dois
terços dos membros que a constituem.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art.125º O presente Regimento pode ser modificado, quando houver conveniência para o
ensino e para a administração do SALT, e sempre que não venha a colidir com a
legislação em vigor.
43
Art.126º A situação especial de estudantes convocados e/ou incorporados às Forças

Armadas, no que diz respeito à sua promoção e às provas a que se devem
submeter, obedece às normas da legislação especial respectiva, aplicando-lhes o
presente Regimento apenas no que este não contrariar as disposições da referida
legislação.
Art. 127º Nenhuma publicação especial ou que envolva responsabilidade da Mantenedora

pode ser feita sem autorização prévia da sua Diretoria.
Art. 128º As taxas e contribuições escolares serão fixadas pela Mantenedora, atendida a
legislação vigente.
§ 1º – As contribuições são cobradas dos acadêmicos, na forma convencionada

em contrato, por ocasião da matrícula.
§ 2º – No valor da contribuição escolar, estão incluídos todos os atos

obrigatoriamente inerentes ao trabalho escolar e seu pagamento será parcelado
em prestações sucessivas, segundo a legislação pertinente, bem como plano
aprovado pela Mantenedora.
Art.129º Os alunos regularmente matriculados no SALT, portadores de afecções

congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos, ou outras condições mórbidas
ou ainda incapacidade física relativa que, à vista de laudo médico, são obrigados
a afastarem-se temporariamente das atividades escolares, merecem tratamento
excepcional, definido pela Diretoria com base na legislação pertinente.
§ Único – O Diretor do SALT recomendará ao Corpo Docente que utilize

atividades compensadoras e compatíveis, em cada caso, para que possa oferecer
aos alunos, enquadrados nos termos do presente artigo, as condições mínimas
necessárias ao prosseguimento dos estudos.
Art.130º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Superior, cabendo recursos
aos órgãos superiores observadas as normas legais vigentes.
Art.131º Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Nacional
de Educação, aplicando-se as disposições que importarem em alterações da
estrutura curricular e do regime escolar a partir do ano letivo de 2007.
44

Regimento Interno

Transféré par

Informations du document

Titre original

Copyright

Formats disponibles

Partager ce document

Partager ou intégrer le document

Options de partage

Avez-vous trouvé ce document utile ?

Ce contenu est-il inapproprié ?

Droits d'auteur :

Formats disponibles

Regimento Interno

Transféré par

Droits d'auteur :

Formats disponibles

SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA

Geovani Souto de Queiroz

Elias Brasil de Souza

Demóstenes Neves da Silva

Nubiorlândia Rabêlo Pastor Oliveira

Milton Luiz Torres

TÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO E SEUS OBJETIVOS ............................................................. 5

TÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................................... 6

TÍTULO III - DA VIDA ACADÊMICA ......................................................................................... 19

TÍTULO IV - DO REGIME ESCOLAR........................................................................................ 22

TÍTULO V - DA COMUNIDADE ACADÊMICA.......................................................................... 31

TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR .................................................................................. 34

TÍTULO VII - DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS ................................................. 37

TÍTULO VIII - DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA................................... 38

TÍTULO IX - DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 38

UNIÃO NORDESTE BRASILEIRA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

REGIMENTO DO SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO AMERICANO DE TEOLOGIA

Art. 1º O Seminário Adventista Latino-americano de Teologia – SALT, com limite

Art. 3º O SALT, como instituição educacional, tem os seguintes objetivos:

I – Preparar profissionais em nível de graduação especialmente em teologia, que

II – Realizar investigação visando aprimorar os conhecimentos teológicos e

III – Aprimorar a formação profissional dos alunos para servir à comunidade

IV – Promover o ensino, a pesquisa e a difusão das ciências, estimulando a

V – Adotar normas baseadas em princípios democráticos cristãos, não

VI – Proporcionar ao estudante condições e meios para uma educação cristã

Art. 4º O SALT, para efeito de sua administração, compreende órgãos deliberativos,

I – São órgãos consultivos, deliberativos e normativos do SALT:

II – São órgãos executivos do SALT:

III - São órgãos suplementares do SALT:

a) Coordenação de Centros, Institutos e Núcleos

Art. 5º Ao Conselho Superior e ao Conselho de Curso aplicam-se as seguintes normas:

I - O Conselho de Curso funciona com a presença de cinqüenta por cento mais

II - O presidente do Conselho de Curso participa da votação e, no caso de

III – As reuniões se realizam em datas pré-fixadas do calendário anual aprovado

IV – Nenhum membro do Conselho Superior pode participar de sessão em que se

VI – O presidente do órgão pode pedir rechaço de deliberação do plenário e tem

VII – Os recursos contra atos dos órgãos deliberativos seguirão a seguinte

VIII – As deliberações dos Conselhos de Curso que importem em alterações de

IX – A ordem e a pauta dos trabalhos de sessões dos órgãos colegiados são da

X – As deliberações que impliquem em alterações deste regimento só podem ser

Art. 6º O Conselho Superior, instância máxima consultiva, deliberativa e normativa do

I – Pelo diretor do SALT, seu presidente nato e preposto;

II – Pelos representantes dos professores titulares escolhidos por seus pares, em

III – Por dois representantes do corpo discente do SALT, que serão,

IV – Pelo Coordenador de curso;

V – Por 1 (um) representante da comunidade eclesiástica adventista, escolhido

§ Único - Os representantes dos professores, do corpo discente e da comunidade

Art. 8º Compete ao Conselho Superior:

I – Aprovar o regimento do SALT, com seus respectivos anexos e suas

II – Aprovar o calendário e o plano anual de atividades do SALT;

III – Aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos

IV – Instituir curso, mediante prévia autorização da Mantenedora e do órgão ou

V – Homologar a indicação de professores para contratação pela Entidade

VI – Decidir recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria

VII – Estabelecer diretrizes e normas ao planejamento da Instituição quanto ao

VIII – Apreciar o relatório anual da Diretoria;

IX – Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

X – Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

XI – Aprovar projetos de natureza didático-científica e pedagógica;

XII – Instituir Centros, Institutos, Núcleos e Sub-Núcleos;

Art. 9º O Conselho de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, órgão de coordenação

Parágrafo Único - Os representantes docentes e discentes têm mandato de um

Art. 10º Compete ao Conselho de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão: