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Comboni
A certeza da sua vocação missionária africana, leva-o à dedicação total até abraçar a cruz.
Porque as obras de Deus nascem e crescem aos pés do calvário.
“A África e os pobres negros apoderaram-se de tal modo do meu coração, que vivo só para
eles!”
“A miséria lastimável dos pobres negros pesa imensamente no meu coração, e não há
sacrifício que eu não me sinta disposto a abraçar pelo bem deles. Se V. Ex.cia não aprovar o
plano, eu farei outro; se não acolher este, prepararei um terceiro, e assim por diante até à
morte (Ao Cardeal Barnabó – 1865)
“Comboni não pode viver senão para a África e para aquilo que está relacionado com a
África” (Ao Cónego João Crisóstomo – 1865)
“Eu não tenho senão uma vida para consagrar à salvação daquelas almas: quereria ter mil
para consagrá-las todas a tal fim. Portanto, não cessarei de pedir a V. Ex. cia e a essa
Cátedra de Pedro dirijam o olhar para aqueles 100 milhões de almas que povoam as imensas
regiões da África Central, sobre as quais pesa a terrível maldição”
(Ao cardeal Barnabó – Por altura do Concílio Vat. I - 1870)
“O que mais inundou o meu coração de profunda aflição e angústia, até quase morrer de dor,
foi o rude golpe que as privações, as doenças e a própria morte causaram ao pessoal activo
da missão. Tudo isto, porém, graças a Deus, não conseguiu abalar a nossa coragem, nem
destruir a força do nosso espírito; pelo contrário, todas estas violentas provas, estas
tremendas calamidades e todas as penosas tribulações contribuíram grandemente para
fortalecer a nossa coragem, para pormos totalmente a nossa confiança no Deus
misericordioso, que nos precedeu no caminho da cruz e do martírio” (A D. Luís de Canossa –
1879)
“Escrevo poucas linhas porque me encontro destroçado por causa das febres, das
tribulações, do cansaço e da angústia do coração. As obras de Deus, por lei adorável da
Providência, devem nascer e prosperar aos pés do calvário. A cruz e o martírio são a vida do
apostolado nas nações infiéis, e a África Central converter-se-á certamente à verdadeira fé
pela cruz e o martírio. Embora destroçado no corpo, pela graça do Coração de Jesus o meu
espírito permanece firme e vigoroso; e eu estou disposto, como tenho estado há trinta anos, a
sofrer seja o que for e a dar mil vezes a vida pela redenção da África Central” (Ao Card.
João Simeone – Jan de 1879)
“As obras de Deus têm de ter cruzes, porque todas nascem aos pés do calvário” (1878)
“Quase toda a minha acção actual está consagrada a suportar o violento choque da
tribulação que invade o Vicariato desde há mais de seis meses, e a debelar as suas
consequências, isto é, a fome, a sede e a carestia de tudo ... As obras de Deus devem nascer e
crescer aos pés do Calvário” (1878)
O Salvador do mundo
Realizou as suas maravilhosas conquistas das almas
Com a força desta cruz,
Que destruiu o paganismo,
derrubou os templos profanos,
desorientou as potências do inferno,
e tornou-se altar não apenas de um templo,
mas altar do mundo inteiro.