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A BASE PERFEITA PARA ESTABELECER A FAMÍLIA

MATEUS 7.24

Todos (ou a grande maioria) querem fazer parte de uma família. Quando
vemos reportagens sobre orfanatos, sempre vemos uma criança em busca de um
lar; isto, porque o homem é um ser gregário, Deus não o criou para viver na
solidão.
A maneira como Deus resolveu a solidão do homem foi criando uma
companheira, e a partir daí, a família. Alguém pode alegar que o homem não era
tão solitário assim, pois Deus estava no Éden com ele. Até concordo, mas, Deus
criou o homem com necessidades humanas que só seriam atendidas por outro
humano.
Além de ver que não era boa a solidão do homem, Deus tinha um propósito
para a Terra por Ele criada; então Ele diz: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei
a terra e sujeitai-a” (Gn 1.28). Sendo fecundos, o homem e a mulher encheriam a
terra; sendo fecundos, eles formariam a sua família, e consequentemente, muitas
outras famílias.
Saibam os homens ou não, Deus criou a família com propósitos definidos;
propósitos não se de fecundação e multiplicação e sujeição, mas de relacionamento
e de vida espiritual, e Caim e Abel entenderam muito cedo este último propósito
(Gn.4.3,4).
A Terra foi ficando cheia pela multiplicação dos homens e de seus
descendentes (Gn 6.1) até chegar aos nossos dias.
Ainda hoje há por parte das pessoas o desejo de constituir família; este é o
sonho da juventude, e também daqueles que já não tão jovens assim.
Eu e minha filha estávamos indo para o trabalho e vimos um senhor
conversando com uma mulher no portão e dizia: ‘Como é triste fazer a comida,
arrumar a casa fazer outras coisas e ser sozinho’. Achamos que ele estava
‘chavecando’ a vizinha. Mas é verdade, como é difícil não ter com quem
compartilhar.
Mas, quem quiser constituir família, tem que buscar bases sólidas para sua
edificação.
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I – ESTABELECENDO A FAMÍLIA ATRAVÉS DE UMA BOA ESCOLHA

1. Muitos são os textos que podemos ser usados para pensarmos sobre a
família, mas se a idéia é a sua constituição, por que não pensarmos
primeiro na sua base?
2. Jesus falando no sermão do monte, disse que o prudente é estabelecer a
casa sobre a rocha. Pensando sobre o que Jesus disse, concluímos que a
rocha é o melhor lugar para se estabelecer o lar (falaremos disso mais à
frente).
3. Deus nos deu a possibilidade de não ficarmos sós; bondosamente criou-
nos para fazermos companhia a alguém. Mas a escolha da companhia é
nossa. Oramos a Deus, pedimos orientação, mas por fim, a escolha é
nossa mesmo.
4. Jacó, seguindo as orientações de sua mãe, foi estabelecer-se com o seu tio
Labão em Harã (Gn 27.43). Chegando lá ele fez a sua escolha: Raquel
(Gn 29.5-11; 18); Jacó escolheu a mulher da sua vida.
5. Qualquer um (uma) que queira constituir família deve começar fazendo
uma boa escolha. Nem sempre o que se vê é a melhor escolha; nem
sempre o que se sente é a melhor escolha; escolher é mais complicado do
que se pensa. Mas, nem tudo está perdido, é preciso continuar buscando a
boa escolha.

II – ESTABELECENDO A FAMÍLIA SOBRE BONS VALORES SOCIAIS

1. Falar sobre valores não é tão fácil assim, pois que tem valor, ou é um
valor para um pode não ser para outro. Alguém pode dizer: ‘a base da
família é uma boa educação’, que pode ser uma visão familiar, ou
educacional, no sentido de formação.
2. São pelos menos três sentidos para a educação: O primeiro, podemos
pensar com formação no lar, de onde aprendemos as seguintes
expressões: ‘Como ele é educadinho’, ou, ‘como ele é mal educado!’; no
segundo, a boa educação para enfrentar o mundo, o preparo para a vida
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profissional, a visão de futuro para os filhos, ou para nós mesmos; e, o
terceiro, a educação como um valor cristão.
3. Nem todos pensam na educação cristã como um valor que pode modificar
o destino de alguém, mas nós os crentes, temos obrigação de pensar
assim a respeito do futuro dos nossos filhos. Há pais crentes que ensinam
tudo para os filhos, menos que eles devem ser bons crentes; eles são
colocados em cursos de todo o tipo: informática, balé, inglês, natação e
outros, mas não os levam para participar da EBD. Que tipo de valor eles
estão querendo para os seus filhos?
4. Existem outros valores que podem ser trabalhados na família, que trarão
resultados para a vida do filho ou filha, que não devemos deixar de lado;
são eles: amor, respeito, compreensão, união (sinergia), liberalidade e
serviço. Muitos lares formam filhos individualistas, mesquinhos, unhas
de fome, e mais um bocado de coisas que não prestam. Não é esse tipo de
procedimento que a Bíblia requer daqueles que constituem família.
5. A família que prima pelos bons valores cristãos e de sociabilidade,
entregarão ao mundo pessoas preparadas para toda boa obra, e como
resultado, os homens glorificarão a Deus (MT 5.16).

III – ESTABELECENDO A FAMÍLIA SOBRE A ROCHA

1. Quem já morou em casa de pau a pique (parede feita de varas


entrecruzadas e barro), e hoje mora em casa de alvenaria sabe muito bem
o sentido da expressão ‘edificou a sua casa sobre a rocha’. Há fases na
vida que só sobra casa de pau a pique, assim é preciso enfrentar a
situação.
2. Mas existem pessoas que, mesmo tendo a possibilidade de começar bem,
fazem questão de iniciarem pelo erro; a estas, Jesus chama de insensatas
(v.26).
3. Nós crentes entendemos perfeitamente a ideia de se construir sobre a
rocha. Para nós, construir sobre a rocha significa edificar a família sobre
Cristo e seus valores.
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4. Os valores de Cristo podem muitas vezes ser diferentes dos nossos
valores. Existem certos ditos populares que podem nos induzir a uma
tomada de posição errada; são eles: ‘A ordem dos tratores não alteram o
viaduto’, ou, ‘a ordem dos fatores não alteram o produto’. Mas o melhor
de tudo é sabermos estabelecer os valores de Cristo como prioridade. O
próprio Jesus quis deixar a ordem dos valores estabelecida para os seus
discípulos de ontem e de hoje (MT 6.33).
5. E triste, mas é preciso dizer: muitos pais sofrem, e muitos outros
sofrerão, porque não souberam estabelecer valores prioritários na vida
dos filhos.
6. Os valores de muitos pais cristãos passam por fundos de aplicação e de
previdência, poupança e ações, mas nada de mandamentos, estatutos e
ordenanças bíblicas. Muitos nem sabem que está escrito que devemos
ensinar a criança no caminho em que deve andar (PV 22.6).

CONCLUSÃO

A CBB nos fez pensar sobre a família e os desafios de um novo tempo. Então, que
concluir falando ainda sobre valores para a família cristã:
1. Não perder a consciência a respeito dos valores espirituais;
2. Fundamentar-se no amor e nos relacionamentos saudáveis;
3. Estabelecer-se em laços de compromisso e zelo por sua durabilidade;
4. Não se deixar levar por crise de autoridade no lar;
5. Não perder de vista em Quem deve confiar.
Que Deus nos abençoe.

PR. Eli da Rocha Silva 03/05/2009


Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo - SP

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