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É o mínimo que deveremos vender num determinado período de tempo para que nossas
operações não dêem prejuízo. Obviamente que também não estaremos conseguindo
lucro. No caso da empresa acima, o Ponto de Equilíbrio seria:
Custo Fixo
PE = --------------------------- então,
% Margem Contribuição
R$ 28.000,00
PE = --------------------------- => PE = R$ 80.000,00
35 % Então, R$ 80.000,00 é
o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender para conseguir bancar a
sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.
Verificação:
ITEM VALORES %
Receita R$ 80.000,00 100 %
( - ) Custos Variáveis R$ 52.000,00 65 %
= Margem de Contribuição R$ 28.000,00 35 %
( - ) Custos Fixos R$ 28.000,00
= Resultado R$ 0,00 5.3 - Ponto de
Equilíbrio Econômico
PE R$ 28.000,00 + R$ => PE = R$
= 6.000,00 97.142,86
35 % Verificação:
ITEM VALORES %
Receita R$ 97.142,86 100 %
- ) Custos Variáveis R$ 63.142,86 65 %
= Margem de Contribuição R$ 34.000,00 35 %
( - ) Custos Fixos R$ 28.000,00
= Resultado R$ 6.000,00 5.4 - Ponto de
Equilíbrio Financeiro
É quando dentro dos Custos Fixos, existem variações patrimoniais que não significam
desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os Princípios Contábeis, estas
variações devem figurar no resultado do exercício, sendo confrontados com as receitas,
porque contribuíram para a constituição da mesma. Exemplo clássico é a depreciação.
Usando o mesmo exemplo anterior, sem o lucro desejado, vamos imaginar que dentro
dos custos fixos exista um valor de R$ 2.000,00 referente à depreciação. Eliminando-se
a depreciação, o Ponto de Equilíbrio cai.
PE R$ 28.000,00 - R$ => PE = R$
= 2.000,00 74.285,71
35 % Verificação:
ITEM VALORES %
Receita R$ 74.285,71 100 %
( - ) Custos Variáveis R$ 48.285,71 65 %
= Margem de Contribuição R$ 26.000,00 35 %
( - ) Custos Fixos R$ 26.000,00
= Resultado R$ 0,00 5.5 - Limitações da
Análise do Ponto de Equilíbrio
Para o ponto de equilíbrio contábil são levados em conta os custos fixos contábeis
relacionados com o funcionamento da empresa.
Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o
custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas.
Valor total das despesas fixas, dividido pelo valor da margem de contribuição.
Exemplo:
É a quantidade que iguala a receita total com a soma de custos e despesas que
representam desembolso financeiro para a empresa. Neste caso, os encargos da
depreciação são exclusos por não representarem desembolso para empresa.
Todo empresário, quando abre sua empresa, ou mesmo já operando há algum tempo,
busca exaustivamente descobrir qual é o volume mínimo de faturamento necessário para
cobrir seus custos, ou seja, qual o volume de faturamento onde suas receitas e despesas
"empatam" , onde o lucro é igual a zero.
Para se obter o Ponto de Equilíbrio são necessárias informações relativas aos dados
financeiros da empresa, qual seja: valor das vendas efetuadas no mês, os custos
variáveis incorridos no período e os custos fixos da empresa. Mas onde conseguir estes
dados tão importantes? Através dos Controles Financeiros da empresa. Daí a sua
importância pois sem eles não poderei calcular o meu ponto de equilíbrio. E quais são
estes Controles Financeiros? São eles:
• Caixa;
• Bancos;
• Contas a pagar;
• Contas a receber;
• Controle de estoques.
Através deles podemos levantar todos os dados necessários para poder calcular a
Margem de Contribuição e o total dos Custos Fixos, importantes para se obter o
Ponto de Equilíbrio.
Mas quais são os Custos Variáveis? São aqueles que, como seu nome já diz, variam com
o volume de vendas apurado pela empresa. São eles:
• água;
• energia elétrica;
• telefone;
• aluguel;
• contador;
• despesas de viagem;
• material de expediente;
• salários + encargos sociais, etc.
Obtendo-se este valor você poderá com segurança calcular o Ponto de Equilíbrio de
sua empresa aplicando a seguinte fórmula matemática: