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• Farmacêutico-Bioquímico
• Especialista em Toxicologia
• Ph.D. em Farmacologia e Fisiologia
1
Os protocolos de tratamento sugeridos neste
curso foram extraídos de
3
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
O QUE SÃO
PARASITAS?
4
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
2
mistertube.blogspot.com/2009/07/vai-uma-pizza...
5
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
PARASITAS
6
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
3
CLASSIFICAÇÃO: localização no hospedeiro
Piolhos
Pulgas
Ectoparasitas Carrapatos
Ácaros
Sanguessugas
Helmintos
Endoparasitas Protozoários
Hemoparasitas (tripanossoma, plasmódio)
7
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
8
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
4
CLASSIFICAÇÃO: número de células
Pluricelulares Infestação
Unicelulares Infecção
9
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
10
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
5
EPIDEMIOLOGIA DAS PARASITOSES
DOENÇA DE POBRE? 11
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
6
MORTALIDADE INFANTIL. BRASIL, 2009
7
DOENÇA DO TERCEIRO MUNDO?
15
8
DOENÇA DE CHAGAS
Carlos Chagas
17
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
18
9
Doença de Chagas Crônica
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
19
LEISHMANIOSE VISCERAL
20
http://www.veludo.net/site/imagens/saude/leishmaniose.bmp
10
LEISHMANIOSE VISCERAL
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
21
Norte Nordeste
Sudeste Centro-Oeste
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
22
11
Casos de LV, segundo idade e sexo. Brasil, 2007
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
23
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
24
12
Taxa de letalidade de LV. Brasil 2000-2007
Fonte: Boletim Eletrônico Epidemiológico • SVS/MS 17. Ano 9, número 1, junho 2009.
25
MALÁRIA
13
MALÁRIA
Infectados:
2,4 bilhões de humanos (90% na África)
40% da população mundial
Óbitos:
3.000 crianças por dia na África Subsaariana
(1 milhão por ano)
27
ASCARIDÍASE
28
14
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM TENDÊNCIA
DECLINANTE
30
15
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EMERGENTES E
REEMERGENTES
Cólera
31
32
16
PESTE E EPIDEMIAS VIRAIS:
História e Tratamento
www.amaranteconsultoria.com.br
33
PRINCIPAIS
ENDOPARASITOSES
34
17
INFESTAÇÃO
POR HELMINTOS
35
HELMINTOS PATOGÊNICOS
Nematódeos
HELMINTOS Trematódeos
Cestódeos
36
18
HELMINTOS PATOGÊNICOS
Ascaris lumbricoides
Enterobius vermicularis
Strongyloides stercoralis
Nematódeos
Intestinais Ancylostoma duodenalis
Ancilostomídeos
Necatur americanus
HELMINTOS PATOGÊNICOS
Schistosoma manzoni
S. japonicum
Trematódeos S. haematobium
Paragonimus westermani
Fasciola hepatica
19
HELMINTOS PATOGÊNICOS
T. solium → suinos
Cestódeos Hymenolepis nana → roedores e insetos
FARMACOTERAPÊUTICA DAS
HELMINTOSES
www.colegiosaofrancisco.com.br
40
20
FÁRMACOS ANTI-HELMÍNTICOS
Albendazol
Mebendazol Benzimidazóis
Tiabendazol
Piperazina
Dietilcarbamazina
Ivermectina
Oxamniquina
Praziquantel
Pirantel
Derivados da tetrahidropirimidina
Oxantel
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Prof. Dr. Luiz H. Amarante
BENZIMIDAZÓIS
42
21
ALBENDAZOL: Farmacocinética
Hepática
Metabólitos ativos:
Biotransformação Sulfóxido de Albendazol e Sulfonas,
com alta ligação à albumina e ampla
distribuição, inclusive no SNC
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ALBENDAZOL INJETÁVEL
Sulfóxido de Albendazol - SC
44
22
ALBENDAZOL: Farmacocinética
CPMM: 3 horas
Biodisponibilidade t ½: 8 a 12 horas
45
MEBENDAZOL: Farmacocinética
Hepática
Biotransformação
Metabólitos Inativos
46
23
MEBENDAZOL: Farmacocinética
47
TIABENDAZOL: Farmacocinética
Rápida
t ½: 1,2 horas
Hepática
Biotransformação
Excreção em até 48 horas
48
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BENZIMIDAZÓIS: Farmacodinâmica
Redução na formação
de ATP, necessário
para a sobrevivência
Paralisia e
e reprodução do verme
morte do
verme
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
BENZIMIDAZÓIS: Farmacodinâmica
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BENZIMIDAZÓIS: Toxicidade
Diarréia
Náuseas
Vômito Não usar
Dor abdominal
Anorexia em grávidas – Embriotóxicos
Alucinações - Teratogênicos
Convulsões
Menores de 2 anos de idade
Agranulocitose - convulsões
Alopécia
Embriotoxicidade
Teratogenicidade
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
A. lumbricoides
A. duodenalis e
T. trichiura 52
26
BENZIMIDAZÓIS: Uso Clínico
53
27
BENZIMIDAZÓIS: Uso Clínico
Ascaridíase, Ancilostomíase, Enterobíase, Teníase
Mebendazol:
100mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos
Não é recomendado seu uso em gestantes.
Essa dose independe do peso corporal e da idade.
Albendazol:
1 comprimido de 400 mg mastigável, em dose única
10ml de suspensão (5ml=200mg)
Neurocisticercose
Albendazol:
15mg/dia, durante 30 dias, dividida em 3
tomadas diárias, associado a 100mg de
Metilpredinisolona, no primeiro dia de
tratamento, a partir do qual se mantém
20mg/dia, para reduzir a resposta
inflamatória, conseqüente à morte dos
cisticercos
56
28
Neurocisticercose: Outros Fármacos
Praziquantel:
50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado
à Dexametasona
PIPERAZINA
DIETILCARBAMAZINA
58
29
PIPERAZINA: Farmacocinética
DIETILCARBAMAZINA:
Farmacocinética
Absorção rápida e quase completa
Absorção
CPMM: 1 à 2 horas
e Biodisponibilidade
t ½: 2 a 3 horas em urina ácida
t ½: 10 horas em urina alcalina
30
PIPERAZINA: Farmacodinâmica
61
DIETILCARBAMAZINA: Farmacodinâmica
62
31
PIPERAZINA E DIETILCARBAMAZINA: Toxicidade
Diarréia
Náuseas
Vômito
Dor abdominal
Caimbra abdominal
Cefaléia Não usar
Vertigem
Em grávidas
Letargia
Pacientes com doença renal
Pacientes com doença hepática
Em epilépticos ou com doença
neurológica crônica
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32
IVERMECTINA
65
IVERMECTINA
66
33
IVERMECTINA: Toxicidade
Doses altas:
Letargia
Ataxia
Midríase
Tremores
Morte
34
DERIVADOS DA TETRAHIDROPIMIDINA
PIRANTEL
OXANTEL
69
PIRANTEL E OXANTEL:
Farmacocinética
CPMM: 1 à 3 horas
70
35
PIRANTEL E OXANTEL:
Farmacodinâmica
71
Distúrbios do TGI
Cefaléia
Sonolência ou insônia
Exantema
Febre
Fraqueza muscular
72
36
PIRANTEL E OXANTEL: Uso Clínico
Ascarical®
Frasco com 45 ml; caixa com 3 comprimidos de 500 ou 750mg
73
ESQUISTOSSOMOSE
300.000.000 de infectados no mundo
10.000.000 de infectados no Brasil
74
37
ESQUISTOSSOMOSE
Cercária de S. mansoni
Ovo de S. mansoni
ESQUISTOSSOMOSE
76
38
Tenho que fazer
A minha monografia.
Por onde começo?
77
78
39
79
80
40
81
82
41
83
ESQUISTOSSOMOSE: Tratamento
Praziquantel
Via oral, em dose única.
Crianças a partir de 2 anos: 60mg/kg
Adultos: 50mg/kg.
CESTOX ®
CISTICID ®
42
ESQUISTOSSOMOSE: Tratamento
PRAZIQUANTEL
86
43
PRAZIQUANTEL: Farmacocinética
CPMM: 1 à 3 horas
87
PRAZIQUANTEL: Farmacocinética
Hepática
Biotransformação
Produtos hidroxilados inativos
e Excreção
88
44
PRAZIQUANTEL: Farmacodinâmica
PRAZIQUANTEL: Toxicidade
90
45
PRAZIQUANTEL: Uso Clínico
Esquistossomose
Teníase
Neurocisticercose
91
Praziquantel na Neurocisticercose e
Teníase
Neurocisticercose
50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado
à Dexametasona
Teníase
Dose única, 5 a 10mg/kg de peso corporal
92
46
OXAMNIQUINA
93
OXAMNIQUINA: Farmacocinética
Metabolizada no fígado e
Biotransformação Parede intestinal a metabólitos
e Excreção Inativos, que são excretados
na urina até 12 horas
94
47
OXAMNIQUINA: Farmacodinâmica
OXAMNIQUINA: Toxicidade
96
48
97
INFECÇÃO POR
PROTOZOÁRIOS
98
49
PARASITISMO INTRACELULAR COMO
MECANISMO DE DEFESA AO SISTEMA IMUNE
99
LINFÓCITO
Prof. Dr. Luiz H. Amarante
Sistema Imune
Reconheceu Não-Reconheceu
Como Invasor Como Invasor
50
RESPOSTA IMUNE CELULAR
LT CIT
CAA LT CIT
IL-1
LTaux
Célula ativada
LT proliferação
LT CIT
Lise
Celular LT
51
DOENÇAS CAUSADAS POR
PROTOZOÁRIOS E SEU
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
103
MALÁRIA
104
52
Ciclo Hepático
1- Formação do Merozoíta
2- Desenvolvimento do
Hipnozoíta (forma
latente da doença)
Ciclo Eritrocitário
