Eu acho que se nós olharmos

muito para uma coisa,

uma ave, o chão, a história está lá,
nós é que não olhamos.
Eu tenho milhares de episódios
com crianças que me dizem que
não sabem o que escrever.
Todas as coisas têm
uma história para contar .
 Nasceu em Vila Nova de Gaia em 1930. Formou-se em
Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico,
Preparatório e Secundário (1965-1973).Trabalhou na
RTP como directora do Departamento de programas Infantis
e Juvenis entre 1975 e 1986. Dedicou-se à poesia e à
tradução e tem colaborado com artigos de opinião em vários
jornais e revistas.
 A par da sua actividade poética, desenvolve um
importante trabalho pedagógico no âmbito da educação
literária infantil, publicando vários livros para
infância e juventude incluindo poesia, contos, teatro,
novelas e adaptação de clássicos. A sua obra para a
infância, que conta no total mais de 70 títulos, é
caracterizada pelo humor e pela poesia. Como poeta é
habitualmente associada a um conjunto de escritores
contemporâneos do polémico surrealismo português.
 A sua primeira obra data de 1952 e intitula-se
Intervalo, tendo sido premiada, em 1960, com o seu
livro Água-Memória, no Concurso Internacional de
Poesia Giacomo Leopardi.
Ao longo da sua carreira tem recebido inúmeros
prémios nomeadamente o Prémio de Literatura Infantil
da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1981. Em
colaboração com Ernesto de Melo e Castro,
organizou, em 1979, uma Antologia da Novíssima
Poesia Portuguesa.
À Beira do Lago dos Encantos é uma peça de teatro
plena de magia e fantasia que a autora, Maria
Alberta Menéres, usa para abordar temas invisíveis
como sejam as palavras, os sentidos e as sensações.
 A história que esta peça nos conta passa-se num
planeta distante e desconhecido onde, apesar da sua
semelhança com a Terra, existem objectos
transparentes, sem cor e impalpáveis.
Nesse planeta vivem dois jovens, Ele e Ela, que
buscam o conhecimento e que, através da procura do
significado do que os rodeia, tentam desvendar o
desconhecido. Um dia aparece João que, com a ajuda
do vento, os vai ajudar nessa busca.
Primeiro começa por lhes dar um nome, Adão e Eva,
e depois oferece-lhes a visão, a audição, o olfacto, o
paladar e o tacto. É também essa personagem que
lhes abre o caminho para o que os rodeia e lhes faz
descobrir a amizade.
Mais tarde surge a Fada que os ajuda a descobrir os
sentidos e a explorar a imaginação. Em seguida é o
Tempo que os ensina a estar atentos à sua própria
passagem. Depois de tudo isto, Adão e Eva partem
com os pais à procura do desconhecido.
 PERSONAGENS
PAI
FILHO que também é ELE e depois é ADÃO
MÃE
ELA que depois é EVA
JOÃO, o rapaz da Terra
O VENTO
CINCO FIGURAS: a VISTA, o
OLFACTO, o TACTO, o PALADAR
e o OUVIDO
FADA
O VELHO TEMPO
Bibliografia:
Sofia Melo e Ana Martins - Sentidos (Língua Portuguesa 7º ano)
Elisa Costa Pinto e Vera Saraiva Baptista - Plural (Língua Portuguesa 7º ano)
Sites:
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http://www.infopedia.pt/ajuda/ajuda.jsp?id=19
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http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/M_Alberta_Meneres.htm
http://www.ipn.pt/literatura/meneres.htm
http://www.asa.pt/autores/autor.php?id_autor=205
Sites:
http://educom.sce.fct.unl.pt/proj/casa-comum/2/biblioteca/autor.php?id=193
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Entrevista com Maria Alberta Meneres:
http://caracol.imaginario.com/autografos/malbertameneres/indexhtml • Diciopédia •
Biblioteca da Escola • Dicionário de Literatura Infantil
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