105
Fármacos Antimaláricos
53
1- Esquizonticidas Sanguíneos
Esquizonticidas Sanguíneos
54
Esquizonticidas Sanguíneos
2- Esquizonticidas Teciduais
55
Esquizonticidas Teciduais
111
Esquizonticidas Teciduais
112
56
3- Profiláticos Causais
Profiláticos Causais
- Mefloquina
- Cloroquina
- Proguanil
- Pirimetamina
- Dapsona
- Doxacilina
57
4- Fármacos que impedem a transmissão
Destroem o gametócito
- Proguanil
- Primaquina
- Pirimetamina
58
Fármacos antimaláricos preconizados
pelo Ministério da Saúde do Brasil
e disponibilizados gratuitamente pelo SUS
59
infecções por P. falciparum
60
Tratamento em grávidas
AMEBÍASE
122
61
AMEBÍASE: Complicações
Pericardite
123
• 2ª opção: Metronidazol
Adultos: 500mg, 3 vezes/dia, durante 5 dias
Para crianças: 35mg/kg/dia, divididas em 3 tomadas, durante 5 dias
• 3ª opção: Tinidazol
Adultos: 2g, VO, após uma das refeições, durante 2 dias 124
62
AMEBÍASE: Tratamento Formas Graves
Metronidazol:
Adultos: 750mg, VO, 3 vezes/dia, durante 10 dias.
Crianças: 50mg/kg/dia, durante 10 dias.
Tinidazol:
Adultos: 50mg/kg/dia, durante 2 ou 3 dias, a depender da clínica.
Crianças: 50mg/kg/dia, durante 2 ou 3 dias.
125
AMEBÍASE: Tratamento
63
GIARDÍASE
127
GIARDÍASE
Atinge principalmente a porção superior do intestino delgado.
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GIARDÍASE: Tratamento
TRICOMONÍASE
Utilizar metronidazol
em dose única de 2g
65
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS FÁRMACOS
131
NADPH
Etanol
NAD
álcool desidrogenase
MEOS Catalase
Acetaldeído
oxidase aldeídica
aldeído desidrogenase
Acetato
66
NADPH
Etanol
NAD
Acetaldeído TÓXICO
aldeído desidrogenase
Taquicardia
Hiperventilação
Pânico
dissulfiram Acetato Angústia
TOXOPLASMOSE
Doença causada pelo Toxoplasma gondii.
134
67
TOXOPLASMOSE
135
Manifestações da Toxoplasmose
2- Linfadenite toxoplásmica:
Linfadenopatia localizada, especialmente em mulheres e, em
geral, envolvendo os nódulos linfáticos cervicais posteriores ou,
mais raramente, linfadenopatia generalizada.
3- Toxoplasmose ocular:
Atinge de 30 a 60% dos doentes e pode levar à cegueira por
lesão na retina.
136
68
Manifestações da Toxoplasmose
4- Toxoplasmose neonatal:
Infecção intrauterina, variando de assintomática à letal.
O feto pode apresentar a tétrade de Sabin: microcefalia com
hidrocefalia, coriorretinite, retardo mental e calcificações
intracranianas.
5- Toxoplasmose no imunodeprimido:
As lesões são focais e vistas com maior freqüência no
cérebro e, menos freqüentemente, na retina, miocárdio e
pulmões.
As condições mais comumente associadas a essa forma são
AIDS, doença de Hodgkin e uso de imunossupressores.
6- Toxoplasmose na gravidez:
Iniciar terapia quando a mãe estiver na fase aguda da doença.
137
TOXOPLASMOSE: Tratamento
138
69
TOXOPLASMOSE: Tratamento na Grávida
Espiramicina: 750 a 1.000mg, VO, a cada 8 horas
INFESTAÇÃO POR
ECTOPARASITAS
140
70
PEDICULOSE
141
PEDICULOSE
71
PEDICULOSE: Tratamento Tópico
Deltametrina
Loções e shampoos a 0,2 mg/ml ou sabonetes: uso diário por 7 a 10
dias.
143
144
72
145
Sarcoptes scabiei
146
73
ESCABIOSE: Complicações
147
Ivermectina:
Dose única, VO, obedecendo a escala de peso corporal:
148
74
ESCABIOSE: Tratamento Tópico
Permetrima
Creme a 5%, uma aplicação à noite, por 6 noites
Deltametrina
Loções e shampoos a 0,2 mg/ml ou sabonetes: uso diário por 7 a 10
dias.
75